10 de ago. de 2022

Os Três Grandes Grupos que Buscam Uma Nova Ordem

 


Antes de iniciar a leitura desse texto recomendo fortemente que o leitor leia o texto anterior (linkado a seguir) bem como assista os dois vídeos linkados naquele post para que, dessa forma, consiga entender todo o raciocínio que será exposto ao longo desse post. 

Guerra mundial econômica - um pouco de geopolítica:

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Como expliquei naquele texto, Ocidente e Oriente travam uma guerra econômica e geopolítica feroz que apresenta como pano de fundo, por parte do Ocidente, o argumento (válido) de luta das democracias do mundo (claramente identificadas com as liberdades e pluripartidarismo dos EUA e Europa) contra as autocracias do mundo (claramente identificadas com o modelo de um partido ou força política que concentre o poder, sem pluripartidarismo e perseguindo adversários do regime, claramente associados ao regime chinês e russo de Putin). Ou seja, o argumento do Ocidente é que a ordem estabelecida (atual) baseada nas liberdades econômicas, democracias e pluripartidarismo político deve combater a atual ascensão de uma nova ordem baseada em grupos autocráticos e antidemocráticos.  

Já por parte do Oriente (China e Rússia) o principal argumento utilizado é a luta pela soberania econômica, política e, sobretudo geográfica daquilo que o ideólogo de Putin, Alexander Dugin chamou de fortalecimento dos estados nacionais para a criação de um mundo multipolar (multipolar em contraposto ao mundo globalizado), identificando que o mundo atual (globalizado) seria comandado por "globalistas" (organismos mundialmente aceitos que estabelecem regras para o comércio mundial), ou seja, uma teoria (do mundo multipolar) criada exatamente para contestar a ordem mundial estabelecida (mundo globalizado) afirmando que essa ordem estabelecida seria de "globalistas" interferindo na soberania dos estados nacionais. Ou seja, o argumento do Oriente é criar uma retórica que combate a atual ordem mundial econômica e geopolítica e ao mesmo tempo permita criar uma nova ordem mundial, na qual chineses e russos tenham maior proeminência no comércio mundial, especialmente pelo objetivo final da China ser exatamente o de estabelecer uma completa zona de controle na Ásia e Oriente Médio com a Rota da Seda. 

Pra entendermos de forma mais profunda essa dinâmica, precisamos compreender as três grandes forças transnacionais que disputam o poder mundial, uma delas tentando manter a ordem atual vigente (que vem desde os tempos do fim da segunda guerra e da guerra fria) e as outras duas grandes forças lutando para estabelecer uma nova ordem mundial (econômica e geopolítica) que lhes seja mais favorável.  Vamos então compreender essa questão com algumas informações que eu já venho trazendo desde 2016.

 

A "VELHA ORDEM" QUE EXISTE DESDE O FINAL DA SEGUNDA GUERRA 

Como também expliquei no texto anterior (linkado no início desse post) as grandes nações que travam uma guerra mundial comercial cada vez mais feroz sabem que em última instância a queda de um império para a ascensão de um novo império dominante e  o estabelecimento de uma nova ordem sempre eclode através de um confronto bélico que é precedido por um intenso embate comercial (como foi amplamente explicado no vídeo final do texto linkado no inicio do post). A diferença é que isso nunca aconteceu em um cenário de comércio tão globalizado e em um mundo tão tecnológico, com tantas nações dispondo de armamento nuclear. 

Ao final desse texto deixarei um vídeo explicando como as principais potências do mundo trabalham com o cenário do DIA D (início da guerra atômica) e o dia seguinte, ou seja, quando após a conflagração atômica entre as potências do hemisfério norte a luta seria para dominar as terras do sul(obviamente eles não contam com a vinda de um asteróide para evitar um conflito atômico mas isso é outra história). 

Existem três grandes grupos de abrangência global que atuam sobre o planeta, grupos transnacionais (ou seja, além de um país ou um governo) com interesses próprios e forte atuação nos governos, nos sistemas econômicos e midiáticos do planeta. 

