3 de jul. de 2023

ECLIPSE, PROJEÇÃO ASTRAL E PREVISÕES JULHO

 


Sempre é muito gratificante quando as equipes do mundo espiritual trazem alguma informação sobre o futuro e essa informação se comprova nos detalhes. Recentemente com os acontecimentos dos últimos dias em Paris (e em regiões próximas da França) relembrei um texto (que deixarei linkado ao final) sobre uma experiência projetiva relatada em junho de 2021 (ou seja, a exatos dois anos) prevendo exatamente pelos idos de 2023 (data estipulada para a missão dos guardiões na Europa descrita no cronograma da Transição Planetária publicado em 2016 no livro "Brasil o Lírio das Américas". Aquele texto de dois anos atrás relata o exato cenário de grandes problemas que temos visto em Paris nos últimos dias, inclusive a visão de um veículo em chamas sendo arremessado contra uma edificação, tudo isso descrito e previsto há dois anos naquele experiência projetiva. 

Nas últimas cinco noites eu vivenciei duas experiências projetivas relacionadas a um mesmo tema, que as equipes dos guardiões Anik e Jeremias (que auxiliam há mais de dez anos esse trabalho que envolve as projeções, o estudo das profecias e os relatos comprovados sobre o futuro). As duas experiências foram bem semelhantes ao relato trazido em fevereiro de 2016, quando foi informado que o próximo grande sismo acima de 8 graus aconteceria na placa de Cocos (junção da placa do Caribe sobre o território do México) até o final de 2017, exatamente como aconteceu: foram quase dois anos sem um sismo igual ou acima de 8 graus e quando ele aconteceu foi exatamente naquela pequena placa, em setembro de 2017. 

São esses relatos detalhados sobre o futuro, obtidos através de experiências projetivas que fortalecem o estudo sério das profecias, somado a todo estudo astrológico com o suporte do homem da túnica azul Royal que também complementam uma visão mensal dos principais acontecimentos do mundo através da Astrologia (e que nos últimos meses e anos vem mostrando uma alta taxa de acerto). Todo esse trabalho ganhará mais um novo e importante capítulo (o próximo livro, dando continuidade aos temas do "Brasil o Lírio das Américas" e "Armagedoom 2036") e dia 29 de julho nos 10 anos de lançamento da "Bíblia no 3º Milênio" finalmente trarei a data de lançamento. 

A experiência projetiva dividida em duas noites que foi conduzida pelas equipes do guardião Jeremias e da guardiã Anik mostrou os efeitos de uma enorme explosão vulcânica. Na primeira noite eu fui levado a um local no astral intermediário (mais próximo da superfície), uma casa que ficava próxima a um grande estacionamento de carros. Nessa casa uma mulher com feições asiáticas (que pelo que eu entendi vivia naquela casa com a sua família espiritual) pediu que eu a acompanhasse até o estacionamento que ficava em frente a casa dela. Ao sairmos da casa havia um desnível de mais de dois metros (como se o solo tivesse ruído) e no estacionamento os carros estavam cobertos com uma fuligem preta, semelhante a que é emitida pela erupção de um vulcão. As cinzas deixavam apenas a parte mais superior dos carros a vista, então eu compreendi que havia acontecido algo realmente grande em um futuro próximo que de alguma forma já estava "plasmado" como uma realidade mais perceptível no astral intermediário ainda que não tivesse ocorrido no mundo físico, algo que deveria acontecer em até 1 ano/1 ano e meio. 

Na segunda noite a equipe de Jeremias permitiu que eu absorvesse mais informações sobre esse futuro evento: na madrugada acordei de forma lúcida junto do grupo que conduzia a missão e qual não foi o meu espanto ao perceber que estávamos dentro de um vulcão. O lugar era escuro e ao mesmo tempo com enormes túneis por onde fluíam rios de lava, algo que eu compreendi estaria em uma zona ainda mais profunda do que seria a "caldeira" ou boca do vulcão. Um dos guardiões percebendo que eu estava "acordado" no mundo espiritual apontou para que eu observasse um daqueles túneis que estava a uma boa distância, quando repentinamente uma pequena explosão aconteceu fazendo com que aquele material luminoso e incandescente jorrasse com maior força "quebrando" um dos túneis. Segundo as informações que eles passaram aquele vulcão já estava em processo de liberação de uma enorme pressão, algo que causará uma explosão de grandes proporções na superfície terrestre e que pelas condições da estrutura do lugar deve acontecer em até um ano e meio, ou seja, ate o final de 2024. 

Infelizmente eu não consegui compreender em qual local do planeta vai acontecer esse evento vulcânico, porém acredito que vá ocorrer nas Filipinas ou no Havaí. Recentemente, entre final de 2021 e inicio de 2022 tivemos duas enormes erupções vulcânicas (Canárias e Tonga) então essas regiões não teriam mais energia tectônica para uma grande explosão, ao mesmo tempo que há décadas tanto Filipinas como Havaí não apresentam uma grande erupção e possuem uma população fisicamente mais próxima com a imagem da mulher que eu vi na experiência projetiva. De forma ainda mais específica considerando os efeitos do eclipse ocorrido em 20 de abril até meados de outubro pegando exatamente a região da Ásia (incluindo Filipinas) e que a segunda quinzena de julho vai afetar bastante o mapa americano (a qual pertence o território do Havaí) podemos observar esse futuro evento vulcânico acontecendo em uma dessas localidades em algum desses períodos ainda em 2023.

 

PREVISÕES DE JULHO 

Marte em Virgem oposto a Saturno em Peixes (15 de julho até 25 de julho) - Por estarmos em um ano regido pela Lua (elemento água) e por Saturno estar tensionado no elemento água (Peixes) é provável que vejamos ao longo desses dias novos acidentes no mar e de forma mais especifica algum problema em cidade por conta de inundação que cause grande caos e desorganização (pois Marte estará tensionando Virgem). É o tipo de trânsito que se possível a pessoa deve evitar viagens marítimas de qualquer espécie, especialmente se possuir no seu mapa natal qualquer posição importante (Sol, Marte, Ascendente, Lua, Júpiter ou Saturno) no grau 9 de Sagitário. É o tipo de trânsito que demarca tempestade inesperada e avassaladora, sendo que no Brasil as localidades com mapas sensíveis a esse trânsito são Rio de Janeiro e Minas Gerais. 

Essa quadratura pode impactar profundamente os Estados Unidos através de algum acontecimento que é difícil apontar como será, mas que pode ser tanto algo com enorme destaque na mídia envolvendo atentado como de forma mais específica envolvendo os dois principais atores da política americana: Biden e Trump. Primeiro ponto é que entre os dias 06 e 10 de julho Marte estará sobre Regulus (a estrela dos reis) passando exatamente por cima do Kiron natal de Biden ao mesmo tempo que o seu Saturno natal está em quadratura com o trânsito de Saturno, posições muito desfavoráveis para questões de saúde ao mesmo tempo que a quadratura Marte=Saturno entre os dias 15 e 25 de julho estará pegando por tensão dupla o Ascendente do mapa dos Estados Unidos. Então poderemos ver ao longo dos dias 06 até 25 de julho algum evento doméstico relacionado aos Estados Unidos que traga bastante visibilidade na mídia. 

Na última vez que tivemos Saturno em Peixes nesse mesmo grau (quadraturando com o Ascendente do mapa americano) tensionado por oposição com o signo de Virgem (que pega o topo do mapa americano) foi em setembro de 1994 (oposição Saturno - Sol) quando tivemos um sismo de 7.1 na Califórnia. 

