Em
virtude dos recentes acontecimentos na Argentina, Venezuela e Brasil, bastiões
do populismo na América Latina na última década, eu achei importante trazer um
texto mais elaborado sobre o tema aqui no blog, não apenas porque tais
acontecimentos confirmam as profecias trazidas no livro Brasil o Lírio das
Américas e trazidas no blog, mas também porque tenho percebido que há certo
pudor dentro do meio espírita e espiritualista em tratar diretamente do
assunto, evitando um claro posicionamento do que está acontecendo. Aconselho a
leitura do link abaixo, sobretudo aos amigos que ainda não leram o livro Brasil
o Lírio das Américas, para que compreendam o que já foi trazido aqui no blog e
no livro sobre o tema:
O
populismo que era Maduro apodreceu na Venezuela. Ventos da mudança, um tornado
assolador sobre as Américas está colocando abaixo regimes populistas e
demagógicos como já havia sido previsto em setembro de 2014 no livro Brasil o
Lírio das Américas.
A
Argentina defenestrou o kirchinerismo há poucos dias e agora a Venezuela dá o
seu recado elegendo um novo congresso majoritariamente de oposição ao atual
presidente que buscou perpetuar o legado chavista, a versão populista-venezuelana
do mesmo modelo adotado no populismo-kirchinerista da Argentina e no
lulopetismo-populista no Brasil. É preciso que isso seja dito com todas as
letras para que as pessoas entendam a diferença entre populismo e justiça
social, assim como a diferença entre socialismo e social
democracia, temas principais deste texto nos próximos parágrafos.
Na
Venezuela a oposição deve alcançar além dos 99 congressistas já confirmados o
total de 112 parlamentares, superando a maioria de 2/3, o suficiente para
convocar uma nova Constituinte e acabar com os 15 anos de atraso na Venezuela.
Como
também descrito no livro Brasil o Lírio das Américas, as esquerdas populistas na
América (leia-se Brasil, Venezuela e Argentina) adotaram as piores práticas
ligadas ao socialismo (busca por consolidar um único partido hegemônico
controlando o Estado e perpetuando seu controle sobre o Estado, busca por
utilizar práticas populistas para manter grande parte da população na pobreza e
dependente dos “programas sociais” a continuar votando naquelas que fornecem
programas, que seriam bons se não tivessem uma taxa de saída inferior a 15% e
por fim o uso da máquina pública estatal para patrocinar um número exorbitante
de cargos de confiança para aliados políticos que exatamente para não perderem
a "boquinha" defendem com unhas e dentes a perpetuação de um regime
que encarece o estado e não gera produtividade com o dinheiro público, ao invés
de seguir a mesma linha dos regimes como Noruega e Suécia que apesar de apoiaram
ideais sociais (como por exemplo, o estado de bem estar social) já deixaram pra
trás ha muito tempo o ideário arcaico do socialismo, como por exemplo, busca
por partido único e hegemônico, exaltação de figuras de políticos como “pais do
povo" na figura do líder populista, estado gordo e pouco produtivo e, ao
contrário, investiram na idéia de melhorias sociais, mas respeitando a
democracia e incentivando a livre iniciativa, a produtividade da iniciativa
privada, um estado menos inchado, que respeita o dinheiro público
proporcionando benesses sociais, mas sem utilizar tais benesses de forma populista
(gastar mais do que o Estado tem ou produz para sustentar um número irreal de
cargos de confiança ou programas sociais que têm por único propósito perpetuar
uma massa de pessoas presas à pobreza, dependendo de programas que visam
perpetuar a dependência das pessoas ao governo e por isso garantirem votos, ao invés
de criar possibilidades reais de gerar emprego para essas pessoas, o que seria
realmente um verdadeiro programa social, pois é inviável pensar em crescimento econômico
com uma massa de 40 milhões de pessoas dependentes de programas e que estão
deixando de gerar riqueza e fazer a roda da economia girar.
Como
foi mencionado amplamente no livro Brasil o Lírio das Américas, essas mudanças
são irrefreáveis, pois a economia da Era de Regeneração (que não começou nem em
2010 e nem em 2012 e só vai começar apos o ápice dos eventos de 2036) será uma
visão moderna de aspectos da "esquerda" e da "direita",
valorizando a democracia, a preocupação com o bem estar coletivo, mas
valorizando o mérito, a livre iniciativa e a individualidade das pessoas.
