O
tempo do "nós contra eles" ou "luta de classes", "luta
do proletariado contra azelite" acabou. Estamos vivendo o início da
revolução brasileira na aurora do terceiro milênio, englobando todos os cantos
do país, todas as cores, todas as classes sociais, todos os credos, uma
demonstração inequívoca da maturidade cívica do povo brasileiro,
manifestando-se pacificamente e democraticamente na luta contra a corrupção e
em defesa da democracia.
Na
democracia pluripartidária todas as manifestações pacíficas e que cobrem suas
demandas dentro dos dispositivos legais (presentes na Constituição) são
manifestações dentro da lei. Da mesma maneira que é assegurada à parcela da
população expressar sua insatisfação com o atual governo, com base nas
acusações e indícios levantados na operação lava jato é assegurada a parcela,
atualmente minoritária da população, expressar sua defesa ao atual governo, da
mesma forma que está sendo assegurado ao próprio governo ampla defesa e direito
ao contraditório. Isso é democracia, esse é o rito legal e legítimo para que
então se decida, através da análise das instituições competentes e da Justiça
se é o caso de ocorrer um processo de impeachment, dispositivo legal e previsto
na Constituição
Não
há, portanto, golpe ou golpismo algum: todo o direito de defesa está sendo
assegurado ao governo e ao mesmo tempo manifestações pacíficas e ordeiras
pedirem um processo previsto na Constituição (impeachment e que já ocorreu
antes) é algo totalmente legal, dentro da lei.
Se
vai ocorrer ou não impeachment ou cassação de mandato (dispositivos legais
previstos na Constituição) isso vai depender do julgamento das autoridades
competentes, observando como deve ser em uma democracia, o amplo direito de
defesa ao governo e a manifestação de parte da população que o apóia, da mesma
forma permitindo amplo direito de manifestação favorável ao impeachment ou
cassação à parcela da população que vê nas informações trazidas nos últimos
meses pela operação Lava Jato material suficiente para um impeachment.
Isso
é democracia, quem quiser defender a manutenção do governo que traga argumento
comprovando que as promessas de campanha foram cumpridas e que não houve
descumprimento no relatório das contas públicas com o uso de recursos de bancos
federais para maquiar o orçamento federal (algo que nem o próprio governo negou
em sua defesa). A simples eleição pelo voto não garante o cumprimento do
mandato, mas tão somente a "presunção de legitimidade do voto",
legitimidade que pode ser destruída por uma ação de investigação eleitoral ou
impugnação (ação como a que está ocorrendo no TCU e TSE), pois mandato não é
cheque em branco ou garantia de impunidade caso algum delito tenha sido
cometido. Quem concorda ou discorda sobre a questão do impeachment que o faça
com argumentos e observando o que prevê as leis da Constituição, isso é debate,
isso é democracia.
Sejamos
coerentes com os dispositivos legais da democracia e não coloquemos
preferências partidárias ou por determinado político acima dos fatos e do
processo democrático de direito.
Estamos
observando, após essa terceira manifestação o alvorecer de um novo Brasil. Um
Brasil que não tolera mais a corrupção, que não tolera mais falsas promessas de
campanha convertidas em mentiras no decorrer de um mandato. Um país que
conseguiu se unir a um objetivo comum: cobrar da Justiça e dos políticos uma
solução para a corrupção, que não poupe quem quer que seja, que investigue a
todos independente de partido ou envergadura política e condene quem for
culpado, seja de que partido ou ideologia for. Não há mais um partido salvador
ou um salvador da pátria intocável; o povo finalmente descobriu que as demandas
da maioria estão acima de qualquer partido ou de qualquer político, que o bem
do Brasil, as melhorias e soluções para diversos problemas estão acima de lutas
partidárias, conchavos políticos ou interesses pessoais de alguns políticos.
O
povo finalmente começa a descobrir, após três manifestações gigantes que
tomaram o país em seis meses, que ele precisa assumir o protagonismo da
política, não a política partidária simplesmente, mas a política em seu sentido
mais puro: a organização do povo no debate e cobrança das demandas que julgam
importantes, junto aos partidos que representam o povo, já que vivemos em uma
democracia representativa (na qual os partidos representam o povo).
Creio
pessoalmente que ainda teremos ainda muitas manifestações como essas e creio
que iremos ainda mais além, sobretudo no debate de idéias e soluções para
alguns problemas do país, como por exemplo, presidencialismo ou parlamentarismo?
voto distrital ou o modelo atual? urnas atuais ou urnas com voto impresso? Como
fazer um reforma tributária que reduza impostos? Como diminuir o tamanho do
estado (seus ministérios e cargos de confiança, não apenas a nível federal como
estadual)? Como criar um modelo sustentável para a previdência? O debate
político precisa ser muito maior do que "socialismo" versus
"capitalismo" ou de "coxinhas" contra "petralhas".
Combater de forma infatigável a corrupção é o mais importante, fortalecer ainda
mais a independência das instituições também, condenar os políticos que tenham
sucumbido a corrupção e renovar os nomes da política também é fundamental. É um
exercício longo e constante, um novo hábito que eu acredito estarmos começando
a desenvolver como nação, a verdadeira revolução que vai tornar o Brasil o
Coração do Mundo. Para
colaborar com esse processo de reflexão quero trazer dois textos bem
interessantes. O primeiro deles é um teste pessoal, com várias perguntas, para
que cada um possa conhecer que tipo de ideologia ou filosofia, social e
econômica mais tem afinidade. O resultado é um diagrama no qual a pessoa pode
ficar mais a "esquerda" ou mais a "direita" e ao mesmo
tempo mais a posição "liberal" ou mais a posição "estatal"
e ainda mais ao centro. Esse teste que tem perguntas bem interessantes para
reflexão pode ser feito aqui (façam com calma, tem muitas perguntas): TESTE CLIQUE AQUI
Seguindo
essa linha de reflexão filosófica sobre modelos sociais e econômicas e
mostrando que a questão está muito além de capitalismo x socialismo, trago um trecho
do livro Brasil o Lírio das Américas, com quase 10 páginas, explicando porque
no mundo de Regeneração não teremos nem capitalismo e nem socialismo e porque
atualmente no Brasil NENHUM partido representa a filosofia de fraternidade social,
democrática e desenvolvimento econômico, baseado na livre iniciativa e bem
estar coletivo, que existirá na Era de Regeneração.
