O neodímio possui massa atômica 144
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Dando
continuidade aos assuntos abordados no texto “Experiências com Desdobramento”
sobre algumas curiosidades com experiências em desdobramento (link abaixo)
falarei de uma outra experiência, realizada há alguns meses, só que no plano
físico. O link do texto é este: AQUI
Já
havia realizado alguns trabalhos junto aos guardiões no astral inferior e
muitas vezes utilizando, no astral, a pedra ametista que utilizo no plano
físico, sobretudo nos trabalhos de cura realizados na Apometria e na própria
potencialização da energia do chacra frontal, já que programei especialmente a
pedra para ser um verdadeiro “pen drive” de comandos, energias e certas
lembranças que existem no meu campo mental (leia-se o campo energético, a aura,
que é emanada do corpo mental inferior e que se expande para fora do corpo
físico alguns metros).
Algumas
lembranças orbitam a região mais superficial desse campo, são as formas
pensamento normalmente ligadas a algum dos chacras por esse campo, mas outras
lembranças e projeções mentais estão mais profundas, além do corpo astral,
exatamente no mental inferior).
Para
testar, na prática, a real amplitude da magia do fogo (que já apresentava bons
resultados no trabalho apométrico, sobretudo para desfazer trabalhos de kiumbas
e asseclas) eu fiz o seguinte experimento: energizei de forma extra, com o meu
próprio ectoplasma e energia mental direcionada para o objetivo da experiência,
a pedra ametista que já utilizava nas atividades espirituais da Apometria e que
já estava, portanto, programada e energizada.
Escolhi
três médiuns, notadamente experientes, com experiência no Espirtismo, Umbanda e
Apometria, em épocas diferentes (intervalo de semanas), em locais diferentes e
nenhum deles se conhecia. Durante algumas atividades especiais de passe e
trabalho espiritual com cada um dos três, pedi para que cada um segurasse a
ametista com a sua mão direita. Variando entre um minuto e dois minutos, os
três relataram que não conseguiriam segurar a pedra por muito mais tempo, pois
não sabiam como, mas a pedra estava como em brasa, como se estivesse quase
pegando fogo.
Pude
com essa experiência avaliar e, sobretudo, comprovar, na prática, que as
características ligadas ao trabalho ou caminho da mão esquerda (amplamente
relatados ao final deste post) tem realmente uma aplicação bem direcionada e
utilizada pelos guardiões em atividades no astral inferior para manter a ordem
estabelecida pelos espíritos de moral elevada que coordenam os ciclos evolutivos
do planeta e que geram uma energia capaz, inclusive, de praticamente se
manifestar no plano físico.
Acredito
que seja dessa forma, unindo experiências espirituais e astrais, à uma
aplicação prática e perceptível que possa comprovar a eficácia de alguns
preceitos estudados mas ainda não totalmente comprovados, que poderemos avançar
no estudo e aplicação de novas técnicas e conhecimentos, que permitam um
trabalho cada vez mais ativo e consciente do médium com o seu potenciais
intelectuais e emocionais canalizados para um objetivo nobre.
Falando
em novas técnicas, é importante diferenciar algo importante: quando um caso é
indicado para desobsessão e quando um caso é indicado para Apometria?
A
goétia, utilizada em algumas sociedades ocultistas é uma invocação de milícias
umbralinas para realizar destruição sobre algo (lugar) ou alguém através de
métodos desenvolvidos ao longo de séculos para sintonizar com determinadas
egrégoras dessas milícias, por isso os nomes, os desenhos e toda uma forma estabelecida
para realizar esse contato. A base arquetípica da goétia está na evocação de 72
nomes/arquétipos de demônios que representam a antítese dos 72 nomes de Deus
Ocorre
que isso não é muito diferente dos trabalhos feitos em algumas terreiras de kimbanda,
que também criam ligações com milícias trevosas para atacar lugares ou pessoas.
O princípio basicamente é o mesmo: um pentáculo (estrela de 5 pontas dentro de
um círculo)
Um
trabalho de anti goécia como acontece em alguns centros espíritas nada mais é
do que uma desobsessão mais ampla, pois não combate apenas um espírito
vingativo por desavenças morais do passado, mas combate um grupo de espíritos
contratados por alguém para destruir um lugar ou uma pessoa. No livro Tambores
de Angola do Robson Pinheiro tem um exemplo bem interessante sobre como essas
equipes milicianas trabalham.
Normalmente
os centros espíritas ao perceberem que existe uma desobsessão mais ampla ou
complexa, realizam o trabalho de anti goécia e nos centros que existe essa
possibilidade, a pessoa é encaminhada para a Apometria, que é indicada para
combater obsessões desse nível. Já as obsessões mais simples ou que não contam
com base profissional de articulação de milícias trevosas, são encaminhadas
para a desobsessão, coletiva ou individual, dependendo do grau de cada caso.
Como
a Apometria trabalha profundamente com médiuns capazes de criar poderosas
formas pensamento tanto no astral como no mental, os mecanismos de defesa são
bem semelhantes aos utilizados em alguns rituais tradicionais como o rmp, com a
diferença que outras formas pensamento são utilizadas e não necessariamente a
cruz e o pentáculo, mas normalmente a pirâmide (normalmente espelhada) devido a
própria natureza da defesa e do ataque, pois ao mesmo tempo que existem 72
arquétipos negativos, existem os 72 arquétipos positivos e ao desenharmos um
pentagrama dentro de um círculo (que representa o infinito mas ao mesmo tempo
um ponto de força e aprisionamento), ao dividirmos o círculo em 5 lados temos
exatamente 72 graus entre cada um dos vértices, figura que tridimensionalmente
é perfeitamente representada na pirâmide (base de 4 lados e vértice superior,
com os mesmos 5 pontos), por isso que muitos, até mesmo sem saber, ao
realizarem o rmp estão na verdade "fechando" o ritual fazendo uma
pirâmide que é o símbolo tridimensional do pentagrama, da mesma forma que duas
pirâmides entrelaçadas, pra cima e para baixo, simbolizam a Estrela de Davi de
forma tridimensional.
Esse
trabalho que na Apometria é realizado com a projeção vigorosa de formas
pensamento e ectoplasma dos médiuns, acontece de forma semelhante, porém com
outros elementos na Umbanda: os pontos riscados, utilizando a pemba (feita de
calcário, para realizar o desenho e
também para criar isolamento elétrico) , o marrafo ou álcool (condutor dos
fluidos) e a fundanga ou pólvora (dinamizador elétrico através do fogo),
normalmente também utilizando círculos e desenhos como o pentagrama para
combater obsessões mais complexas.
O
significado simbólico do infinito e ao mesmo tempo da contenção ou
aprisionamento está presente no pentáculo nas duas formas possíveis de tudo que
existe: as formas não-angulares (círculo) e as formas angulares (pentagrama),
sendo ambas desenhadas em um golpe apenas, “fechado” no ponto que o círculo e a
estrela foram desenhados. A função prática dessa estrutura, desde a mais
simples até a mais elaborada mentalmente é que os obsessores comuns sem maiores
conhecimentos de magia tentarão fugir por alguma das 5 extremidades e sempre que
fizerem estarão diminuindo cada vez mais o próprio espaço dentro do pentagrama,
formando envolta de si cada vez espaços menores em forma de pentagrama, por
isso a ação de aprisionamento tão eficiente dessa forma e também por isso é
importante trabalhar com formas tridimensionais e desenvolver sólidas bases de
levitação e volitação no astral, fundamentais para qualquer tipo de defesa
magística.
A Esquerda, a Direita e o
Meio
Outra
questão interessante que aconteceu na experiência de projeção astral (relatada
no primeiro link deste post) foi a utilização da mão esquerda e algumas
indicações sobre o “olho esquerdo”. Existe certa confusão quanto a questão dos
“trabalhos de direita” e “trabalhos de esquerda” ou ainda “caminho da esquerda”
e “caminho da direita”
Em
linhas gerais existem diversas associações, o esquerdo, por exemplo, representa
a razão, o eu, o fogo, o sol, o masculino, o físico, o embaixo, o yang, o ativo
enquanto que o direito (seja no aspecto de caminho ou trabalho) representa o
emocional, o outro, a água, a lua, o feminino, o espiritual, o acima, o yin, o
passivo.
A
união ou equilíbrio na forma de exercer esses dois caminhos, simbolizado pelos
2 triângulos da Estrela de Davi, o caduceu com seus dois fluxos subindo por um
mesmo caminho ou ainda o entrelaçamento do símbolo do infinito é o caminho do
meio, o centro que atrai os dois pólos para que atinjam, juntos, o equilíbrio
neles mesmos.
Normalmente
nas atividades mediúnicas espiritualistas e espíritas, os trabalhos de esquerda
são aqueles que atuam nas zonas mais densas do astral, são os resgates de
bolsões de espíritos sofredores, desobsessões, combate a milícias trevosas que
desafiam a ordem dos guardiões, atividades mais ligadas aos princípios
associados “a esquerda”, enquanto que as atividades ligadas ao passe, a cura,
incorporação estão muito mais ligadas aos princípios associados “a direita”.
Recomendo
3 textos excelentes que explicam esses diferentes caminhos e que ajudaram no
entendimento do que foi dito aqui, complementando muitos dos assuntos abordados
em outros posts:
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