28 de out. de 2016

(Especial Xadrez Mundial Parte II de III) A Gênese da Terceira Guerra Mundial - Da Guerra Fria ao “Triângulo Globalista” – Como o Marxismo agiu no Brasil


Nos dois textos a seguir que fecham a série sobre o xadrez mundial compreenderemos os principais movimentos estratégicos que as nações e grupos mais poderosos do planeta tomaram na busca pela hegemonia mundial, o verdadeiro pano de fundo de todo o xadrez estratégico mundial que envolve essas ações. Obviamente é imprescindível ler a primeira parte antes de ler as próximas duas. Primeira parte:

Os próximos dois textos que fecham a série sobre o Xadrez Mundial serão longos, mas eu tentarei ser o mais sucinto e claro possível para facilitar o estudo de um assunto que é extenso, mas ao mesmo tempo de vital importância para compreender o contexto profético que tem sido exposto aqui no blog há anos, em especial desde o lançamento em 2013 do livro “A Bíblia no 3º Milênio” 

Quem já está familiarizado com algum estudo sobre o assunto (já leu algo do Daniel Stulin sobre o Grupo Bildberg ou acompanha os estudos do Olavo de Carvallho) eu preciso pontuar que o estudo a seguir trará concordâncias com esses estudos, mas também apresentará (muitas) discordâncias, que eu buscarei expor da forma mais lógica e racional possível.

É importante também ressaltar que os temas a serem expostos foram analisados de forma mais simplificada nos livros “Brasil o Lírio das Américas”, “Armagedoom 2036” e “Brasil: Ordem em Progresso”, sendo assim quem já leu (e mais ainda quem estudou essas obras) já terá alguma base para compreender o aprofundamento que trarei nesses dois textos em seqüência, tratando essencialmente das questões estratégicas a nível físico e espiritual (somando ao que as 3 obras citadas também explicam no contexto do cronograma mundial dos guardiões e o cumprimento das profecias sobre esse cronograma nos últimos 3 anos, o que atesta a veracidade do trabalho)

As análises a seguir também deixarão ainda mais claras o motivo do cronograma dos guardiões ter elaborado uma ação em conjunto de 2012 a final de 2017 sobre a América do Sul e em especial sobre o Brasil, mostrando a importância central dessa região no contexto profético da terceira guerra mundial na década de 30.

O cumprimento das profecias que foram feitas no blog e nos livros que lancei sobre o fim do populismo na América do Sul e a queda do governo vermelho no Brasil, profecias feitas desde o início de 2014 e que se mostraram exatas (tanto nos detalhes como no tempo que foi previsto para que elas acontecessem quando ninguém imaginava que isso seria possível) atestam a veracidade desse cronograma até 2036, cronograma mundial dos guardiões sobre as ações planejadas para o futuro da humanidade.  

Feito esse longo e necessário preâmbulo peço que vejam com calma e sem pressa o vídeo abaixo antes de lerem as informações que trarei ao longo do texto. O vídeo foi feito pelo coronel Enio Fontenelle e traz preciosas informações sobre as estratégias do Xadrez Mundial que serão abordadas aqui.

Peço que vejam o vídeo até 39 minutos e 50 segundos (ou seja, quase os primeiros 40 minutos iniciais), pois após isso ele adentra em algumas análises próprias com as quais, pessoalmente, discordo em parte (e explicarei porque ao longo desse e do próximo texto), mas até esses primeiros 40 minutos de vídeo o material é irretocável e imprescindível para que possamos entender os movimentos desse xadrez mundial, tanto aqueles ligados ao passado recente e abordados no vídeo como os movimentos realizados entre 2013 e 2016, que serão expostos no decorrer desse estudo. Repito: é imprescindível que seja visto para compreender as informações deste post:

Brasil zona de retaguarda para a guerra nuclear (ver até 39:50)


O Triângulo Globalista - Definição

O primeiro ponto que devemos considerar para compreendermos o jogo de poder mundial é a existência de um “triângulo globalista” ou “trio globalista” e aqui vale registrar o trabalho valoroso que o Olavo fez ao esquadrinhar a essência desse triângulo, independente das discordâncias que apresentarei no texto em relação à algumas leituras feitas por ele.

Esse triângulo congrega três grandes grupos de abrangência global que atuam sobre o planeta, grupos transnacionais (ou seja, além de um país ou um governo) com interesses próprios e forte atuação nos governos, nos sistemas econômicos e midiáticos do planeta.

Basicamente esses três grandes grupos (ou projetos globalistas) são formados pelos marxistas (com forte ação na China e Rússia), o Clube Bildberg aliado a OTAN (EUA, Europa e Israel) e por fim o mundo islâmico (governos e empresários do Oriente Médio) e dentro desses grupos temos outros grupos que brigam pelo poder dentro de cada um dessas três forças, como por exemplo, a luta entre xiitas e sunitas no mundo islâmico ou ainda a luta interna dos marxistas e dos fabianos (centro-esquerda ou terceira via) dentro do grande grupo comunista. Ou seja, a briga pelo poder é entre eles e dentro deles.


Nova Ordem Mundial.....Será?

Ao contrário do que expôs o próprio Olavo e outros estudiosos do cenário mundial nos últimos anos, eu não acredito em uma nova ordem mundial, por vários motivos, mas basicamente por duas razões, baseada nos fatos:

A primeira delas é que essa atual ordem já existe desde a guerra fria e logo depois da segunda guerra mundial, ou seja, esses três grandes grupos mundiais já existem e lutam pela hegemonia há décadas. Sendo assim não há uma nova ordem mundial mas sim uma “velha ordem” existente há décadas

A segunda razão é exatamente a luta pelo poder, ou seja, os três grandes grupos não trabalham em conjunto por uma agenda em comum (que supostamente seria a redução drástica da população/humanidade), mas na verdade brigam entre si pela hegemonia mundial e mais ainda, dentro de cada uma dessas três grandes forças existem brigas internas (como exposto há pouco sobre o confronto entre xiitas e sunitas) para definir qual será a melhor agenda para determinado grupo combater os outros dois. Sendo assim, a teoria de que os três grupos trabalhariam por uma agenda comum (a suposta nova ordem mundial) não tem base alguma nos fatos como mostrarei minuciosamente e ostensivamente ao longo deste e do próximo texto do especial Xadrez Mundial.

O argumento mais óbvio é a simples observação dos fatos: se o comunismo tivesse unido ao grupo Bildberg/OTAN em uma agenda comum, não teríamos as recentes tensões entre EUA e Rússia no conflito da Síria, muito menos o esforço do governo americano em colaborar no desmantelamento do governo petista no Brasil (vide caso Pasadena e as constantes viagens feitas pelo juiz Moro aos EUA) comprovando que jamais financiou o Foro de SP e por fim e mais óbvio, se Obama, Hillary e democratas são os “comunistas” americanos não faria sentido algum Putin apoiar justamente o candidato republicano.