Idéias
retrógradas e ultrapassadas que ainda são o sonho de muitos entusiastas de
certos partidos como ter o seu partido como o único e controlando ad
eternum o Estado (como se governo, que é transitório e eleito temporariamente
e estado, que é o conjunto de instituições sem um partido ou político como dono
ou monopólio, fossem uma coisa só, idéia que só existiu e existe em dois tipos
de governo: o socialismo e o fascismo) não prosperarão, assim como idéias
ultrapassadas como utilizar a máquina publica para doutrinar professores, jornalistas
e sindicatos em favor de uma causa.... isso acabou, está com os dias contados,
apodreceu na América do Sul, filosofias arcaicas e ultrapassadas como as
de Gramsci não terão mais espaço, nada vai sobrepujar a democracia e
pobres dos velhos lobos ou lobos que colocam pele de ovelha para parecer o que
não são (social democratas ao modelo Francês ou escandinavo) mas que desejam
esconder sua verdadeira face (do socialismo, na sua essência mais pura e que em
teoria e prática existiu e fracassou na União Soviética e Alemanha Oriental
(até a queda do muro, quando então foi abolido), China de Mao Tsé Tung (até a
adoção do capitalismo de mercado que mescla características tanto da esquerda a
nível político e direita a nível econômico) e hoje existe em boa parte da sua
essência em Cuba e Coréia do Norte e está com os dias contados na Venezuela.
Na
Venezuela é uma das três versões do populismo na América do Sul, a versão que
alguns caudilhos disfarçados de políticos democráticos na América Latina, com
um discurso de "social democracia", mas na prática um populismo com
alguns dos traços mais arcaicos do socialismo, e que configuram sua essência
prática e doutrinária, baseado nos privilégios aos fiéis seguidores da
"causa" e a pobreza perpetuada e travestida de beneficio social à
milhões para garantir a manutenção do "projeto" que em última
instancia visa tão somente enriquecer e manter o poder de controle aos
“diretores da causa” ou em bom português a minoria de apaniguados que deseja
mamar eternamente nas tetas do Estado como elite política inquestionável
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O LUXO PARA A ELITE POLÍTICA E O LIXO PARA O POVO
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O
projeto de poder na verdade é um projeto de destruição das bases mais elementares
da economia através da vampirização, sem qualquer responsabilidade fiscal, do
Estado por parte deste apaniguados com essência intelectual nas piores práticas
do socialismo que foram aplicadas na União Soviética mas que tentam se
apresentar, em um discurso falacioso, como sociais democratas, o que não são,
pois o populismo que defendem é a face atrasada da esquerda ligada aos dogmas e
práticas da antiga União Soviética e não a face moderna que vemos nos países
nórdicos, em sua defendem o arcaico socialismo e não o novo bem estar social.
A
base de uma economia produtiva é a expansão do emprego privado, diminuição do
tamanho do estado, incentivando a constante e crescente produtividade da
iniciativa privada, pois é somente com produção de riquezas que se obtém recursos
via imposto para o Estado fornecer benefícios, ao mesmo tempo em que o maior
beneficio não é aumentar cada vez mais os impostos, mas sim permitir um padrão
justo de renda e patrimônio mínimo e máximo, desde o funcionário mais humilde
ao empresário ou ao político mais bem
sucedido monetariamente, pois na verdadeira essência da social democracia que
as esquerdas na América Latina tanto exaltam (no discurso mas falham na prática),
a luta de classes (usada malandramente em muitos discursos cheios de sofismas)
não é a luta para empobrecer o rico, mas definir claramente que o rico não pode
ganhar tanto a mais que o pobre, ou seja, o rico é o que ganha um pouco a mais
do que a média geral e o pobre é o que ganha um pouco menos do que a media
geral (o que vemos numa social democracia como a Dinamarca ou uma centro
direita como a Alemanha) e exatamente não podem existir "elites" que
ganhem muito acima dos demais (leia-se aqui não apenas empresário bem sucedido
mas os próprios políticos e alguns líderes de partidos sem cargo ou lideres de
sindicato colocados em cargos de confiança bem remunerados, apenas por exemplo),
pois na essência o lucro e a riqueza são positivos, desde que gerem benesses
para aqueles que produzem, cabendo ao Estado apenas regular que a diferença
entre as benesses do empregador e do empregado não sejam tão distantes entre si
através de leis claras, que sirvam também aos próprios entes públicos e privados,
colocando fim não apenas a absurda diferença entre as aposentadorias do inss e
do funcionalismo público, como ao ganho exagerado que políticos e funcionários
de alto escalão ganham em relação a média de renda que existe no Brasil.
Quando
a população descobrir e entender o significado disso tudo, sobretudo que
‘justiça social” não é o discurso falacioso das esquerdas latino americanas
populistas de dar esmola pra pobre para evitar que ele morra de fome mas que
permanece sempre dependente do suporte do governo, mas sim que justiça social é estabelecer diretrizes
(leis) claras que equilibrem salários, limitando ganhos, rendimentos e
patrimônios a um teto mínimo e máximo próximo da média de riquezas que existe
no país, pois as desigualdades (diferenças exorbitantes) de salário dentro de
uma mesma população são o grande problema do capitalismo, o problema é que os
esquerdistas mais arcaicos acusam esse problema, malandramente, demonizando o
capital e a propriedade privada, como se o capital e a propriedade privada
fossem os culpados e a “luta de classes” a solução (argumentos obviamente
falaciosos), quando na verdade o problema não é o dinheiro mas a falta de leis
que regulem sua distribuição dentro de parâmetros que comportem um mínimo e um
máximo, fazendo com que a idéia central e errônea do capitalismo (lucro para o
acumulo de bens) caia por terra ao mesmo tempo que anula (ou ao menos
dificulta) qualquer espécie de exploração ou conflito de classes.
Quando
as pessoas entenderem que os governos populistas demonizam o dinheiro por dois
simples motivos (para que mais pessoas se contentem com a pobreza ou fiquem
felizes por o governo prover o básico as mantendo por anos ou décadas próximas
da miséria e em segundo lugar porque ao demonizar o dinheiro o estado se coloca
como o único “deus” capaz de lidar com esse terrível monstro, tirando qualquer
autoridade da livre iniciativa ou do poder privado que passa a ser vista como a
malvada por querer ter uma autoridade “divina” sobre o capital que somente o
estado deveria ter, obviamente com o “papado” dos bancos, não a toa os impostos
e lucros bancários cresceram de forma recorde ano após ano nos anos de governo
populista no Brasil !!!).
Quando
as pessoas entenderem o motivo dessa demonização do dinheiro por parte dos
governos populistas aí sim teremos a verdadeira justiça social, pois será
baseada na produção, no trabalho, na geração de riquezas e atividade comercial,
permitindo que as riquezas fluam de forma dinâmica ao invés de ficarem muitas
vezes paradas em bancos.
Atualmente
no Brasil o sistema econômico do país é desenvolvido para limitar a produção e
limitar a geração de empregos (juro alto, spread alto, em contraste com burocracia
demasiada e impostos em cascata que geram um custo Brasil irreal e por conseqüência
lucro maior e com menos risco para quem investe no banco ao invés do comercio
empreendedor), quando a população realmente entender que isso não é justiça
social, mas sim o populismo que é uma política que deseja manter milhões na
pobreza por não conseguir gerar competitividade na indústria (e por isso
adotando políticas toscas de desenvolvimentismo e protecionismo que só atrasam
as inevitáveis mudanças e avanços que o país precisa vivenciar para modernizar
e tornar mais competitiva sua indústria) simplesmente porque adotou um modelo
irreal e populista de crescimento econômico: gasta mais do que arrecada e ao
invés de investir no desenvolvimento da atividade produtiva diminuindo
burocracia e impostos pesadamente (e não de forma eventual ou em baixa carga)
pra quem gera emprego, prefere simplesmente distribuir bolsas para evitar a
fome, o que seria uma atitude nobre se houvesse junto a isso uma limitação para
que em no máximo um ano cada família conseguisse um emprego e não precisasse
depender do programa, cuja taxa de saída não chega a 15% (considerando famílias
que possuam jovens ou adultos em idade e condição mínima para o trabalho ou
qualificação profissional), o que gera um ciclo vicioso, pois milhões não
entram no mercado produtivo, não geram riqueza, por conseqüência menos
arrecadação de imposto, fazendo com que o estado gaste o que não tem para
manter um ciclo vicioso e falido, pois para investir no desenvolvimento
produtivo do comércio necessitaria diminuir o tamanho e o custo do estado,
sobretudo o que definitivamente nada produz (leia-se aspones, contingente
considerável da máquina estatal) e os luxos que alguns políticos e funcionários
dos três poderes auferem em valores irreais se considerarmos a média de salário
que existe no país.
Quando
a população perceber tudo isso, que não apenas os discursos falaciosos do
"nós" contra "eles" ou ainda o discurso mentiroso de que a
esquerda é boazinha e os direitistas são malvados, todos esses discursos
falaciosos cairão por terra, pois o “malvado” é aquele que sendo de direita ou
esquerda apóia uma filosofia (leia populismo) ou apóia partidos e políticos que
apóiam essa filosofia.