Por fim poderemos observar noticia inesperada envolvendo problema significativo com hospital ou centro de estudo, áreas regidas por Peixes e que por conta da tensão entre Marte e Saturno agindo nesse signo potencializam a chance de acidentes ou problemas mais significativos exatamente em hospitais ou centros de estudo (escolas, universidades)   

Sol em Câncer em oposição com Plutão em Capricórnio (dia 19 de julho até 25 de julho) - Posição clássica para grande inundação, rompimento de barreira, conflito naval escalando para confronto. Por envolver Plutão em grau crítico também pode demarcar algum acidente ou questão relevante envolvendo material nuclear (envenenamento?) que pode acontecer ao longo desses dias. 

Entre os dias 23 e 25 de julho o Sol terá entrado em Leão trazendo maior potência a essa oposição pois o Sol é bastante forte no signo de Leão (seu regente natural) e estará tensionado com Plutão em movimento retrógrado e no grau crítico (grau 29) de Capricórnio. Essa é uma oposição que deve trazer uma grande pressão sobre as questões desencadeadas/iniciadas durante o período de 19 a 22 de julho, especialmente se tivermos a eclosão de algum evento significativo no dia 22 de julho quando Sol e Plutão estarão ambos no grau crítico (grau 29) em oposição exata, posição que normalmente demarca eventos bem significativos tanto nas questões de eventos geopolíticos como também intensos desastres naturais já que tradicionalmente Plutão em Capricórnio favorece tensões relacionadas as profundezas e o elemento terra, enquanto o Sol agindo por tensão ilumina tornando essa característica de Plutão em Capricórnio mais proeminente e quando tudo isso se soma em ambos no grau crítico há ainda uma tensão maior que também pode eclodir em questões militares relevantes ao longo desse período. 

Ao longo de todos os dias dessa oposição Sol-Capricórnio teremos ao mesmo tempo Marte em oposição com Saturno o que vai potencializar ainda mais as tensões da oposição Sol-Plutão, especialmente entre os dias 22 e 25 (Sol entrando em Leão) o que deve potencializar de forma significativa as tensões bélicas mundiais por conta das duas oposições envolverem ao mesmo tempo Marte e Plutão. 

Curiosamente a última vez que tivemos uma oposição entre Sol e Plutão respectivamente nos graus 29 de Câncer e Capricórnio foi entre 21 e 22 de julho de 1777, no auge da guerra da Independência Americana, pouco mais de 1 ano após a declaração da Independência no 4 de julho, o que reforça mais uma posição bastante tensa no mapa americano Seja em questão politica/geopolítica, questão de ordem natural (terremoto), doméstica (atentado) ou econômica (crash) o que os trânsitos apontam é que o mapa americano será profundamente afetado ao longo do mês de julho. 

Quem possuir no seu mapa natal Sol, Ascendente, Lua, Marte ou Saturno no grau 29 de Libra ou no grau 29 de Áries deve redobrar os cuidados com todo tipo de acidente e especialmente evitar tomar decisões importantes ou iniciar novos projetos entre os dias 19 e 25 de julho. 

Maiores informações sobre agenda de mapas e aquisição dos livros já publicados você encontra no contato no perfil pessoal ou pelo email. 

Perfil pessoal:

https://www.facebook.com/josemaria.alencastro 


Email: profecias2036@gmail.com


Relato da experiência projetiva em Paris ocorrida em 2021 (clique abaixo):

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Eclipse e efeitos até outubro 2023 (clique abaixo):

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23 de mai. de 2023

Cassar Deltan é tentar Tornar a Lava Jato Insepulta

 


Pergunta enviada na página: Zé é essa cassação agora do Deltan? Me deu até vontade de chorar com tamanha injustiça!Não sou Bolsonaro, muito menos Lula, mas a perseguição do judiciário com a direita não está um pouco preocupante? (pergunta enviada pela Fernanda) 

Resposta: Nos tempos antigos quando o governo romano desejava castigar algum líder rebelde ao sistema que fosse relevante eles não apenas o condenava a morte: tratavam de, após o seu enterro, tornar seu corpo insepulto o que era, por exemplo, o principal temor dos seguidores de Jesus após a sua crucificação e seu enterro. Na Inconfidência Mineira aconteceu algo parecido ao corpo de Tiradentes. Isso acontecia porque os detentores do poder, que desejavam manter o status quo queriam deixar uma mensagem muito clara: qualquer tentativa de romper o status quo seria aniquilada e esse tipo de ação (condenações, exibição do corpo) visava amedrontar (e diminuir o ímpeto da) população que defendia mudanças de poder que não interessavam àqueles que se beneficiavam do "estado das coisas" (status quo) como estava, ou seja, que se beneficiavam com a ordem de poder instalada e seus esquemas (muitas vezes corruptos ou antirepublicanos). Cassar Deltan é uma tentativa de tornar a Lava Jato insepulta.   

O que as pessoas precisam entender (e na sua maioria não entenderam, achando erroneamente que estamos numa luta maniqueísta entre petismo e bolsonarismo) é que cada grupo de poder está apenas interessado em defender o seu quinhão e mais ainda: de ganhar mais protagonismo no "núcleo de poder" os quais já estão (o status quo, estado das coisas, os grupos poderosos políticos e sem mandato que detém poder financeiro e social na grande estrutura de compadrio). Ou seja, esses grupos de poder não lutam apenas para manter o status quo, mas sim para cada um aumentar o seu próprio poder, financeiro e, sobretudo, social (de mando, de influência).   

O "quarto poder" (veículos de mídia), por exemplo, tem seus diretores (donos de canal, altos executivos) que estão interessados apenas em continuar ganhando dinheiro e manter o seu poder de influência, enquanto a maioria dos jornalistas formados nos veículos tradicionais tem um viés mais a esquerda ou dito "progressista" (um eufemismo para a mentalidade revolucionária marxista que é ensinada na maioria das universidades de humanas) e cada um deles quer manter o seu status quo. Os mandachuvas querem continuar no topo da cadeia alimentar, já a maioria dos jornalistas acredita que está lutando por um mundo melhor e que o caminho, pra eles, é a luta da luz progressista contra as trevas conservadoras (que eles julgam, como foram ensinados, que todo conservador seria um fascistóide). 

Nos 3 poderes tradicionais o cenário não muda muito: no Congresso temos 4 blocões políticos que dividem o poder (o grupo petista, o grupo bolsonarista, o grupo do Lira e o grupo do Temer/Kassab) todos buscando proeminência no Legislativo e do Legislativa sobre o Executivo (o projeto do semipresidencialismo continua andando a todo vapor) o mesmo acontecendo no Executivo (é notório que tanto o petismo como Bolsonaro tinham projetos de perpetuação no poder que fracassaram) e por fim o próprio Judiciário que não tinha interesse algum que o sistema ou a ordem de poder instalada fosse alterada, exatamente por isso aconteceu o impeachment da governanta, a prisão do nine, a anulação dos efeitos da Lava jato e por fim vai culminar com o fim político de bolsonaro, pois o Judiciário não quer grupo algum (político ou não, ou dos outros 2 poderes) alterando a ordem de poder que existe hoje, o sistema no qual a Lava jato foi a última tentativa de romper uma serie de "acordos" que existiam entre agentes de poder. 

Bolsonaro será punido não porque se contrapôs ao petismo, mas sim porque desejava poderes totais pra si e não teve apoio popular e do Exército pra executar o seu plano, assim como o petismo foi punido pelos tribunais superiores quando tentou implantar um plano de perpetuação no poder que foi exposto pela LavaJato, que aliás só teve as permissões que teve enquanto interessava punir (corretamente diga-se de passagem) a tentativa de implantação de um projeto de perpetuação política de um partido (petismo) através do maior esquema de corrupção da história. 

