Após o lançamento do livro tenho recebido algumas
perguntas dos leitores que estão lendo ou já leram a obra. À medida que novas
perguntas chegarem, eu publicarei no blog e na fanpage com as respectivas
respostas. Quem está lendo ou já leu o livro e tem alguma dúvida, pode enviar
para o email do blog:
profecias2036@gmail.com
Pergunta: “José, a capa do seu livro traz uma cruz em
chamas. Queria aproveitar a ocasião para perguntar se a cruz tem algum
significado no plano espiritual, ou se não passa de um símbolo cristão que ao
longo do tempo ganhou status de proteção divina. Obrigada pela atenção.”
Resposta: “A cruz representa a atração energética, a
representação mais básica de um chacra, um ponto de força que concentra grande
tensão das duas retas.”
Trouxe essa informação em um dos comentários de um post publicado
no face em julho de 2012. Nesse post aqui eu explico como funcionam os símbolos
em termos de ação e influência, para ver o post e os comentários basta clicar AQUI
No capítulo 25 do livro, no subcapítulo “O Edifício Branco – O Centro de Saúde”
quando descrevo um pouco dessa estrutura socorrista existente no plano astral
do satélite lunar, um interessante aparelho é descrito ao longo do texto:
“Seguimos o querido frade através do hall de entrada,
indo para a região ocidental no interior da construção. Deparei-me com uma
estrutura curiosa no lugar do tradicional levitador, presente em outras
edificações e que funcionava como um “elevador do além”.
Para minha surpresa, havia uma gigantesca rampa em forma
de caracol, toda branca, que começava no primeiro andar e chegava até o topo do
edifício em uma pequena abertura. Essa rampa, entretanto, era dupla e formava
verticalmente o símbolo do infinito. No cruzamento das duas rampas
verticais do símbolo, no centro do prédio, havia uma ponte dupla, também no
formato do símbolo do infinito, mas em forma horizontal.
Gabriel ao perceber minha curiosidade explicou: – O
símbolo do infinito representa a circulação energética pelos chacras de todo o
corpo, subindo pelos pés até o topo da cabeça, descendo até os pés e subindo
novamente. É o símbolo da vida, tanto que o cruzamento das linhas equivale no
corpo humano exatamente ao chacra sexual, a fonte geradora da vida, localizado
exatamente na metade do corpo humano.
Frei Fabiano contemplando a belíssima estrutura,
semelhante na forma a uma cruz, pela junção do símbolo horizontal com o vertical
complementou: – Essa bendita estrutura capta a energia enviada pelo Sol e
concentra o fluido universal exatamente na encruzilhada da cruz formada
pelos dois infinitos, fluido energético que ajuda em todos os tratamentos de
reequilíbrio e revitalização energética dos pacientes aqui internados.”
Se colocarmos o símbolo do infinito sobre o corpo humano,
seu centro, o ponto de conversão ou “encruzilhada” fica exatamente sobre o
chacra sexual, o gerador da vida orgânica, ligado tanto as manifestações mais
nobres de amor e sentimento como aos mais primitivos impulsos instintivos do
sexo, eis a luta do Dragão e do Sol, pois o Dragão é o impulso, a serpente da
kundalini que naturalmente circula por todos os chacras e encontra seu ponto
natural de maior força exatamente no chacra sexual, enquanto que o Sol é o
ponto mais elevado, o chacra coroa que está acima do corpo humano e que também
irradia energia por todo o corpo, fazendo essa energia circular também por
todos os chacras.
Mas repare, o chacra coroa está acima do corpo humano, em
uma altura que segundo videntes e estudiosos do tema, varia entre 30 cm e 60
cm, então o que acontece se colocarmos o símbolo do infinito não apenas sobre o
corpo humano, mas sobre o corpo humano e o chacra coroa acima do corpo? Se
fizermos isso, a “encruzilhada” do símbolo do infinito ficará exatamente sobre
o chacra cardíaco, pois a distância entre o chacra sexual e o chacra cardíaco é
a mesma entre o chacra coroa e o topo da cabeça. Ou seja, ao canalizar a
energia vital, anímica para nobres sentimentos, o homem também eleva seu
raciocínio a uma conexão com a espiritualidade do astral superior e vice versa.
Ao abrir os braços e deixar o corpo humano em forma de
cruz, naturalmente o chacra cardíaco está sendo energeticamente ativado, pois
ao traçarmos uma linha reta entre a ponta dos dedos da mão esquerda até a ponta
da mão direita em uma linha que passe próxima as axilas, teremos exatamente no
meio dessa linha o chacra cardíaco. No corpo humano integrado à espiritualidade
superior, a cruz representa o chacra cardíaco.
Mas porque então a cruz foi utilizada como símbolo de
morte e tortura de várias pessoas? A resposta é simples: pelo simples fato de
espíritos trevosos fascinarem os encarnados na tentativa de adulterar o
significado belo e verdadeiro de simbolismos iniciáticos. No Antigo Egito, por
exemplo, os sacerdotes de Heliópolis tinham como uma das provas de iniciação do
neófito que pleiteava tornar-se um adepto (discípulo), conseguir uma projeção
astral consciente. Para tanto eles colocavam o neófito dentro de uma câmara
semelhante a um sarcófago, na qual ele deveria conseguir sair, em espírito, e
relatar o que estava vendo ao seu redor. Tal prática serviu de motivo para as
forças trevosas intuíssem negativamente alguns líderes da época a criar a pena
de morte por muramento, quando o condenado era murado vivo.