Para
aqueles que não leram o livro ainda, vale a leitura e para os que já leram,
vale a releitura (lembrando que o livro está em promoção até o dia 22 de
agosto) no link abaixo:
Pergunta
que recebi nos comentários do blog sobre viagem no tempo, universos paralelos e linhas temporais:
"José
quero te fazer uma pergunta que não tem muito haver com o post. Diz se que
quando a pessoa morre, o lado de lá não possui "tempo" como
conhecemos, então uma pessoa pode morrer e escolher encarnar em um local
totalmente diferente e anos antes da ultima encarnação dela? Por exemplo uma
mulher que nasceu em 1970 na Inglaterra e morrer, pode nascer em outra dimensão
na terra também em 1970, só que por exemplo, no japão? sempre tive essa duvida.
Ou se ela morresse por exemplo em 2014, ela poderia reencarnar em outro país
somente depois desse ano, como se dá o processo de reencarnação, as pessoas
podem escolher qualquer país, ou existe alguma interferência de algo no
astral?" (Pergunta enviada por Leidiane no texto do blog de 26/06/15)
Resposta:
Olá Leidiane, no caso que você trouxe essa pessoa só poderia reencarnar após
2014.
Existe
muita confusão no meio espiritualista para compreender a idéia de tempo, planos
(dimensões) e realidades paralelas. Compreendendo cada um desses três itens é
possível compreender porque da impossibilidade de alguém voltar a encarnar no
passado, o que por sua vez não significa que seja impossível viajar ao passado
(mas isso eu explicarei ao final deste texto). Vamos então compreender os três
conceitos:
Tempo é apenas uma forma de demarcar o
transcorrer de um momento presente a um momento futuro, que pode ser medido em
segundos, horas, dias, anos, milênios numa contagem progressiva.
Vamos
citar um exemplo: na Terra, um ano equivale ao movimento de translação da Terra
em relação ao Sol (365 dias), enquanto que em Marte a translação leva 780 dias
(pouco mais de 2 anos terrestres equivalem a um ano em Marte).
Se
considerarmos, por hipótese, que um terráqueo e um marciano fossem idênticos
fisicamente e fossem viver exatamente o mesmo tempo de vida, eles viveriam um
período de ano diferente em cada mundo: o terráqueo viveria 80 anos na Terra e
menos de 40 anos em Marte, da mesma forma que se o marciano viveria menos de 40
anos em Marte ele viveria 80 anos de vida na Terra, pois o "quantum"
de vitalidade da sua encarnação não depende do movimento de translação de um
planeta ou outro, tal movimento serve apenas para marcar a medida de tempo. Se um
corpo físico se deteriora completamente em até 120 anos, qualquer pessoa que
tivesse um corpo físico em Marte não chegaria nem a 60 anos marcianos.
Esse
"quantum" de vitalidade é a linha temporal que cada ser vive
encarnado, o que alguns chamam de tempo biológico. Da mesma forma que cada 60
segundos equivalem a um minuto, demarcando "x" quantum na linha
temporal, o mesmo vai ocorrer em qualquer lugar do plano material, independente
das órbitas planetárias ou que tipo de medida uma civilização usa.
O
que ocorre é que no plano astral o "quantum" da linha temporal é
diferente: quanto mais próximo da freqüência do plano material (ou seja,
matéria astral mais próxima da matéria física), mais próximo será a contagem
desse tempo (como por exemplo, plano astral inferior e plano astral
intermediário) enquanto que quanto mais elevado o plano astral em relação à freqüência
do plano material (ou seja, matéria astral em freqüência muito mais vibrante
que a matéria física), menos tempo os habitantes desse plano precisarão para
vivenciar os mesmos acontecimentos que as consciências mais atrasadas do mundo
físico e do astral inferior e intermediário levam.
Segundo
os hinduístas que estudam o conceito do Manvantara, um "piscar de
olhos" no plano ou dimensão mais próxima de Deus (ou seja, um quantum de
tempo bem rápido para os espíritos que vivem nessa dimensão) equivale a mais de
2 bilhões de anos terrestres na dimensão física: o que eles levam um átimo de
tempo (pra eles) para vivenciar, nos precisaríamos de mais de 2 bilhões de
anos, pois são consciências muito mais superiores, que abarcam galáxias
inteiras e muitos planos/dimensões acima de nós.
Para
compreender melhor a idéia de linha de tempo e como os espíritos superiores
(que vivem em planos superiores) podem enxergar o futuro (o futuro que nós
ainda vamos decidir, mas que eles já viram o que decidimos, pois o "um
ano" deles abarca vários anos nossos) eu explico isso entre 1 hora e 10
minutos e 1:26 minutos da palestra abaixo: Palestra aqui
Compreendida
tal idéia, temos que entender os conceitos de plano astral e plano mental. Falo
sobre isso nos meus dois livros, mas pra facilitar deixo esse link do site do
Del Debbio que explica de forma sintetizada o conceito: Planos e dimensões
Compreendido
esse conceito, você entenderá que sempre que faz uma escolha abre mão de uma
outra realidade no mesmo instante e a longo prazo, de bilhões, trilhões de
realidades que não foram executadas.
