Desde 2014 tanto o livro "Brasil o Lírio das Américas" como vários textos aqui da página previram com exatidão e com vários meses de antecedência acontecimentos que se concretizaram tempos depois e que, na época das previsões, pareciam impossíveis, como por exemplo, a previsão em 2014 que até 2018 teríamos os militares no poder através de um governo eleito, que Dilma seria impichada e que Lula seria preso.
Previsões
mais recentes, como a trazida em julho de 2022 apontavam que entre setembro de
2022 e janeiro de 2023 teríamos um cenário de confronto e conflagração civil
por conta da derrota de Bolsonaro nas eleições, já que apesar de ter previsto
que conseguiríamos construir uma terceira via deixei claro já em janeiro de
2022 que Bolsonaro não tinha chance alguma de se reeleger (isso dito lá em
janeiro). Sem terceira via e no embate do bolsopetismo aconteceu o que previ:
Bolsonaro perdeu. Esse material pode ser conferido aqui (clique no link a
seguir):
https://www.facebook.com/photo?fbid=783739156442721&set=pb.100044199317841.-2207520000.
Como
também apontei em previsões recentes sobre o futuro (deixarei o link desse
texto também a seguir) Lula passará todo o mandato com um trânsito bem tenso
sobre o seu mapa natal que pega também ponto importante do mapa do Brasil e
corre sim risco de não terminar o mandato. Essa ampla análise astrológica está
detalhada aqui (clique no link a seguir):
https://www.facebook.com/photo.php?fbid=732387494911221&set=pb.100044199317841.-2207520000.&type=3
BASTIDORES DE UMA MISSÃO
Mas e o futuro Zé? Qual o caminho para 2026? Pra entendermos isso precisamos voltar um pouco no tempo, lá pelos idos de 2012 quando eu estava na fase final de elaboração do livro "A Bíblia no 3º Milênio" e já recebendo as primeiras informações (textos e experiências projetivas) do material que seria compilado no livro "Brasil o Lírio das Américas" (lançado em 2014). O projeto do livro "Brasil o Lírio das Américas" segundo o guardião Jeremias foi definido pelos amigos espirituais lá pelos idos de 2010, quando em palestra pública aqui em Porto Alegre dentro de um grupo espiritualista apontei que a Espiritualidade trabalhava para colocar fim ao período petista no poder e que uma enorme corrupção viria a tona. Falar isso, em 2010, quando Lula tinha quase 90% de aprovação e a maioria dos espíritas e espiritualistas se identificavam com o petismo (inclusive muitos dos que hoje se vestem de "patriotas" bolsonaristas) e se acreditava ser um absurdo falar qualquer coisa da Espiritualidade em relação à política causou um misto de espanto e irritação em muitas pessoas que estavam ali.
O grande ponto é que desde um pouco antes de 2010 a Espiritualidade Superior tentava transmitir algumas informações sobre o futuro do Brasil do ponto de vista geopolítico, mas não encontrava medianeiros para fazer isso. Primeiro pelos motivos óbvios: se a maioria se identificava com o petismo é óbvio que truncariam qualquer manifestação mediúnica apontando que um desastre enorme de corrupção estar instalado no governo, enquanto que os poucos que estavam abertos para receber tal informação simplesmente não tinham coragem.
Entre 2013 e 2014 quando começaram as primeiras manifestações de vulto nas ruas contra o governo petista e contra a corrupção as pessoas que já me acompanhavam desde 2010 atestaram que aquilo que eu havia trazido 3, 4 anos antes era verdade. Mesmo quando o livro foi lançado em 2014 e com muitas coisas vindo a tona ainda assim as manifestações da maioria dos médiuns eram bastante tímidas, pra não dizer praticamente nulas sobre o tema. Por isso o livro "Brasil o Lírio das Américas" foi pioneiro, todas as tentativas de outras obras espiritualistas de falarem sobre política e espiritualidade vieram somente quando a queda (impeachment Dilma e condenação de Lula) já estava sacramentada, aí é moleza querer dizer que tem contato com "espíritos que comandam o destino do país" mas nunca trazer informações realmente em primeira mão.