Da mesma forma que entre os sacerdotes de Heliópolis e
suas iniciações o simbolismo do homem dentro do sarcófago representava a
libertação espiritual da ilusão da matéria, entre os essênios muitos exercícios
espirituais que buscavam elevar a “cruz física” até a “cruz espiritual” foram
adulterados para uma triste forma de tortura e morte. Flávio Josefo, famoso
historiador da época dos apóstolos, define basicamente a doutrina dos essênios
como uma luta entre o bem e o mal ou dos “filhos da luz” contra os “filhos das
trevas” na qual o Rei da Justiça (malki tsedek) simbolizado na figura do
supremo sacerdote essênio ou mestre da justiça (maiores informação no segundo
capítulo da Bíblia no 3º Milênio) seria ungido por Deus para levar a vitória
dos filhos da luz sob toda a Terra. Os fundamentos proféticos do Apocalipse
essênio definem exatamente esse confronto maniqueísta entre luz e trevas, bem e
mal, material e espiritual, o ponto de convergência no símbolo do infinito e
também no símbolo da cruz, explicações para a própria jornada humana em busca
da revelação entre a vida e a morte, nascimento físico e renascimento
espiritual.
Ao longo do livro A Bíblia no 3º Milênio o significado de
diversos símbolos é mostrado, sobretudo da Estrela de Davi e da pirâmide e suas
aplicações práticas no plano astral.
E falando em pirâmide... será que tal simbolismo da cruz
espiritual, considerando o corpo humano e seu chacra coroa, tendo sobre eles o
símbolo do infinito e o ponto de cruzamento deste símbolo exatamente sobre o
chacra cardíaco, realmente existe?
No meio deste post eu comparei o chacra coroa a um Sol e
não foi sem um propósito. No solstício de verão do hemisfério norte, o dia do ano com o dia mais longo (maior período de claridade do Sol) ocorre um fenômeno interessante
em Gizé: se alguém ficar na porta de entrada do templo, digo, da Grande
Pirâmide de Kéops e observar o nascer do Sol neste dia, normalmente no dia 21
de junho quando o Sol entra no signo de Câncer, verá que ele irá nascer
exatamente sobre a cabeça da Esfinge. Se voltarmos no tempo, antes do afundamento
da Atlântida, quando a Esfinge era um leão inteiro, inclusive com uma cabeça de
leão proporcional ao seu corpo esculpido ao invés da atual cabeça humana,
entenderemos a perfeita analogia: O Sol (espiritualidade superior, chacra
coroa) ilumina a Terra primitiva ainda envolta na escuridão dos instintos (o
animal, o leão) e se o homem buscar entrar no templo (porta da pirâmide) que o
conecte com o Alto (Sol) ele encontrará sua iluminação pessoal, no
auge da luz (solsticio de verão), ele enxergará a luz iluminando o
animal, a luz da razão iluminando o instinto e elevando o sentimento.
Por tudo
isso as 4 faces da grande pirâmide estão alinhadas com os 4 pontos cardeais da
Terra, espalhando a energia da luz da razão no dia mais longo do ano em claridade, que ilumina metaforicamente os instintos e chega ao
chacra cardíaco, elevando o sentimento, por toda as direções da Terra, visto
que a partir da grande pirâmide temos 4 massas proporcionais de terra
divididas, simbolizando a iluminação pela igualdade e compartilhamento, bases
da fraternidade. Considerando o ponto máximo da cruz espiritual no Sol, seu ponto
central na grande pirâmide e os demais três vértices nas direções cardeais da
Terra partindo da Grande Pirâmide temos uma cruz espiritual que liga a Terra ao
Sol, o que também explica em parte a análise feita no livro A Bíblia no 3º
Milênio sobre a Nova Jerusalém.
Considerando todos esses simbolismos temos algo
interessante: Jesus ressuscitou mostrando a realidade espiritual após 3 dias da
sua morte física, 3 dias após o solstício de inverno no hemisfério norte
chegamos ao dia 24 de junho, dia de João Batista sincretizado na Umbanda com
Xangô, representando a voz que clama no deserto. Os essênios tinham um rei da
justiça (malki tsedek), Xangô é o orixá da justiça. Xangô também é o senhor das
pedreiras, a grande pirâmide foi toda construída com....pedras. Seu axé é
simbolizado pelos raios e meteoritos, que trazem luz no céu. Entre
suas características arquetípicas temos o chacra... cardíaco, o número 12 (que
já foi explicado em outros post simbolizar a pirâmide, pois é formada por 4
triângulos) e o elemento fogo que dos 4 elementos é o que melhor simboliza a
luz. Não foi a toa, portanto, que João Batista foi escolhido para conduzir o batismo
que completou a iniciação de Jesus, assim como foi escolhido para representar o
orixá Xangô, pois a história dos essênios e a simbologia da cruz espiritual em
Gizé unindo a Terra ao Sol representa a própria história de Xangô e do
arquétipo do Mestre da Justiça ou supremo sacerdote essênio.
Por toda essa simbologia iniciática envolvendo a cruz
espiritual e a pirâmide é que Jesus foi iniciado justamente na grande pirâmide,
como relatado na Bíblia no 3º Milênio, no capítulo 12 que descreve em
pormenores como aconteceu essa cerimônia no mundo espiritual e no mundo físico.
Ao olhar a capa do livro e ver a cruz em chamas fica mais
fácil compreender o seu significado após as explicações contidas no texto e se
você reparar bem, no centro dela está a imagem do mapa astral com a rara
Estrela de Davi que se formou no dia do lançamento do livro e no próprio
capítulo 12 é explicado o significado da Estrela de Davi na cerimônia de
iniciação de Jesus em Gizé. Obviamente que todos esses pormenores eu não
poderia colocar no livro, pois tornaria a obra ainda mais extensa e de difícil
assimilação, mas pelo menos as questões mais elementares envolvendo a
simbologia da geometria sagrada eu procurei abordar de forma bem suscinta e
clara no livro.
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