Portanto, enquanto as pessoas não acordarem, como aconteceu entre 2013 e 2016 especialmente, para o fato de que precisamos lutar por pautas e não por ídolos políticos, como por exemplo, mandato para ministros do supremo (de no máximo 6 anos), prisão em segunda instância, limite de carga tributária (a no máximo 20% e olhe lá), diminuição dos privilégios (gasto com a máquina administrativa política, com fundo eleitoral, com penduricalhos e verbas faraônicas) enquanto não acordarem para essas pautas que visam enfraquecer o poder político do atual estado das coisas o que veremos é cada vez mais os atuais agentes de poder concentrando maior poder sobre si. 

Infelizmente após as eleições de 2018 boa parte do eleitorado antipetista preferiu defender um ídolo que se mostrou fiel ao Centrão e deu as costas para a LavaJato quando na verdade os eleitores do "mito" deveriam, ter cobrado as promessas de campanha de defender a Lavajato e o combate a corrupção, coisa que o governo bolsonaro não fez, aliás bolsonaro é o espantalho perfeito para a esquerda, pois ao se dizer "de direita" conseguiu simbolizar tudo aquilo que a direita não ensina. Scruton por exemplo ensina o valor da beleza, do belo, do harmônico, da tradição de valorizar o belo e vejamos como Bolsonaro tratou da liturgia do cargo nas entrevistas como presidente: como um cavalo chucro se debatendo no cercadinho. A direita ensina a valorizar as leis (ao contrário da ideologia reacionária e disruptiva que ele defendeu oriunda dos calabouços do olavismo), a direita incentiva a diminuição de impostos e menor gasto público (o governo bolsonaro sobretudo no último ano de mandato foi o mais populista que abriu os cofres para os políticos). 

Assim como tem muito socialista, comunista, marxista e trotskysta tentando se vender como "social democrata" (democracia jamais pode estar na mesma frase que tenha socialismo, comunismo ou marxismo) tem muito reacionário e fascistóide tentando se vender como direita conservadora e quando um reaça desses, que não tem nada de direita, ganha proeminência ele então vira o espantalho perfeito para a esquerda acusar a direita de tudo que ela não é.  

Pode ter certeza que qualquer grupo que tentar se levantar contra o status quo estabelecido, seja para lutar por algo bom (como foi a LavaJato lutando contra a corrupção) ou para turbinar o próprio poder (como foi Bolsonaro e anteriormente o próprio Lula no projeto de perpetuação no poder) será abafado. A saída, como já expliquei, está na luta por pautas que reformulem algumas leis enfraquecendo o poder desses grupos políticos e isso só vai acontecer com amplo engajamento popular, como aconteceu entre 2013 e 2016. Tem muito poder político, financeiro e sobretudo social concentrado em cada um dos poderes e as pessoas ainda não entenderam isso, achando que o Lulinha vai salvar o pobre dando picanha pra todo mundo ou que o Bolsonarinho vai purificar a nação ungido como enviado de Deus. 

Algumas dessas principais pautas eu já apontei anteriormente:

 

Corte dos privilégios, dos subsídios e supersalários no setor público e político (penduricalhos, bolsa creche, auxílio moradia, rachadinhas, nepotismo cruzado e etc). 

 

Reforma tributária (simplificação dos impostos, fim do imposto em cascata, atualização retroativa até 1994 da tabela do IR). 

 

Fim da reeleição (ao menos de mandato sucessivo) para todos os cargos executivos e também para a presidência da Câmara e Senado. 

 

Mandato de 6 anos para ministros do STF com vedação automática de julgar qualquer processo ligado ao presidente ou partido que o indicou. 

 

Prisão em segunda instância. 

 

Plebiscito a cada 2 anos (junto com as eleições federais e municipais) para aumentar a participação da população na democracia e proposição de leis (como ocorre em países como a Suíça) e também para validar a continuidade no cargo de presidente, governadores e ministros do STF, ou seja, quem não conseguir ao menos 25% de aprovação é automaticamente defenestrado. 

 


É a mobilização do povo entorno dessas pautas (e outras que diminuam a concentração de poder político que existe hoje em Brasília) que pode ajudar o Brasil a sair da sua realidade atual: uma população refém de altos impostos que financiam o privilégio de uma casta que na sua maioria apenas luta entre si na busca por mais poder e mais dinheiro e cuja única preocupação é manter a população aceitando o atual estado das coisas. 

Reflitam sobre isso e reflitam sobre o texto que deixarei linkado a seguir (o que é democracia), pois ainda podemos ressuscitar a luta contra a corrupção e contra os privilégios no Brasil, mas pra isso nós também não podemos continuar, como nação, como zumbis da política, insepultos pela própria vontade.

 

O que é democracia (texto linkado a seguir):

https://profeciasoapiceem2036.blogspot.com/2022/10/democracia.html


2 de mai. de 2023

Filó e o PL das Redes

 

Dois assuntos dominaram as redes na última semana: o caso da capivara Filó devolvida ao seu dono após grande comoção das redes e o segundo assunto que é o projeto em tramitação para regulamentar as redes. Ainda que o primeiro assunto tenha tido muito mais visibilidade do que o segundo novamente essa mobilização mostra, assim como aconteceu com a mobilização das redes em relação a taxação de produtos vindos da China de que é somente com a manifestação ampla e popular através das redes que o povo é ouvido e exatamente por isso é tão importante estarmos atentos e fiscalizando o andamento desse projeto de lei, pois é exatamente por vivermos em tempos de redes sociais que estas ganharam o maior protagonismo na manifestação da liberdade e do pensamento, especialmente de forma coletiva. 

É compreensível que depois do que aconteceu nas eleições americana e brasileira, com propagação sistemática e deliberada de fake news através das redes sociais haja uma reação dos órgãos oficiais, especialmente porque uma linha foi ultrapassada em ambas as eleições: tentar controlar ou enviesar uma narrativa é uma coisa (e é do jogo político) outra coisa é criar fatos que não existem e tentar transformá-los em fatos reais, isso não pode, isso é criar fake news. 

Há sem dúvida, especialmente no Brasil, um confronto ideológico de idéias e formas diferentes de enxergar o mundo, um com uma visão mais progressista à esquerda que notoriamente sempre foi a visão majoritária dos veículos tradicionais de comunicação e uma visão mais à direita, ligada a valores econômicos mais liberais e de costumes mais tradicionais que sempre existiu, que foi a base filosófica dos "pais fundadores" da democracia americana e base da Constituição Americana até os dias de hoje, fortalecida por diversos filósofos ingleses, americanos e europeus tendo como base a defesa de valores que estruturaram a democracia ocidental e a manutenção das tradições que fortaleçam a coesão e organização da sociedade assim como das leis que organizam a sociedade e, portanto, contrárias a "modernismos" e processos revolucionários com idéias que ainda não amadureceram na coletividade. 