A Briga das Três Forças pela Hegemonia Mundial 

Sabido que não temos uma agenda global ou nova ordem, mas sim uma velha ordem desde o fim da Segunda Guerra e que luta intensamente entre si pela hegemonia do seu grupo em relação aos demais, prossigamos um pouco mais.

O próprio vídeo do coronel Fontenelle expõe brilhantemente e claramente essa luta pelo poder entre esses grupos, pois todos os três grupos trabalham com o cenário estratégico de uma terceira guerra e no auge do confronto um embate nuclear. Ou seja, esses três grupos elaboram estratégias a curto, médio e longo prazo sempre trabalhando com o cenário decisivo de um embate nuclear.

As recentes construções nos últimos anos de gigantescos abrigos anti nucleares (pesquisem sobre a iron mountain nos EUA), inclusive vários deles abaixo de grandes cidades, aponta claramente que longe de uma agenda em comum entre esses três grupos há na verdade um grande embate pelo poder, ainda que dentro de cada um desses grupos e suas estratégias prioritárias existam interesses pessoais de homens muito poderosos que não hesitariam em colocar os interesses pessoais e financeiros acima do interesse estratégico e ideológico do grupo ao qual está filiado, como é exatamente o caso de Trump (além de outros bilionários).     

As Entranhas do Triângulo – Detalhando as Três forças  

Vamos conhecer então os três principais grupos transnacionais – o“trio globalista” (marxistas/comunistas, clube bildberg/OTAN e por fim o mundo islâmico) e suas divisões internas na busca pela hegemonia dentro de cada um desses grupos e a nível mundial

Marxistas/comunistas encontram financiamento, sobretudo nos governos da Rússia e China e possuem ligações profundas com ricos e influentes empresários chineses e também com a máfia russa, formada pela elite econômica que emergiu após o “fim do comunismo” que financia o governo Putin. 

A estratégia de avanço dos vermelhos sobre a América do Sul e Latina inicialmente disparada a partir da célula cubana (socialismo moreno dos Castro) tinha por objetivo enfraquecer a ação dos Estados Unidos sobre a região continental já nos anos 60, pois todas as estratégias desses 3 principais grupos levam sempre em consideração o cenário final de confronto atômico na terceira guerra mundial e segundo uma simples constatação geográfica, em um confronto nuclear entre as potências do norte em conjunto com Israel e o mundo islâmico, os Estados Unidos teriam a vantagem de contar com um amplo território que poderiam ocupar (América do Sul e Latina, em especial o Brasil, a zona de retaguarda citada pelo coronel Fontenelle no vídeo).

Foi por esse motivo que o marxismo cultural buscou construir um populismo bolivariano na América do Sul e também por esse motivo que os Estados Unidos agiram fortemente através da sua Inteligência, poder financeiro e tecnológico (internet) para disparar o processo de queda desses regimes entre 2015 e 2016, como vastamente foi descrito e profetizado no livro “Brasil o Lírio das Américas” em 2014 (explicando o que aconteceu a nível físico e no mundo espiritual para gerar a queda do populismo na região quando ninguém pensava que isso aconteceria).

Dito isso é preciso repetir: não há aliança alguma entre a elite americana-européia-israelense (Bildberg/OTAN) e os comunistas pela implantação do comunismo na América (nem do Sul e nem do Norte, muito menos no resto do mundo), sem qualquer financiamento ao Foro de São Paulo.

Não apenas a Justiça americana está ajudando a Lava Jato (especialmente no caso de Pasedena) como a Europa, através da Suiça que colaborou a tal ponto que bloqueou quase 1 bilhão de dólares em mais de mil contas suspeitas investigadas na Lava Jato, deixando claro que o Clube de Bildberg, com seus empresários, militares e políticos poderosos está trabalhando firmemente pela queda do populismo/marxismo na América do Sul e não em uma aliança com Rússia e China, que isso fique bem claro, pois não há teoria conspiratória que se sobreponha aos fatos e a lógica.

Clube Bildberg/OTAN é formado pelos empresários e políticos mais influentes dos Estados Unidos e Europa e entre esses empresários americanos estão os principais e mais influentes de origem judaica que vivem na terra do tio Sam.

Essa elite política e econômica está diretamente ligada ao establishment militar das nações americana, européia e israelense. Esse grupo surgiu em resposta ao avanço do marxismo cultural após o final da Segunda Guerra e é quem realmente lança as diretrizes estratégicas da OTAN desde o seu surgimento. Um dos seus braços mais conhecidos é o FBI e além dele há um conglomerado de agências dos EUA, Europa e Austrália que trabalham em um sistema unificado de informações (leia-se espionagem) conhecido como Echelon.

A construção desse grupo é que permitiu a construção de diversas bases americanas ao redor do planeta, assim como a transferência de tecnologia nuclear para a Europa e Israel, bem como a própria criação da máquina de guerra israelense estrategicamente posicionada para evitar o total domínio do mundo islâmico no Oriente Médio.  

Mundo islâmico – Composto pelo mundo árabe, prioritariamente no Oriente Médio, que professa a fé muçulmana. Os sheiks do petróleo é que financiam o fortalecimento da fé islâmica na região com o objetivo de possuírem influência ideológica sobre parcela expressiva da população, da mesma forma que Rússia e China buscam difundir a ideologia socialista e da mesma forma que Estados Unidos e Europa (sob os auspícios dos ideais iluministas) buscam difundir os ideais de liberdade (o cidadão como parte ativa do Estado e não subjugado a este) mais identificados com o liberalismo e o capitalismo.

A difusão desses ideais visa congregar, tornar coeso, um grupo grande de pessoas que apóie aquela determinada idéia e assim possa ser direcionada, controlada pelas pessoas com maior poder político e econômico que atuam nas regiões do Globo sobre maior influência de um desses grupos.



Força bruta x “soft-power”
     
Mundialmente temos dois tipos de estratégias de influência e dominação: a força bélica, caracterizada especialmente em dois grupos globalistas (devido ao seu potencial nuclear e sua máquina de guerra): marxista e europeu/americano/israelense, ainda que ambos os grupos invistam em uma profunda estratégia de “soft-power” para tentar conquistar cidadãos que vivem em territórios dominados por um grupo globalista adversário, como por exemplo, os partidos políticos de orientação marxista que buscam se fortalecer

dentro da Europa e Estados Unidos, normalmente com um discurso bem brando e suave de “social democracia” (sobretudo nos EUA aonde os valores de liberdade e democracia são sagrados), sendo exatamente por isso que nesses países/locais os grupos mais brandos (fabianos ou terceira via) é que conseguem alguma penetração e ação, ainda que limitada, como é o caso dos democratas nos EUA que são uma espécie de PSDB yankee com propostas e ações muito mais brandas do que um PT, por exemplo, (simbolizado em um grupo minoritário dos democratas na figura de Bernie Sanders, marxista de carteirinha, o Eduardo Suplicy americano).