O grande ponto é que desde antes da eleição do candidato dos militares (e é bom lembrar que não apenas no livro em 2014 como mais de um ano antes da eleição, antes de qualquer astrólogo ou astróloga, previ que Bolsonaro ganharia) os amigos espirituais já haviam informado (e isso consta no livro) de um grande trabalho da Espiritualidade Superior para fazer uma grande higienização na América do Sul e Central, mostrando os graves casos de corrupção (especialmente e notoriamente no Brasil) ligados a governos de esquerda e ao mesmo tempo impedindo que um projeto de radicalização (aos moldes de Cuba e Venezuela) se instalasse nas Américas do Sul e Central. Apesar de muitos países nos últimos anos terem retornado à governos de esquerda após a "onda azul" (prevista no livro) o que vemos hoje é um cenário no qual governos aos moldes do que Chavez-Maduro ou Fidel implantaram não tem mais espaço na América do Sul e Central, ou seja, mesmo com a volta do petismo ao poder e do kirchnerismo na Argentina, o sonho de uma América bolivariana-marxista foi ralo a baixo e nisso o projeto dos guardiões superiores (aqueles que realmente trazem informações sobre o futuro em primeira mão) foi um sucesso.
Dentro desse grande trabalho os amigos espirituais identificaram, segundo esclareceu o guardião Jeremias, de que os militares no Brasil estavam muito preocupados com o avanço do petismo e de um projeto marxista não apenas no Brasil, mas em toda América do Sul e por isso decidiram planejar uma candidatura que realmente se posicionasse contra o petismo (já que é bom lembrar que nas eleições anteriores, tanto contra Lula como Dilma não existia uma real oposição ao petismo, mesmo Aécio na campanha de 2014 tinha medo da popularidade de Lula e não se colocava como um candidato antipetismo). Quando veio a LavaJato e as manifestações de rua a janela de oportunidade estava aberta e os militares decidiram que o nome seria alguém que já estava no Congresso, ou seja, Bolsonaro.
O projeto original, tanto dos militares como da Espiritualidade Superior era exatamente o cumprimento do que foi prometido em campanha (e levou o capitão a ser eleito): fortalecer a LavaJato e intensificar o apoio da população por reformas que combatessem os privilégios e a corrupção dentro do núcleo político de Brasília (Centrão) o que levaria a um profundo processo de renovação e higienização nos três poderes. Porém havia um perigo e isso foi alertado meses antes da eleição de Bolsonaro aqui nesse espaço: o olavismo. As idéias de tentar transformar o capitão em um novo Hugo Chavez (só que da "direita") provinham de alguém que ensinava em seus cursos que, segundo ele, o período mais maravilhoso da historia do mundo foi na Idade Média quando reis e a Igreja com seus exércitos dominavam toda a população e tudo funcionava bem, ou seja, acreditava que deveríamos criar uma monarquia absolutista com uma santa inquisição política. Eu avisei que isso não daria certo, que os métodos do olavismo eram tão ou mais piores do que o marxismo, cujo objetivo sempre foi acabar com o pluripartidarismo e centralizar o poder em um único líder e partido (como está amplamente descrito no Manifesto Comunista de Engels e Marx como o real objetivo do marxismo e não a falácia de justiça social para o proletariado) o que levou a criação por mim do termo "petistas de direita" (para definir os olavistas), isso meses antes da eleição de Bolsonaro, termo que depois foi adotado pela mídia como "bolsopetistas".
Os amigos espirituais sabiam desse risco, ou seja, de Bolsonaro seguir a linha olavista de tentar pavimentar o caminho para ser um novo Chavez no Brasil e dentro desse contexto trabalharam com aquilo que era possível para retirar o petismo do ciclo de poder. Se Bolsonaro não fosse eleito em 2018 ele voltaria muito mais forte em 2022 e nós teríamos perdido mais 4 anos (2022-2026), pois tudo aquilo que ele tentou fazer entre 2018 e 2022 para se perpetuar no poder seria feito com 4 anos de atraso após mais 4 anos de governo petista (Hadad), ao mesmo tempo, ainda que a eleição de Bolsonaro tivesse esse perigo se seguir a linha olavista ao invés das pautas de campanha lavajatistas, existia a esperança dos amigos espirituais de que o mesmo engajamento mostrado entre 2013 e 2018 pela cobrança de políticos permaneceria, ou seja, as pessoas iria cobrar Bolsonaro pelas suas promessas de campanha e isso, infelizmente, não aconteceu. E foi exatamente por isso que Lula foi solto e Bolsonaro não foi impichado: pelas mãos de um dos ministros colocados na Corte (Nunes Marques) é que Lula se tornou elegível, inclusive a sua soltura foi comemorada pelo filho de Bolsonaro, pois o clã acreditava que a soltura de Lula uniria a "direita" entorno do combate a volta do expresidiario ao poder. E ao invés de combater o Centrão, Bolsonaro se aliou ao Centrão para evitar seu impeachment.