Em suma, a visão mais à direita ou "antiprogressista" não acredita em rupturas mágicas, em idéias ou leis disruptivas assim como em processos revolucionários que na sua maioria não passaram pelo teste do tempo (ou seja, mudanças que não foram gradualmente enraizadas e estruturadas, ainda que notoriamente alguns processos revolucionários tenham acontecido exatamente porque um número pequeno e poderoso de pessoas detentoras do poder não queriam abandonar seu status quo em prol de algumas mudanças e melhorias coletivas) 

Aqui é importante avançarmos em alguns pontos: o primeiro deles é que o bolsonarismo trouxe ao invés do conservadorismo muito mais um religiosismo político tentando potencializar a força política através da mistura de religião com política e tentando transformar o bolsonarismo em um dogma inquestionável da mesma forma que nos ideais de governo o bolsonarismo nunca foi conservador, visto que o conservadorismo sempre buscou defender o fortalecimento das leis, constituições e democracias ao invés do bolsonarismo que sempre flertou com a idéia de que seu líder precisava fechar outros poderes e ter poder total, idéia que aliás foi defendida pelo seu ideólogo, Olavo de Carvalho, que nos seus cursos (e em vários vídeos disponíveis na internet) sempre defendeu que a Idade Média foi o período de maior felicidade da humanidade, quando reis absolutos junto com a Igreja controlavam e cuidavam da paz dos Estados, ou seja, não tem nada de conservador aqui mas sim reacionarismo puro, na veia. 

Um verdadeiro conservador ou liberal conservative não é aquele que deseja conservar as desigualdades (como algumas universidades de humanas andam ensinando por ai a seus alunos) mas alguém que defende as tradições e a prudência e que portanto é preciso acompanhar de forma cuidadosa o desenrolar dos acontecimentos e suas repercussões a nível coletivo. Por exemplo, um verdadeiro conservador não é contra o metaverso, assim como não foi quando surgiram os computadores e também não é contra a inteligência artificial, mas tão somente se preocupa na forma como as mudanças avançarão de forma prática para que tragam maiores benefícios para a humanidade e causem menos problemas, compreendendo fundamentalmente que o progresso não se reduz apenas a algo novo ou inovador, mas como um processo natural de modernização de tradições já solidificadas e que esse processo deve ser feito de forma prudente. 

O conservadorismo ou a direita não é contra o progresso mas sim contra o progressismo, compreendendo que a modernização é um processo concreto e não um processo utópico e que o aperfeiçoamento/modernização de bases sólidas e tradicionais deve ser sustentado em bases sólidas, concretas, racionais e não em utopias ou ilusões ou apenas em supostas crenças e exatamente por isso questões como a ideologia de gênero não aceitas no conservadorismo. 

Feita esse longa introdução é importante que o leitor faça uma reflexão, independente se você leitor que chegou até aqui se identifica mais com progressismo (seja na forma política mais anacrônica como o petismo ou na sua forma politica mais avançada como as sociais democracias da Europa) ou com uma visão oposta ao progressismo (seja do verdadeiro conservadorismo ou liberal conservative de filosofos como Russel Kirk, Roger Scruton, Michael Oakeshott, Friedrich Hayek ou na visão anacrônica religiosista reacionária do bolsolavismo) é importante que você leitor reflita que hoje no Brasil estamos longe de ter um grupo politico que defenda valores tanto das sociais democracias européias como do verdadeiro conservadorismo ou liberal conservative, o que temos na verdade é uma maioria da classe politica que não está nem aí para essas duas formas de enxergar o mundo e que na verdade está apenas interessada em ganhar votos e “likes” com um desses dois lados em projetos de poder e perpetuação no poder exclusivamente pessoais em um caminho que visa controlar cada vez mais a opinião das pessoas e evitar interferências da população no avanço de leis que fortaleçam ainda mais os grupos que já estão se perpetuando no poder em Brasília, tanto do lado petista como do lado bolsonarista.

A reflexão principal que precisa ser feita é que o povo precisa lutar com todas as suas forças por democracia e não por ídolos políticos mas sim que cobra, assim como cobrou no caso da Filó e no caso das importações da China por ações dos políticos que verdadeiramente ajudem a fortalecer a democracia e a diminuir a concentração de poder dos poderosos em Brasília. 

Já escrevi sobre isso em post anterior, mas vale repetir que assim como a defesa da liberdade de expressão nas redes (dentro dos limites já estabelecidos que impedem propagação de fake news) é importante que o povo lute com esse mesmo afinco e engajamento por algumas questões fundamentais e necessárias para a democracia:

 

Corte dos privilégios, dos subsídios e supersalários no setor público e político (penduricalhos, bolsa creche, auxílio moradia, rachadinhas, nepotismo cruzado e etc).

 

Reforma tributária (simplificação dos impostos, fim do imposto em cascata, atualização retroativa até 1994 da tabela do IR).

 

Fim da reeleição (ao menos de mandato sucessivo) para todos os cargos executivos e também para a presidência da Câmara e Senado.

 

Mandato de 6 anos para ministros do STF com vedação automática de julgar qualquer processo ligado ao presidente ou partido que o indicou.

 

Prisão em segunda instância.

 

Plebiscito a cada 2 anos (junto com as eleições federais e municipais) para aumentar a participação da população na democracia e proposição de leis (como ocorre em países como a Suíça) e também para validar a continuidade no cargo de presidente, governadores e ministros do STF, ou seja, quem não conseguir ao menos 25% de aprovação é automaticamente defenestrado.

 

Se você acredita que essas mudanças podem colaborar com o fortalecimento da democracia, com a diminuição do excessivo poder concentrado nas mãos da classe política, com o melhor uso do dinheiro público e no combate a corrupção então compartilhe esse post, seja no face, no whats ou compartilhe o conteúdo desse texto nas mídias sociais. É importante que as pessoas compreendam que precisamos lutar pelo fortalecimento da democracia e ao mesmo tempo diminuir a concentração de poder de alguns grupos poderosos de Brasília. A mobilização de muitos, como aconteceu entre 2013-2016 e recentemente no caso das importações da China e da Filó mostrou que essa união impulsiona as mudanças.


22 de abr. de 2023

Tiradentes e a Luta contra os Impostos

 

Dia 21 de abril é o feriado que lembra o martírio de Tiradentes que lutou contra a excessiva cobrança de impostos da Coroa Portuguesa sobre a extração e comércio do ouro, na época estipulado em 20% e popularmente conhecido como o "quinto" (quinto dos infernos). Atualmente o brasileiro paga não um, mas dois quintos (ou seja, 40%) de praticamente tudo que produz e consome. Há um artigo interessante sobre o tema que aconselho a leitura:

https://www.ilisp.org/artigos/tiradentes-lutou-contra-um-quinto-de-impostos-quando-voce-lutara-contra-os-dois-quintos-atuais/

Quis o destino que em 2023 novamente a discussão e mobilização popular contra os impostos acontecesse exatamente próxima do feriado que lembra Tiradentes: com a criação do novo arcabouço fiscal (analisada em post anterior) diversas formas foram imaginadas pelo governo para aumentar a arrecadação (ou seja, mais impostos) e uma delas foi taxar as importações da China (especialmente roupas e eletrônicos). A mobilização e gritaria nas redes foi generalizada e o resultado foi simples: Lula teve que recuar na idéia de tributar ainda mais os pobres que importam da China e desistiu da cobrança do imposto. 

Algo tão simples e trivial nos relembrou de uma lição que a maioria do povo esqueceu depois das grandes mobilizações de 2013-2016: é a mobilização e cobrança sobre os políticos que faz os mesmos se mexerem para aprovar leis que favoreçam o cidadão ou para que desistam de passar leis que prejudicam o cidadão. 

A data de Tiradentes e a recente mobilização contra o aumento de impostos sobre as importações é uma lembrança poderosa de que o poder está nas mãos do povo, sobretudo em não aceitar desmandos de políticos (seja de esquerda ou de direita) e não aceitar farra com dinheiro público. 

Há ainda muito mais mudanças importantes que precisamos lutar e nos engajarmos, tão importantes como não permitir o aumento de impostos sobre importações como por exemplo: 

Corte dos privilégios, dos subsídios e supersalários no setor público e político (penduricalhos, bolsa creche, auxílio moradia, rachadinhas, nepotismo cruzado e etc).