A estratégia de “soft-power”(propaganda, vender o peixe, literalmente força suave) do marxismo é o discurso de social democracia, direitos humanos, minorias, feminismo, estímulo a contestação das instituições por parte dos jovens (braço anarquista que visa exatamente combater o conservadorismo das leis das Constituições defendidas pelos liberais conservadores e sobretudo os republicanos nos Estados Unidos) algo semelhante ao que o PSOL busca fazer junto aos jovens dos grêmios estudantis e faculdades e o que o PT fez nos anos 80, buscando formar a futura geração de comunas que defenderá o marxismo como “social democracia” e “justiça social” tudo o que o marxismo no seu Manifesto Comunista jamais ensinou.  

Do lado americano e europeu temos a defesa, através do soft-power, do modelo americano de viver: o consumismo, a liberdade pessoal, o mérito pessoal, a força bélica como ferramenta necessária para garantir a paz no mundo, propaganda que é feita através dos filmes e séries que exaltam as forças armadas (justificando o gasto de boa parte do orçamento militar americano), o consumismo e a liberdade de viver em uma civilização democrática e livre (obviamente um antagonismo ao marxismo e ao islamismo caracterizado pela falta das liberdades democráticas), propaganda feita exatamente através dos grandes estúdios de Hollywood 

Já do lado islâmico a grande estratégia não-bélica (soft-power) é exatamente o ponto fraco dos marxistas e do grupo euro-americano: a multiplicação de novos muçulmanos, alta taxa de crescimento populacional.

Mesmo a China que conta com um crescimento expressivo tem uma política de contenção no número de filhos. A idéia dos estrategistas islâmicos é expandir a sua cultura pela expansão numérica de novos muçulmanos, só que não por conquista ideológica via propaganda ou estratégias de convencimento ideológicas, mas sim por um número de filhos muito superior aos outros dois grandes grupos transnacionais, filhos que seguirão um “script” já definido pelas autoridades religiosas desde a infância dessas crianças que praticamente inviabiliza que um filho de muçulmano não se torne um adulto muçulmano fiel ao grupo globalista islâmico.

Porque a idéia de uma “Nova Ordem” ou “Agenda Global” não vingou?

Ocorre que nem tudo é perfeito. Por mais que os estrategistas e poderosos de cada um desses três grupos busquem uma coesão para tornar o seu grupo mais forte, há dentro de cada um desses grupos fortes divisões por diversos motivos.

No mundo islâmico temos a divisão entre xiitas e sunitas e ainda o surgimento de uma terceira força, os wahabitas que em muitos casos brigam entre si, inclusive com forças menores dentro do mundo islâmico, como é o caso dos curdos (que também são muçulmanos) na Turquia que lutam contra o estado islâmico, em sua maioria composto por radicais wahabitas. Entre as nações do Oriente Médio que melhor exemplificam esse conflito entre sunitas e xiitas temos o Irã e a Arábia Saudita

No marxismo/comunismo temos algumas divisões ideológicas marcantes, mas também uma questão religiosa relevante. Ideologicamente temos a preponderância do marxismo clássico (um partido único ou um partido muito mais forte que os demais com uma economia fortemente controlada pelo Estado, exatamente o modelo atual russo e chinês), ainda que existam também grupos anárquicos e “fabianos”, este último grupo simbolizando uma centro-esquerda ou terceira via, com uma proposta mais branda, sobretudo no papel de interferência do Estado e que busca sobrepujar o poder do marxismo clássico.

Se nós formos trazer para a realidade brasileira, os fabianos seriam o PSDB e os marxistas clássicos seriam os petistas (e psolistas, pc do b e rede). Nos EUA os fabianos seriam os democratas.

Fabianos – O Cavalo de Tróia criado para destruir o marxismo

Algumas forças poderosas do atual grupo Bildberg (EUA,Europa e Israel) enxergaram a necessidade de fortalecer um grupo mais brando da esquerda, uma centro esquerda, que pudesse trabalhar em conjunto com os seus objetivos e evitasse o crescimento do marxismo clássico entre os trabalhadores e a classe social mais humilde, tanto na Europa como nos EUA, permitindo a existência de uma força mais ao centro que arrebanhasse aqueles cidadãos não identificados com a extrema direita ou conservadores (Tea Party) direita (republicanos) ou a centro direita (liberais conservadores), assim como os partidos sociais ou de “terceira via” na Europa, muito mais de centro-esquerda (ou seja, fabianos) do que realmente comunistas ou marxistas.

Em última instância, ainda que possa soar um pouco difícil para alguns estrategistas (que muitas vezes superestimam o poder de estratégia comunista que fracassou recentemente na América do Sul) os chamados fabianos (terceira via, social democracia) são “cria” da ação americana-européia para criar uma ideologia de esquerda mais suave, um espectro entre os liberais e os marxistas, exatamente para enfraquecer e combater o marxismo clássico que domina Rússia e China, evitando que essa ideologia genuinamente sino-russa vingasse nas áreas geográficas de ação do Grupo Bildberg (ou seja, EUA, Europa e mundo ocidental, em especial a América do Sul).

Curiosamente a criação dos fabianos na Europa foi idêntica à criação do PSDB no Brasil: eles surgiram na Inglaterra através da aristocracia (burguesia) inglesa com uma proposta que hoje é conhecida como “Welfare State” (estado de bem estar social, que se difundiu muito nos EUA como as parcerias publico privas ou “ppp”) e que ao mesmo tempo era contrária a luta de classes, em favor da democracia e do pluripartidarismo, claramente um grupo “liberal-conservative” mais a esquerda, exatamente como aconteceu no Brasil, quando a aristocracia paulistana criou o PSDB, exatamente por perceberem que não seria possível entrar “de sola” com partidos genuinamente e abertamente de direita, devido a doutrinação cultural e demonização feita ao longo de 20 anos (desde o governo militar) demonizando a direita e exaltando a esquerda. O PSDB nunca foi a outra ponta da tesoura do PT, basta observar que jamais tentaram criar um projeto de perpetuação de poder e buscaram seguir a risca a cartilha do tripé macroeconômico, seguindo a lei de responsabilidade fiscal.

Trótsky, que seria uma espécie de líder do PSTU se vivesse no Brasil, foi um dos poucos comunas que percebeu a jogada dos liberais ao criarem o “cavalo de tróia” dos “socialistas” fabianos, dizendo o seguinte:

em toda a história do movimento trabalhista britânico houve pressão por parte da burguesia contra o proletariado através do uso de radicais, intelectuais, salas e igrejas socialistas que repudiam a luta de classe, defendendo os princípios de solidariedade social, pregando a colaboração com a burguesia, se aproveitam, e enfraquecem politicamente o miserável proletariado."

