Uma
questão interessante chegou ao grupo trazendo alguns questionamentos bem
relevantes, como por exemplo a dificuldade do tema profecias no contexto da
transição planetária ser abordado em muitos grupos espiritualistas além de
outras questões interessantes, como por exemplo tentarmos entender porque
estamos encarnados agora, porque nos reunimos (ao redor do grupo ou da fanpage)
para estudarmos profecias e sobretudo qual será o nosso papel durante a grande
tribulação em um sentido prático (algumas amostras como a situação após o
tsunami de Sumatra ou no recente caos no Espírito Santo dão uma pálida idéia de
algumas situações reais que devem acontecer em escala maior durante e após o
auge desses eventos. O post, bem como os comentários dos participantes foram
feitos no link a seguir:
Temos
uma série de questões interessantes, algumas delas já abordadas em outros
textos do blog e fanpage, mas aproveitarei a oportunidade para reunir e
sintetizar tudo em um post único.
O
primeiro ponto e talvez mais relevante é que o tema profecias, infelizmente,
ainda é abordado de forma muito amadora
e superficial, sem método no seio
das principais religiões e doutrinas cristãs (isso sem falar a infinidade de
noticias falsas e informações sensacionalistas que são disseminadas no início
de cada ano, usando desde quadras falsas de Nostradamus à versículos fora de
contexto apenas para inventar uma nova pseudo teoria sobre o fim de mundo,
início de nova era e coisas do gênero sem base alguma). No Espiritismo, por
exemplo, salvo raras e honrosas exceções como o Haroldo Dutra Dias, a grande
maioria não estuda profecias, o que é um contrasenso visto que Jesus é
considerado dentro do Espiritismo como o exemplo a ser seguido e demonstrou a
grande importância que deu ao tema profético, não apenas pelas profecias do
Sermão Profético como prometendo ao final da sua ressurreição que retornaria
enquanto João estivesse vivo, exatamente o que fez em Patmos trazendo o
Apocalipse. Então é realmente curioso que o Espiritismo e os espíritas em geral
não estudem profecias, não observando a atenção que Jesus deu ao tema. Quanto
as religiões, especialmente a católica é compreensível que não estudem a fundo
as profecias afinal é muito claro que o Apocalipse narra o fim de Roma e do
Vaticano
Acredito
que essa falta de interesse pelo estudo sério do tema (profecias) se deva à
vários fatores, desde a dificuldade de realizar um estudo profundo e
comparativo (analisando simbologia, cruzando informações de diversas profecias,
enfim é trabalho hercúleo mesmo pra quem quer estudar sério o assunto) até a
dificuldade em encontrar boas fontes de estudo. Eu por exemplo quando fiz o
estudo do livro "A Bíblia no 3º Milênio" penei para encontrar
originais confiáveis da obra de Nostradamus além de boas traduções. Precisei
estudar traduções de vários termos mal traduzidos na Bíblia, um desses estudos,
por exemplo, feito por Torres Pastorino conta com mais de 800 páginas. Isso sem
falar na decodificação e cruzamento de simbolismos semelhantes nas profecias bíblicas,
pois interpretação de profecia precisa levar em conta todo o contexto e não
versiculos isolados como 99% dos
"estudiosos" fazem. Então mesmo aqueles que desejam estudar o tema
encontram realmente essa dificuldade e para começar a sanar isso o caminho é
juntar as pessoas interessadas em escolher um foco ou fonte, exatamente o que
ocorre aqui no grupo e fanpage, onde por pura praticidade já descartamos
"estudos" que não se enquadrem no método lógico, racional e
comparativo de estudar profecias. O método está descrito aqui:
Além
de todas essas motivações eu acredito que a principal delas, inclusive no seio
espírita e espiritualista (e mais ainda no seio católico e protestante) seja o
medo da morte e busca por conforto/ salvação. A maioria das pessoas chega ao
Espiritismo ou em alguma outra filosofia espiritualista de cunho
reencarnacionista ou com algum estudo sobre vida espiritual quando está com uma
doença grave, com algum parente ou amigo doente ou quando perdeu (morreu)
alguém, pois é exatamente nessas situações que as pessoas se dão conta do
inevitável fenômeno que todos nós um dia iremos enfrentar (com pessoas queridas
próximas e com nós mesmos): a morte.