Realidade – A escolha
do livre arbítrio
A
linha temporal que você, eu e todos os encarnados e desencarnados da Terra
decidiu seguir, escolhendo um caminho e abrindo mão de outro a cada segundo
define a realidade, a linha do tempo que estamos inseridos. Um mundo no qual
Elvis tivesse vivo, Senna fosse heptacampeão e o Brasil nunca tivesse sido
campeão mundial de futebol não existe como "realidade paralela", ou
seja, não existe uma dimensão paralela com essa realidade simplesmente porque
ela não se tornou realidade, ficou apenas plasmada no campo da
possibilidade, alimentada artificialmente como qualquer idéia ou
sentimento que possa alimentar uma egrégora.
Ocorre
que da mesma forma que existe essa idéia ou "fantasia" plasmada como
uma "realidade virtual" existe também plasmada como uma
"realidade virtual" todas as lembranças do que REALMENTE aconteceu:
trata-se do Akasha que guarda a memória de tudo aquilo que foi concretizado,
realizado na linha do tempo.
A
diferença do Akasha para as outras "realidades virtuais" ou
"universos paralelos" está exatamente nisso: um (o Akasha) guarda um
banco virtual das ações e escolhas concretizadas e que aconteceram na linha do
tempo desde há trilhões de éons, enquanto que as idéias ou realidades que não
se concretizaram (como os milhares que acham que Elvis não morreu ou poderia
não ter morrido) permanecem em egrégoras que funcionam como realidades
paralelas acessadas mentalmente pelas pessoas que a ela se ligam, mas sem que
alguém possa encarnar nela.
Para
maior compreensão sobre o que é e como funciona o Akasha e a tecnologia de
acesso a esse banco de dados no mundo espiritual, eu relato com profundidade no
livro A Bíblia no 3º Milênio capítulo 14 e capítulo 17 e ao longo do livro
Brasil o Lírio das Américas.
Viagem ao
Passado
Mas
então como é possível viajar ao passado? Sim é possível. Todas as dimensões ou
planos são interpenetrados um dentro do outro como uma cebola em várias
camadas, sendo o mundo material o centro menos abrangente, enquanto o plano
mais superior e próximo de Deus a dimensão que engloba todas as demais
dimensões é a “casca” da cebola.
Da
mesma forma que espíritos desencarnados e atrasados moralmente precisam de
autorização e ajuda para acessar uma freqüência mais alta do plano astral (para
visitar algum amigo ou para participar de alguma atividade especial) e por sua
vez os espíritos mais adiantados podem "descer" para dimensões de freqüências
inferiores quando assim desejarem, o mesmo ocorre no acesso ao passado: Aos
ainda moralmente atrasados (que ainda precisam encarnar, por exemplo) é dado
apenas o poder de acessar o Akasha, ou seja, o arquivo virtual do que já
aconteceu sem, entretanto, poder participar ativamente daquela realidade.
Entretanto,
para as almas evoluídas moralmente isso é possível, ou seja, essas almas têm
permissão até mesmo de realizarem um intercâmbio via plano astral ou plano
mental em alguns casos, pois só o fazem com autorização para um objetivo
específico que esteja dentro do Grande Plano Divino (como por exemplo, trazer
profecias exatas sobre o futuro!)
Permitir
que almas primárias e em processo de provação e expiação voltassem ou
encarnassem em linhas de tempo que já vivenciaram criaria elos e questões
provacionais de origem kármica ainda piores, pois permitiria que o futuro
escolhido pelo livre arbítrio de todas as outras pessoas fosse alterado,
fazendo com as almas ficassem presas eternamente num "spin" eterno
dentro de um faixa da linha de tempo, da mesma forma impedindo que a pessoa se
responsabilizasse por sua escolha, já que poderia, mesmo inconscientemente,
buscar transformar alguma situação que já tivesse realizado seu livre arbítrio
quando voltasse no tempo encarnando novamente. Por isso que existe tal
limitação no intercâmbio com o passado: aos mais atrasados, no máximo um acesso
ao Akasha, aos mais evoluídos (beeem evoluídos, de avatar “pra cima” na escala
evolutiva) aí sim realizar um intercâmbio com o passado com um propósito bem
definido pelo Grande Plano Divino, como por exemplo, trazer profecias sobre o
futuro da humanidade visando o esclarecimento e preparação das pessoas para as
transformações inevitáveis dentro de um ciclo evolutivo planetário (e tem gente
que ainda acha que foi "à toa" Jesus ter feito profecias no Sermão
Profético e dito que voltaria enquanto João estivesse vivo, o que fez ao trazer
a Revelação na ilha de Patmos...)
Quanto
à pergunta sobre a questão da reencarnação (se podemos escolher em qual lugar e
condições podemos encarnar), isso depende da situação de cada espírito. Falei
bastante sobre isso AQUI
Aconselho
como textos adicionais ao conteúdo aqui abordado:
Muitos
dos temas aqui abordados (plano astral, plano mental, akasha, intercâmbio com
os espíritos para ter acesso a informações sobre o futuro como os eventos
narrados no livro Brasil o Lírio das Américas, lançado em setembro de 2014 e
que já começam a se materializar no mundo físico) estão nas duas obras que
escrevi disponíveis no site do Clube dos Autores em promoção do site até o dia
09 de agosto. Clicando no banner abaixo ele redireciona para os dois links dos livros:
Mais de quinze anos após o primeiro filme (Matrix
1999) há ainda muito por ser compreendido sobre os significados ocultos da
trilogia. Nas próximas linhas alguns significados dos personagens e história do
ponto de vista da atual realidade da Terra (entre o plano físico e astral na
atual Era de expiação e provas) e também alguns significados mitológicos e
bíblicos dos personagens de Matrix. Escolha sua pílula...