Ao contrário de Stálin, Trótsky havia percebido o que Mises comprovou: o comunismo era insustentável economicamente. Exatamente por esse motivo, Trótsky acreditava que a “revolução” ou a “causa” deveria estar permanentemente ativa na busca por conquistar potências econômicas que pudessem sustentar a gastança dos comunas, enquanto que Stálin acreditava que primeiro era fundamental criar uma URSS forte e autosustentável, que pudesse ser a base financeira da expansão do comunismo, o que demoraria mais tempo deixando a “expansão da revolução” adormecida. Essa expansão foi acontecer de forma mais efetiva no alvorecer dos anos 80, quando a Rússia intensificou a exportação de armas no mercado negro assim como a penetração a nível mundial nas máfias sulamericanas e européias, não apenas para conseguir dinheiro como também para desestabilizar seus adversários diretos no Ocidente, exatamente o que motivou o governo Reagan a ofensiva com a “guerra nas estrelas” (citada no vídeo).

Independente se democrata ou republicano, quem realmente manda nos EUA desde a segunda guerra mundial é o Exército e seus serviços de inteligência (FBI, NSA), definindo as estratégias que servem de base, direcionamento para a ação de todo o Grupo Bildberg e OTAN e quem não segue essa cartilha é tirado do mapa, como foi o caso de JFK.

Ao perceber o problema em Cuba (guerrilha treinada na Rússia e China difundindo noções de crime organizado que seriam levadas à América do Sul e a costa leste americana) e no leste europeu sobre a cortina de ferro, levando drogas e armamentos para as regiões pobres desses locais para expandir o crime e o tráfico nessas regiões, os EUA perceberam que seria vital colocar fim a ação russa sobre Cuba e somente não conseguiram por decisão pessoal e contrária do presidente JFK, que infelizmente pagou com a vida por essa desobediência    

Cristianismo e Judaísmo X Islamismo – O ponto decisivo     

A outra grande divisão dentro do marxismo é a religiosa. A Rússia é uma nação cristã, enquanto que a China em muitos casos não tolera o Cristianismo em várias de suas províncias. Em última instância, Rússia e China são adversárias em potencial, duas potências bélicas e territoriais. O fato da Rússia ser uma nação cristã criou um problema para os russos no Oriente Médio: uma única área de influência política (Síria), enquanto os EUA tem Israel, enquanto a China busca avançar sobre o Oriente Médio com o dinheiro que a Europa não tem pra investir e com a viabilidade religiosa que os chineses possuem e os americanos, por defenderem os israelenses, não possuem.

Esse é o ponto decisivo que no contexto profético bíblico permitirá a aliança da Rússia com a Europa e os Estados Unidos ao perceber que a China buscará a supremacia mundial, ser a nova superpotência, que deseja não apenas sobrepujar os americanos, como também a própria Rússia e exatamente por essa razão a China enxerga a necessidade de uma aliança com o mundo islâmico

O avanço chinês sobre o Oriente Médio e sobre regiões até poucas décadas atrás controladas pela Rússia e mais ainda: um avanço que não busca qualquer parceria com a Rússia deixa muito claro que o projeto chinês, ainda que inserido numa parceria atual com a Rússia no grande grupo marxista (projeto que visa um domínio global) tem objetivos maiores: de ser a superpotência mundial e a liderança global que vai comandar as diretrizes do projeto globalista marxista, o que a Rússia não vai aceitar, pois sonha há décadas ser a grande nação do mundo, a “Mãe Rússia”.

Esse avanço chinês sobre antigas áreas soviéticas foi bem esquadrinhado nesse texto do blog: 

Essa movimentação chinesa na região além da ligação religiosa da Rússia com o Ocidente (eixo judaico-cristão) e as constantes ameaças de grupos islâmicos separatistas em territórios russos e ex republicas soviéticas mostram claramente que o caminho natural da Rússia será uma aliança com EUA-Europa e Israel, enquanto a China buscará a aliança com o mundo islâmico para uma estratégia fundamental: uma guerra sobre Israel, sem o uso de armas atômicas, para que somente então após esse confronto seja possível iniciar a fase nuclear que envolve as potências do hemisfério norte.

Colocadas as peças no Xadrez Mundial, vamos avançar um pouco mais na estratégia que envolve esses três grupos que buscam o melhor posicionamento para lidar com o embate final, a guerra atômica.


Estratégias de enfraquecimento do adversário antes de uma Guerra Atômica

A Rússia não possui uma área de retaguarda no hemisfério sul. A África além dos problemas elencados no vídeo do coronel Fontenelle está sob forte influência econômica da China e, portanto não poderia ser utilizada ou dominada pela Rússia. O Oriente Médio está tomado pelo mundo islâmico e muito mais próximo da zona de retaguarda na África, além de estar mais adaptado a lidar com o clima dessa região. Sendo assim, a Rússia sabe que no caso de um embate atômico, mesmo que consiga salvar parte da sua população em abrigos subterrâneos, sua única chance é uma aliança com o mundo ocidental para buscar áreas de retaguarda na América do Sul.

Além de todos esses motivos, a Rússia tem mais uma razão lógica para imaginar essa aliança: China e o mundo islâmico no dia seguinte após o conflito atômico ter devastado o hemisfério norte perceberiam que o sul da África e a Austrália não seriam suficientes para as necessidades desses dois grandes grupos, o que os forçaria a tentar invadir a América do Sul. Para a Rússia, nesse cenário, seria muito mais vantajoso buscar um espaço no continente Americano (Sul) do que tentar vencer os americanos e ter que dividir o território com mais duas grandes nações (seus sobreviventes, no caso China e mundo islâmico)

A China também sabe dessa possibilidade desfavorável para o dia seguinte a um conflito atômico e por esse motivo tem investido pesadamente em armamentos poderosos não apenas para destruir porta aviões como também tecnologia espacial (precursora de um escudo anti nuclear?) e também um exército cibernético com quase 100 mil hackers dentro do “escudo amarelo” que torna a rede de internet na China provavelmente a mais forte do planeta.

A China possui a maior capacidade financeira e industrial para produzir novas tecnologias e ao mesmo tempo em que sabe que uma guerra atômica seria péssima para suas aspirações de ser a nova potência mundial (um mundo pós atômico seria muito menor, somente com o hemisfério sul) ao mesmo tempo a nação do dragão vermelho se equipa para um confronto final, no caso de precisar brigar pela América do Sul com os americanos.

Quem conhece “A Arte da Guerra” sabe que os chineses preferem obter a supremacia mundial sem precisar desembainhar a espada (atômica) e estrategicamente só há duas maneiras de fazer isso: criando um escudo anti atômico que coloque a China em uma condição de superioridade sobre os EUA (algo que seria difícil sem uma rápida retaliação americana) ou criar uma ligação econômica e política muito forte com a América do Sul (o que já vem sendo implementado) mas que foi atrapalhado pela ação da inteligência americana que derrubou o populismo na região, pois caso os governos vermelhos perdurassem por mais 10, 15 anos na América do Sul , a presença chinesa ficaria de tal forma enraizada que criaria sérios problemas para os interesses americanos na sua zona de retaguarda

Com todas essas nuances a única maneira de um avanço chinês ou islâmico em termos bélicos sobre a Europa e Israel é algum evento significativo que enfraqueça a capacidade de reação americana ou européia, algum evento de ordem natural (no caso, profetizado no Apocalipse, um evento significativo na Europa durante a década de 30). Todo esse roteiro está descrito no livro “A Bíblia no 3º Milênio”

Vamos compreender, a seguir, as estratégias que o marxismo colocou em prática no Brasil nos últimos 50 anos e como a Rússia estimulou novas hostilidades em relação aos EUA a partir de 2013 reativando a Guerra Fria. Compreenderemos os movimentos estratégicos russos e a reação americana até o ponto de alta tensão que é visto hoje na Síria. Entenderemos porque a Síria é tão importante nesse Jogo de Poder estratégico, inclusive compreendendo o que está por trás disso tudo nos bastidores do mundo astral, desvendando desde 2012 a natureza de Putin como um perigoso mago negro. 