 

Reforma tributária (simplificação dos impostos, fim do imposto em cascata, atualização retroativa até 1994 da tabela do IR).

 

Fim da reeleição (ao menos de mandato sucessivo) para todos os cargos executivos e também para a presidência da Câmara e Senado.

 

Mandato de 6 anos para ministros do STF com vedação automática de julgar qualquer processo ligado ao presidente ou partido que o indicou.

 

Prisão em segunda instância.

 

Plebiscito a cada 2 anos (junto com as eleições federais e municipais) para aumentar a participação da população na democracia e proposição de leis (como ocorre em países como a Suíça) e também para validar a continuidade no cargo de presidente, governadores e ministros do STF, ou seja, quem não conseguir ao menos 25% de aprovação é automaticamente defenestrado. 


Se você acredita que essas mudanças podem colaborar com o fortalecimento da democracia, com a diminuição do excessivo poder concentrado nas mãos da classe política, com o melhor uso do dinheiro público e no combate a corrupção então compartilhe esse post, seja no face, no whats ou compartilhe o conteúdo desse texto nas mídias sociais. É importante que as pessoas compreendam que precisamos lutar pelo fortalecimento da democracia e ao mesmo tempo diminuir a concentração de poder de alguns grupos poderosos de Brasília. A mobilização de muitos, como aconteceu entre 2013-2016 e recentemente no caso das importações da China mostrou que essa união impulsiona as mudanças


30 de mar. de 2023

O Novo Arcabouço Fiscal

 


Os rumos da economia estão sendo decididos hoje e nos próximos dias. Na prática a proposta do novo arcabouço fiscal vem para substituir o antigo teto de gastos, que começou a valer em 2017 (governo Temer) e limitava o crescimento das despesas do governo à inflação de 12 meses até junho do ano anterior, dessa forma buscando manter as contas públicas sob controle, ou seja, impedindo que o governo aumentasse a seu bel prazer tantos os gastos com privilégios como despesas sociais (especialmente em anos de eleição) o que na prática não aconteceu pois com o tempo pecs, pecs emergenciais e exceções foram gradualmente furando o teto e ao mesmo tempo contornando possíveis punições legais, já que na teoria o desrespeito ao teto levaria ao impeachment. Gradualmente o teto foi sendo furado e gradualmente a irresponsabilidade fiscal foi sendo legalizada, especialmente no último ano de governo Bolsonaro. 

Qualquer novo regime fiscal ou "âncora fiscal" precisa prever claramente como os gastos com privilégios na máquina pública serão reduzidos (diminuir o tamanho do Estado), como a arrecadação vai aumentar e quais as penas automáticas caso o governo não cumpra  o regime. Nenhum desses três itens foi explicado no plano petista, o que significa que apesar da idéia do arcabouço fiscal ser boa (no papel tão lindo como o teto de gastos) na prática não prevê os mecanismos ou ações práticas para chegar ao objetivo do arcabouço. 

O mercado respirou aliviado pois apesar do novo arcabouço prever gastos do governo um pouco maiores do que era no teto de gastos ao menos não foi um "liberou geral" que era o grande medo do mercado. Ainda assim o regime de bandas traz problemas práticos, pois ao limitar (corretamente) em 70% das receitas os gastos do governo cria a necessidade de responder a pergunta: como vai gerar mais receitas? (afinal os gastos, sobretudo em um Estado cheio de privilégios, crescem em um ritmo próprio e portanto dependem de uma geração adequada de receitas). 

A resposta para essa pergunta ou "sonho" do governo é a pior das saídas possíveis: mais impostos. Taxar big techs, jogos de azar, dividendos (que seria uma bitributação), importações da China parece ser o caminho escolhido, o que na prática não traz uma solução adequada para o problema, já que qualquer pessoa (desde que não seja um keynesiano) que entende de crescimento econômico sabe que você precisa incentivar a produção, pois ela gera emprego que por sua vez gera mais consumo e mais impostos na quantidade e não no tamanho da taxação.  E não é o aumento (assim como a falta de diminuição dos impostos) que motiva a produtividade. 

O Brasil tem, há décadas, um baixo crescimento econômico crônico e quando cresceu de forma pujante foi normalmente estourando contas públicas (ou seja, imprimindo dinheiro para bancar altos gastos com a máquina pública, o que gerou os voos de galinha com inflação explosiva corroendo o crescimento sem base de anos anteriores). Dados do Fundo Monetário Internacional (FMI) mostram que entre 1980 e 2022 o Brasil cresceu ao ritmo médio de 2,3% ao ano, apenas a 92.ª taxa de expansão do PIB entre 135 países com dados completos. No mesmo intervalo, a economia mundial avançou 3,4% ao ano, em média. Nesses 43 anos, o crescimento anual do PIB brasileiro foi inferior ao mundial em 31 ocasiões, e superior apenas em 12.

Qualquer plano de crescimento de médio e longo prazo precisa atacar frontalmente o gasto excessivo da máquina pública e ao mesmo tempo reduzir drasticamente os impostos, tanto em cascata daqueles que geram riqueza como da renda de quem ganha menos de 5 salários fazendo com que a arrecadação aumente proporcionalmente ao tamanho maior de riqueza e serviços produzidos, diferente do regime atual (e do arcabouço) que continua visando o tamanho percentual do imposto (extremamente alto).

Na prática o arcabouço fiscal sinaliza para o mercado que o governo não pretende levar o Brasil ao desastre econômico de uma Argentina ou Venezuela, mas ao mesmo tempo não traz base para um crescimento econômico razoável para os próximos anos e muito menos resolver os principais problemas fiscais do Brasil: gasto demasiado com privilégios, impostos altos e ausência total de um plano que impulsione a produção econômica (que está diretamente ligado à redução de impostos que por sua vez só pode existir se a "gordura" dos privilégios públicos for cortada). 

Além desses problemas básicos (que o novo arcabouço não resolve e que foram piorados nos dois anos finais de governo Bolsonaro que explodiram os gastos populistas da máquina pública) temos ainda outros entravas que sequer foram mencionados no plano econômico petista: educação de baixa qualidade, economia fechada, muita incerteza jurídica, baixa taxa de investimento na produção e pouca atratividade para os investidores.  Isso pra não mencionar a falta de incentivo às parcerias publico privadas, falta de medidas claras contra corrupção.  

Em suma: não é um horror, mas também não vai trazer o crescimento econômico que o país precisa. 

A matéria a seguir traz um bom resumo do tema:

https://www.infomoney.com.br/economia/arcabouco-acerta-em-vincular-gastos-com-evolucao-da-receita-mas-analistas-questionam-projecao-de-superavit/



23 de mar. de 2023

Previsões Abril e Maio - O Início do Ano Novo Astrológico e Um Mistério Iniciático

 


Hoje, além das previsões, vamos conhecer algumas simbologias iniciáticas que envolvem o início do ano novo astrológico. 

Cada uma das 4 estações possui um ciclo de 13 semanas sendo que cada uma delas demarca quatro fenômenos importantes: os equinócios de primavera e outono (que demarcam o início dessas estações) ocorrem apenas em dois dias do ano, quando a luz solar incide de forma igual sobre cada um dos dois hemisférios, ou seja, nesses dias os dias e noites têm duração igual de 12 horas. Já nos solstícios de inverno e verão (que demarcam o início dessas estações) temos dois dias específicos que demarcam a noite mais longa do ano (solstício de inverno) e o dia mais longo do ano (solstício de verão). 