Zion
– simboliza o astral inferior, representa o lugar que os espíritos libertos do
materialismo se reúnem para combater a escuridão e a ilusão, simbolizada pelo
mundo material (no filme a superfície terrestre está coberta de trevas e as
máquinas fazem os seres humanos dormirem em casulos, enquanto permanecem presos
ao materialismo através das ilusões e dos gozos oferecidos pela matrix)
Matrix
– simboliza a interação entre o mundo material e o astral intermediário. Nesses
dois planos muitos espíritos “dormem” encarnados no mundo físico sem qualquer
percepção da realidade espiritual (dormem a semelhança dos seus corpos presos
aos grandes casulos), ao mesmo tempo que enquanto dormem (estão encarnados)
vivem as ilusões da matéria acreditando que o plano material é a verdadeira
realidade.
Ocorre que o plano material é interpenetrado pelo
astral intermediário e nesse plano temos a face “astral” da Matrix
(simbolizando nessa face o astral intermediário): a luta entre os espíritos
libertos do materialismo, que por conhecerem as regras do astral, diferente do
mundo físico, conseguem voar, mover-se mais rapidamente, tudo que um encarnado
em projeção consciente ou em algum trabalho mediúnico mais ostensivo consegue
fazer, ao mesmo tempo enfrentando os “agentes” ou “programas” que atuam para
manter o mundo das ilusões como ele está. Se os agentes podem ser compreendidos
como os “obsessores” ou “kiumbas” que agem nessa realidade, Smith é o claro
arquétipo do mago das trevas com a capacidade de realizar amplos processos
obsessivos ao ponto de conseguir se replicar em toda Matrix, agindo diretamente
sobre o chacra cardíaco e transmitindo uma substância negra e viscosa
(vibrião), quando então transforma o obsesediado em uma marionete sob o seu
controle (ao ser transformado em alguém com a aparência de Smith)
Os
despertos (como Neo, Morfeus, Seraph, Trinity,
Niobe entre outros) representam os espíritos com conhecimento da vida
espiritual que lutam tanto no astral inferior como no astral intermediário e
também no físico para despertar os encarnados que ainda dormem e que vivem a
“realidade” da Matrix semelhante ao mundo como o conhecemos, enquanto que em
suas batalhas esses “despertos” vivem os confrontos no astral intermediário contra
agentes e outros programas. O filme ao retratar a Matrix mostra essas duas
realidades, interagindo entre si, de forma bem semelhante ao que ocorre no
mundo físico e no astral intermediário, dois “locais” (planos) diferentes em um
mesmo “local”.
Máquinas
- As máquina representam a própria falta de espiritualidade, de alma, o excesso
de materialismo, ou seja, o principal adversário do ser humano na sua jornada
evolutiva: a falta de percepção da essência espiritual, do divino. Por isso
elas são apresentadas no filme se alimentando dos humanos (os encarnados
dormindo nos casulos, sem consciência da realidade espiritual), vivendo na
escuridão e prontas para destruir qualquer luta pelo despertar espiritual. A
própria Fonte das máquinas, apresentada ao final do filme mostra o resultado
disso: a destruição do mundo das ilusões, através da ação do escolhido
Neo
– É um arquétipo que representa todos os profetas, os escolhidos por Deus para
anunciar sobre a vida espiritual, realizar feitos fantásticos, ajudar a livrar
a humanidade do materialismo, das trevas e da ilusão. Neo é uma referência
clara em seu nome ao profeta Noé, pois na Bíblia Latina o profeta é descrito
como Noe e na versão Grega como Nwe, ou seja, um anagrama para New = novo = neo
= Noé.
Há ainda outras curiosidades: quando Deus anuncia o
dilúvio a Noé (lembrando que a batalha final entre Neo e Smith é no meio de uma
chuva torrencial), o profeta contava com 600 anos. Segundo as escrituras,
nenhum homem poderia viver mais do que 120 anos e no diálogo com o Arquiteto,
este diz que Neo é a sexta anomalia, ou seja, depois de 5 anomalias de 120 anos
ou 5 “encarnações” ou 600 anos de vida surge o aviso de Deus a Noé que o mundo
seria destruído pelo dilúvio universal.
Zion é a forma inglesa de Tsion (monte Sião em
árabe) o monte mais alto de Israel (na época de Abraão chamado de Sião e hoje
conhecido como Monte Hermon. Tsion significa “cume”. No dilúvio bíblico a Arca
de Noé ficou acima do monte mais alto, ou seja, o próprio Sião. Biblicamente, o
monte mais alto representa o afundamento da Atlântida que na época era o maior
farol de conhecimento da humanidade, já no filme representa a destruição do
mundo das ilusões quando as “águas”(simbolizando a purificação) cobrirem todo o
astral inferior (simbolizado por Zion), permitindo simbolicamente a vitória da
espiritualidade sobre o materialismo.
Morpheus
– Clara referência ao mitológico deus grego Morfeus que significa “moldador de
sonhos”, em um sentido mais amplo aquele que consegue agir do plano astral
sobre os que dormem no plano físico, influenciando e moldando seus sonhos.
Essa faceta de Morfeus é mostrada na própria
influência que ele realiza sobre os companheiros de luta para que acreditem na
profecia do escolhido, despertando um sentido ainda maior de fé e
espiritualidade. Por tudo isso é ele a guiar Neo por toda a jornada de
esclarecimento e descoberta sobre o que é a Matrix assim que ele é liberto ao
mesmo tempo que encoraja com o seu discurso na caverna de Zion a resistência
contra a invasão das máquinas.