Marxismo - A estratégia do discurso falacioso

Quando analisamos questões relativas à estratégia geopolítica, assim como discursos de cunho político ou ideológico, o primeiro ponto que devemos observar é que na maioria das vezes o discurso não condiz com a realidade (objetivo verdadeiros), em parte ou na totalidade. Dessa forma o que devemos levar em conta são as ações práticas (e não o discurso/retórica) para compreender as intenções, os objetivos verdadeiros de um político ou um partido .

Por exemplo: você entra em um site de um partido político e ele em suas chamadas exalta a social democracia, vários de seus políticos se dizem contrários ao partido dos trabalhadores (esse é o discurso), mas na prática a principal liderança do partido posta fotos exaltado Fidel e Chavez, a revolução cubana e no processo de impeachment a maioria dos membros desse partido afirma que houve um golpe e por isso defende aqueles que diziam combater. Na prática esse partido mostrou seu verdadeiro objetivo, bem contrário ao discurso (o partido em questão é o psol antes que perguntem).

Olavo tem um vídeo bem interessante sobre o tema (ainda que contenha um bocado de palavrões, mas o que vale é a essência) que explica bem essa questão: a luta do marxismo/comunismo não é convencer os outros das suas idéias, não é ter uma superioridade ideológica ou filosófica, mas tão somente conquistar o poder político que é o que permite a tomada de ações práticas, inclusive no desvio constante de dinheiro do Estado.

Em última instância, portanto, não importa o que aquele político ou partido diz (seu discurso ideológico), mas sim aquilo que ele pretende fazer (seu real objetivo, que pode ser observado por suas ações pregressas e atuais e não pelo seu discurso), como por exemplo: o político tal pode se dizer contra o estupro, a favor da família mas qual o seu objetivo real? Realmente defender as mulheres e a família ou usar as pessoas que realmente acreditam nessa causa (ideologia, filosofia) apenas para chegar ao poder e colocar em prática os objetivos que nada tem haver com o seu discurso? Eis a primeira e principal lição para aprender a analisar o discurso de um partido e um político.

Deixo o link do vídeo a seguir, mas repito que apesar da essência do raciocínio ser bem lúcida há muitos palavrões no vídeo, quem não gostar não veja:

A História Recente do País e as Eleições do RJ

Um exemplo bem interessante pode ser observado nas atuais eleições do Rj, mas antes vamos conhecer um pouco da essência do projeto criminoso de poder, muito mais amplo do que simplesmente desviar sistematicamente dinheiro do Estado através de uma corrupção sistêmica que visa a perpetuação de um partido e ideologia no poder.

Uma das estratégias comunistas para atacar seus adversários capitalistas do Ocidente desde a guerra fria foi a desestabilização interna (penetrando em guetos e localidades mais pobres como morros ou áreas carentes) através da máfia russa e venda de armas que criou uma base em Cuba que por sua vez treinaria guerrilheiros para a América do Sul, dando origem assim ao crime organizado no Brasil, que serviria para desestabilizar uma importante área de atuação dos EUA, tentando criar condições de desequilíbrio social que enfraquecessem o governo apoiado pelos EUA e permitisse a vinda de um "salvador", uma ideologia salvadora, um partido que trouxesse as soluções.

No caso do Brasil, especialmente do Rj e Sp os estrategistas vermelhos perceberam que devido a forte resistência do governo militar a revolução armada demoraria muito tempo e ao mesmo tempo seria impossível aparelhar ou penetrar ideologicamente no Exército (como foi feito na Venezuela), por isso mesmo investiram na estratégia gramsciana (marxismo cultural) de conquistar educadores (escolas, universidades) e a mídia jornalistas,pensadores, artistas) que apoiassem a idéia de uma esquerda nova social democrata (que na verdade era o PT marxista) que seria a solução para os anseios democráticos e de justiça social da população durante a ditadura  (quando na verdade o que o partido vermelho desejava era instalar um projeto de  perpetuação no poder que está magistralmente esclarecido nessa rápida explanação do Pondé):

https://www.youtube.com/watch?v=B7ZleIpuF_E

Abordei o tema no livro “Brasil: Ordem em Progresso” esclarecendo mais detalhadamente esse processo de sedução: disseminação de uma idéia (social democracia) que não condizia com os reais objetivos (marxismo, projeto de perpetuação no poder através da cooptação de agentes e instituições do Estado) para atrair ideologicamente pessoas ligadas à áreas estratégicas (educadores, jornalistas, artistas e a partir daí mais e mais pessoas) e atrair pela estratégia de firmar laços de confiança (aqueles que se mostrassem mais fiéis e influentes na disseminação da causa ganhariam benesses financeiras, como cargos e patrocínios financiados pela organização). Esse é o modus operandi da coisa toda, exposta nas suas entranhas com os famosos “mortadelas” pagos aos milhares para encherem (ao menos era essa a idéia) as manifestações ou ações orquestradas por alguma causa de interesse do partido. Na América do Sul esse modo de ação do marxismo ficou conhecido como populismo ou bolivarianismo.

Mesmo trabalhando com sucesso na estratégia do marxismo cultural (gramscismo) e conseguindo as eleições presidenciais para o governo vermelho, o projeto marxista na América do Sul (que através do Foro de SP é apenas um braço, um tentáculo da verdadeira fonte que está na Rússia, sobretudo nos seus porões astralinos no Kremlin como abordei em textos e nos livros anteriores que escrevi), mesmo assim o embrião do processo revolucionário pela via armada prosseguiu, não apenas com a criação do "exército do MST" (segundo as palavras do próprio Lula em discurso) como também, desde a década de 70, através das associações nas entranhas do tráfico organizado (que em essência foi criado através da associação de guerrilheiros/presos políticos que ensinaram táticas de organização e guerrilha para bandidos cascudos do tráfico que estavam presos nas mesmas celas, foi assim que surgiram as facções criminosas organizadas), pois em última instância o governo de viés marxista sabia que não bastava sucatear o Exército (já que ele nunca compraria a ideologia marxista) mas também fortalecer a capacidade do tráfico e do crime organizado gerar instabilidade na sociedade, estratégia que como foi dito aqui foi realçada desde a época do governo militar.

Quem quiser conhecer um pouco mais de como tudo isso aconteceu na formação do crime organizado no Brasil, há vários textos na internet sobre o tema, mas destaco esse aqui:

Os discursos de "desarmar a PM" ou defender os direitos humanos de prisioneiros cascudos (estupradores, assassinos) discursos tão presentes nos partidos de viés marxista (que tentam mostrar uma cara de sociais democratas descolados) é tão somente parte desse plano maior que visa criar instabilidades e terreno fértil para discursos populistas que possam seduzir novamente a população. Sobre esse processo e estratégia vale assistir esse pequeno e curioso vídeo do ex parlamentar que esteve preso junto à presos, segundo ele, apoiados pelo psol Vejamos o que foi dito por ele: 

https://www.youtube.com/watch?v=0_YscP_J8Ng 

Dito tudo isso, mesmo sabendo que no RJ a decisão será do menos horrível para prefeito, ao menos sabemos exatamente qual o projeto marxista que está por trás do discurso e do modus operandi nas eleições do Rj. Um projeto que tem não apenas as raízes culturais do gramscismo na disseminação de ideologia (discurso de social democracia e justiça social que esconde as reais intenções totalitárias de perpetuação no poder através da corrupção sistêmica sobre o Estado para arrecadar dinheiro para a “causa), como o próprio projeto criminoso de poder em si (o uso do poder político) em benefício da causa e por fim o projeto de desestabilização social, oriundo da célula cubana desde os anos 60, buscando fomentar ações armadas e organizadas, para fomentar especialmente a luta de classes (sindicatos x patrões, crime organizado contra a ordem social) além da desestabilização social pela expansão das drogas, criando mais pessoas dependentes do Estado (na mesma medida do bolsa família que ao não criar mecanismos de retirar as pessoas da pobreza e gerar emprego, gerou um “colchão” de miseráveis sempre votando no mesmo partido para continuarem recebendo o benefício e nunca sair da pobreza realmente)

Eis os três pilares básicos na forma de penetração do marxismo em seus alvos “não marxistas” (como era o Brasil nos anos 60)

Avanço ideológico – alcançar o apoio popular para alcançar o poder político

Poder político – Utilizar o Estado tendo por objetivo gerar dinheiro para a causa (através da corrupção sistêmica, todos os ditadores e líderes marxistas são bilionários, coincidência?)

Projeto de desestabilização – Células que possam ser ativadas ou potencializadas criando desordem social quando as forças marxistas estão em vias de conquistar o poder ou precisam reconquistar o poder político, normalmente criando novos discursos falaciosos contrários às suas reais ações e intenções 

O grande problema acontece quando, além da tomada de poder político (como ocorreu no Brasil) acontece a tomada de poder na esfera militar (o que graças a Deus não aconteceu no Brasil), pois nesse caso adentramos no terreno das estratégias bélicas, aquelas que são as mais estudadas pelos especialistas militares dos grupos globalistas, levando-se em conta que todos os estudos e cenários calculados levam em conta exatamente o cenário de um confronto nuclear final.

Foi exatamente essa tomada de poder militar que aconteceu especialmente na Coréia do Norte e na Venezuela e especialmente no segundo caso, entenderemos porque os Estados Unidos aceleraram algumas ações ofensivas no mundo que somadas a outras ações ofensivas de Putin (sobretudo em relação à Criméia e Ucrânia) e da China (seu avanço financeiro na América do Sul) fizeram com que a Guerra Fria esquentasse novamente no embate entre capitalistas e socialistas. 



Porque EUA aceleraram a escalada da Guerra Fria

Como dito anteriormente, as potências globais trabalham com estratégias, no xadrez mundial, que considerem um cenário final de embate a nível nuclear. Todos os movimentos objetivam consolidar defesas contra eventuais ameaças e estratégias de ataque que contenham a ação dos seus adversários. Ocorre que antes de uma guerra nuclear temos outras “fases” na escalada de conflitos e precisamos entender esse cenário para compreender porque a guerra fria voltou a esquentar lá pelos idos de 2013 e tão rápido até o final de 2016.

Vamos entender, antes de qualquer coisa, três conceitos básicos das armas poderosas de defesa e ataque:

Escudo anti mísseis – Sistema defensivo estruturado sobre determinado país que permite abater mísseis e aviões antes que eles possam atingir esse determinado país. Quanto mais próximo uma arma é lançada desse escudo, menos tempo de reação e efetividade na defesa o escudo terá, sendo assim é muito mais fácil defender-se de um míssel intercontinental do que de um míssel ou bomba lançado de uma aeronave há poucos quilômetros do sistema de defesa

Bomba de Neutrons – Ao ser ativada mata todas as pessoas dentro do seu raio de alcance sem danificar os materiais bélicos

Super Bomba PEM – Pulso eletromagnético, essa bomba queima os circuitos e sistemas de computadores sem matar as pessoas. Essa superbomba deve ser lançada para explodir a uma altura de 300-500 km com capacidade de anular toda a tecnologia eletrônica de um país inteiro e deixar a população inteira no caos. EUA, China e Rússia possuem essa arma, sendo que há fortes indícios dos serviços de inteligência que a Rússia forneceu essa tecnologia para a Coréia do Norte. A grande questão é que essas armas podem ser armazenadas em satélites lançados no espaço, o que causa um ingrediente de tensão a mais no cenário estratégico mundial 

Algumas informações adicionais podem ser vistas nesse vídeo aqui:

Ofensivas entre 2013-2016 sobre os EUA e sua reação

A primeira delas e já comentada aqui foi a transferência de tecnologia por parte da Rússia, em 2013, para a Coréia do Norte da superbomba eletromagnética, levando em conta o ódio e megalomania do pequeno ditador norte corenano que poderia ser o “bode expiatório”: aquele que atacaria os EUA, evitando que Rússia e China sofressem uma retaliação, mas somente a própria Coréia do Norte. Esse foi o primeiro ato que começou a azedar a paz que existia até final de 2012 entre EUA e Rússia.

Depois e concomitantemente a isso, tivemos algo muito estranho na Venezuela.
A Venezuela lançou um satélite em final de 2012 que permanecerá em órbita até final de 2017. Durante os preparativos finais para o lançamento, Chavez desenvolveu um câncer terminal fulminante, morrendo poucos meses após o lançamento do satélite, feito na China, já que Chavez desistiu de fazer com os russos por diferenças com o Kremlin sobre como a tecnologia seria desenvolvida.

Após a morte de Chavez, Maduro que assumiu como sucessor não apenas manteve os laços com a China como se aproximou de Moscou, em especial com novos acordos petrolíferos (ambos os países exploram petróleo em águas profundas, necessitando de um valor de mercado alto para obterem lucro). Exatamente a partir desse momento os EUA começaram a agir no mercado para abaixar os preços (aumento da produção de óleo de xisto e acordos para a Arábia Saudita produzir mais barris).

