Há
meses (mais precisamente nos últimos dois anos) o mercado financeiro
aguarda/projeta um novo "crash" na Bolsa Americana. Essa espera
acontece por diversos fatores relacionados à macroeconômica, entre eles a
pressão inflacionária após o crash do covid (mesmo que índices com critérios no
mínimo suspeitos apontem uma baixa inflação nos EUA e outras partes do mundo
como Europa e no próprio Brasil) que colocou a inflação, na prática, a valores
beirando os 20% ao ano. Além disso o descontrole fiscal da economia americana
que desde 2008 (crash imobiliário) acelerou a impressão de dinheiro e injeção
astronômica de liquidez artificial na economia, processo que se deteriorou
bastante nos primeiros três anos de mandato de Trump (no último ano, da
pandemia foi ainda mais) e prosseguiu no governo Biden, com uma dívida que já
está na casa dos 36 TRILHÕES de dólares (sim, tri mesmo) e cresce 1 trilhão
(sim, tri mesmo) apenas com os juros da dívida a cada 90 dias. Tal cenário
gerou anomalias como por exemplo a inversão da taxa de juros (por exemplo o
comparativo de 10 anos com 2 anos) com os juros de curto prazo sendo mais caros
que os juros de longo prazo.
O
que eu trarei a seguir é um textão que aborda alguns indicadores
macroeconômicos que permitem vislumbrar quando será esse possível crash. Para fins de estudo serão consideradas crises
ou "crash" um movimento que envolva pelo menos 35% de queda entre um
topo (auge de euforia de um ciclo) e um fundo (auge do pânico de um ciclo),
movimento que aconteceu 3 vezes nos últimos 25 anos no mercado americano. Para
fins de análise serão considerados gráficos mensais e semanais que são os
tempos gráficos indicados quando analisamos movimentos de longo prazo.
Os
indicadores macroeconômicos ou eventos de grande relevância para toda essa
dinâmica econômica dos últimos 25 anos que serão considerados são os seguintes:
Índice
VIX (o índice do medo)
Indicador
Hindenburg Omen
Inversão
e "desinversão" das curvas das taxas de juros (considerando os
períodos de 10 anos e 2 anos)
Ano
de Eleição nos Estados Unidos
Topo
duplo histórico indicando o auge da euforia (que demarca o início da queda que
leva ao crash)
Taxa
de juros americana (hoje em agosto de 2024 a 5.5%)
VIX
Talvez
o indicador mais simples de ser observado. Sempre que o gráfico fecha um dia
acima do nível 20 é um indicativo emocional de pavor, quando o sentimento geral
da maioria está mais apreensivo. Nesses dias há maior tendência de quedas mais
expressivas no mercado. No início de agosto o vix superou por alguns dias o
nível 20, o que não acontecia desde outubro de 2023. Quando esse indicador
começar a "apitar" muito, especialmente quando superar 50 no gráfico
é um indicativo relevante que estamos provavelmente mergulhando no começo do
crash (entre fevereiro e março no crash do covid o vix ficou praticamente todos
os dias entre 40 e 50 pontos no gráfico)
HINDENBURG
OMEN
Para
acessar esse indicador: No Tradingview está nos indicadores como Hindenburg
Omen (do "Quant Nomad"). Os parâmetros são 1.8 com 50 e deve ser
visto no gráfico semanal para antecipar movimentos de longo prazo (ainda que
possa ser visto no gráfico diário para movimentos mais curtos). O sinal dele
tem validade apenas quando o gráfico está em uma "pernada" de alta
com topos ascendentes, nesse caso quando o sinal "apita" exatamente
em um candle que perdeu o topo anterior e mais ainda, se perdeu a média de 9
períodos, nesse caso é forte indicio de que uma grande queda vem a caminho.
Normalmente quando esse sinal "apita" a queda é de pelo menos 20%
Forma
de ler no gráfico semanal: O primeiro “apito” indica que deve acontecer uma
queda de 5 a 10% nos próximos sete dias. Já pra detectar a chance de um crash
normalmente o candle semanal fecha confirmando o primeiro “apito” e em até 60
dias (08 semanas) um novo apito/sinal é plotado no gráfico (ou seja, um candle
semanal se fecha mantendo o sinal de apito trazido na abertura do candle).
Quanto menor for a distância entre o primeiro e o segundo apito mais explosivo
deve ser o movimento (queda rápida, em poucas semanas) ja se for entre 40 e 55
dias tende a ser uma queda de vários meses, ambos, porém apontam para uma queda
acumulada de perto de 30% até 50%
Em
vários anos esse indicador deu poucos sinais no gráfico semanal e no início de
agosto deu o primeiro "apito" no Nasdaq, Dow Jones, S&P 500,
Nikkei e DAX além é claro do IBOV.
No
texto linkado a seguir em inglês (basta acionar o google tradutor) é detalhado
como esse indicador foi criado e funciona:
https://chartschool.stockcharts.com/table-of-contents/trading-strategies-and-models/trading-strategies/hindenburg-omen
No
link são explicados todos os sinais que são ativados no indicador. No
TradingView quando esse sinal aparece (triângulo invertido branco na parte
superior da coluna vertical avermelhada) ao mesmo tempo aparece uma caixa azul
explicando se todos os 4 sinais estão ativados (basta arrastar o gráfico para a
esquerda que aparece, depois para a direita que desaparece). O indicador é
ainda mais interessante pois além dos 3 sinais clássicos ainda acrescenta mais
um, portanto quando aparece é bem assertivo.
INVERSÃO
E "DESINVERSÃO" DA TAXA DE JUROS
O
gráfico histórico que compara as curvas de juros de 10 anos e de 2 anos entre
si pode ser acessada no link a seguir:
https://fred.stlouisfed.org/series/T10Y2Y
Quando
a curva de juros inverte (os juros de curto prazo ficam mais caros que o longo
prazo) isso normalmente é um sinal claro de que o mercado acredita que o curto
prazo é mais arriscado que o longo prazo, indicando um sentimento de que uma
correção econômica está próxima pois muitas vezes essa inversão indica
diminuição da liquidez e dificuldade para tomar crédito. Normalmente quando
essa curva "desinverte", ou seja, volta à normalidade e confirma a
“desinversão” chegando ao nível de 0.25 é que acontece em poucas semanas o
crash dos mercados (o gráfico utilizado é o mensal)
(Crash
das ponto com) passou dos 0.25 em Janeiro de 2001 (0.57 após desinverter) - a
partir desse ponto o Dow Jones começou a lateralizar e cair lentamente e
completou uma queda até outubro de 2002 de 30% de desvalorização.
(Crash
Imobiliário) passou dos 0.25 em Agosto de 2007 (0.39 após desinverter) - a
partir desse ponto o Dow Jones começou a lateralizar e cair lentamente até que
em janeiro de 2008 começou a acelerar a queda que se completou em fevereiro de
2009 beirando os 50% de perda.
(Crash
do Covid) passou dos 0.25 em Dezembro de 2019 (0.34 após tocar no zero em
dezembro de 2019) - A partir desse ponto o Dow Jones lateralizou e já em
fevereiro caiu fortemente, queda que se completou em março de 2020 beirando os
40% de queda)
O
que podemos observar desse padrão que vem se repetindo desde 1989 (aconteceu 6
vezes nesses 35 anos e em 4 vezes foi certeiro em apontar grandes quedas) é que
após a "desinversão" quando a curva chega a pelo menos 0.25 é nesse
momento que se inicia um enfraquecimento do mercado e que prenuncia uma queda
de pelo menos 25% - 30% a partir do sinal (0.25 após a desinversão).
De
forma resumida, desde 1989 (últimos 35 anos) no gráfico mensal esse indicador
previu as 4 principais crises na bolsa americana (sendo desses os 3 crash de
2000, 2008 e 2020) e nos outros dois sinais “falsos” (julho de 89 e outubro de
98) o de 89 antecipou em poucos meses uma queda de 10% enquanto que entre julho
e agosto de 98 a Bolsa americana caiu 20% exatamente quando a curva de juros
desinverteu. Dessa forma se considerarmos o intervalo entre a “desinversão” da
curva de juros e o momento que atinge o nível de ao menos 0.25, temos nesse
caso 5 sinais certeiros prevendo as principais quedas nos últimos 35 anos e
apenas um sinal que “falhou” (antevendo uma queda menor). É, portanto, um
indicador macroeconômico bem assertivo para prever/antecipar as principais
crises.
ANO
DE ELEIÇÃO AMERICANA
Nos
últimos 25 anos tivemos três grandes crises (a crise das pontocom, crise
imobiliária e crise do covid) e em todas elas a Bolsa Americana perdeu 30% ou
mais do seu valor. Todas essas crises se iniciaram ou tiveram o seu ponto alto
exatamente em anos de eleição, demarcando a derrota do partido que estava no
poder e a vitória nas eleições do partido de oposição. Dessa forma, em seis
eleições entre 2000 e 2020 tivemos na metade delas (50%) uma grande crise em
ano de eleição.
Entre
setembro e outubro de 2000 a bolsa americana caiu quase 15% no último ano dos 8
anos de Clinton, ao final do ano os democratas perderam e Bush filho foi
eleito. A crise das pontocom terminou apenas ao final de 2002.
A
crise imobiliária começou no início de 2008, o último ano de mandato de Bush
filho (republicanos) que ao final do ano perdeu a eleição para o democrata
Obama.
A
crise do covid aconteceu em março de 2020 quando a bolsa americana caiu quase
40%, depois entre setembro e outubro do mesmo ano aconteceu uma nova queda de
10% impedindo que Trump dos republicanos fosse eleito e assim os democratas com
Biden ganharam a eleição.
Sabemos
que existem apenas duas forças capazes de mexer o mercado americano: os grandes
players do mercado (maiores fundos, gestoras e bancos que agem no sistema
financeiro) e o alto escalão do FED que conduz a política econômica. Se esse
conjunto de agentes tiver, na sua maioria, o interesse na manutenção ou, ao
contrário, na mudança do grupo político que está no poder, são eles os capazes
de precipitar uma crise ou postergar uma crise e isso explica porque nas
últimas 6 eleições em metade delas tivemos o estouro de grandes crises e na
outra metade não tivemos.
Seguindo
essa lógica, é lícito considerar que pelo menos nos últimos 16 anos (portanto
desde a eleição de 2008) esse conjunto de atores principais do sistema
econômico é na maioria mais sintonizado politicamente com os democratas, o que
não seria muita novidade pois tanto Nova York como Califórnia, dois principais
centros financeiros americanos são notórios redutos democratas.
A
crise de 2008 permitiu a eleição dos democratas (Obama) após dois mandatos
republicanos (Bush filho), tanto em 2012 como em 2016 não tivemos crise e
exatamente em 2020 (ano de eleição quando Trump tentava se eleger) tivemos a
crise do covid.
Então
se essa análise estiver correta, não teremos a eclosão da crise antes de
novembro de 2024 (data da eleição americana), pois obviamente segundo esse
raciocínio interessa a essa maioria de atores que o grupo político democrata
permaneça no poder (e vale lembrar que ele vem desde 2008, pois Biden foi vice
de Obama de 2008 a 2016 e depois presidente eleito em 2020.
TOPO
DUPLO HISTÓRICO - O AUGE DA EUFORIA
Como
expliquei no início desse textão, para fins de estudo serão consideradas crises
ou "crash" um movimento que envolva pelo menos 35% de queda entre um
topo e um fundo, movimento que aconteceu 3 vezes nos últimos 25 anos no mercado
americano.
Crash
Pontocom - topo duplo entre agosto de 99 e janeiro de 2000, com o fundo em
outubro de 2002 - queda de quase 40% (entre topo e fundo)
Crash
Imobiliário - topo duplo em julho e outubro de 2007 com fundo em março de 2009
- queda de 50% (do topo ao fundo)
Crash
Covid - topo duplo em janeiro e fevereiro de 2020 com fundo em março de 2020 -
queda de quase 40% (do topo ao fundo)
Nessas
crises um movimento em comum aconteceu: uma máxima histórica (topo) no gráfico
semanal que foi seguida por uma queda de 10% e um novo topo histórico, com o
intervalo de 3 a 5 meses entre o primeiro topo e o segundo topo (formando
praticamente o desenho de um "U" ou "xícara" no gráfico). O
único dos 3 crash que não seguiu esse padrão foi a do covid, pois o topo
histórico foi renovado um mês após o topo anterior e nesse intervalo aconteceu
uma queda de 5%, entretanto essa crise foi muito mais explosiva e rápida que as
anteriores que levaram mais de 18 meses, enquanto entre topo e fundo da crise
da covid foi pouco mais de um mês.
Tudo
isso se explica porque apesar do gráfico da Bolsa americana nas últimas décadas
ser ascendente ao longo desses períodos ele vai formando topos e fundos, sendo
o crash a queda de pelo menos 35% entre um topo histórico e um fundo (é a
partir do fundo quando começa a recuperação).
Pra
compreender o conceito de "topo" e "fundo" no contexto de
um crash temos exatamente no topo o auge da euforia (quando os grandes players
que entendem (ou querem) que o ciclo de alta chegue ao fim começam um grande
ciclo de venda visando forçar o mercado pra baixo e recomprar novos ativos por
preços bem mais baratos) enquanto que no fundo temos o auge do pânico (quando
se estabelece a máxima desvalorização dos preços dos ativos).
Apesar
de muitos especialistas e estudiosos dividirem o ciclo econômico em 4, 5 ou até
6 fases (que duram várias semanas e meses) o que temos basicamente são dois
movimentos ou fases: a fase de alta que começa a partir de um fundo (auge do
pânico) e que vai formando ao longo de vários meses vários novos topos e
algumas quedas de até 10%, 15%, 20%, mas em um movimento de alta até que se
atinja o auge da euforia (em um topo histórico) que só vai demarcar o início da
fase de baixa se, como explicado há pouco, a queda em relação a esse topo for
acima de 35%, aí nesse caso o espaço entre esse topo e esse fundo de 35% ou
mais será a fase de baixa (que também terá pequenos pullbacks de alta de 10%,
15%), sendo assim a fase de baixa (movimento de queda por várias semanas ou
meses) seria o crash propriamente dito que tivemos 3 vezes nos últimos 25 anos
(entre 1999 e 2024).
TAXA
DE JUROS AMERICANA
Taxa
de juros americana (gráfico dos últimos 50 anos) no link a seguir:
https://pt.tradingeconomics.com/united-states/interest-rate
Segundo
alguns indicativos do próprio FED a redução da taxa de juros americana hoje em
5,5% deve começar a cair na próxima reunião em setembro para 5.25% (ou até mais
do que isso). Nos 3 crash do mercado desde os anos 2000 em dois deles (crash
das pontocom e crash imobiliário) o topo da Bolsa Americana que antecedeu as
quedas acima de 35% aconteceu exatamente quando as taxas estavam entre 5.5% e
5.25%. Seguindo esse padrão histórico recente, o topo da Bolsa Americana
aconteceria em algum momento entre setembro de 2024 e a próxima reunião do FED
no início de 2025 e se isso se confirmar esse topo (auge da euforia) é que
demarcaria o início do ciclo de queda (o crash propriamente dito ao longo de
várias semanas ou meses)
RESUMO
Do
fundo atingido em outubro de 2002 (crash pontocom) até o topo em outubro de
2007 que precedeu a crise imobiliária tivemos uma alta na bolsa americana de
100% em 5 anos.
Do
fundo atingido em março de 2009 (crash imobiliário) até o topo em fevereiro de
2020 que precedeu a crise do corona tivemos uma alta na bolsa americana de 450%
em praticamente 11 anos.
A
partir do fundo atingido em março de 2020 (crash covid) chegaríamos por volta
de março de 2025, cinco anos depois, e nesse caso uma subida de 100% resultaria
em um topo histórico na casa dos 43.500 pontos (Dow Jones).
Entre
agosto de 2024 (agora) e o fim das eleições americanas (novembro),
especialmente com a derrota de Trump seria natural esperar uma pressão natural
de grandes players pró-Trump empurrando o mercado um pouco pra baixo e nessa
janela não seria surpresa esperar que a bolsa americana recuasse entorno de 10%
(voltando aos níveis de abril de 2024) antes de fazer o movimento de
recuperação para buscar o último topo antes do crash, ou seja, buscar algo
entorno a 43.500 pontos (Dow Jones) por volta de março de 2025 fazendo o topo
duplo após um pullback de 10% e ao mesmo tempo completando os 100% de alta em 5
anos desde o fundo do crash do covid.
Se
considerarmos por volta de março de 2025 como o período mais provável essa data
também daria tempo para a taxa de juros “desinverter” e chegar ao nível de 0.25
que é um dos marcadores apontados ao longo desse estudo. A curva de juros de 10
anos x 2 anos inverteu em julho de 2022 e até hoje não desinverteu (está em
-0.13), ou seja, essa última/possível arrancada de euforia na Bolsa Americana
entre novembro de 2024 e março de 2025 seria suficiente para desinverter e
levar esse marcador aos 0.25
Se
dentro desse cenário o Hindenburg Omen der um sinal (“apito”) entre fevereiro e
março de 2025 e em até 60 dias der o segundo sinal então é mais um indicativo
importante de que o topo da euforia foi atingido e já se iniciou um processo de
crash (que já pode ter caído 5%, 7% mas prenuncia uma queda muito maior de 35%
ou por mais) especialmente se por volta dessa época o vix também começar a
emitir sinais constantes acima dos 20, 30 ou 40 pontos.
Esses
sãos os sinais que eu acredito que demarcarão o próximo crash e no contexto
atual hoje eu acho muito mais provável que ele aconteça no primeiro trimestre
de 2025 ao invés de acontecer durante o ano eleitoral (o que na minha opinião
seria diferente caso Biden permanecesse na disputa, nesse caso aí sim seria bem
mais provável que todo o processo fosse precipitado ainda ao final de 2024).
E
quanto ao mercado brasileiro? Como diz o clássico aforismo: um espirro nos EUA
é uma pneumonia no mercado brasileiro. Quando o crash ou ciclo de semanas/meses
de queda for ativado lá esse mesmo movimento também será reverberado aqui. Como
expliquei em comentário anterior devido à grande desvalorização do real frente
ao dólar desde o início de 2024 a Bolsa precisaria passar dos 150 mil pontos
pra pelo menos fechar no "zero a zero" em relação ao valor dolarizado
que a Bolsa brasileira valia no início do ano o que indica que no gráfico
dolarizado a Bolsa brasileira não está em alta mas ainda em baixa, inclusive
com alguns papéis relevantes bem descontados como é o caso da Vale.
Nesse
percurso pelos próximos meses algumas notícias ou fatos podem desencadear
importantes sobressaltos no mercado: um ataque mais intenso do Irã sobre
Israel, o uso de armamento tático nuclear pelos russos, uma incursão chinesa em
Taiwan pra testar a disposição e temperatura americana, eventos que podem
acelerar gatilhos de medo mesmo em um mercado (americano) que ainda não atingiu
o auge da euforia (que é a porta de entrada para o crash).