Curiosamente Morfeus comanda a nave Nabucodonosor,
nome de um famoso rei bíblico que após um sonho (opa) busca a ajuda de um
profeta, Daniel (ooopa) para interpretar o sonho. Dentro da nave tem a
inscrição Marcos 3:11, a nave do anunciador da profecia (Morfeus) e do profeta
que vai realizar a profecia (Neo) , sendo que Marcos capítulo 3 (terceiro
milênio, iniciado em 2001) tem 35 versículos (termina em 2036...oooooopa).
Ou seja, Mark ou Marcos (MA) capítulo 3 (TRIX) acaba
no versículo 35, ou seja, a Matrix (o mundo das ilusões alimentado pelo
materialismo) acaba no ano 35 do terceiro milênio (2036... ooooooooooooopa).
Mas vamos prosseguir com a análise mais espiritual
do filme...
Na mitologia, o plano astral ou reino subterrâneo
era conhecido como Hades (guarde bem esse nome) e dentro dele dois deuses
mitológicos tinham a capacidade de conduzir as almas, de agir diretamente com
grande força sobre esse “reino”. Um deles já foi apresentado, Morfeus.
O outro, na verdade a outra é Hécate, conhecida como
a deusa tríplice por carregar duas tochas de fogo e uma chave. E quem é Hécate, a deusa “tripla” que é encarregada de
salvar o chaveiro em Matrix Reloaded e que foge em uma moto após receber uma
chave do chaveiro? Bingo se você respondeu Trinity.
No segundo filme surge a figura de Perséfone,
que segundo a mitologia era uma bela mulher de olhos escuros (como a
protagonista Mônica Belucci), que vivia em um casamento tranqüilo com Hades, a
exceção de um episódio, quando Hades sentiu-se atraído por uma ninfa chamada
Menthe (no filme o seu esposo desperta a fúria de Perséfone quando se envolve
com uma mulher do restaurante, fazendo com que ela leve Neo, Trinity e Morfeus
ao chaveiro). Segundo a mitologia, Perséfone interferia nas decisões de Hades
sempre em favor dos heróis e mortais, sempre disposta a atendê-los quando
buscavam ajuda.
E quem era o esposo de Perséfone no filme? Trata-se
de Merovíngeo,
a representação do próprio Hades, o deus mitológico do mundo inferior, ou seja,
do plano astral. No filme ele é um programa responsável por traficar todas as
informações da Matrix, corroborando para o entendimento que ele é o próprio
Hades.
No primeiro filme (Matrix, 1999) por volta de 01h32min
o agente Smith revela que aquela versão de Matrix era a segunda, pois a
primeira havia sido um fracasso em virtude da sua “perfeição” e
inevitabilidade, algo “corrigido”, segundo o Arquiteto ao final do segundo
filme da trilogia, através do Oráculo. Na mitologia, Hades faz parte dos deuses
da segunda geração (coincidência não?).
Seguindo essa linha de interpretação associando os
principais programas da Matrix às principais divindades mitológicas, a Fonte
(personagem que Neo encontra na cidade das máquinas ao final do ultimo filme)
representa o deus Urano, divindade do céu e da noite, criando seres gigantes
com vários braços e pernas (a semelhança das máquinas) e por odiá-los os
aprisionou na Terra, inclusive uma indício desse entendimento é que, por
aprisionar os filhos mais novos de Gaia, o próprio personagem aparece ao final
do filme com um rosto de criança. Em um sentido mais filosófico, representa as
forças primordiais instintivas, infantis, que muitas vezes permitem que os
desejos e a falta de discernimento nublem os sentimentos mais nobres,
conduzindo ao materialismo (representado no filme pelas máquinas) e a falta de
espiritualidade.
O Arquiteto e o Oráculo simbolizam os
pais de Hades, ou seja, Cronos e Reia, os criadores da primeira Matrix.
Inclusive segundo a mitologia foi durante o reinado de Cronos que a humanidade
viveu sua “Era de Ouro” (uma clara referência a primeira geração da Matrix que
refletia a “perfeição” e “inevitabilidade” segundo as palavras de Smith e do
Arquiteto ao longo da trilogia)
A mitologia de Reia (Oráculo) é ainda mais
interessante: devido a um oráculo de Urano, Cronos seria destronado por um dos
seus filhos. Após Cronos matar cinco filhos (Arquiteto derrotando as 5
anomalias da Matrix), Reia resolve salvar o sexto filho (a sexta anomalia, Neo,
que é ajudado o filme inteiro pelo Oráculo) e ele então derrota Cronos
tornando-se o rei dos “deuses” (programas que dominam a Matrix). Esse deus,
filho de Reia, que representa a sexta anomalia ou Neo é exatamente Zeus, que na
mitologia é também conhecido como o “ajuntador de nuvens” (em uma passagem do
segundo filme, Neo voa pelos céus e faz um redemoinho com as nuvens).