O
processo de mudanças é longo, mas já começou e começou exatamente pelo maior
esclarecimento da população sobre o que é real essência do jogo: que para
fortalecer a democracia e diminuir a corrupção é preciso não apenas condenar políticos
culpados, condenar partidos que agiram irregularmente em esquemas fraudulentos,
mas compreender
o verdadeiro sentido de justiça social (bem contrário ao populismo
aplicado na Argentina, Venezuela e Brasil) e separar o discurso de “social
democrata” da prática que muitas vezes mostra apenas a face mais retrógrada do
socialismo que fracassou em todos os lugares do planeta em que foi aplicado,
pois em sua essência teórica (livros) e prática (baseada nessa essência ) sua preocupação
maior nunca foi a democracia, mas sim obter o controle através de um grupo (que
não poderia ser questionado) sobre os demais, sua preocupação maior nunca foi
repartir riquezas mas sim permitir que o pequeno grupo de “escolhidos” controlasse
os produtores de riqueza (a “burguesia” e o “proletariado”) para sustentar o
estado (leia-se o luxo dos “escolhidos” ou “luminares da causa dentro do
partido”) e controlar a população dando migalhas ou o resto que sobrasse dos
recursos que controlassem , até que as condições e a opressão ficasse tão
grande que o sistema ruísse por falta de produção mínima de riquezas.
É
preciso que os mais jovens reflitam sobre esses temas e não se deixem seduzir
por mentiras e discursos falaciosos que prometem flores (justiça social para os
pobres), mas que na essência trazem só espinhos (manutenção da pobreza para
criar dependência em relação a determinados governos e políticos para que estes
nunca saiam do poder) e é preciso que isso seja dito de forma clara, com todas
as letras, sem floreios ou receios de melindrar aquelas pessoas que ainda apóiam
ou acreditam em discursos falaciosos, seja porque não aceitam reconhecer em
virtude do próprio orgulho ou presunção intelectual que erraram em suas
escolhas políticas (por vezes persistindo no erro por décadas) ou simplesmente
porque dependem de certos privilégios que o atual modelo (leia-se governo)
ofereça para si ou alguém próximo de si.
Ainda
bem que Argentina, Venezuela e o Brasil já perceberam isso em boa parte, em um
verdadeiro DESPERTAR coletivo de uma hipnose populista que, graças a Deus, está
chegando ao fim aqui nas Américas, com a benção dos guardiões, pois SIM, a
espiritualidade trabalha e luta também por transformações políticas, ainda que
isso possa ferir as crenças políticas e sociais de algumas pessoas.
A
mudança é IRREFREÁVEL. Na Argentina está feita. Na Venezuela está bem
encaminhada para a próxima eleição presidencial e no Brasil está perto, muito
perto de acontecer.
Todo
esse processo foi indicado e vem acontecendo exatamente como descrito no livro
Brasil o Lírio das Américas, prova de que não é apenas uma escolha pessoal do
médium que vos escreve, mas sim um fato, uma comprovação de que a execução
desse roteiro obedece diretrizes muito, mas muito maiores do que simplesmente a
minha vontade pessoal, obedecem diretrizes de equipes de guardiões a serviço da
transformação do Brasil, entre as quais as equipes com as quais trabalho, de
Anik e Jeremias, equipes que não querem saber se médium, cidadão ou leitor está
preso a defesa de um partido ou um político, da mesma forma que não esperam
entendimento quando precisam conter um espírito em desequilíbrio no mundo
espiritual e que muitas vezes é contido para que não cause maior prejuízo,
mesmo que ele próprio não entenda ou não aceite essa contenção sobre si.
A
ação está sendo realizada e continuará sendo realizada, quer acreditem ou não,
quer aceitem ou não, quer entendam ou não: A ordem do Alto já foi dada, a
democracia vai prevalecer nas Américas e o populismo não mais terá espaço,
assim como políticos e partidos que apoiarem tais idéias atrasadas, como temos
visto nos fatos dos últimos dias mostrados na Venezuela e Argentina e como já
foram alertados há tempos tanto no blog como no livro de setembro de 2014,
Brasil o Lírio das Américas em relação ao Brasil.