Todos os 4 fenômenos, que demarcam o início de cada estação a cada 13 semanas, estão relacionados ao movimento de translação da Terra ao redor do Sol, movimento esse que acontece no chamado plano da eclíptica que representa o plano orbital da Terra em relação ao movimento aparente do Sol entre as constelações, fazendo com que ao longo do ano o Sol seja vista no céu da Terra passando por 13 constelações diferentes (não confundir constelação com signos: constelações são representações arquetípicas de grupos de estrelas agrupadas em determinada área do céu enquanto que signos são representação arquetípicas de 12 áreas de 30 graus que englobam os 360 graus da órbita celeste, por isso são 12 signos e 13 constelações no plano da eclíptica). Falei mais sobre esse tema nesse post:

https://profeciasoapiceem2036.blogspot.com/2016/01/especial-astrologia-parte-i-de-iii.html

No livro Armagedoom 2036 (lançado em 2015) esse fenômeno é amplamente explicado no contexto do solstício de inverno (no hemisfério norte) e como ele representa a mitologia do Sol Invictus e todas as profecias quanto à vinda de Jesus. Não por acaso Jesus é amplamente associado na narrativa profética como o Sol, o portador da Luz, o filho da luz (segundo os essênios) desempenhando a sua missão na companhia de 12 apóstolos levando a mensagem da vida eterna (a vitória da vida sobre a morte no ciclo dos sucessivos retornos/reencarnação). 

Também era aos 13 anos que segundo a tradição judaica os meninos se tornavam homens através dos rituais simbolizados no Bar Mitzvah, assim como era essa a idade da iniciação espiritual dos essênios (o que explica os "anos ocultos" de Jesus a partir dos 13 anos, outro tema que é aprofundado no livro A Bíblia no 3º Milênio de 2013. Por toda essa simbologia os círculos iniciáticos sempre associaram o número 13 à morte, não no sentido literal, mas no sentido de transmutação (como o significado mais profundo do arcano maior Morte) quando um ciclo chega ao fim e outro se inicia, sendo que tradicionalmente os ciclos temporais estão representados no número 7 e no número 12 (assim como seus múltiplos). Uma estação, 13 semanas. Uma semana, 7 dias. 7 o número de astros na Astrologia Antiga. Um ano, 13 constelações. 13 constelações dentro de 12 signos associados aos 12 meses do ano.   

Nesse movimento da Terra ao redor do Sol (translação) e do movimento aparente do Sol em relação às constelações visto a partir da Terra acontece outro fenômeno interessante: a cada 33 anos o Sol retorna ao exato ponto no céu que estava 33 anos antes, o que explica toda a simbologia do número 33 associado à morte e ressurreição de Jesus, representando sua volta, renascido em corpo luminoso 33 anos após o seu nascimento em corpo físico. Toda essa simbologia (que é amplamente mais aprofundada nas duas obras citadas até aqui) explica o sentido iniciático dos arquétipos astrológicos que eram estudados e utilizados pelos profetas como também pode ser observado nesse outro texto:

https://profeciasoapiceem2036.blogspot.com/2016/02/especial-astrologia-parte-ii-de-iii-o.html

Agora que já conhecemos um pouquinho da belíssima simbologia que envolve o ano novo astrológico, Astrologia e o estudo das profecias, vamos finalmente às previsões para as próximas semanas. No dia 20 de abril teremos um importante evento que será o eclipse solar e ao final desse post deixarei o link que analisa os efeitos mundiais que esse eclipse vai ativar.

 

UMA CRISE NO HORIZONTE 

No post publicado no dia 03 de março (que deixarei linkado nos comentários) eu trouxe uma ampla análise sobre a crise financeira de 2023, previsão que foi feita lá em maio de 2022. Naquele texto uma previsão se cumpriu a risca: "então o caminho até os 100 mil pontos pode ser ainda mais rápido (pois confirmou a perda no canal de fibo no gráfico semanal como mostrado na imagem), podendo entre 13 de março e 20 de março tocar ou perder os 100 mil pontos. O mais provável até 20 de março é perder os 100 mil e buscar os 96 mil pontos" (no dia 03 de março quando essa previsão foi feita a Bolsa fechou em alta nos 103.800 pontos e exatamente no dia 20 de março chegou a 100.680 e hoje dia 23 chegou nos 96.996 pontos cumprindo com exatidão o que foi previsto, tocando a região dos 100 mil e depois perdendo os 100 mil). 

A quebradeira de vários grandes bancos somadas à determinação do FED (banco central americano) de manter a alta na curva de juros para combater a inflação deve intensificar a crise de liquidez e o estouro da bolha de muitas empresas e instituições bancárias que estavam bastante alavancadas e se garantindo apenas na euforia do mercado e não na realidade (produtividade e valor patrimonial) em um movimento corretivo que deve se intensificar cada vez mais até maio/junho de 2023 como foi previsto nas previsões de maio e depois novembro de 2022. Os trânsitos astrológicos que serão analisados a seguir, especialmente relativos ao mês de maio, apontam que realmente algo muito grande está se desenhando no horizonte com desdobramento que irão até 2026 (tema abordado em outro texto que também deixarei linkado nos comentários).



TRÂNSITOS INCENDIÁRIOS, ECLIPSE E GRANDE QUADRATURA 

Sol e Júpiter conjuntos no signo de Áries (07 de abril a 15 de abril). Ao longo de abril e maio teremos várias quadraturas bem tensas de natureza incendiária/ignífera, ou seja, envolvendo tensão entre os elementos ar e fogo que somadas a outras características desse trânsito normalmente demarcam fortes eventos com fogo e explosão, seja através de um grande incêndio como também de intensa erupção vulcânica que caso ocorra tende a acontecer na região próxima a Nova Zelândia ou nas áreas geladas da Islândia ou Alaska. Sol e Júpiter apresentam uma natureza arquetípica de amplificação e quando essa combinação acontece no signo de Áries ela normalmente potencializa rivalidades e guerras (devido a natureza bélico-marciana do signo de Áries quando tensionado), o que no atual cenário envolvendo o confronto sino-russo-americano nas portas da Europa pode se alastrar para novos problemas no Oriente, especialmente nas questões que envolvem o mar do Sul da China que receberá o eclipse solar de abril. Alguma explosão, incêndio, choque (proposital ou não) pode acontecer nesses dias. É importante relembrar que essa conjunção Sol-Júpiter em Áries demarcou na sua última passagem o início da guerra da Síria e na passagem anterior o conflito no Kosovo, todos esses eventos somados a atual guerra na Ucrânia pontos de confronto circundando o Mar Negro. 

Sol em Áries quadraturando com Plutão em Aquário (17 a 20 de abril). Outro trânsito de natureza ignífera e que complementa as questões trazidas no trânsito anterior. O problema principal aqui é a questão do uso de armas táticas de natureza nuclear ou confrontos motivados pela questão nuclear, envolvendo submarianos, porta aviões ou mísseis que possuam alguma tecnologia relacionada à energia nuclear. Novos problemas na usina ucraniana também podem acontecer ao longo desses dias. 

Sol em Touro quadraturando com Plutão em Aquário (20 a 23 de abril). Essa é uma combinação clássica para terremotos e acidentes que envolvam desabamentos e estruturas em lugares profundos (metrô, túneis, submarianos, cabos e tubulações subterrâneas). Algum problema específico com alta tecnologia pode acontecer ao longo desses dias, algo de grandes proporções, ainda que isso possa ocorrer ao longo do mês de maio quando Plutão em Aquário estará sob forte tensão, o que pode ser algo relacionado por exemplo a apagões inesperados, quedas de comunicação de forma muito ampla ou ainda de forma ainda mais específica problemas que envolvam tecnologias do mercado financeiro (algum falha sistêmica ou circuit breaker), algo nessa linha acredito que vá acontecer entre o final de abril e o mês de maio e terá grande repercussão. 