E
exatamente por ser esse medo o principal motivador de levar a maioria das
pessoas a conhecerem o Espiritismo e doutrinas espiritualistas de viés
semelhante, a grande maioria dessas pessoas ainda precisa aprender a perder o
medo da morte antes de começar a compreender a dinâmica evolutiva das
sucessivas encarnações e desenvolvimento moral pela prática do amor e conhecimento
da lei de causa e efeito. A maioria não faz idéia dessa dinâmica que mesmo
reduzida a "reforma intima" (ainda assim essencial) pregada no
Espiritismo está longe de ser o remédio que as pessoas procuram nos centros e
casas de Umbanda: o que as pessoas procuram no passe ou no aconselhamento com o
caboclo é a solução dos seus problemas, mazelas e desequilíbrios emocionais sem
entender que as únicas pessoas que podem fazer algo a esse respeito são elas
mesmas, quando compreendem a necessidade não apenas de mudar algumas atitudes
como também que muitas vezes aquela prova vai ajudá-las a evitar provas ainda
mais duras no futuro, evitando que a pessoa cometa erros ainda mais graves que
provavelmente cometeria se não tivesse enfrentando provação alguma. Tente
explicar isso em uma sala lotada de pessoas buscando a cura com o médico
espiritual ou a solução mágica através de um conselho genial do caboclo e você
verá que 90% ou mais não faz a menor idéia dessa realidade.
Considerando
todo esse cenário, alguém que queira realmente estudar a sério profecias e os
motivos da transição planetária é alguém que já compreendeu os princípios
básicos das leis evolutivas que regem o Universo e exatamente por isso deseja
ser parte ativa desse processo de transformação, conhecendo o planejamento e o
"modus operandi" desse processo de mudança. Obviamente pessoas assim
que já apresentam uma consciencia um pouco mais ampla da realidade são pessoas
que também possuem um espírito cientifico e lógico de pesquisa mais apurado, pois
querem entender, compreender como as coisas funcionam. Pra essas pessoas não
adianta alguém falar que veio da estrela Zeugma ou que é o senhor do décimo
sexto raio, para essas pessoas que estudam e pensam alguém vai ter que provar
porque diz que veio de Zeugma ou porque controla raio tal, são pessoas que não
querem ser guiadas, mas sim entender com base em argumentos lógicos e embasados
as informações que recebem.
Por
isso que nibirutas, gente que cre em "rebelião luciferiana" não fica
muito tempo no grupo ou na fanpage, porque quando a gente mostra que Nibiru no
idioma sumério se traduz como Júpiter, que nenhum astrônomo considera viável a
orbita mostrada por Sitchin e que não há nenhum astro, estrela ou cometa de
grandes dimensões que possa passar perto de Marte nos próximos 40 anos ou ainda
que o termo "lúcifer" significa portador da aurora e que foi utilizado em 3 passagens bíblicas
para definir reis (líderes de povos) e que deriva simplesmente da tradução
latina da Vulgata feita por São Jerônimo do termo grego "eosforo". Gente que não quer estudar e não está
disposta a reconhecer argumentação lógica e racional vai ser gado conduzido por
gente igualmente gado, pois é gente que não quer refletir, analisar, mas tao
somente crer em qualquer coisa que traga algum conforto, prova disso é que as
Igrejas estão cheias de promessas salvadoras para quem doar um dinheirinho para
o pastor ou se ajoelhar berrando para Jesus que o reconhece como Deus e assim
supostamente esta salva.
