Ontem,
dia 08 de novembro, mais especificamente às 10h39min, Júpiter adentrou no signo
de Sagitário que é regido exatamente por esse astro. Poucas horas depois, por
volta das 17 horas, a Lua Nova fez uma conjunção exata com Júpiter. Até o final
de novembro de 2019, Júpiter permanecerá em Sagitário antes que adentre no
signo de Capricórnio quando então teremos o grande evento astrológico de 2020
(descrito amplamente no livro “Brasil o Lírio das Américas” lançado no ano de
2014, página 285)
Júpiter
demora 11 anos e 315 dias para completar uma volta ao redor do Sol, ou seja,
seu ciclo astrológico é de aproximadamente 12 anos e aproximadamente 12 meses
para cada signo. Júpiter representa no mapa de uma pessoa a busca pelo sentido
da vida, a conexão com a sua jornada pessoal, ou seja, como a pessoa busca
filosoficamente compreender e vivenciar a vida.
Júpiter
é o maior planeta do sistema solar, representa o impulso primordial à ação, a
boa sorte, tem profunda influência cultural no enriquecimento mental de uma
pessoa, ele mostra onde a pessoa encontra felicidade e sentido pra própria
vida, em suma, a busca filosófica pela própria missão de vida.
Por
esses motivos Júpiter é considerado um astro benéfico ou de boa sorte no mapa,
um facilitador, pois sua função no mapa é apontar em qual assunto (casa que
está domiciliado) a pessoa encontrará sentido para a sua vida, encontrará a sua
jornada e de qual forma (segundo o signo) ela buscará essa jornada e esse
sentido filosófico para a sua existência.
Sagitário
por sua vez é conhecido pelo dilema entre a razão e o instinto simbolizado no
centauro que representa o signo: o lado racional impulsiona o conhecimento
filosófico, o lado instintivo busca a aventura para descobrir na prática o que
foi aprendido na teoria. Por isso que Sagitário rege, ao mesmo tempo, a busca
pelo conhecimento filosófico, os grandes centros acadêmicos, as universidades
e, ao mesmo tempo, rege as viagens, o contato com outras culturas e países.
O
lado mais humano do centauro busca o conhecimento, mas ao mesmo tempo necessita
da adrenalina da jornada, do aprendizado prático. Por esse motivo Sagitário, diferente
do seu oposto (e complementar) Gêmeos não busca apenas o conhecimento, a troca
intelectual, mas sim a compreensão dos sistemas que regem a vida e de que forma
povos, culturas e filosofias compõe esses sistemas, e de que forma ele
Sagitário pode fazer parte desse mundo no seu sentido mais amplo de compreensão
e vivência prática.
Outro
ponto importante que precisamos compreender é que a fama de “boa sorte” de
Júpiter representa, na verdade, a capacidade para atingir um alvo, ter uma
meta, determinar-se em uma direção. Tanto o astro Júpiter (representação romana
de Zeus) como o signo por ele regido, Sagitarius (do latim sagitta que
significa flecha, seta) são representados por seres (tanto Zeus como o
centauro) que levam nas mãos uma arma de longa distância (Zeus segura um raio e
o centauro as flechas para atirar com o arco).
Júpiter
demarca o assunto (dependendo da casa que estiver localizado no mapa) que dará
sentido para a vida da pessoa, onde ela buscará alcançar suas principais metas,
enquanto que o signo de Sagitário demarcará em qual assunto (a casa na qual
estiver localizado) ela encontrará o sentido da sua vida. Por exemplo: alguém
com Júpiter na casa 07 (casa das associações com outra pessoa, seja um
casamento ou sociedade na vida profissional) e com Sagitário na casa 11 (grupos
que unem pessoas com um ideal comum, o trabalho em grupo por um objetivo
social) buscará boas associações, pois é sua meta principal, o que dá sentido
para a sua vida, mas na verdade esse será um caminho para chegar a casa 11,
casa na qual realmente encontrará o sentido para a sua vida (pois Sagitário
está nessa casa).
Obviamente
um Júpiter em Leão será diferente de um Júpiter em Peixes (o primeiro sempre
buscará a liderança a qualquer custo, o segundo estará mais disposto a
sacrifícios, renúncias e a se adaptar ao grupo ou associação que estiver
inserido) e obviamente os aspectos envolvendo tanto Júpiter como Sagitário no
mapa da pessoa devem ser considerados, pois quanto maiores forem as tensões
(quadraturas, oposições, quincúcios) mais árido será o caminho de realização
desse Júpiter, enquanto que facilitadores (sextis, trígonos ou conjunções
envolvendo astros “benéficos” como por exemplo com Sol e Vênus) mostram que
será um caminho de despertar mais rápido ou com menos sobressaltos.
Com
a entrada de Júpiter em Sagitário (assim como a entrada de Kiron em Áries)
teremos coletivamente uma preocupação em atingir metas muito claras para o
futuro próximo, maior debate sobre questões filosóficas e valores éticos e
morais, ao mesmo tempo em que a população terá grande disposição para iniciar
uma nova jornada com disposição para enfrentar os desafios e aventuras nessa
nova trajetória. Isso representa um ponto positivo para o novo governo, pois no
geral a população estará atenta às questões políticas, cobrando combate firme à
corrupção e tendo metas muito claras, projetando prazos para os objetivos
traçados.
Um
deles que posso adiantar diz respeito às reformas (previdenciária, política,
tributária entre outras): caso o governo não consiga até os idos de final de
2019/começo de 2020 passar as reformas que deseja, uma semi-constituinte via
plebiscito com algumas emendas será realizado nas eleições de 2020 como uma
espécie de “base” ou “gênese” de uma constituinte mais ampla que deverá ser
realizada a partir da eleição do novo presidente ao final de 2022.
As
mudanças que se iniciarão agora no início de 2019 no sentido de elevar os
valores éticos e filosóficos do país na política, sobretudo no combate à
corrupção encontrarão seu apogeu ao longo de 2020 quando Saturno e Plutão e
depois na companhia de Júpiter, todos em Capricórnio, definitivamente “passarão
a foice” em tudo aquilo que está carcomido nas instituições e valores não
republicanos.
Curiosamente
no ciclo anterior de Júpiter em Sagitário (2006-2007) tivemos o julgamento do
mensalão na Câmara (o julgamento no STF só ocorreria em 2012), porém naquela
época estávamos sob o grande ciclo do Sol (1981-2016) então tivemos “apenas” o
grande esquema antiético e corrupto sendo exposto, iluminado, vindo às claras
para todo mundo, só que agora o grande ciclo é de Saturno (2017-2052), a grande
foice de chumbo retirando tudo aquilo que não presta e, para ficar ainda mais
interessante ao longo de 2019 teremos a regência de Ogum (Marte) então os
corruptos que se preparem, pois a caçada do super Moro aos corruptos será
implacável (nas últimas vezes que tivemos a combinação Saturno – Marte na
regência de grandes ciclos e ciclos menores, tendo Marte como o regente de
ciclo, foi exatamente o período das duas grandes guerras)
Júpiter
adentrará Sagitário na casa 11 e estará nessa casa na companhia de Sol, Lua e
Mercúrio no próximo dia 08 de novembro, sendo que o trânsito do Sol nesse dia
fará uma conjunção exata com o Meio Céu do mapa da Independência, realçando o
mesmo movimento coletivo de libertação do povo na busca por uma transformação
profunda (nada mais escorpiônico afinal o grito de “independência ou morte” foi
dado com o MC em Escorpião e com Marte no mesmo signo). A depuração das mais
altas instituições do país, simbolizadas no MC do mapa da Independência serão
levadas a cabo pela união coletiva de um grupo unido por uma causa
social/humanitária (a maioria que elegeu Bolsonaro) alavancando uma
transformação profunda, a quebra de antigos hábitos enraizados (corrupção) nas
entranhas do poder.
Poucas
horas depois os mesmos astros (Sol, Lua, Júpiter e Mercúrio) estarão todos na
casa 08 só que agora a conjunção exata Júpiter + Lua Nova, tendo Saturno e
Plutão (ambos em Capricórnio no topo do mapa) como podemos observar na imagem
abaixo:
A
casa 08 fala do poder, controle, jogos de poder nos bastidores, transformações,
regeneração, renascimento, tudo isso potencializado por essa conjunção de
Júpiter com a Lua Nova.
INDIVIDUALMENTE
Todo
esse efeito de Júpiter, sobretudo fortalecendo, regenerando e aumentando a
capacidade de renascimento de cada pessoa na busca por suas metas e sentido de
vida será mais benéfico para aqueles que possuem Sol, Júpiter ou Ascendente
natal em Sagitário (e receberão ao longo do ano a conjunção pelo
trânsito de Júpiter no céu) como também aqueles que possuem Sol, Júpiter ou
Ascendente em Leão (receberão trigonos pelo trânsito de Júpiter) ou em Aquário
(receberão sextis). Os nativos que possuírem Sol, Júpiter ou Ascendente a menos
de 5º ou acima de 20º em Libra ou Áries também serão
beneficiados, assim como aqueles que possuírem Sol, Júpiter ou Ascendente entre
o grau 5 e o grau 20 de Capricórnio (todos com essas
posições terão em alguns momentos do ano a “sorte” favorecida, na realidade
favorecido o caminho para aqueles que estão trilhando nos últimos meses a busca
pela realização dos seus objetivos)
Para
acompanhar a trajetória de Júpiter nos próximos 12 meses deixo a seguir uma
tabela que mostra em quais graus o astro transitará mês a mês, lembrando que em
10 de abril ele inicia a retrogradação e em 11 de agosto volta ao movimento
direto
Novembro
– 0, 1, 2, 3, 4,5
Dezembro
– 5, 6, 7, 8, 9, 10, 11
Janeiro
– 12, 13, 14, 15, 16, 17
Fevereiro
– 18, 19, 20, 21
Março
– 22, 23, 24
Abril
– 23, 24
Maio
– 23, 22, 21, 20
Junho
– 20, 19, 18, 17
Julho
– 16, 15, 14
Agosto
– 15, 14
Setembro
– 15, 16, 17, 18
Outubro
– 18, 19, 20, 21, 22, 23
Novembro
– 24, 25, 26, 27, 28, 29
Bem
no início de dezembro, no dia 03, Júpiter adentrará em Capricórnio
Para
complementar os assuntos abordados nesse post:
Urano
Em Touro (2018-2026), Kíron em Áries, o grande ciclo de Saturno e a passagem de
Saturno e Plutão em Capricórnio até final de 2020 (para acessar o link clique no banner abaixo):