Júpiter em Áries quadraturando com Plutão em Aquário e ao mesmo tempo Sol e Urano conjuntos em Touro (05 de maio a 13 de maio). Depois desse período Júpiter e Plutão continuarão quadraturando até 31 de maio. Júpiter em Áries quando sob tensão é classicamente associado à invasões e guerras por territórios e normalmente sustentando as motivações bélicas em uma retórica ideológica-filosófica que tente justificar a ação e quando isso é associado à Plutão há uma clara busca por uso de massiva tecnologia bélica. Por isso eu acredito que esse trânsito poderá acelerar a incursão do poderio da OTAN no confronto dentro da Ucrânia e realmente poderemos ver problemas sérios, pois também teremos Sol e Urano juntos em um signo de terra, o que potencializa ainda mais as lutas por território e fronteiras. Além de tudo isso outras regiões tensas de fronteira do planeta podem apresentar novos problemas, como as fronteiras da Índia/Paquistão e a região de Israel, além obviamente da região do mar do Sul da China que recebe o eclipse solar ao final de abril. 

Grande quadratura envolvendo Júpiter saindo de Áries e entrando em Touro, Marte nos graus finais de Câncer e Plutão no grau zero de Aquário ao mesmo tempo que o Sol estará sobre Algol (16 a 18 de maio). Depois desse trânsito megatenso teremos Júpiter quadraturando com Marte até 31 de maio mantendo essa grande quadratura ativa até o final do mês. Primeiro ponto é que essa grande quadratura perfaz todos os requisitos para um super terremoto, tema que eu detalhei amplamente em post de julho de 2022 (linkado a seguir para quem deseja se aprofundar no tema):

https://www.facebook.com/photo/?fbid=5069814549814365 

Acredito que na janela dessa quadratura (16-31 de maio) especialmente se não tivermos um grande sismo entre 20-23 de abril ou 05-13 de maio, a chance de um enorme sismo no Japão ou Indonésia é bastante elevada (sismo com capacidade de gerar tsunami) e de forma menos provável um sismo menos intenso, na casa dos 7 graus na falha da costa oeste americana. Como essa grande quadratura principalmente no final de maio vai juntar Marte em Leão, Plutão em Aquário (natureza ingnífera, fogo + ar) e Júpiter em Touro há também chance de forte evento vulcânico especialmente se a partir do eclipse em 20 de abril ainda não tivermos visto a eclosão de uma erupção vulcânica. Grandes quadraturas como essa que ocorrerá também costumam demarcar algum grande acidente e como envolve Júpiter (viagens) e ao mesmo tempo Plutão em Aquário (tecnologia) há maior probabilidade de grande acidente com avião. Normalmente combinações tensas com Marte+Leão+Aquário também costumam demarcar desencarne ou problema grave de acidente esportivo ou desencarne de personalidade importante (político, apresentador televisivo). 

Outro ponto relevante dessa grande quadratura é que ela deve demarcar algum aprofundamento das tensões ou início claro de conflito na região do mar do Sul da China, envolvendo a questão de Taiwan ou os conflitos já existentes entre Coréia do Norte e Japão, pois o eclipse de final de abril acontecerá ativando essa região. Além de tudo isso eu acredito que será nessa janela, entre final de maio e começo de junho que teremos o movimento mais significativo da questão envolvendo o estouro da bolha americana e início da parte mais clara da correção econômica ligada ao processo recessivo que acredito teremos em 2023 pegando principalmente os Estados Unidos, mas influenciando os demais mercados do mundo. 

De toda forma o que se desenha no horizonte é que entre final de abril e o mês de maio vivenciaremos talvez o acontecimento mais importante do ano de 2023, algo que de alguma forma está relacionado aos arquétipos aqui analisados. 

Eclipse em abril de 2023 - os efeitos mundiais:

https://www.facebook.com/photo/?fbid=739931260823511


3 de mar. de 2023

A Recessão Global em 2023 - O Eclipse de Abril está Chegando

 


Michael Burry ficou famoso por ser o único a prever o estouro da crise de 2008 (a crise imobiliária que ninguém acreditava que poderia acontecer) e que inspirou o filme "A Grande Aposta". Há alguns meses ele vem alertando para o comportamento da Bolsa Americana que segundo ele está repetindo nos últimos meses o mesmo padrão da crise das empresas ponto com entre 2000 e 2002.  

Os maiores hedge funds (fundos multi mercado) dos EUA tiveram um 2022 desastroso e não a toa estão esperando a grande "promoção" das ações (ou seja, uma queda forte para comprar). A realidade é que a bolha das ações das grandes empresas da Bolsa americana (aquelas com valor acima de 1 bilhão de dólares) ainda não estourou: como o próprio Michael Burry esclareceu recentemente, mais de 200 dessas empresas bilionárias tiveram perda anual na casa dos 100 milhões de dólares e por conta disso a correção ocorrida em 2022 (perda de 23% de valor do S&P em relação a 2021) era apenas a primeira parte da correção que deveria ser, segundo ele, de mais 48% em 2023. Ou seja, Burry não espera que em 2023 o S&P despenque para os níveis de outubro de 2022 ou fevereiro 2020 (pré coronga) que estavam na casa dos 3.600 pontos, mas sim para o fundo de final de março de 2020 na casa dos 2 mil pontos. Mesmo que a grande "promoção" seja metade disso (algo como um mergulho aos 3 mil pontos ou 30% de queda em relação ao S&P atual) a maioria dos fundos quer recuperar o grande prejuízo de 2022.


Graficamente o cálculo do Michael Burry é até simples como podemos ver na imagem acima: pegando o último topo no finalzinho de dezembro 2021 até o fundo de outubro de 2022 projetando esse mesmo spread a partir do fundo de outubro de 2022 chegamos exatamente ao mesmo valor do final de março de 2022. Pessoalmente eu acho que essa projeção deveria partir da atual zona de 0,786 da Fibo (4.100) o que daria numa queda até os 3.200 pontos no S&P podendo chegar no fundo dessa projeção de Fibo a 2.700 pontos, ou seja, pelo menos uma queda aos 3 mil pontos seria bem razoável diante do cenário de inflação ainda forte e muitas grandes empresas ainda sobreavaliadas no mercado americano. 

Michael Burry ainda compara os últimos meses do S&P ao que aconteceu no estouro da bolha ponto com entre os anos de 2001 e 2002. Há uma série de correlações interessantes envolvendo aquela crise com os últimos meses da Bolsa Americana. O primeiro paralelo é que na crise das ponto com a Bolsa americana ficou "lateralizada" por mais de um ano, entre janeiro de 2000 e maio de 2001, enquanto que entre junho de 2021 e fevereiro de 2022 se observou o mesmo movimento na Bolsa Americana. Entre maio e setembro de 2001 aconteceu o primeiro estouro da bolha, com uma queda de 30% do S&P, logo em seguida mesmo com muitas empresas ainda sobrevalorizadas aconteceu uma recuperação de 25% entre setembro de 2001 e março de 2002 para que então finalmente viesse uma queda definitiva entre abril e setembro de 2002 de 22%, o que gerou uma perda final entre inicio de 2000 e final de 2002 de 30% para a Bolsa Americana.



Entre janeiro e setembro de 2022 (4 meses a mais do que aquela primeira pernada de queda em 2001) a Bolsa americana caiu 23% e entre outubro e dezembro de 2022 recuperou 20% e desde então vem em uma discreta subida com alguma lateralização. Se seguir o mesmo padrão de recuperação ocorrido em 2001 antes de uma nova queda, essa pequena recuperação iria até maio ou junho de 2023 para que então se iniciasse a pernada final de queda durante todo o segundo semestre de 2023, com uma queda de 20% a 22% o que nesse caso representaria uma queda entre inicio de 2022 e inicio de 2024 na ordem de 30% fazendo praticamente o mesmo movimento da crise das empresas ponto com entre 2000 e 2002. 




Caso realmente tenhamos uma crise de recessão nos EUA em 2023 e ela repita o padrão da crise de 2000-2002 se iniciando portanto entre maio e junho de 2023 então isso vai não apenas  vai confirmar as previsões de Michael Burry como também a previsão que eu fiz aqui meses atrás de que exatamente pelos idos de maio-junho teríamos uma grande crise econômica (mais precisamente em maio de 2022 quando previ a queda brutal do bitcoin quando ele estava na casa dos 30 mil pontos). Caso todas essas previsões estejam certas, então o mergulho da Bolsa americana deve começar até junho de 2023, confirmando também a análise que eu fiz em novembro sobre o eclipse de abril de 2023 que deverá trazer essa crise/recessão no primeiro semestre de 2023. O texto está linkado a seguir:

Link previsão eclipse 


BOLSA BRASILEIRA 

Apesar de muitos analistas de mercado acreditarem que a Bolsa vai aos 126 mil pontos (alguns até falaram em 150 mil!!!) eu não acredito que ao longo de 2023 a Bolsa consiga superar os 121 mil pontos. Nas últimas 8 semanas o gráfico semanal da Bolsa brasileira vem testando o canal central da Fibo (0,618/0,5) traçada entre o topo de março 2022 e o fundo de julho de 2022, sendo que na atual semana esse canal foi perdido, assim como as médias móveis de 9 e 29 períodos apontam tendência de venda no gráfico semanal, então caso a Bolsa perca os 105 mil pontos ao longo da semana e mantenha essa perda até o final da semana (dia 03 de março) a tendência é ir com força testar os 100 mil pontos. 

Reversão da tendência de queda é se nas próximas semanas superar os 108 mil pontos e ai nesse caso deve buscar 121 mil pontos. De toda forma vejo no gráfico muito mais tendência para a queda, inclusive a movimentação do gráfico semanal desde 18 de julho de 2022 faz um desenho praticamente igual, apenas com um pouco mais de candles, daquele do período semanal de 10 de janeiro a 11 de julho (como é possível ver no gráfico abaixo com as flechas e os topos/fundos com a fibo). 

 

Como a Bolsa brasileira já abriu a semana (dia 27) abaixo dos 106 mil pontos e confirmou essa queda no pregão de terça feira (dia 28) então o caminho até os 100 mil pontos pode ser ainda mais rápido (pois confirmou a perda no canal de fibo no gráfico semanal como mostrado na imagem), podendo entre 13 de março e 20 de março tocar ou perder os 100 mil pontos. 

Curioso observar que no gráfico diário a bolsa brasileira completou de forma exata a evening star (candle) que surgiu entre 25 e 27 de janeiro, um doji (estrela) poderoso que por exemplo demarcou (antecipou) o começo do megatombo no gráfico semanal entre 13 e 27 de janeiro de 2020 (crise do coronga) quando a bolsa perdeu 40% (espelhando na forma de queda/LTB a alta/LTA que vinha desde setembro de 2018). Para o azar da bolsa há ainda um OCO no gráfico semanal que começou no dia 18 de julho prenunciando que o mais provável até 20 de março é perder os 100 mil e buscar os 96 mil pontos. Esses são os dois principais suportes a serem testados: 102.200 e 96 mil pontos, por tudo isso enquanto não chegar próximo de 108 mil pontos não há menor sinal de reversão de tendência. 

Caso todo esse cenário de baixa se confirme e caso a recessão EUA-Europa venha mesmo entre maio e junho (com perdas de pelo menos 25%) então estamos falando em uma repercussão na bolsa brasileira que pode levar até os 80 mil pontos que seria no pior e mais pessimista cenário o maior fundo que a bolsa poderia pegar em 2023. De toda forma acredito que em 2023 e 2024 estaremos em um forte movimento corretivo da bolsa, não apenas brasileira mas também americana e européia, antes de iniciar um ciclo de alta.

 

PREVISÕES FEITAS PARA DOW JONES, BITCOIN E MGLU 

As previsões trazidas em 27 de maio de 2022 sobre o longo prazo de Dow Jones, Bitcoin e MGLU se concretizaram quase que de forma exata. Vejamos o que foi publicado naquele texto: 

"Está "sambando" há dias em um suporte enorme e já conhecido dos 29/28 mil dólares sem tendência no gráfico diário e mantendo tendência no semanal, portanto dependendo de uma definição mais clara de direção: se embicar pra baixo vai buscar 19 mil dólares rapidamente, se virar pra cima vai aos 42 mil. No momento está com muito mais cara que vai buscar 19 mil. Ainda complemento: se na próxima segunda fechar abaixo dos 30 mil e pior ainda, se na quarta se mantiver nos 28 mil e especialmente abaixo disso por dois dias seguidos é altíssima a chance de ir buscar os 19 mil de alvo e dependendo da intensidade do movimento das próximas semanas (especialmente se fechar o mês de junho mais próximo de 19 mil do que 27 mil) pode buscar 12 mil dólares." 

Comentário: Realmente após perder os 29/28 mil o bitcoin buscou rapidamente os 19 mil ainda em junho, exatamente como o previsto, apenas não chegou ao alvo final de 12 mil, ja que o fundo foi em 15.500 (meados de novembro). 

"O movimento gráfico das últimas semanas, inclusive observando um inédito cruzamento pra baixo da media de 29 períodos que NUNCA aconteceu no gráfico mensal do bitcoin é muito semelhante ao desenho da queda de quase 80% da MGLU (Magazine Luiza) que inclusive eu comentei em um vídeo do Tiago Nigro há seis meses, que a ação ia pra 4 reias (na época estava 6 reais e ja vinha de uma queda de 75% ao longo de 2021) pois o gráfico semanal não mostrava  qualquer sinal de mudança de tendência, o que alias vem desde julho de 2021, ou seja, nenhum indicativo para um investimento de longo prazo)." 

Comentário: Ao longo de todo o ano de 2022 e até agora em 2023 nada de sequer voltar aos 6 reais, cumprindo exatamente o que disse o gráfico. 

"De toda forma tanto o gráfico do bitcoin a longo prazo como do Dow Jones apontam daqui 8-12 meses o cenário não estará bom, pois ambos apontam para queda nesse período o que é um indicativo de que alguma quebradeira grande está se desenhando no horizonte de médio prazo." 

Comentário: Se compararmos o valor atual tanto do Dow Jones como do Bitcoin em relação ao final de maio quando a previsão foi feita veremos que realmente o cenário não está bom: ao final de maio de 2022 o DJ estava a 33.200 pontos praticamente o mesmo valor atual quase 9 meses depois e nesse período amargou uma queda de quase 20% (em setembro perdeu os 29 mil pontos). O bitcoin por sua vez ainda está longe de pelo menos recuperar os 30 mil dólares que valia 9 meses atrás ao final de maio de 2022, isso depois de ter chegado a um fundo de 15.500 dólares. Considerando a alta inflação global o desempenho tanto do Dow Jones como do Bitcoin nos últimos 9 meses definitivamente não é bom.