Da
mesma forma tem gente acreditando que se sair por ai "decretando" as
coisas ou dizendo que "já deu certo", acreditam que seus desejos
serão atendidos como se estivessem acima da vontade Divina e como se não
existisse lei do karma. Imaginem o tanto de espiritualistas que acreditam nessas
coisas e que saíram "decretando" por ai que a Dilma não cairia ou que
o pt não seria impichado do poder. Magia e vontade pessoal dentro da magia vai
muito, muito alem disso e leva em conta exatamente o karma de cada um.
Feita
essa imensa "entrada" vamos tentar entender algumas questões: porque
estamos encarnados aqui na Terra nesse momento de pré ápice da Transição? A
resposta é simples: merecimento e necessidade evolutiva. Dentro do nosso ciclo
de sucessivas encarnações alcançamos um nível evolutivo para vivenciarmos
provações e mostrarmos algum amadurecimento evolutivo, merecendo um local um
pouco melhor do que as zonas umbralinas (astral inferior), zonas as quais o
mundo material mesmo com seus desafios é um lugar mais interessante de se
estar. Ao mesmo tempo não merecemos (salvo os missionários mas esses são a
minoria da minoria) estar no astral superior ou em colônias um pouco mais
superiores pois precisaremos botar a mão na massa em um dos momentos mais
impactantes da história. E o que é botar a mão na massa?
Se
somos aqueles que já entenderam que centro espírita e casa de Umbanda não são
os locais que vão resolver os nossos problemas e mazelas interiores, se
entendemos que temos dividas karmicas a quitar, se entendemos que agindo
melhor, buscando desenvolver qualidades morais também suavizaremos o caminho
futuro das próximas encarnações, então já estamos preparados para começar a
entender o que está acontecendo AGORA: uma preparação para uma profunda mudança
de Era que vai impactar em BILHÕES de almas (me perdoa Haroldo mas não vou
dourar a pilula pra diminuir o receio das pessoas) e decisiva para a nossa
jornada evolutiva: um avanço para uma nova Terra ou um atraso de varias
encarnações em um mundo mais atrasado. E como vamos entender esse cenário? A
resposta é estudando os "caras" que mostraram conhecer do riscado:
gente com mediunidade comprovada e que apontou o cronograma que todos os
principais profetas com várias profecias cumpridas apontaram (entre eles
Jesus).
Não
foi a toa que todos os profetas apontaram o auge dos eventos para 2036. Não foi
a toa, para falar especificamente do Espiritismo, que Chico e Divaldo apontaram
a Era Nova para iniciar-se na década de 50 (ou seja, somente após o auge dos
eventos proféticos) ou ainda que Kardec apontou um período entre duas a três
gerações a partir da Codificação para que o entendimento do Espiritismo fosse
plenamente aceito (algo só imaginável em uma Era de Regeneração) exatamente um período
entre o alvorecer do terceiro milênio e 2060, dentro do prazo trazido por Chico
e Divaldo através dos seus mentores. Portanto não existe "SE" ou
"talvez" 2018, 2019, 2080 ou outra data, o cronograma já esta dado
pelos maiores canais mediúnicos que a Terra já teve. As comprovações que foram trazidas aqui no
blog prevendo com acerto vários acontecimentos futuros impensáveis é tão
somente mais uma forma lógica e racional de comprovar a veracidade do fenômeno
profético, nada mais do que isso (ainda que eu esteja a anos luz da moral do
Divaldo e muito mais longe do Chico).
Quem
já tem esse conhecimento e vontade de estudar, espírito cientifico de
comparação das informações naturalmente vai procurar lugares que priorizem esse
tipo de postura e não sites que divulgam quadras falsas de Nostradamus,
"canalizações" cheias de firulas e encheção de lingüiça ou ainda
sites que divulguem historias da carochinha sem base alguma de comprovação
naquilo que estão divulgando. Pra quem esta buscando salvação a qualquer custo
ou gosta de viver no mundo da fantasia certamente não faltarão sites ansiosos
por esse tipo de audiência.