Deixo
antes do encerramento deste texto o famoso vídeo sobre o populismo com a Glória
Alvarez, que foi lançado exatamente na mesma época do lançamento do livro
Brasil o Lírio das Américas e que ajuda a compreender essa chaga que os
governos de esquerda, inclusive nos últimos 13 anos no Brasil têm implementado:
A
VERDADEIRA ESSÊNCIA DO SOCIALISMO E DO CAPITALISMO E PORQUE NENHUM DELES
REINARÁ NA ERA DE REGENERAÇÃO
A
grande malandragem do socialismo foi utilizar-se de um discurso de social
democracia (valores democráticos e suposta preocupação com a justiça social),
mas que escondia a essência das reais intenções doutrinárias e práticas do regime
socialista ou "a causa": controle total de um único partido sobre o
Estado, sem oposição, portanto um regime totalitário em essência ao invés de
democrático e ao mesmo tempo preocupado em manter o poder do partido e aos
defensores da causa, sendo, portanto elitista e não social, pois o objetivo primordial
ou "a causa" é prover a manutenção perpétua do poder, utilizando-se
de recursos do Estado para esse objetivo, pois na visão da "causa" o governo
e Estado são uma coisa, partido e Estado são uma coisa só e por esse motivo o
dinheiro é demonizado, pois quanto mais pessoas estiverem pobres e dependentes
do Estado, maior controle o Estado tem sobre a população, diminuindo oposições
ou sublevações.
Já
a grande malandragem do capitalismo foi utilizar-se de um discurso de liberdade
e riqueza, mas que esconde a real essência do resultado da aplicação deste
regime: uma concentração cada vez maior de riqueza em pequenos grupos que
exercem uma influência cada vez maior sobre governos e o sistema como um todo.
Se formos chamar esse pequeno grupo de "burguesia" a única diferença
do capitalismo e do socialismo na prática é que a "burguesia" exerce
o controle dos sistemas que gerem a sociedade em conjunto com o governo e o
Estado no capitalismo, enquanto que no socialismo o controle dos sistemas que
gerem a sociedade é concentrado no governo e Estado, com o poder da "burguesia"
sendo gradativamente bem diminuído. Em ambas as filosofias existe um pequeno
grupo controlando a maioria das riquezas e uma grande maioria sendo oprimida
pelo próprio sistema, por isso os dois sistemas são falhos e fadados ao
fracasso.
A
solução ou uma solução em parte é o que alguns governos têm realizado no mundo,
mesclando valores positivos da esquerda (social democracia) e da direita
(liberdades individuais e livre iniciativa) e abandonando a essência arcaica da
esquerda e da direita, leia-se abandonando o socialismo e o capitalismo
selvagem, tendo por base que justiça social é possibilitar não apenas emprego
para todos ou com baixíssimos níveis de desemprego, mas ao mesmo tempo uma
aproximação da renda e patrimônio dos cidadãos, para que todos tenham um ganho
ou patrimônio bem semelhante a média de toda a riqueza da nação, o que existe
por exemplo em países como a Dinamarca (social democracia) e Alemanha (centro
direita), permitindo assim maior produtividade, melhor qualidade de vida para a
maioria da população e ao mesmo tempo acesso a serviços sociais, mantendo os
valores de uma sociedade democrática e pluripartidária, onde os pensamentos de
esquerda e direita convivem enquanto que os radicalismo, tanto de extrema
esquerda ou extrema direita são combatidos.
Por
tudo isso é possível compreender, claramente, que nem socialismo e nem
capitalismo serão os modelos da Era de Regeneração, assim como justiça social é
bem diferente do populismo barato que muitos governos de esquerda disseminaram
na América Latina e da mesma forma que social democracia é bem diferente de
socialismo, que em essência nunca aceitou os valores democráticos, ainda que
tenha o mérito de levantar a discussão sobre a preocupação com o social, mesmo
que tal discussão tenha sido, na maioria das vezes, apenas um discurso retórico
para angariar a simpatia de pessoas que não sabiam ou não entenderam a real
natureza da "causa" que foi vista em todos os governos genuinamente
socialistas do mundo: busca por poder e controle de um pequeno grupo sobre os
demais, o mesmo que também aconteceu e acontece nos regimes capitalistas
unicamente voltados para a acumulação de riquezas sem a preocupação com o equilíbrio
do ganho e do patrimônio dos seus cidadãos.
Um
novo tempo está chegando, as velhas estruturas e velhas idéias serão quebradas,
triste daquele que ainda insistir em se apegar a tais estruturas e idéias ou
que acha que terá força para se opor aos ventos da mudança, pois não tem e não
terá. A mudança é IRREFREÁVEL e será realizada, quer queiram quer não, quer
aceitem ou não. O aviso dos guardiões vem sendo dado e está dado, que cada um
exerça seu livre arbítrio como achar melhor.
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