A morte de Chavez também sepultou um projeto, que existia em fins de 2012, da construção de uma base de lançamento de satélites em solo venezuelano em parceria com a China e Bielorússia (leia-se Rússia) e curiosamente, agora em julho de 2016, os Estados Unidos manifestaram interesse em utilizar a base de Alcântara no Brasil, exatamente para o lançamento de satélites. Tudo que os EUA não queriam era uma base de lançamento de satélites exatamente na Venezuela e a morte de Chavez veio frear esse ímpeto (temporariamente). Entretanto, foi mais um ato que azedou a relação americana com os comunistas e obviamente precipitou a ação da Inteligência Americana para acelerar a queda do populismo na região (fato previsto em 2014 com exatidão no livro “Brasil o Lírio das Américas).

Segundo informações confirmadas essa semana, o plano de construir uma base militar russa na Venezuela foi reativado, como pode ser visto no link a seguir, confirmando mais um item que acirra as tensões entre russos e americanos:

Diante desse cenário os EUA também entraram em outra frente para resguardar sua defesa: os escudos antimísseis. Se as superbombas eletromagnéticas (super PEM) são o penúltimo degrau antes de um conflito de extermínio nuclear e a movimentação no xadrez mundial estava voltada para esse cenário, seria fundamental fortalecer as defesas anti mísseis, em especial em regiões de interesse estratégico americano, na Europa e Oriente Médio (mais precisamente em Israel, aliados do grande grupo global que une EUA, Europa e Israel)

A Guerra dos Escudos e o Star Wars

Atualmente vivemos o chamado “equilíbrio do terror”, com as três principais potências bélicas do planeta (China, Rússia e EUA) possuindo armamentos nuclear para destruir a Terra várias vezes. Dessa forma o “equilíbrio” foi criado pelo simples fato de que um ataque nuclear resultaria em um contra ataque também nuclear e devastador, sobretudo pela existência das frotas e bases militares dessas potências espalhadas pelo mundo, sem falar nos submarinos atômicos espalhados pelas águas internacionais. Nesse contexto, possuir um sistema de defesa (escudo anti mísseis) capaz de anular qualquer ataque de curta distância (menos de 100 km de distância) ou anular ameaças vindas de satélites espaciais (bombas disfarçadas nesses satélites) é o objetivo supremo que os americanos buscam desde a época Reagan, diferentemente dos russos e chineses que investiram em outras frentes: os russos investiram pesadamente na tecnologia de mísseis capazes de vencer qualquer escudo em um raio de até 500 km devido a sua rapidez de lançamento e movimentação, como é o caso do míssel Iskander.

Já a China investiu na informática, primeiro criando o famoso “escudo dourado” (a rede de um país considerada a mais difícil de ser invadida), um forte investimento para hackear informações técnicas das tecnologias de ponta do Exército americano (permitindo ações sobre os sistemas de informática que existem em muitos desses aparelhos, ou seja, cyberataques) e ao mesmo tempo investindo na implantação de tecnologia de satélites sobre o território chinês que permitam detectar com maior antecedência qualquer ameaça e também lançar mísseis de difícil identificação pelos sistemas navais de defesa permitindo inclusive afundar um porta aviões

Diante desse cenário estratégico, os EUA buscaram dois caminhos para enfraquecer a Rússia quando perceberam a aproximação realizada junto à Coréia do Norte e Venezuela: uma delas foi atuar intensamente para acabar com o populismo na América do Sul, em especial no Brasil. A segunda ação foi buscar sanções contra Moscou após o conflito com a Ucrânia, atingindo o comércio de gás com a Europa. Foi a partir desse ponto que EUA e Rússia encontraram o motivo (econômico e estratégico) para entrar na guerra da Síria (tema que abordarei a seguir)

Enquanto buscava enfraquecer economicamente a Rússia, os EUA investiram pesado na política dos escudos antimísseis, primeiro construindo em 2016 um sistema desses no sul da Romênia e já planejando a construção de outro desses sistemas na Polônia, tendo por objetivo não apenas defender a Europa e os EUA de um eventual ataque vindo da Rússia, mas ao mesmo tempo desenvolver com o tempo uma tecnologia de defesa que permita interceptar mísseis enviados a uma distância menor que 300 km, para utilizar essa tecnologia no próprio território americano, especialmente na costa oeste, mais exposta pelo pacífico a uma ação chinesa ou russa (o que explica o interesse da China em consolidar uma máquina de guerra no mar do Sul). Mas, sem dúvida, o lugar que a tecnologia já está em estágio mais avançado, próxima daquilo que os americanos pretendem construir um dia no seu território é em Israel.

O Domo de Ferro criado pelos israelenses em meados de 2011 e aperfeiçoado em 2012 é capaz de defender ataques de duas direções diferentes ao mesmo tempo e com uma proximidade de 270 km, com 90% de êxito. Tanto esse sistema como os sistemas colocados na Europa são o “rascunho” do sistema de defesa anti mísseis que os EUA querem colocar em seu território, tendo por objetivo tornar as defesas sobre o solo americano inexpugnáveis e assim colocar fim ao “equilíbrio do terror”, objetivo que foi imaginado já na época de Ronald Reagan com a “guerra nas estrelas”



As motivações do conflito na Síria

Como já vimos anteriormente, EUA e Europa compõe um grande grupo global que atua por interesses comuns, sendo um desses interesses, em especial dos EUA, enfraquecer a Rússia, sobretudo após os movimentos estratégicos que a Rússia realizou sobre a América Latina (em especial a Venezuela) e sobre a Coréia do Norte. Um dos movimentos para realizar esse enfraquecimento foi estimular a queda do preço do petróleo, dificultando a situação da economia russa que necessita de um preço do barril mais elevado devido ao alto custo da exploração do petróleo russo em águas profundas. Mas os EUA queria mais, uma resposta ainda mais dura sobre a ofensiva marxista na América do Sul e dos movimentos bélicos envolvendo Venezuela e Coréia do Norte

A pá de cal seria enfraquecer o monopólio do gás russo em relação a Europa. Os gasodutos passam pela Ucrânia, então a Europa buscou atrair a Ucrânia para uma maior união com a União Européia para que dessa forma os europeus pudessem negociar diretamente com a Ucrânia, desejo da maioria da população e do parlamento ucraniano. Porém, ao final de 2013, o presidente que era aliado de Putin preferiu recusar essa aproximação com a UE e buscou um novo acordo com Putin para melhorar os valores recebidos da Rússia por efetuar esse comércio com a Europa, o que levou a sua queda e todo o problema com grupos separatistas russos na região que começaram a lutar contra a maioria ucraniana que preferia a aproximação com a Europa.