Em um sentido mais filosófico, o Arquiteto e o
Oráculo representam a capacidade criativa de cada pessoa: a face mais
intelectual, analítica, racional, a inflexibilidade (Arquiteto) e a face mais
intuitiva, emocional, flexível (Oráculo)
Mas voltando a Hades/Merovíngeo..... porque o nome
de Merovíngeo? Os merovíngeos foram uma linhagem de reis franceses (por isso o
personagem fala francês) que reivindicaram seu reinado e uma terra prometida
por acreditarem que representavam uma linhagem sagrada de supostos filhos de
Jesus e Maria Madalena, nada mais adequado para um ser mitológico (Hades) que
equivale ao arquétipo do diabo criado pelos católicos como um ser que advoga
pra si poder semelhante a Deus (e por isso advoga ser descendente do próprio
Jesus, que diga-se de passagem não teve filhos e nem filhas apesar de realmente
ter se casado com Maria de Magdala como explico em pormenores no livro A Bíblia
no 3º Milênio)
Já Smith (com “mito” no próprio nome,
ou seja, “is mith”) é uma referência mitológica a Poseidon. Na mitologia
Poseidon é filho de Cronos e Reia (Arquiteto e Oráculo representados no filme)
e irmão de Zeus (o escolhido), sendo seu antagonista. O filme mostra algumas
pistas sobre isso: como na mitologia, na qual usa um tridente, Smith usa três
dedos junto (como um tridente) para criar cópias suas dentro da Matrix. Além
disso, na mitologia Poseidon é o deus supremo das tempestades, exatamente o
cenário da luta final contra Neo, quando Smith já controla toda a Matrix. Para
não restar dúvidas, em seu encontro com Oráculo, Smith a chama de mãe, como
Poseidon chamaria Reia. Estes são os significados espirituais e mitológicos da trilogia Matrix.
Recebi
diversas perguntas sobre o motivo de tais eventos acontecerem sob o ponto de
vista da Espiritualidade, em relação à ação dos guardiões e possíveis
enfrentamentos contra magos negros.
Vale
lembrar, que no auge da "profecia maia" quando muitos médiuns falaram
em "inicio de nova era ou era de luz" ao final de 2012 eu esclareci,
após uma projeção astral (publicada em dezembro de 2012 e detalhada no livro
Brasil o Lírio das Américas) que não entraríamos em Era de Luz alguma em 2012 e
que a partir daquele momento teríamos não apenas a aceleração de eventos de
ordem natural e limpeza astral de algumas regiões utilizadas por magos negros
se alimentando do sofrimento de alguns espíritos. Na época, Rússia e Eua
estavam em paz e foi relatado que já estava acontecendo um conflito no astral
entre as duas regiões, o que veio para o plano físico meses depois em forma de uma
tensão presente entre esses dois países até os dias de hoje. O texto está aqui:
Vamos
então analisar primeiro a questão da depuração energética que o próprio planeta
realiza, com o auxilio dos Cristos Planetários. Falei sobre isso no vídeo feito
em palestra ao final de 2013, entre os minutos 56 e 1 hora e 10 minutos (14
minutos de explicação):
Para
assinar o canal do Youtube basta entrar no link abaixo:
Com
esses esclarecimentos, vamos às perguntas recebidas:
Pergunta:
"Esses terremotos na Ásia e Oriente Médio por acaso são reflexos físicos
de atividades de combate entre guardiões e dragões e magos negros? Abraço"
(Pergunta enviada dia 26 de abril a fanpage)
Resposta:No caso da recente explosão do vulcão sim, inclusive quem leu o livro Brasil o
Lírio das Américas vai entender porque a explosão aconteceu exatamente no dia
de São Jorge. Apesar de em um primeiro momento parecer algo ruim (as cinzas e
necessidade de evacuação próxima a região) é algo que evita danos maiores, pois
nesse caso foi liberada muita energia geotérmica sem maiores danos diretos. Se
essa energia não fosse liberada ela seria liberada através de algum forte
terremoto que traria danos muito maiores.
Vale
lembrar o que eu disse naquele texto de dezembro de 2012 que está no início deste
post: "A terceira localidade era um vulcão que servia de entrada para uma
colônia trevosa existente no território russo."
Ou
seja, existem vulcões que são utilizados por algumas milícias umbralinas para
testes, devido a grande quantidade de energia geotérmica gerada pela pressão do
magma na Terra.
Já
os recentes eventos no Nepal e região, que atingiram quase 5 milhões de pessoas
estão entre os chamados eventos de desencarne coletivo, quando a
espiritualidade superior organiza para que um determinado grupo de pessoas
vivencie determinado evento e desencarne. Ao mesmo tempo tais eventos servem
para motivar um maior sentimento de fraternidade entre as pessoas, na
mobilização por uma ajuda física ou mesmo uma simples oração pelas pessoas que
estão vivenciando os efeitos do evento.
Sobre
os desencarnes coletivos eu expliquei nesse post aqui do blog:
Além
de servir para liberar grande carga de energia negativa através de um evento
natural (tsunami, terremoto, vulcanismo) e de muitas vezes agir para efetuar em
um desencarne coletivo, esses eventos também servem, em alguns casos, para que
equipes de guardiões destruam bases trevosas que cultivam sofrimento e
tecnologia trevosa.
Um
desses casos foi narrado na retomada da pirâmide de Chichen Itza, descrita no
livro Brasil o Lírio das Américas. Ante de relatar esse trecho do livro, é
interessante relatar as experiências que vivenciei na madrugada do Brasil
correspondente ao horário do terremoto que ocorreu no Nepal:
"O
Budismo tem ensinamentos muito bons e motiva uma espiritualidade voltada para o
equilíbrio interior, tanto isso é verdade que a equipe da Globo que está lá
relatou exatamente isso: os nepaleses buscam manter o equilíbrio, evitar
histeria ou complexo de coitados mesmo diante dessa tragédia, exatamente por
esse equilíbrio interior e espiritual que eles cultivam na prática. Se há uma
coisa que podemos tirar de aprendizado, tanto nesse evento como no recente
tsunami no Japão é a postura dos sobreviventes diante da tragédia. Eu
particularmente na madrugada do terremoto tive um sono muito agitado, acordei
varias vezes a noite e muito "mole", sentindo que estava sem energia,
enquanto ao mesmo tempo, durante os períodos de sono, tinha visões em forma de
flash de muita confusão, gente correndo, até que ali pelas 5 da manhã me vi em
um local, uma espécie de um túnel (daqueles por onde passam carros), em um tom
entre o azul e o amarelo e bem iluminado por uma luz natural e caminhava, junto
a alguns encarnados em projeção, junto a muitas pessoas que caminhavam em silêncio
naquele túnel, todas em silencio, em oração.
