11 de jun. de 2014

2015-2057 - A Última Hora (As Eras - Parte II de III)



Parte I: AQUI 

Nessa palestra do Haroldo Dutra Dias, um estudioso espírita das Escrituras e que tem buscado estimular o estudo das profecias bíblicas no meio espírita, ele traz algumas informações bem interessantes que corroboram com os estudos que vem sendo apresentados aqui no blog sobre o início da Era de Regeneração.

Abaixo um pequeno resumo de alguns temas apresentados na palestra:

5:30 – O sétimo dia e o descanso no sábado, os sete dias da Criação

8:00 – Os valores alegóricos de um dia e de uma semana

12:00 – A função dos astros (Sol, Lua, constelações) na Bíblia de sinalizar e também marcar ciclos (14:00)

15:00 – Ciclos dos astros associados a profecias em Salmos 104, 136, Jó 38

16:00 – Segundo o pensamento monoteísta do povo hebreu não são os astros que determinam os eventos, são apenas sinalizadores, marcadores, ponteiros do relógio celeste de Deus, Este sim que realmente realiza e determina a criação os eventos. Vale aqui um comentário pessoal que esse é o mesmo princípio da Astrologia, não é um Sol mal aspectado no mapa que faz a pessoa ter dificuldades ou limitações, ele apenas mostra, sinaliza algo que a pessoa já traz com ela, ao contrário da visão dos povos pagãos que acreditavam que os astros eram deuses com vontade e capacidade de afetar a vida dos seres humanos.

Kardec inclusive alerta sobre isso no livro A Gênese, capítulo 18, item 10 ao falar como seria a mudança da Era de expiação e provas para a Era de Regeneração:

“Anunciando a época de renovação que se havia de abrir para a Humanidade e determinar o fim do velho mundo, a Jesus, pois, foi lícito dizer que ela se assinalaria por fenômenos extraordinários, tremores de terra, flagelos diversos, sinais no céu, que mais não são do que meteoros, sem abrogação das leis naturais.”

Comento mais sobre isso dentro do link a seguir no item “A Gênese, Kardec e o Apocalipse” explicando aos espíritas porque Kardec nunca defendeu a idéia de que a transição planetária seria sem grandes cataclismos, como, aliás, deixou bem claro na frase reproduzida a pouco:


Além disso o próprio Kardec fez uma profecia na questão 798 do Livro dos Espíritos apontando que a incredulidade sobre o Espiritismo seria aniquilada (reduzida a nada) após 3 gerações, exatamente pelos idos de 2036:


17:50 – Os três sábios com habilidade para interpretar os astros e que previram a vinda do Messias (comentei sobre isso no primeiro texto, anterior a esse, no link sobre o mapa natal de Jesus)

21:00 – A semana da criação e seus períodos desconhecidos

23:00 – A semana que cada um dos seus dias vale mil anos, ou seja, um período de 7 mil anos. O final do penúltimo dia (perto do ano 6 mil hebraico equivalente ao 2240 do nosso atual calendário ocidental) demarca o aprisionamento do dragão (Apocalipse 20) que ficará preso mil anos. Como é dito na epístola de Pedro, mil anos diante do senhor equivalem a um dia e um dia equivale a mil anos, ou seja, a metáfora do capítulo 20 de Apocalipse fala que o dragão será preso por mil anos que podem também ser convertidos em um único dia terrestre, o Dia do Senhor, quando será solto por um pouco de tempo durante o Armagedon (o conflito entre Gog e Magog) como descrito no capítulo 20, exatamente em 2036, poucos anos ou um pouco de tempo antes de iniciar-se o shabat (7 milênio judaico, sétima semana, ano 2240).  Todo o capítulo 20 do Apocalipse está interpretado no livro A Bíblia no 3º Milênio  

26:40 – Os 6 mil anos de trabalho e o início dos mil anos de descanso (shabat). O texto de Oséias 6:2-3 fala da vinda de Jesus e que após 2 dias (2 mil anos) ele retornará e ainda deixa claro que isso acontecerá na primavera, durante a Páscoa, antes do verão como o próprio Jesus disse no sermão profético em Mateus 24:

"Dar-nos-á de novo a vida em dois dias; ao terceiro dia levantar-nos-á, e viveremos em sua presença. Apliquemo-nos a conhecer o Senhor; sua vinda é certa como a da aurora; ele virá a nós como a chuva, como a chuva da primavera que irriga a terra." (Oséias 6:2-3)

34:00 – Os espíritos respondem para Kardec no Livro dos Espíritos que Adão, que não foi o primeiro e único homem, viveu aproximadamente 4 mil anos antes de Cristo, ou seja, ele marca o início dos 7 mil anos e sendo assim o período ou Era de Regeneração da Terra, o shabat, começaria aproximadamente 2 mil anos após Jesus.

35:00 – A Tabela Histórica Judaica de 7 mil anos, da criação ao fim dos dias

41:00 – Ano 5774 judaico, o atual 2014.

44:00 – Entendo a Tabela através do Espiritismo Cristão: de Adão a Jesus aproximadamente 4 mil anos, de Jesus ao início do shabat (Era de Regeneração), 2 mil anos, conforme o que foi dito em Oséias 6:2-3

46:50 – Tabela Judaica: a partir do ano 5800 (2040 do nosso calendário) começam os eventos dos últimos dias que antecedem o Shabat, entre esses eventos o Armagedon e a vinda do Messias

50:00 – Brasil coração do mundo e pátria do evangelho, de 1857 a 2057

53:00 – É explicado que o shabat começa portanto em 2057 e os eventos que começariam 2040 começam na realidade antes, entre eles o Armagedon, o dia do Senhor. Essa diferença de 200 anos como explicada no vídeo é porque os judeus não tem Jesus como Messias e, portanto não há esse marco temporal. Dessa forma, os eventos do ápice do Apocalipse são anteriores a 2057. Tanto Emanuel como Joana de Angelis confirmam o início da Era de Regeneração pelos idos da década de 50:


54:00 – Os 42 anos da última hora da semana de 7 mil anos. De 2015 a 2057, os trabalhadores da última hora. Trecho do Talmud do rabino Eliezer afirma, ao recordar o Salmo 95, exatamente isso: que durante os 40 anos anteriores a entrada do shabat (Era de Regeneração) é que teremos os grandes acontecimentos do auge do Apocalipse (e pra quem tem acompanhado o blog esse período é ainda mais claro entre 2033 e 2036, até pela clara indicação da profecia dos 70 períodos de Daniel)


1:05:00 – A falta de fé dos espíritas nas profecias bíblicas e do próprio Espiritismo (Kardec e Emanuel) 

Parte III: AQUI 



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10 de jun. de 2014

O Jesus Astrológico de Peixes a Aquário - ( As Eras - Parte I de III)



Pergunta: "Oi José, com seus conhecimentos astrológicos e espirituais, qual a sua opinião sobre este vídeo, em se tratando das coincidências Astrologias apresentadas, de elementos que foram importadas de outras religiões e culturas, como o zoroastrismo, o judaísmo, e até mesmo dos egípcios e dos romanos" (Vinicius)


Resposta: As afirmações sobre as indicações astrológicas são verdadeiras (Sírius e as 3 marias, o disco zodiacal com o sol e etc) e justamente por serem conhecidas desde a Antiguidade é que foram utilizadas para simbolizar a vinda de Jesus.  Não foi "a toa" que três astrólogos (magos) sabiam exatamente quando o Messias nasceria. Falei sobre isso na análise do mapa natal de Jesus:


A ligação da Astrologia com a Bíblia é tão profunda que várias profecias foram feitas com base em constelações celestes, como expliquei no texto sobre as profecias das Luas de Sangue:


E se compararmos as Eras Astrológicas com passagens bíblicas, veremos algo interessante. A cada 2150 anos em média, quando o Sol no Zodíaco está no grau zero de Áries (março), o Sol nascerá no céu em uma constelação diferente, devido a oscilação do movimento da Terra sobre seu próprio eixo (como o movimento de um bambolê, conhecido como Precessão dos Equinócios). Dito isso, temos a seguinte tabela para a mudanças das Eras Astrológicas:

Era de Touro: de 3822 a.c a 2662 a.c
Era de Áries: 1662 a.c a 498 d.c
Era de Peixes: 498 d.c a 2658 dc
Era de Aquário: começo em 2658 d.c

A medida que o Sol se aproxima de uma nova Era, os efeitos da Era seguinte já começam a ser sentidos, por volta de 500 anos antes de entrar na Nova Era. Considerando que cada grau dos 30 graus de um signo equivalha a aproximadamente 70 anos (pois os 30 graus totalizam 2150 anos), 500 anos antes de um nova Era, o Sol está a 7 graus de uma nova Era e já em conjunção com esse novo signo da Era seguinte. Dessa forma já é possível considerar que por volta de 2100 entraremos na Era de Aquário, apesar de tal entrada só ocorrer realmente por volta de 2600. A idéia de 2012 como Nova Era ou Era de Aquário não tem qualquer sustentação astrológica e muito menos profética (ainda mais considerando as profecias bíblicas). 

Mas vejamos que interessante:

Moisés estava encarnado e com o povo hebreu no deserto próximo de 1300 A.C. , ou seja, já na era de Áries (como vimos no link sobre o mapa de Jesus, seu primo João Batista que era a reencarnação de Elias e também de Moisés, ambos o mesmo espírito, nasceu exatamente no signo de Áries e se observamos a personalidade desses três homens, o mesmo espírito encarnado em épocas diferentes, veremos exatamente a personificação da personalidade ariana).  Moisés durante o êxodo manda os hebreus destruírem o bezerro de ouro, símbolo da adoração a imagens e do politeísmo egípcio contrário ao monoteísmo que ele havia trazido, pois tal passagem simboliza que o bezerro, a Era de Touro já havia acabado e que a Era do Cordeiro (símbolo de Áries) havia começado, sendo que Jesus sempre é simbolizado como o Cordeiro de Deus.

Apesar de Jesus ter nascido na Era do Cordeiro (Áries), a influência de Peixes já acontecia enquanto o Messias estava vivo, exatamente por isso além de ser o Cordeiro de Deus ele também aparece junto a várias referências do signo de Peixes: busca entre os pescadores os apóstolos, em um dos seus maiores milagres alimenta um grande número de pessoas multiplicando peixes.

Sobre a Nova Era seguinte, de Aquário, que começará por volta do ano 2600 mas já será percebida por volta de 2158 (próxima do sétimo milênio do calendário judaico que acontecerá no ano de 2240), Jesus traz um símbolo interessante no evangelho de Lucas:

"Raiou o dia dos pães sem fermento, em que se devia imolar a Páscoa. Jesus enviou Pedro e João, dizendo: Ide e preparai-nos a ceia da Páscoa. Perguntaram-lhe eles: Onde queres que a preparemos? Ele respondeu: Ao entrardes na cidade, encontrareis um homem carregando um cântaro de água; segui-o até a casa em que ele entrar, e direis ao dono da casa: O Mestre pergunta-te: Onde está a sala em que comerei a Páscoa com os meus discípulos? Ele vos mostrará no andar superior uma grande sala mobiliada, e ali fazei os preparativos. Foram, pois, e acharam tudo como Jesus lhes dissera; e prepararam a Páscoa. Chegada que foi a hora, Jesus pôs-se à mesa, e com ele os apóstolos. Disse-lhes: Tenho desejado ardentemente comer convosco esta Páscoa, antes de sofrer. Pois vos digo: não tornarei a comê-la, até que ela se cumpra no Reino de Deus. Pegando o cálice, deu graças e disse: Tomai este cálice e distribuí-o entre vós. Pois vos digo: já não tornarei a beber do fruto da videira, até que venha o Reino de Deus." (Lucas 22:7-18)

O homem com um cântaro de água é exatamente o símbolo do signo de Aquário, que simboliza exatamente o signo que vai entrar na "casa" astrológica. A páscoa ou pessach dos judeus é conhecida como festa da libertação (dos judeus) e dos terríveis castigos de YHWH sobre os aprisionadores (egípcios), representando literalmente o anjo da morte, aquele que traz a libertação do espírito da prisão física, simbolizando a nível global a morte da Era de expiação e provas e o nascimento da Era de Regeneração. Em um texto do blog eu explico a ligação da festa da páscoa com a grande tribulação, pois ao que tudo indica o grande dia do senhor, previsto em várias passagens bíblicas, acontecerá por essa época:


Temos, portanto várias ligações astrológicas com a Bíblia.  Vamos entender então como surgiu o Cristianismo Romano e porque Jesus realmente existiu:

O que ocorre é que o Cristianismo Romano, surgido no ano 325 por Constantino no concilio de Nicéia foi uma tentativa do império romano de utilizar os ensinamentos do Cristianismo Primitivo em benefício próprio, ou seja, manipular a religião que surgiu entre os seguidores do Cristo em beneficio próprio, muito disso em virtude do espantoso crescimento de cristãos primitivos dentro do império romano, mesmo apos as terríveis perseguições de Diocleciano, incluindo aí a tortura e morte de Jorge de Cristo (São Jorge). Dessa forma, o Cristianismo Romano tentou divinizar Jesus e criar uma forma (Igreja Romana) que pudesse servir aos interesses do império Romano, como forma de controlar os cristãos primitivos.

Quem não aceitava a nova religião era perseguido e morto e quem aceitava acaba sendo manipulado pelo Império através da Igreja. As semelhanças que o império romano colocou na historia de vida de Jesus com outras divindade pagãs, como por exemplo, a divindade de Jesus, a trindade, o nascimento através de uma Virgem, o nascimento durante o sol invictus, tudo isso foram formas de também permitir que os romanos que não eram cristãos também aceitassem a nova religião. Agora, dizer que por tais manipulações Jesus não existiu é forçar demais a barra, seria o mesmo que alguém afirmar que devido a adulterações sobre a historia de alguém esse alguém não existiu.

Que me perdoem os ateus, mas é um argumento muito fraco. Jesus existiu e existem provas históricas sobre isso, inclusive do historiador Flavio Josefo, mas certamente muitas lendas e informações foram atribuídas a Jesus através de interpolações nas Escrituras e através de concílios que tentaram divinizar Jesus, concílios esses que alias aboliram do Cristianismo a doutrina da reencarnação, que era presente entre os cristãos primitivos.


Outra questão é que o testimonium flavianum, presente no antiguidades judaicas de Flavio Josefo e que fala de Jesus, o associando o Cristo (sendo christhus citado por 2  pensadores gregos)  é considerado por muitos como verdadeiro. Não bastassem essas informações históricas sobre Jesus é importante ressaltar também que uma obra não cristã e não judaica fala bastante sobre a vida de Jesus: trata-se do Corão, livro sagrado dos islâmicos, o que torna bem difícil que interpolações feitas pela Igreja católica tenham atingido o livro sagrado dos muçulmanos que inclusive lutavam contra o império romano e a Igreja católica.

Em suma, o argumento contido no filme Zeitgeist de que Jesus é uma lenda criada pelos romanos é bem fraco na minha opinião, pois parte de uma premissa equivocada.

Parte II: AQUI 


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