Eu
acredito pessoalmente que o nosso papel é estimular as pessoas a refletirem,
pesquisarem e questionarem. Se pensarmos que dentro desse grande cronograma da
Transição Planetária o Brasil foi escolhido para receber não apenas a
Codificação nascida na França como também milhões de antigos revolucionários
franceses, pois em face da sua posição geográfica, riquezas e matriz cultural
cristã seria mais fácil germinar esses conhecimentos para que florescessem no tempo
devido,então nós temos um duplo papel (algo que busquei abordar no "Brasil
o Lírio das Américas" e "Armagedoom 2036"): resgatar o espírito
de estudo científico trazido por Kardec no Espiritismo e ganharmos consciência política
e social como nação (exatamente por isso tantos espíritos revolucionários da
França aqui encarnados). O nosso papel não é convencer ninguém sobre 2036,
muito menos criar comunidades alternativas ou preparar "survivals"
para uma possível zona de tragédia, o nosso objetivo é difundir a capacidade
(mas, sobretudo a vontade) de filtragem e análise de informações, estimular o espírito
racional e de pesquisa que era um dos principais pilares imaginados por Kardec
e ao mesmo tempo desenvolver esse mesmo espírito de analise e pesquisa nas pessoas
no campo da política e questões de ordem social.
Não
devemos nos preocupar em chegar para os conhecidos e dizer "olha tem um
cara falando em 2036", mas ao invés disso divulgar para quem mostra alguma
abertura "olha, tem um estudo bem racional sobre o tema profecias, se
quiser saber mais estude". Quem quiser estudar vai ter uma idéia do que
vai acontecer inclusive de zonas mais seguras e de risco e a partir do próprio
livre arbítrio decidir o que fazer, inclusive se é uma saída aprender sobrevivência
na selva ou em zona de risco, ir para um lugar mais seguro ou ainda não levar
absolutamente em conta todo esse estudo.
Da
minha parte o que pretendo continuar fazendo para ajudar nesse processo é
continuar expondo aquilo que eu tiver acesso sobre o futuro próximo
(planejamento, missões em andamento) bem como desenvolver outras obras que
estimulem maior reflexão sobre questões sociais e políticas indo além do
espectro espiritualista (como por exemplo a série de livros sobre a Atlântida e
os livros que contarão com a colaboração dos escritores Alexandre Dumas e Nelson Rodrigues e equipe que já vem
atuando em especial desde a época próxima do impeachment para estimular o
debate contra o marxismo e pela mobilização da população). Mais do que
sobrevivermos fisicamente precisamos pensar sobre como podemos ser úteis para
difundir essa forma mais inteligente de enxergar o mundo nas pessoas que estão
próximas de nós (algumas delas inclusive doutrinadas em escolas, universidades
e outros ambientes que ainda contam com forte aparato do marxismo cultural ou
aquelas que infelizmente compraram sem saber o discurso ignorante da extrema
direita que apóia Trump) sem a preocupação de "catequizar" as pessoas
sobre reencarnação, karma ou ápice da transição planetária
Da
mesma forma que o livro "Brasil o Lírio das Américas" foi o pioneiro
em abordar o processo de queda do partido vermelho e trazendo a discussão sobre
esquerda e direita para uma obra de cunho espiritualista, a obra "Brasil:
Ordem em Progresso" abordou também sob o espectro espiritualista questões
como sentido de sociedade e Estado, formação das leis, manutenção da ordem e
outros temas que hoje vemos que ganham cada vez mais relevância no debate
social, inclusive no meio espírita e espiritualista.
Não
devemos ter receio do futuro, mas sim cuidado para a forma que estamos vivendo
o nosso presente. Aproveitarmos essa oportunidade da melhor maneira buscando
não apenas o essencial desenvolvimento moral, mas também o desenvolvimento da
capacidade de reflexão, para entendermos pela lógica e razão o mundo a nossa
volta e os nossos próprios dilemas. Lembremos que a experiência espiritual é
essencialmente emocional e sentimental mas seus resultados devem passar sempre
pelo crivo da razão. Acredito que se
buscarmos esse caminho estaremos em uma boa direção para o nosso futuro
espiritual independente daquilo que fisicamente a Transição Planetária e a
sabedoria Divina nos reservarem
Profecias
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