Após esse conflito, a Rússia sofreu sanções da UE e passou, então, a exportar seu gás para a China. Ocorre que a Europa continuou precisando de gás e observou que a Turquia poderia cobrir em parte essa falta de gás devido às sanções sobre a Rússia (e curiosamente a Turquia fornece o gás que compra dos russos). A Europa também observou que as maiores reservas de gás do planeta, menores apenas que as russas, estavam exatamente no Oriente Médio: Irã, Arábia Saudita, Catar e Turcomenistão. Bastava construir um gasoduto que ligasse todos esses produtos de gás à Turquia e pronto, a Europa não mais dependeria da Rússia e assim o plano americano e do grande grupo EUA-Europa estaria realizado. Porém, havia uma pedra no meio do caminho... a Síria

Necessariamente esse gasoduto precisaria passar pela Síria e pelo Iraque e para que isso aconteça, seria necessário pacificar a região (colocar fim ao isis), ocorre que Assad, o presidente da Síria é aliado russo e exatamente por isso interessa tanto aos EUA derrubar Assad e não apenas eliminar o isis da região e igualmente pelo mesmo motivo interessa a Putin manter o ditador sírio na região, exatamente para "travar" qualquer projeto de um gasoduto na região.
Ocorre que desde meados de 2015 até agora 2016 novos movimentos ligados a esse xadrez foram feitos na região e mostraram o grande problema russo na região.

O primeiro deles é o ambicioso projeto chinês de reativar a rota da Seda, ferroviária e marítima, unindo a China a 50 países, passando por Alemanha, África, Índia, com uma ferrovia que passe pelas antigas republicas soviéticas e a Turquia:

O segundo envolve a construção de um gasoduto unindo Rússia a Turquia, formalizando o comércio que já existe entre Rússia e Europa, que apesar do embargo vende seu gás através da "laranja" Turquia:

Tanto a Turquia, com seu proto ditador Erdogan que tem pretensões de reavivar o antigo império dos turcos otomanos como a China, de reaviar a rota da Seda têm pretensões grandiosas na região, enquanto a Rússia defende seus interesses econômicos (gás) no meio de um grande embate estratégico político e militar que vem se acentuando nos últimos anos contra os Estados Unidos.

Um dos recentes lances desse xadrez político que comprovou a percepção russa do avanço chinês na região do Oriente Médio e das ex repúblicas soviéticas foi o recente posicionamento da Rússia na crise do Mar do Sul da China, quando os russos se posicionaram contra a China e em favor dos filipinos. E isso se explica, obviamente, pela percepção de Putin sobre as aspirações chinesas, não apenas de criar uma extensa rota ferroviária e marítima em uma região de interesse russo, como também o controle sobre um grande reserva de gás no mar do sul.



Sobre o conflito no mar do Sul da China:

Ainda que Putin reavive, desde os idos de 2013, ações estratégicas ousadas sobre os EUA, economicamente para a Rússia é muito mais interessante busca uma aproximação com a Europa (como exposto aqui) sendo que o grande entrave nesse ponto é exatamente as antigas rivalidades da guerra fria que ainda atiçam russos e americanos, que possuem liderança e ascendência sobre o grupo europeu.

Por tudo isso a queda de braço entre russos e americanos tem sido tão intensa na Síria e também por tudo isso os russos querem colocar uma base na Venezuela, que está muito próxima do território americano, praticamente reativando a crise dos mísseis vivida com Cuba na década de 60, pois com uma base tão próxima do solo americano, os russos podem verdadeiramente “quebrar” as defesas americanas contra um artefato nuclear ou eletromagnético       

Somente a união futura da China com o Oriente Médio, prevista amplamente nas profecias e profundamente analisada no livro “A Bíblia no 3º Milênio” é que motivará a superação dessas desavenças históricas para uma aliança prática entre russos e americanos que permita a defesa da Europa nos tempos da terceira guerra e do Armagedon na década de 30. 

No terceiro e último texto dessa série sobre o Xadrez Mundial, analisaremos os bastidores, no mundo físico e espiritual da queda do governo vermelho no Brasil, o embate entre Hillary e Trump e uma detalhada experiência projetiva mostrando o projeto das trevas para a Terceira Guerra Mundial.

Para conhecer as profecias cumpridas comprovando o planejamento e único cronograma mundial dos guardiões, bem como para adquirir os livros lançados até o momento, basta acessar o banner a seguir.   


6 comentários:

Turma do Volei RJ disse...

Adorei o Video, somos todos objetos de governos estrategistas.
Obrigada pelo texto informativo e bem explicativo, que nos ajuda muito a entender este jogo de xadrez, em que parte do tabuleiros estamos e quais as peças mais valiosas.

Unknown disse...

Olá José!! Parabéns pelo trabalho!!

Eu deixei de ser petista por causa dos seus textos, tenho que te agradecer por isso. Eu era PT pq achava q o partido dos trabalhadores era socialdemocrata, falácia na qual muita gente cai. Mas entenda meu lado, sou formado em sociologia num dos celeiros do marxismo cultural do Brasil, a FFLCH na USP, local onde a egrégora marxista é fortissima, embora eu sinta q a maioria das pessoas ali sejam "idiotas úteis" cm os seguidores do Olavo de Carvalho gosta de falar, e cm eu era. Tb com seus textos vi q PSOL é outra alternativa falaviosa, mas tb quando vi Luciana Genro babando ovo pros cubanos num discurso. Contudo, nunca caí nessa história de "desarmar a PM", direitos humanos pra bandido (cm o político descolado do Tropa de Elite, atualmente concorrendo pra prefeitura do Rio, defende) e cotas raciais populistas.

E gostaria de saber com vc sobre a crise econômica q nós vivemos atualmente. Ela foi deflagrada pela corrupção petista e o exagero de gastos do dinheiro público para manter o populismo (bolsa família e afins) ou foi forçada pelos americanos, através da redução da nota do Brasil para investimentos por parte das agências econômicas internacionais, com o objetivo de enfraquecer o populismo brasileiro? Ou as duas coisas? E outra pergunta: quem ou o que derrubará obtodo poderoso Putin pra q a Rússia saia da egrégora marxista é se aproxime do Ocidente?

No aguardo do livro sobre Atlântida, pois o passado é tão importante quanto o futuro. Abraço!!

José Alencastro disse...

Olá Fadil

Sobretudo a politica desastrada do governo de gastar demais e não observar o equilibrio fiscal, foi isso que fez os investidores internacionais desacreditarem no Brasil, A contrbuição dos EUA foi a queda do valor do petroleo, mas isso foi algo mais voltado contra Russia e Venezuela e pegou o Brasil por efeito colateral, apenas acelerando que os problemas de gestao da petrobras viessem a tona

Quanto ao Putim, o cronograma dos guardioes de 2018 a 2029 visa exatamente isso

Abraço

Guilherme Fortunato disse...

Boa noite José.
Gostaria de saber se você já ouviu falar sobre a fé baha'í, e se a conhece o que pensa sobre ela?
Abraço e parabéns pelo belíssimo trabalho.

Unknown disse...

Gostaria de saber se e como a cidade do RJ vai conseguir acabar com o domínio da bandidagem.

Cidms disse...

Boa noite José.
O texto é realmente esclarecedor, mas e agora em 2021 com a pandemia, estava nos planos espirituais? O que podemos esperar disso?

Abraço e parabéns pelo excelente texto.