A
maioria que desencarnou estava preparada e em paz e recebeu pronto auxilio do
povo do oriente (grupo espiritual que normalmente trabalha nessas tragédias
formado por espíritos e médicos ligados ao milenar conhecimento orientalista).
Fiquei com a impressão de que esse túnel é uma espécie de ligação, um portal,
entre aquela região e uma colônia que existe nas imediações do Everest e que
vai não apenas receber muitos dos desencarnados como também servir de ponto de
apoio para as equipes espirituais que estão trabalhando na região. A estimativa
deles é que entorno de 10 mil almas tenham desencarnado e segundo eu fiquei
sabendo depois, quando acordei (que se tratava de um terremoto no Nepal) muita
gente do Brasil foi convocada para trabalhar nesse dia (provavelmente algumas
tiveram um sono agitado naquela madrugada ou alguma sensação de ter
"sonhado" com alguma tragédia) , até porque muitas almas hoje
encarnadas no Brasil têm íntima ligação e grande número de encarnações
anteriores no Oriente."
No
post que publiquei essas informações surgiram relatos de leitores que haviam
vivenciado as mesmas sensações no sono naquela noite, mostrando que realmente
ocorreu uma convocação coletiva de muitos amigos do Brasil para ajudar no outro
lado do mundo.
Como
mencionei anteriormente, no livro Brasil o Lírio das Américas é relatado um
trabalho de limpeza na pirâmide de Chichen Itza, destruindo um bolsão de espíritos
utilizado em um laboratório das sombras. Tal trabalho acontece também em locais
onde existe uma grande oferta de ectoplasma ligada a baixa vibração (vícios, sexualidade
desregrada, sofrimento), como por exemplo, em inferninhos ou locais que sejam
feitos sacrifícios com sangue.
Tais
locais, na sua contrapartida no mundo espiritual, são alvo de ações dos
guardiões, principalmente quando existe o planejamento de utilizar tais
energias densas em conflitos maiores. A ação dos guardiões nesse evento do
Nepal, através de um ponto de apoio no Everest é exatamente evitar que os
desencarnados sejam capturados em um bolsão de espíritos sofredores na região
por milícias de magos negros, evitando que milícias umbralinas sejam
fortalecidas na região e possam aumentar os conflitos astrais existentes em uma
região próxima, na fronteira de China, Rússia e Kazaquistão, como descrevi no
inicio de 2015 e que ainda está restrito a um confronto entre russos e
ucranianos. Esse texto está aqui:
Vamos
entender agora como funcionam esses laboratórios que se utilizam do sofrimento
de um bolsão de espíritos e como os guardiões agem nesses casos de desencarnes
coletivos agindo de forma a impedir a ação de milícias trevosas sobre os
espíritos que desencarnam nesses eventos coletivos.
A missão realizada no astral pelos guardiões na pirâmide de Chichen Itza página
208 a 213 do livro "Brasil o Lírio das Américas narra de forma bem detalhada
como funcionam esses laboratórios das trevas e qual a sua importância para as milícias
trevosas (e porque eles têm interesse em aprisionar um maior número de pessoas
a situações de sofrimento e culpa). Eis a narrativa:
“Começamos
a ouvir gritos no subsolo da pirâmide e antes que eu perguntasse o que era
aquilo, o guerreiro xamã esclareceu-me:
–
Trata-se de um enorme bolsão de espíritos sofredores presos abaixo da pirâmide,
no astral inferior. A gigantesca estrutura egóica que foi destruída há poucos instantes
também servia como poderosa prisão para milhares de espíritos, muitos deles
presos mentalmente por séculos ao momento que foram sacrificados em nome do
“deus” dos antigos. Os socorristas, índios e guardiões ajudarão na retirada de
todos eles do bolsão/ prisão. Será um longo trabalho – Falou com o olhar entristecido
diante de tamanha barbárie comandada ao longo
de vários séculos pelo mago das sombras daquele local – Toda a energia mental
de sofrimento produzida por essas almas, à semelhança de outros bolsões utilizados
pelos magos da escuridão, serve para a produção de vibriões, formas pensamento
enfermiças com grande vibração de dor, sofrimento e desespero que normalmente
são vitalizadas com elementais ou em casos ainda mais graves, com espíritos
humanos desencarnados em estágio de ovóide, quando o corpo espiritual atinge
profunda degradação.
–
Sim, eu tenho estudado sobre o tema, – respondi – algumas obras espiritualistas
(*) mais recentes têm abordado a utilização dos vibriões em complexos processos
obsessivos realizados de forma organizada e profissional por milícias trevosas
em trabalhos de goécia, pois utilizam-se dessas formas enfermiças as acoplando em
centros de força (chacras) das vítimas da obsessão organizada por esses grupos
umbralinos
Com
uma fisionomia preocupada, o xamã feiticeiro trouxe uma informação interessante
sobre a tecnologia das sombras, mas ao mesmo tempo perturbadora:
–
Os magos da escuridão têm utilizado esses vibriões ou larvas astrais, de
aspecto enegrecido, úmido e gelatinoso dentro de pequenas e grandes
aparelhagens eletrônicas que eles constroem no mundo espiritual, desde pequenos
dispositivos acoplados no sistema nervoso de vítimas de obsessão até os
sistemas eletrônicos de prédios e cidades inteiras, pois os vibriões ou larvas
devido à própria sintonia vibratória conseguem mais facilmente captar a energia
radioativa do Sol das Trevas e, ao mesmo tempo, receberem a programação dos
magos trevosos, que transmitem comandos hipnóticos aos elementais ou espíritos
em estado ovóide que vitalizam as larvas ou os vibriões utilizados nesses
aparelhos eletrônicos.