Basicamente esses três grandes grupos (ou projetos globalistas) são formados pelos socialistas nacionalistas ** (com forte ação na China e Rússia), o Clube Bildberg aliado a OTAN (EUA, Europa e Israel) e por fim o mundo islâmico (governos e empresários do Oriente Médio) e dentro desses grupos temos outros grupos que brigam pelo poder dentro de cada um dessas três forças, como por exemplo, a luta entre xiitas e sunitas no mundo islâmico. 

** (Utilizei o termo "socialistas nacionalistas" em substituição ao termo "marxistas" do texto original de 2016 por acreditar ser mais adequado para definir esse grupo: apesar do caráter autocrático que não aceita pluripartidarismo e nem democracia (claramente presente na doutrina marxista de Marx e Engels) os governos russo e chinês apresentam algo que vai além dessas características autocráticas do marxismo que é um forte nacionalismo e valorização da força bélica, um socialismo nacionalista mais identificado com as características do partido nacional socialista dos trabalhadores da Alemanha da segunda guerra do que essencialmente o marxismo, ainda que o socialismo nacionalista beba muito da fonte marxista.) 

Essa atual ordem já existe desde a guerra fria e logo depois da segunda guerra mundial, ou seja, esses três grandes grupos mundiais já existem e lutam pela hegemonia há décadas. Sendo assim não há uma nova ordem mundial, mas sim uma “velha ordem” existente há décadas. 

Os três grandes grupos não trabalham em conjunto por uma agenda em comum (que supostamente seria a redução drástica da população/humanidade), mas na verdade brigam entre si pela hegemonia mundial e mais ainda, dentro de cada uma dessas três grandes forças existem brigas internas (como exposto há pouco sobre o confronto entre xiitas e sunitas) para definir qual será a melhor agenda para determinado grupo combater os outros dois. Sendo assim, a teoria de que os três grupos trabalhariam por uma agenda comum (a suposta nova ordem mundial) não tem base alguma nos fatos. 

Hoje, o grande confronto envolve o grupo do ocidente (Bildberg, OTAN, União Européia e EUA) e o grupo dos nacionalistas socialistas do oriente (capitaneados por China e Rússia), com o ocidente tentando manter a atual ordem mundial que existe desde o final da segunda guerra e guerra fria, enquanto o grupo do oriente tenta estabelecer uma nova ordem mundial econômica e geopolítica e tenta, como estratégia, atrair para o seu lado o grupo que compõe o mundo islâmico. 

Os três grupos trabalham com o cenário estratégico de uma terceira guerra e no auge do confronto um embate nuclear. Ou seja, esses três grupos elaboram estratégias a curto, médio e longo prazo sempre trabalhando com o cenário decisivo de um embate nuclear. 

 

AS ENTRANHAS DO TRIÂNGULO – DETALHANDO AS TRÊS FORÇAS 


NACIONALISTAS SOCIALISTAS - encontram financiamento, sobretudo nos governos da Rússia e China e possuem ligações profundas com ricos e influentes empresários chineses e também com a máfia russa, formada pela elite econômica que emergiu após o “fim do comunismo”, elite que junto ao alto generalato financia politicamente o governo Putin. 

A estratégia de avanço dos vermelhos sobre a América do Sul e Latina inicialmente disparada a partir da célula cubana (socialismo moreno dos Castro) tinha por objetivo enfraquecer a ação dos Estados Unidos sobre a região continental já nos anos 60, pois todas as estratégias desses 3 principais grupos levam sempre em consideração o cenário final de confronto atômico na terceira guerra mundial e segundo uma simples constatação geográfica, em um confronto nuclear entre as potências do norte em conjunto com Israel e o mundo islâmico, os Estados Unidos teriam a vantagem de contar com um amplo território que poderiam ocupar (América do Sul e Latina, em especial o Brasil, a zona de retaguarda citada pelo coronel Fontenelle no vídeo linkado ao final). 

Foi por esse motivo que o grupo chinês e russo buscou construir um populismo bolivariano na América do Sul e também por esse motivo que os Estados Unidos agiram fortemente através da sua Inteligência, poder financeiro e tecnológico (internet) para disparar o processo de queda desses regimes entre 2015 e 2016, como vastamente foi descrito e profetizado no livro “Brasil o Lírio das Américas” em 2014 (explicando o que aconteceu a nível físico e no mundo espiritual para gerar a queda do populismo na região quando ninguém pensava que isso aconteceria).

 

CLUBE BILDBERG/OTAN - é formado pelos empresários e políticos mais influentes dos Estados Unidos e Europa e entre esses empresários americanos estão os principais e mais influentes de origem judaica que vivem na terra do tio Sam. 

Essa elite política e econômica está diretamente ligada ao establishment militar das nações americana, européia e israelense. Esse grupo surgiu em resposta ao avanço do marxismo cultural e do gramcismo após o final da Segunda Guerra e é quem realmente lança as diretrizes estratégicas da OTAN desde o seu surgimento. Um dos seus braços mais conhecidos é o FBI e além dele há um conglomerado de agências dos EUA, Europa e Austrália que trabalham em um sistema unificado de informações (leia-se espionagem) conhecido como Echelon. 

A construção desse grupo é que permitiu a construção de diversas bases americanas ao redor do planeta, assim como a transferência de tecnologia nuclear para a Europa e Israel, bem como a própria criação da máquina de guerra israelense estrategicamente posicionada para evitar o total domínio do mundo islâmico no Oriente Médio. 

 

MUNDO ISLÂMICO - Composto pelo mundo árabe, prioritariamente no Oriente Médio, que professa a fé muçulmana. Os sheiks do petróleo é que financiam o fortalecimento da fé islâmica na região com o objetivo de possuírem influência ideológica sobre parcela expressiva da população, da mesma forma que Rússia e China buscam difundir a ideologia socialista nacionalista e da mesma forma que Estados Unidos e Europa (sob os auspícios dos ideais iluministas) buscam difundir os ideais de liberdade (o cidadão como parte ativa do Estado e não subjugado a este) mais identificados com o liberalismo e o capitalismo. 

A difusão desses ideais visa congregar, tornar coeso, um grupo grande de pessoas que apoie aquela determinada idéia e assim possa ser direcionada, controlada pelas pessoas com maior poder político e econômico que atuam nas regiões do Globo sobre maior influência de um desses grupos. Ou seja, os três grandes grupos buscam através de estratégias diferentes direcionar o apoio de bilhões de pessoas para a sua respectiva agenda. 

Colocadas as peças no Xadrez Mundial, vamos avançar um pouco mais na estratégia que envolve esses três grupos que buscam o melhor posicionamento para lidar com o embate final, a guerra atômica. 



A CONFLAGRAÇÃO ATÔMICA

Apesar de pertencerem a um mesmo bloco (nacional socialista com interesses em comum), ao mesmo tempo China e Rússia são duas potências. A Rússia é uma nação cristã, enquanto que a China em muitos casos não tolera o Cristianismo em várias de suas províncias. Em última instância, Rússia e China são adversárias em potencial, duas potências bélicas e territoriais. O fato da Rússia ser uma nação cristã criou um problema para os russos no Oriente Médio: uma única área de influência política (Síria), enquanto os EUA tem Israel, enquanto a China busca avançar sobre o Oriente Médio com o dinheiro que a Europa não tem pra investir e com a viabilidade religiosa que os chineses possuem e os americanos, por defenderem os israelenses, não possuem. 

Esse é o ponto decisivo que no contexto profético bíblico permitirá a aliança da Rússia com a Europa e os Estados Unidos ao perceber que a China buscará a supremacia mundial, ser a nova superpotência, que deseja não apenas sobrepujar os americanos, como também a própria Rússia e exatamente por essa razão a China enxerga a necessidade de uma aliança com o mundo islâmico. 

