Uma questão interessante englobando os temas abordados aqui
no blog foi enviada nos comentários,
aproveito então pra compartilhar com os leitores:
“José, seu pai
está numa das "cidades espirituais", no astral superior, certo? Mas
há quem desencarne e fique por aqui mesmo, "vagando" por aí, o que
seriam os "fantasmas", presos a esse ou àquele lugar, não? Eles
estariam no astral intermediário? O astral intermediário seria mais ou menos
por aqui onde estamos e teria muita gente desencarnando e vivendo nesse astral
intermediário? E o astral inferior seria o "inferno", e só vão para
lá os que cometem muitos ou graves pecados, aqueles muito egoístas e/ou muito
maus?” (Alexandre)
Essa pergunta foi feita no quinto texto sobre experiências com desdobramento: AQUI
Olá Alexandre, muito interessante tua pergunta, pois
sintetiza algumas questões que abordei nesses 5 textos. O astral superior está
na contrapartida astral do nosso céu físico, o astral intermediário está na
contrapartida astral da superfície terrestre (onde estão as ruas, prédios,
parques, praias e etc) e o astral inferior está na contrapartida astral das
zonas crostais e subcrostais do plano material da Terra.
No astral inferior está localizado o chamado umbral, o local
do astral mais denso e mais próximo da realidade física que os encarnados
vivem. Nesse local existem diversos hospitais e bases guarnecidas pelos guardiões
e são responsáveis por receber os desencarnados, pois salvo raríssimas exceções
(espíritos de grande evolução moral, minoria na Terra) todos ao desencarnarem
vão para os hospitais do astral inferior, pois apresentam o corpo astral ainda
muito denso e preso as sensações da matéria, muitos inclusive ainda com fome e
necessitando fazer suas necessidades fisiológicas como se encarnados ainda
estivessem.
Em virtude do nível moral atrasado da maioria dos habitantes
da Terra (algo entorno de 2 terços dos espíritos, ou seja, 14 bilhões) o umbral
ou astral inferior passou a ser associado a um inferno ou local onde só existem
espíritos ruins, mas é o local por onde a grandíssima maioria de nós necessita
passar antes de ser encaminhado para hospitais em colônias ou cidades
localizadas no astral superior e entre o astral intermediário e superior e
mesmo essas cidades do astral superior como "Nosso Lar" estão ainda
muito longe das cidades de imensa luz onde habitam os espíritos mais evoluídos
da Terra, são cidades que ficam envolta da magnetosfera terrestre e que não
podem ficar muito próximas do campo ou aura terrestre no momento atual devido ao
algo grau de elementos tóxicos emanado pela maioria dos encarnados que vivem
nos planos ou dimensões terrestres.
Ocorre também que muitas das pessoas que desencarnam ainda estão
presas a vícios, como drogas, álcool, sexualidade desregrada, apego aos bens
materiais, apego ao próprio corpo físico, apego aos familiares, apego a ódios
contra outras pessoas e acabam simplesmente por se recusar a receber tratamento
nos hospitais do astral inferior, normalmente fugindo e indo parar nos feudos
comandados por milícias e magos negros, isso sem falar nos inúmeros casos de
assassinos e criminosos contumazes que ao desencarnarem já são diretamente
encaminhados a esses feudos por necessitarem purgar uma carga tão grande de
toxinas astrais que somente nos charcos umbralinos podem efetuar essa drenagem
para que somente depois disso e caso mostrem algum interesse moral e
verdadeiro, possam receber ajuda dos hospitais superiores localizados no astral
inferior e mesmo assim, em muitos casos, as milícias fazem de tudo pra manter
essas pessoas presas aos charcos, o que gera volta e meia confrontos entre os
milicianos ou kiumbas contra os guardiões.
E o confronto entre as forças da escuridão (kiumbas) e da
luz (guardiões) não para por aí, pois existem ainda as entradas ou portais
entre o astral inferior e intermediário, que em virtude do atual momento
conturbado da humanidade acaba fornecendo farta energia negativa aos seres
trevosos, possibilitando que estes controlem diversos portais e pontos de
ligação no astral intermediário. Através desses portais, pessoas perdidas no
astral inferior acabam fazendo todo tipo de acordo pra poder “passear” no
astral intermediário, normalmente pra obsediar alguém , seja por uma vingança,
seja pra relembrar sensações da matéria como “montar” em pessoas que bebem em
demasia ou usam drogas ou ir aos inferninhos aurir a energia mais densa do sexo
desregrado, instintivo, sem sentimento.
A maioria dos espíritos que perambula pelo astral
intermediário está nesta situação, mas existe ainda um segundo caso: pessoas
desencarnadas que após se recuperarem
nos hospitais do astral inferior e depois nos hospitais do astral
superior (ambos controlados por equipes socorristas ligadas as fraternidades do
Bem) se propõe a trabalhar pela sua reforma interior e o fazem de diversas
formas: seja ajudando pessoas encarnadas, muitas vezes familiares e amigos próximos,
sendo uma espécie de auxiliar do mentor ou espírito guardião dessa pessoa,
muitas vezes fazendo o “meio de campo” entre o encarnado e o mentor, pois
muitas vezes o encarnado está tão invigilante ou perdido que o mentor não
consegue se aproximar do campo vibratório do seu protegido, necessitando de um
espírito que possua um laço de amizade ou carinho e que tenha uma energia mais
densa, para que então ele possa atuar.
Muitos desses desencarnados interessados no trabalho pela
reforma moral também se tornam auxiliares das equipes socorristas, que volta e
meia atuam no socorro a espíritos recém desencarnados, em acidentes
automobilísticos ou aéreos, muitas vezes o espírito, por mérito ou ausência de
determinado karma, é desplugado milésimos ou segundos antes do acidente ou
choque fatal, nem sentindo o impacto ou o sofrimento do choque e pra essa
trabalho é necessário um numero grande de espíritos trabalhadores.
Explicado isso, posso responder as tuas perguntas:
Meu pai atualmente trabalha numa das equipes ligadas a
fraternidade do Sol e da Lua, junto com outros médiuns ostensivos desencarnados
(ou seja, que eram médiuns ostensivos quando encarnados) atuando no preparo de
muitos médiuns encarnados e auxiliando em diversas tarefas e experiências
desses médiuns encarnados, como no desenvolvimento de mediunidade, ampliação de
experiências astrais como desdobramento entre outros serviços ligados a essa
linha de trabalho.
Da mesma forma são colaboradores de equipes socorristas que
atuam em diversos centros espíritas e espiritualistas, pois devido a esse
conhecimento e experiências com mediunidade ostensiva, podem melhor inspirar os
médiuns de mesa ou de umbanda e
facilitar a aproximação das entidades superiores, seja na roupagem de um mentor
ou de um caboclo ou preto velho.
Outra atividade importante desse grupo é rastrear médiuns
que porventura estejam buscando, mesmo que inconscientemente ao dormir (ou
seja, não lembram disso ao acordar), aliança com magos negros, buscando fama ou
reconhecimento por causa de sua mediunidade, normalmente são médiuns que
desejam ganhar fama e reconhecimento com seu dom mediúnico, seja por algum
trabalho de cura ou de palestra ou de escrita de livros e acabam, por causa
desse desejo, abandonando os cursos no astral ministrados pelas equipes ligadas
a falanges do bem (como essa que meu pai participa) e acabam por buscar
alianças escusas com magos negros, que ensinam, por exemplo, determinados comandos
de voz, o uso de símbolos magísticos astrais em determinado texto que seja
escrito, tudo pra causar alienação e hipnose nos menos avisados, para que a
pessoa acabe enxergando esse médium como alguém superior ou perfeito, que
jamais erra.
Tem um relato interessante sobre uma dessas missões que foi realizada por outro médium aqui do sul, apesar de não concordar com tudo que ele escreve
e achar que ele se confunde em algumas questões, como por exemplo, com a questão dos
dragões, a essência deste relato em si é muito boa, valendo a pena ser
lido: AQUI
Quanto à questão das pessoas desencarnadas presas ou vagando
pelo astral intermediário (que está na contrapartida astral das ruas, prédios,
cidades do plano físico): sim, tem pessoas que ficam presas em diversas
situações, que muitas das vezes desencarnam e não aceitam abandonar o corpo físico,
necessitando de um desligamento total para que sejam encaminhadas aos hospitais
do plano astral inferior, devido à grande densidade que seu corpo astral
apresenta.
Em muitos casos de pessoas que morrem doentes, muitos
membros da família não desejam que a pessoa vá embora e em outros casos o
doente não aceita o desenlace, então o corpo físico é enterrado, mas a alma,
com seu corpo astral, continua na casa, presa ao campo mental dos moradores da casa, muitas vezes
formado pelos próprios familiares e em outros casos formado pela própria pessoa, sendo
na maioria dos casos necessário que a família ou o membro da família mais
saudoso procure uma orientação espiritual pra permitir que o campo seja
enfraquecido e o espírito encaminhado.
Em certos casos se estabelece um laço tão forte, quase
simbiótico, que são necessárias semanas de trabalho da equipe
socorrista na casa, pois muitas vezes o mentor ou espírito guardião precisa
doutrinar o membro da família ou a pessoa que desencarnou, tratar o espírito
ali mesmo na casa (no astral intermediário) para que só assim, com os laços
energéticos desfeitos e um mínimo de entendimento o espírito seja encaminhado.
Quando isso não ocorre, muitas vezes é o sofrimento no campo mental do espírito
que desencarnou (mas não aceita se desligar da sua casa no plano físico) que
abre brecha no campo envolta dele para que ele seja levado.
Existem ainda outras questões, como por exemplo, locais que
foram usados pra muita morte ou sofrimento, como prisões, antigos quilombos ou
terras que foram palco de enfrentamentos armados. Nesses locais pode acontecer
(e muitas vezes isto acontece) de portais serem abertos por entidades trevosas,
entre o astral intermediário e o inferior, e muitos facínoras ou espíritos
altamente endividados acabam por ficar presos, tanto no astral inferior como no
astral intermediário dessas localidades físicas.
Em virtude de toda essa trama, que ainda envolve outras
questões como construções no astral intermediário (como relatei nessa série de
5 textos sobre experiências com desdobramento e nos 3 textos sobre chacras
planetários), é que teremos a partir de 2012 uma intensificação da faxina no
astral inferior e intermediário da Terra, levando os espíritos que tenham de
ser exilados nessa janela de 2012-2036 e destruindo instalações muitas das
vezes milenares, de magos negros e milicianos.
Obviamente que essa limpeza não vai ser um único dia,
não acordaremos dia 22 de dezembro de 2012 numa Era de Luz ou Regeneração, mas
sim com o convite de nossos mentores e amigos espirituais pra pegar na vassoura
e no esfregão e ajudar não apenas na nossa higienização moral, mas também pra
colaborar na higienização física, astral e mental do planeta, num processo
longo que terá de expurgar muita sujeira escondida, necessitará de muito suor,
coragem e luta e vai drenar essa sujeira das mais diversas formas, mas isto é
necessário para que a Terra e seus moradores possam entrar com a túnica limpa e
suas colunas também limpas na Era de Regeneração ou Era de Luz, que vem depois
da transição planetária, ou seja, somente após 2036.
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