Porém,
mesmo nesse caminho tortuoso aconteceu o menos pior (dentro daquilo que era
possível): o projeto olavista-chavista de Bolsonaro ruiu, a coesão dos
militares contra o petismo se fortaleceu, o próprio antipetismo se fortaleceu
na maioria do país (a exceção do nordeste quase todas as regiões do país se
posicionaram contra o petismo) o que vai unir as pessoas na cobrança do atual
governo, trazendo novamente as pautas anticorrupção a tona. Ao mesmo tempo,
como já previ meses atrás, Bolsonaro perderá seus direitos políticos e muito
provavelmente será preso, ou seja, não estará elegível para 2026. Lula por sua
vez não tem sucessor (ainda que tenha a esperança de emplacar Hadad como seu
sucessor na corrida presidencial de 2026) e sabe que o Centrão se movimenta há
meses para emplacar o semipresidencialismo, que na prática daria ainda mais
poderes ao Centrão. Essa matéria fala mais sobre a questão (clique no link a
seguir):
Para Lula e o PT, que não possuem um sucessor político a idéia de criar a figura de um primeiro ministro a partir de 2030 em um Congresso majoritariamente dominado pelo Centrão não é de todo ruim, pois ainda permitiria que partidos fortes na Câmara (como o próprio PT) garantam uma boa fatia de poder e ao mesmo tempo facilitaria a aprovação de medidas/leis que perpetuassem o enfraquecimento do combate à corrupção e a manutenção dos privilégios e gastos astronômicos da classe política brasileira.
Em um Congresso dominado pelo Centrão, com o petismo e um ex presidiário na cadeira presidencial e com uma Corte que vem anulando as sentenças da LavaJato é altamente improvável que um plebiscito para o semipresidencialismo passe no voto popular. Ao mesmo tempo, apesar de todo o radicalismo do bolsonarismo ele serviu pra expor a existência de um grupo numeroso, tanto na classe política como na população que não aceita mais a doutrinação ideológica da esquerda de que a esquerda representaria o monopólio da virtude, contra as opressões e em favor da democracia e especialmente não aceitando o discurso muito disseminado na esquerda de que o conservadorismo quer apenas conservar as desigualdades. Muita gente que votou em Bolsonaro em 2018 e não votou em 2022 não aceitam a idéia que boa parte da esquerda tenta defender de que seriam os defensores dos direitos sociais e ao mesmo tempo não reconhece em Bolsonaro as verdadeiras pautas de combate a corrupção e por uma economia mais liberal.
É exatamente esse grupo que vai se tornar cada vez mais numeroso (sobretudo depois da condenação de Bolsonaro nos próximos meses) e que vai tomar pra si novamente a bandeira do combate a corrupção, do fim dos privilégios e do enfraquecimento do Centrão. E nesse cenário, segundo as informações mais recentes que eu recebi durante a elaboração do meu próximo livro, novamente os militares observam e aguardam uma nova janela de oportunidade: um novo escândalo se desenhando no horizonte ou a própria saída de Lula do poder (por impeachment ou falecimento) para que novamente as ruas se mobilizem por um caminho fora do bolsopetismo com ambos, Lula e Bolsonaro impedidos de concorrer em 2026, um caminho que resgate os ideais de combate à corrupção, combate aos privilégios, combate ao Centrao e fortalecimento de uma economia liberal e responsável do ponto de vista fiscal (pois é dessa forma que se gera riqueza, impostos e dinheiro para investir nas áreas sociais e, sobretudo geração de emprego, que é o que realmente tira as pessoas da pobreza e enriquece um país) na figura de dois políticos que os militares enxergam como representantes dessas políticas, os senadores Moro e Mourão, que naturalmente atraem o eleitorado antipetista mais moderado e uma parcela expressiva do eleitorado bolsonarista órfão do seu "mito"
O projeto da Espiritualidade Superior para 2026 passa primeiramente por impedir a continuação do bolsopetismo e ao mesmo tempo construir um caminho que resgate as pautas de 2013 a 2018 que foram clamadas nas ruas. Se conseguiremos construir esse caminho, já é uma outra história mas o que veremos, nos próximos meses e anos até 2026 é a construção de um cenário que possa levar a esse caminho, pois ele depende essencialmente da escolha da maioria da população.
Para
os corajosos que leram o textão até aqui, inclusive todo o material linkado até
aqui aconselho fortemente a releitura do texto "o que é a
democracia", que vai muito além de tentativas de golpe ou de três poderes
funcionando (clique no link a seguir):
https://profeciasoapiceem2036.blogspot.com/2022/10/democracia.html