A Rússia não possui uma área de retaguarda no hemisfério sul. A África (além dos problemas elencados no vídeo linkado ao final) está sob forte influência econômica da China e, portanto não poderia ser utilizada ou dominada pela Rússia. O Oriente Médio está tomado pelo mundo islâmico e muito mais próximo da zona de retaguarda na África, além de estar mais adaptado a lidar com o clima dessa região. Sendo assim, a Rússia sabe que no caso de um embate atômico, mesmo que consiga salvar parte da sua população em abrigos subterrâneos, sua única chance é uma aliança com o mundo ocidental para buscar áreas de retaguarda na América do Sul. 

Além de todos esses motivos, a Rússia tem mais uma razão lógica para imaginar essa aliança: China e o mundo islâmico no dia seguinte após o conflito atômico ter devastado o hemisfério norte perceberiam que o sul da África e a Austrália não seriam suficientes para as necessidades desses dois grandes grupos, o que os forçaria a tentar invadir a América do Sul. Para a Rússia, nesse cenário, seria muito mais vantajoso buscar um espaço no continente Americano (Sul) do que tentar vencer os americanos e ter que dividir o território com mais duas grandes nações (seus sobreviventes, no caso China e mundo islâmico) 

A China também sabe dessa possibilidade desfavorável para o dia seguinte a um conflito atômico e por esse motivo tem investido pesadamente em armamentos poderosos não apenas para destruir porta aviões como também tecnologia espacial (precursora de um escudo anti nuclear?) e também um exército cibernético com quase 100 mil hackers dentro do “escudo amarelo” que torna a rede de internet na China provavelmente a mais forte do planeta. 

A China possui a maior capacidade financeira e industrial para produzir novas tecnologias e ao mesmo tempo em que sabe que uma guerra atômica seria péssima para suas aspirações de ser a nova potência mundial (um mundo pós atômico seria muito menor, somente com o hemisfério sul) ao mesmo tempo a nação do dragão vermelho se equipa para um confronto final, no caso de precisar brigar pela América do Sul com os americanos. 

Quem conhece “A Arte da Guerra” sabe que os chineses preferem obter a supremacia mundial sem precisar desembainhar a espada (atômica) e estrategicamente só há duas maneiras de fazer isso: criando um escudo anti atômico que coloque a China em uma condição de superioridade sobre os EUA (algo que seria difícil sem uma rápida retaliação americana) ou criar uma ligação econômica e política muito forte com a América do Sul (o que já vem sendo implementado), mas que foi atrapalhado pela ação da inteligência americana que derrubou o populismo na região, pois caso os governos vermelhos perdurassem por mais 10, 15 anos na América do Sul , a presença chinesa ficaria de tal forma enraizada que criaria sérios problemas para os interesses americanos na sua zona de retaguarda. 

Por conta de tudo isso esses três grandes grupos trabalham e lutam de forma feroz na atual guerra mundial comercial exatamente para conquistarem melhores posições estratégicas no grande tabuleiro geopolítico, um tabuleiro não com dois players, mas sim três, que movimentam suas peças ativamente entre o hemisfério norte e sul ao mesmo tempo que sabem que, inevitavelmente, o momento final desse jogo de xadrez envolverá um duro ataque atômico no qual os três grandes grupos lutam entre si, cada um, pelo seu "xeque mate". A fase atual, da guerra mundial comercial precede o grande confronto bélico na década de 30, confronto que segundo as profecias será interrompido antes que chegue à etapa de extermínio nuclear, exatamente com a queda da grande pedra do céu provocando enormes contrações tectônicas no planeta e impedindo que se concretize o furor atômico das grandes potências planetárias, toda essa cronologia profética amplamente descrita nos livros "Armagedoom 2036", "A Bíblia no 3º Milênio" e "Brasil o Lírio das Américas". 

Brasil - uma zona de retaguarda para a guerra nuclear - o dia seguinte ao confronto atômico (assistir até o minuto 39:50)



O texto original sobre os três grandes grupos possui ainda informações adicionais e quem tiver interesse, esse material de 2016 está no link a seguir:

https://profeciasoapiceem2036.blogspot.com/2016/10/especial-xadrez-mundial-parte-ii-de-iii.html 

 

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