–
Isso é terrível! – exclamei
Prosseguindo
com aqueles valiosos esclarecimentos, calmamente o guerreiro xamânico,
acostumado a trabalhar com todo o tipo de magia no mundo espiritual concluiu:
–
Os sistemas dos prédios e cidades umbralinas, verdadeiros feudos comandados
pelos magos da escuridão utilizam-se dessa tecnologia que mistura eletrônica e vibriões
para captar a radioatividade vinda do Sol das Trevas têm como objetivo
principal possibilitar que todo o ectoplasma utilizado nas construções astrais (prédios,
cidades) permaneça ativo, através da radiação do
Sol das Trevas que mantém constantemente ativa a programação mental feita pelo
mago trevoso sobre a construção criada por ele e ao mesmo tempo a circulação do
ectoplasma sobre essa construção.
–
Então o ectoplasma é como um combustível para tais construções? – Questionei
–
Exatamente – Respondeu-me – As construções no astral são em essência de matéria
astral, o princípio material em uma freqüência diferente daquela que existe no
mundo físico. Ocorre que o ectoplasma é muito mais fácil de ser moldado através
da energia mental, por isso os magos trevosos e milícias necessitam tanto dele
para erguer seus impérios, pois o ectoplasma é o molde das criações mentais e a
energia que alimenta os próprios moldes. Dentro desses moldes existe a matéria astral
e enquanto o molde permanece ativo, ou seja, enquanto
existe um fluxo de ectoplasma, a construção mental moldada permanece ativa.
Caso toda a engenhosidade eletrônica utilizando os vibriões e a radiação do Sol
das Trevas não estivesse disponível para esses magos trevosos, eles precisariam
alimentar constantemente com a própria força mental suas criações mentais, sendo
que com a matéria astral isso é muito mais difícil de ser feito do que com o
ectoplasma, pois este tende a estabilizar mais facilmente qualquer forma mental
criada.
Após
meditar alguns segundos, o altivo índio prosseguiu com novos apontamentos,
tentando dirimir as minhas dúvidas sobre o tema:
–
A mesma tecnologia utilizada nas construções do astral inferior pelos magos
trevosos e utilizada nos processos obsessivos mais complexos (goécia) é
utilizada também para colher ectoplasma, seja colocando pequenos dispositivos
eletrônicos, com uma larva ou vibrião ativo, conectado no sistema nervoso de
uma pessoa que sofrerá um processo obsessivo ou ainda em locais no mundo físico
que sejam propícios para “abastecer” de ectoplasma esses aparelhos, como por
exemplo: os inferninhos, boates, motéis, que alimentam tanques de ectoplasma
no astral intermediário desses locais. Esses tanques por sua vez são
constantemente esvaziados pelas milícias trevosas que dominam tais localidades
e levam o combustível produzido pelos encarnados, de tempos em tempos, para as
colônias ou feudos umbralinos.
–
Muito interessante – Ponderei sobre tantos ensinamentos avançados – Por esse
motivo os guardiões necessitam dos encarnados em projeção para realizar as missões
de desmantelamento dos feudos controlados pelos magos trevosos.
Quando
eu imaginava que as novidades haviam terminado, o xamã Guará trouxe uma
observação curiosa:
–
Como eu mencionei há pouco, o ectoplasma é um combustível. Nos sistemas que os
magos da escuridão utilizam, tanto a radiação do Sol das Trevas como os vibriões
são criadas as condições que mantenham a estabilidade da substância
ectoplasmática. Quando os guardiões utilizam o ectoplasma dos encarnados em projeção
astral sobre o ectoplasma utilizado nas estruturas criadas pelos trevosos a
estabilidade de todo o molde envolvendo a forma mental criada pelo mago é perdida,
ocorrendo o fenômeno da explosão: a energia cinética no interior do sistema
quebra as moléculas do ectoplasma, propagando energia numa reação em cadeia, na
forma de luz e calor que explode toda a criação mental
no plano astral, ainda que a sua matriz original mantenha-se ativa no plano
mental, na mente do mago que criou a forma mental.
Enquanto
um grande grupo de espíritos socorristas e de índios acompanhados pelos
guardiões adentrava na pirâmide para retirar os espíritos presos no astral
inferior da pirâmide em uma espécie de masmorra interligada ao tanque de
ectoplasma e a uma outra sala muito escura na qual os vibriões eram cultivados,
eu permanecia alguns momentos pensativo, tentando compreender toda aquela
tecnologia sinistra baseada na dor e na falta de amor."
(*)
Excelente obra que trata do tema é o livro “Senhores da Escuridão” de Robson
Pinheiro, página 180 a 196
Com
todas essas considerações sobre os recentes eventos do Chile e do Nepal espero colaborar
no entendimento dos leitores não apenas sobre os processos de depuração
energética do planeta através de vulcões e terremotos e de como os guardiões e
socorristas atuam nos desencarnes coletivos como também o entendimento de que
para as milícias trevosas um grande número de pessoas desencarnando ao mesmo
tempo em um local é sempre um evento muito visado, exatamente pela existência
desses laboratórios e bolsões. Por isso que tais locais, como também os
cemitérios, que congregam grande número de recém desencarnados e centros
hospitalares recebem essa atenção especial dos guardiões, como medida
preventiva a eventuais investidas de milícias umbralinas.
Como
complemento a todo esse estudo, deixo o recente texto da fanpage sobre a ação
das fraternidades e seus xamãs e pretos velhos no socorro às vítimas desses
bolsões controlados por magos negros: