Para
saber, além da questão do jubileu, sobre as profecias envolvendo a questão da
lua de sangue em 28 de setembro, a visita do papa as Américas em final de
setembro (profecia de Parravicini sobre um grande evento quando o papa
estivesse nas Américas) e o final da shemita (iniciada em setembro de 2014 e
que termina na última semana de setembro de 2015), acesse esse link aqui com
vários textos e links sobre os temas descritos neste parágrafo:
Recebi
essa pergunta interessante em um dos posts do blog sobre a questão do Yovel (Jubileu):
“Além
da contagem do ano de shemitá, de sete em sete anos, existe a contagem do yovel
- o jubileu, que ocorre a cada cinqüenta anos, no ano seguinte ao término de 7
anos sabáticos.
Para
um agricultor judeu, é muito difícil não trabalhar os campos e pomares durante
um ano inteiro, não podendo dispensar-lhes os cuidados adequados. Que dirá
então o quão difícil é para ele não trabalhar a terra por dois anos seguidos! O
sétimo ano de Shabat Shemitá e o seguinte, do jubileu.
Na
época do Templo isto era exatamente o que acontecia a cada cinqüenta anos.
Atualmente, não se guarda o Yovel.
O
Yovel caracterizava-se por três obrigações, que recaíam sobre a nação inteira:
1.
Abstenção de qualquer trabalho agrícola, exatamente como em Shemitá.
2.
Liberdade incondicional para todo escravo hebreu.
3.
A devolução de todos os campos aos seus proprietários originais.
A
cada ano de Yovel, em Yom Kipur, o San'hedrin (Tribunal Superior) tocava o
shofar. A seguir os judeus em Israel, tocavam o shofar. O som podia ser ouvido
em Israel inteira, anunciando: "Chegou a hora de libertar todos os
escravos judeus. Todos os que possuem escravos judeus devem libertá-los e
enviá-los à suas casas."
Gostaria
de saber se há alguma razão específica em não ter comentado sobre o Jubileu, ou
se a análise do mesmo passou desapercebida.
Gratidão!”
Resposta:
Vamos começar pelo básico: primeiramente, como foi mencionado no próprio texto,
o povo judeu não observa mais a contagem do jubileu e faz tempo (desde a
construção do segundo templo em 516 AC). E qual o motivo? Segundo o rabi Baruch
Davidson existem várias questões para que o jubileu não seja observado já há
algum tempo em Israel.
O
primeiro motivo é que segundo a lei judaica mostrada na Torá (Pentateuco do
Velho Testamento Bíblico), o Yovel ou Jubileu deve ser observado apenas quando
todas as 12 tribos de Israel estiverem vivendo em solo judeu, ou seja, em
Israel. Foi exatamente com a destruição do segundo templo (ano 70) e a
dispersão do sanhedrin (juízes do tribunal superior) que a marcação do jubileu
foi cessada. Segundo o rabi, a última vez que os requisitos legais descritos na
Torá para a observância do jubileu ocorreram nos 150 anos antes da destruição
do primeiro templo por Nabucodonosor e o exílio ou cativeiro na Babilônia,
antes que Ciro quase 50 anos depois permitisse a volta dos judeus a sua terra.
Como o primeiro templo foi destruído em 423 AC segundo o rabi e crença de boa
parte dos judeus não poderíamos ter um jubileu antes de 573 AC. Ocorre que aqui
temos mais um fator de complicação para o cálculo, pois segundo a história
oficial, o primeiro templo foi destruído por Nabucodonosor em 587 AC e dessa
forma teríamos um espaço até 737 AC (150 anos antes) no qual a contagem do
jubileu poderia ser realizada. Ou seja, em algum momento após 737 AC ocorreram
dois ou três jubileus, sendo que a partir da destruição do primeiro templo (587
AC) e mesmo após a construção do segundo templo (516 AC) os requisitos para a
contagem do jubileu não foram preenchidos (tanto que desde a época do segundo
templo a contagem do jubileu não é feita pelos judeus).
Como
a contagem da shemita não depende da presença das doze tribos em solo judeu,
ela continuou existindo mesmo após a destruição do primeiro templo, tanto que
ela é observada oficialmente até hoje, com registros históricos dentro do povo
judeu desde a shemita de 68-69, um ano antes da destruição do segundo templo
(pois normalmente o ano novo ou rosh hashná ocorre entre final de setembro e
início de outubro).
Tanto
na contagem do shabat como da shemita temos 6 dias/6 anos de trabalho seguido
por um dia/ano de descanso para que então se inicie um novo ciclo de 7 dias/7
anos. Seguindo essa contagem, teremos no calendário hebraico a shemita entre
setembro de 2014 e setembro de 2015.
Observando
as 7 shemitas (considerando que o ano novo se inicia em final de setembro ou
início de outubro) até 2035-2036 temos:
1986-1987
-
1993-1994
-
2000-2001
- Queda das Torres Gêmeas
2007-2008
- Crise imobiliária nos Eua
(setembro)2014
- (setembro)2015 - ???
2021-2022
- ???
2028-2029
- Primeira passagem do Apophis
(outubro)2035-
(outubro)2036 - Queda do Apophis
Se
nesse espaço tivéssemos o intervalo de um jubileu (Yovel) teríamos um entre
setembro de 1987 a setembro de 1988 e depois outro a partir de outubro de 2036 a outubro de 2037.
De
qualquer forma, o embasamento que o rabi Jonathan Kahn utiliza para apontar um
jubileu a partir de setembro de 2015 (início do ano seguinte ao fim da shemita
atual) até setembro de 2016 como o 70º jubileu desde Moisés (a promulgação da
lei descrita em Levítico) é errada, primeiro porque em boa parte do período de
Moisés até os dias de hoje não tivemos os requisitos para o cumprimento do
jubileu (tanto que há muito tempo os judeus não o observam, simplesmente porque
não possuem os requisitos legais ou mitzvot para cumpri-lo) e o segundo motivo
é que simplesmente não se sabe a época exata do período que Moisés esteve no
deserto (com variações de 100 a 150 anos dependendo do estudo histórico).
Por
tudo isso qualquer análise sobre a contagem dos jubileus é muito hipotética,
sendo que os próprios judeus consideram atualmente apenas a contagem da shemita
e não contam, desde a época do segundo tempo em 516 AC os jubileus. Sendo
assim, nem em 2015,2016 ou 2017 teremos jubileu
E se não teremos Jubileu em 2015,2016 ou 2017,
teremos Nibiru???
A
resposta é retórica e óbvia: claro que não!!! Falei sobre isso nos dois links
abaixo e em seguida respondendo a pergunta de um leitor da fanpage questionando
se o cometa “Elenin 2” seria Nibiru:
Pergunta:
“Estamos vendo na net, muitos sites a falar sobre NIBIRU, e tbm um que fala
sobre uma estrela anã magnética lá por 2024, será verdade sobre isso tudo? Essa
estrela anã magnética, fala lá no site, que é o Elenin 2, e já se tem matérias
que fala em problemas no sistema solar, causados por essa estrela, em outros
sites e tbm até um vídeo da tv cultura sobre anomalias no sistema solar. O que
acha vc ?”
Resposta:
Acho que é informação sem base científica e que fere postulados elementares da
Astronomia. Infelizmente muitas pessoas não gostam de pesquisar e embarcam em
canoas furadas do tipo "Nibiru vai passar em 2013, 2014, 2015" ou
"o sistema solar gira ao redor de Alcyone" heresias que ferem
postulados elementares das leis da Física.
Sobre
Nibiru eu não preciso falar além do que já tem disponível aqui no blog e na
fanpage (dois links acima) se alguém ainda crê nas teorias do Sitchin ou
qualquer outro tipo de site que apóie a idéia de Nibiru como um astro invasor é
uma escolha pessoal que não tem qualquer respaldo cientifico ou astronômico,
mas cada um crê no que quiser (desde que não diga que existe alguma base cientifica,
da NASA ou de qualquer astrônomo para tal crença em Nibiru como um astro
invasor, pois trata-se apenas do planeta Júpiter segundo a maioria dos
estudiosos de línguas semíticas e das tábuas sumérias apontando, que diga-se de
passagem não concordam em sua grande maioria com o trabalho do Sitchin).
Quanto
a pergunta sobre o Elenin 2 (cometa que é conhecido como P/2011 NO1), trata-se
de um cometa que periodicamente visita as imediações da Terra, a cada 11-13
anos, na última vez que passou em 2013 foi a 14 milhões de quilômetros da
Terra, só a termo de comparação Vênus está a 40 milhões de quilômetros quando
fica no ponto mais próximo da Terra, ou seja, se o Elenin 2 fosse um planeta
gigante ou uma anã marrom, ele seria visto por qualquer astrônomo amador. Em
2024 ele passará a 200 milhões de quilômetros, ou seja, bem mais longe do que
passou em 2013, quando não causou estrago algum. Estimativas iniciais apontam
que ele é um cometa comum, ou seja, com um núcleo do tamanho médio de um
cometa, com 3 a 4 km, bem menos que os 13 mil km de diâmetro da Terra ou os 140
mil km de diâmetro de Júpiter e bem longe de uma estrela anã, que não possui
menos do que 150 mil km. Portanto se você ler, ver ou ouvir alguém dizendo que
Elenin 2 é nibiru, um planeta gigante, uma estrela ou que tem 10 mil vezes o
tamanho da Terra, mande a pessoa ou blog que escrever isso catar coquinhos e
estudar mais antes de sair divulgando besteiras na net. Abraço
A Bíblia no 3º Milênio e Brasil o Lírio das Américas em promoção até o dia 07 de setembro no Clube dos Autores:
Fanpage Profecias o Ápice em 2036 no Facebook:
Fórum Profecias 2036: