Como
acontece todo o início de ano a internet é inundada por teorias sobre fim de
mundo ou auge do Apocalipse para o ano que se inicia. Foi assim em 2012, 2015,
2016 e 2017 e assim será em cada novo ano que começar, normalmente seguindo o
mesmo erro padrão: suposta vinda de Nibiru (isso desde os anos 90), quadras
falsas ou fora de contexto de Nostradamus, profecias de profetas que nunca
ninguém ouviu falar (e normalmente não possuem alto grau de acerto em seus vaticínios) e claro,
versículos do Apocalipse "interpretados" não respeitando as regras
mais elementares de interpretação de texto. Querem um exemplo?
Se
eu cito esses dois versículos do Apocalipse:
"Uma
mulher revestida do Sol, a Lua debaixo dos seus pés e na cabeça uma coroa de 12
estrelas" (Apocalipse 12:1)
"Eu
sou a raiz e a geração de Davi, a resplandecente estrela da manhã."
(Apocalipse 22: 16)
Você
leitor entenderá que o Sol é uma estrela e por isso representa Jesus (a
resplandecente estrela da manhã) que está passando pela constelação de Virgem
com o satélite lunar (Lua) sob os pés da constelação (representada nas cartas astronômicas
com uma mulher segurando uma espiga de trigo) e tendo as doze estrelas que compõe
a constelação de Leão maior e menor (as constelações dos reis) compondo a coroa
de 12 estrelas ou....
Vai
interpretar que o nascimento através da mulher (constelação de Virgem) trata-se
do planeta Júpiter (que não é uma estrela) representando Jesus (que foi claro
ao associar sua imagem a de uma estrela) sendo "parido" pela
constelação?
Veja
bem leitor, o versículo fala em "mulher revestida de Sol" então como
podemos dizer que um dos sinais do Apocalipse se refere a Júpiter sendo
"parido" pela constelação de Virgem? Pois bem, essa é a mais nova
"teoria" para tentar "encaixar" o auge do Apocalipse em
2017.
No
inicio do ano expliquei o método de estudo das profecias (comparar todas as
profecias dos profetas com alto grau de acerto em prever o futuro e a partir
daí encontrar um resultado comum, o que anula o estudo de profecias isoladas) e
também quais os 3 sinais que são mostrados no Apocalipse e Sermão Profético
(profecias trazidas por Jesus):
Nesse
outro post de 2014 expliquei mais especificamente a questão do sinal do Sol na
constelação de Virgem (no livro "Armagedoom 2036" essa explicação
ainda é acrescida da ligação desse sinal com o calendário hebraico de festas) e
sobre o nascimento de Jesus (no link a seguir dentro dele há outro link com o
estudo do mapa de Jesus explicando seu nascimento quando o Sol adentrava a
constelação de Virgem em conjunção com a estrela Spica (espiga de trigo) e
exatamente por isso o Apocalipse aponta o sinal da volta de Jesus a partir do
Sol na constelação de Virgem:
É
importante expor esse longo preâmbulo antes de analisarmos a
"profecia" sobre 2017 para que o leitor compreenda bem o fundamento
do estudo sólido e embasado sobre o auge dos eventos em 2036 e aprenda, por si
mesmo, a rechaçar estudos que não apresentem uma base sólida e lógica de
argumentos, como é o caso desse estudo sobre "apocalipse em setembro de
2017". Por isso leitor, antes de ler o texto a seguir leia o conteúdo dos
dois links para compreender os elementos básicos que desmontam a teoria de
"apocalipse em 2017".
APOCALIPSE:
O CONFRONTO ENTRE AS TREVAS E A LUZ
Interpretei
todo o livro do Apocalipse versículo por versículo em um estudo do livro mais
famoso da Bíblia em conjunto com as demais profecias bíblicas e de profetas com
algo grau de acerto como Cayce, Parravicini e Nostradamus, tudo isso no livro
"A Bíblia no 3º Milênio". Dois anos depois realizei o mesmo estudo
meticuloso sobre a profecia dos 70 períodos de Daniel, os sinais proféticos do
Apocalipse em consonância com o calendário de festas hebraico além de realizar
um estudo completo de cada versículo do Sermão Profético. São profecias
interligadas que não podem ser estudadas de forma isolada (ou pior ainda, isolando
um único capítulo ou pegando versículos soltos) e que falam sobre a mesma
questão: uma grande transformação na Terra simbolizada por um grande
acontecimento (o dia do Senhor, o dia do juízo, o advento) que demarcará os
últimos dias de sofrimento da Terra (esse estudo em todas as religiões
abraamicas é conhecido como escatologia), quando a luz (bem) vencerá as trevas
(mal) simbolizando não o fim do mundo físico, mas o fim do mundo moralmente
atrasado e que está distante da prática do bem.
O
Apocalipse, portanto, narra de forma figurativa, metafórica, o confronto entre
a luz e as trevas. Entender isso é compreender porque João nas suas visões do
futuro da humanidade associou a imagem de Jesus ao astro rei (Sol) como aquele
que vence as trevas. E como João
simbolizou as trevas? Veremos....
João
associa Jesus, logo no início da narrativa do Apocalipse com a imagem do Sol:
"Voltei-me
para saber que voz falava comigo. Alguém semelhante ao Filho do Homem, Seus
olhos eram como chamas de fogo. O seu rosto se assemelhava ao sol, quando
brilha com toda a força” (Apocalipse 1: 12-16)
Essa
associação, em conjunto com as já expostas anteriormente (Apocalipse 12:1 e
22:16) já demonstram hermeneuticamente de forma incontestável que Jesus é associado ao Sol e não a Júpiter
Ao
mesmo tempo, João associa a imagem das trevas à uma antiga lenda que os hebreus
herdaram dos egípcios quando estiveram escravizados. Essa lenda dizia que as
trevas, simbolizada na imagem de uma gigantesca serpente que vivia na escuridão
do abismo todas as noites tentava derrotar a luz, engolindo o Sol que a cada
manhã ressuscitava triunfante derrotando a serpente denominada pelos egípcios
como Apep (destruidor, assolador, devastador). João denomina o "rei do
abismo" como apoliom e abadom (Apocalipse 9:11) que significam exatamente
destruidor, devastador. Esse rei ou anjo do abismo que comanda a região dos
mortos (sheol, lugar profundo no sentido hermenêutico de lugar profundo,
trevas) segundo a descrição de João (Apocalipse 6:8 e 9:11) é o mesmo dragão
que junto com seus anjos (angelos, mensageiro) combateu Miguel no céu
(Apocalipse 12:7), dragão esse que é definido por João em Apocalipse 12:9 como
a primitiva serpente, opositor (demônio, satanás), dragão vermelho (serpente
voadora).
Ora,
se Apep é definido como uma gigantesca serpente que vive no abismo e combate a
luz, significando devastadora, destruidora, avassaladora (raiz semântica do
termo apep) e João associa uma primitiva serpente que pode voar (dragão) até os
céus (exatamente como na lenda para tentar engolir o Sol) a associando como o
rei do abismo e a denominando de destruidor, devastador (apoliom, abadom) não
há dúvida que a manifestação das trevas pelo dragão vermelho é uma clara
referência à Apep da lenda egípcia assimilada pelos hebreus.
Ao
mesmo tempo Jesus cita no Sermão Profético a profecia dos 70 períodos de Daniel
que se encerra com a vinda de um assolador (devastador) nas asas (voando) da
abominação, ou seja, o mesmo dragão vermelho sendo precipitado ao chão, sendo
derrotado pela luz (Sol, Jesus)
Se
identificamos a luz como o Sol e como Jesus, aquele que "nasce" da
Virgem (constelação) para que morra e ressuscite (durante a Páscoa ou Pessach
em abril), também identificamos as trevas como Apep, a serpente primitiva, o
dragão do abismo (o mesmo dragão que em algum momento vai perseguir o Sol no
céu quando ele sair da constelação de Virgem). E como identificaremos a vinda
de Apep (pois essa vinda identifica o dia do Senhor, o dia do juízo, o dia da
vitória da luz sobre as trevas)? A resposta está na passagem mais famosa do
Apocalipse:
"Eis
aqui a sabedoria! Quem tiver inteligência calcule o número da Besta (Fera)
porque é número de um homem e esse número é 666" (Apocalipse 13:18)
O
versículo nos diz que 666 é o número de um homem e que a partir desse número
devemos calcular o número da Besta (therion, animal feroz).
E
como vamos calcular esse número? A resposta é simples: com o mesmo método que
qualquer rabi hebreu calcularia. Na Cabala, conhecimento que todo o rabi
conhecia na época de João e conhece atualmente, 666 representa a kamea solar ou
seja, representa o Sol
Mais
sobre o estudo das kameas na Cabala:
Ao
mesmo tempo a Bíblia sempre associa a descrição dos reis à estrelas. São
Jerônimo quando fez a tradução da Bíblia para o latim (Vulgata Latina) cunhou,
inclusive, a expressão em latim "lucis ferre" ou simplesmente "lúcifer"
(o portador da aurora, a estrela da manhã) para traduzir algumas passagens que
associam os reis Nabucodonor, Itobaal e Jesus (no Apocalipse capitulo 22) exatamente
ao astro rei solar.
No
versículo 13:18 o homem que é definido é o rei do abismo (denominado por João
como Apoliom/Abadom) sendo que o número desse homem é 666 e partir do cálculo
sobre esse número chegaremos ao número da Besta (therion, Apep, serpente
primitiva, dragão vermelho). Calcularemos o número a partir do 666 como
qualquer rabi calcularia, afinal se Jesus era um rabi (inclusive pregava dentro
das sinagogas como mostrado em Lucas 4:15-16) e João o seu mais fiel seguidor
ele não deixaria um número associado claramente ao estudo das kameas para que
fosse calculado de outra forma.
Na
Kamea solar temos um quadrado perfeito com seis linhas e seis colunas, sendo
que cada linha e cada coluna somam exatamente 111 (pela disposição adequada dos
36 números que compõe os 36 quadrados da kamea 6 X6). E como chegamos ao 666
através do estudo da kamea solar? Somando todos os 36 números do quadrado
mágico, soma (1+2+3+...34+35+36) que resulta exatamente no número 36.
Se
o número da Besta é 36 (calculado a partir do 666 como indicou o versículo
13:18 do Apocalipse) e esse número está associado ao Sol (kamea solar) o que o
36 representa? A resposta também é simples: o ano (solar, pois calculamos os
anos pelo movimento de translação da Terra em relação ao Sol) da vinda da Besta
para que seja derrotada pelo Messias: 2036.
Jesus
no Sermão Profético fala de um raio percorrendo o oriente até o ocidente visto
por todo olho humano, Daniel fala de um assolador vindo nas asas da abominação,
João fala em um dragão vermelho caindo dos céus o associando a serpente
primitiva Apep. Então o que vai acontecer em 2036??
A
resposta também é simples: a vinda do asteróide Apophis, nome grego de Apep,
que significa exatamente destruidor, devastador, assolador, rasgando os céus
com um rastro vermelho a semelhança de uma serpente voadora (dragão vermelho)
sendo precipitada ao chão, asteróide que virá exatamente na época da Páscoa
quando Jesus morre e ressuscita (a época da sua volta), logo após dois eclipses
(solar e lua de sangue) em fevereiro e do inicio do ano novo judaico em outubro
de 2035 quando o Sol estará saindo da Virgem com a Lua aos seus pés, cumprindo
assim toda a profecia do Cristo sobre os tempos do fim!!!
Toda
essa explicação já colocaria por terra qualquer possibilidade de 2017 como data
do auge do Apocalipse, mas vamos conhecer o suposto "estudo" sobre
"apocalipse em setembro de 2017" para mostrar os outros equívocos
desse estudo além da clara falta de embasamento nas profecias bíblicas e em
interpretações de texto elementares (como confundir Sol com Júpiter).
A
SUPOSTA PROFECIA PARA SETEMBRO DE 2017
A
base da interpretação do estudo que coloca setembro de 2017 como o auge do
Apocalipse se baseia, como dito no início desse post, na associação de Jesus
com o planeta Júpiter. A teoria considera que durante o nascimento de Jesus o
planeta Júpiter estava em conjunção com Regulus (estrela alpha leonis) e com o
Sol (nesse caso Jesus teria nascido leonino) em outras versões da mesma
“profecia” para 2017 Júpiter estaria em conjunção com Regulus (obviamente na
constelação de Leão) enquanto o Sol estaria na constelação de Virgem e essa
constelação estaria “atrás” da constelação de Leão fazendo com que Jesus fosse
um virginiano-libriano e por conta desse fenômeno Júpiter, Regulus e o Sol
“atrás” dos dois fazendo uma brilhante conjunção que seria interpretada como a
Estrela de Belém. O problema dessa teoria é que a constelação de Virgem não
fica atrás da constelação de Leão, na verdade a constelação de Leão fica acima
da constelação de Virgem, por isso que as doze estrelas que compõe Leo minor e
Leo são interpretadas como a coroa de 12 estrelas sob a cabeça da Virgem. Como
demonstrei no estudo sobre o mapa natal de Jesus (deixarei o link a seguir)
Jesus não poderia ter nascido entre julho e agosto por conta do nascimento de
João Batista (veja o estudo completo embasado nos relatos bíblicos):
Certamente
Jesus nasceu entre o ano 3 AC e 2 AC quando Júpiter estava em conjunção com
Regulus e por isso era conhecido como o “leão” da tribo de Judá. Ocorre que
Jesus também cumpriu outras profecias sobre a sua vinda: nasceria de uma Virgem
(quando do seu nascimento o Sol estava na constelação de Virgem) ao mesmo tempo
em que o Sol entrava no signo de Libra (por isso ele era o Mestre da Justiça
esperado pelos essênios) e exatamente por conta do seu nascimento acontecer
quando o Sol fazia conjunção com a estrela Spica (espiga de trigo) ele cumpriu
a profecia que narrava que ele nasceria em Belém (beit laheim significa a casa
do pão).
Portanto,
a associação de que Jesus seria representado por Júpiter por conta do
nascimento durante a conjunção Júpiter e Regulus como a suposta Estrela de
Belém é errada, pois a Estrela de Belém ou de Beit Laheim é a estrela Spica que
estava em conjunção com o Sol durante o seu nascimento. Ainda considerando
Júpiter como um importante marcador no nascimento de Jesus, mesmo assim esse
marcador estaria no mesmo nível da representação solar, associação (com o Sol)
que é feita de modo claro e inequívoco durante todo o Apocalipse. Portanto, a
idéia de associar Jesus com Júpiter não possui qualquer base teológica
minimamente sustentável. Mesmo assim vamos prosseguir a análise da “profecia
para 2017”
OS
ERROS CRASSOS DA SUPOSTA PROFECIA DE SETEMBRO DE 2017
Segundo
essa “profecia” a partir de 20 de novembro de 2016 teria se iniciado um raro
fenômeno: Júpiter entrando no “ventre” da Virgem (na constelação) e
permanecendo lá durante 9 meses e meio até que em 23 de setembro de 2017 seria
“parido” (sairia da constelação de Virgem) ao mesmo tempo que a Lua estaria aos
pés da constelação de Virgem.
Bem,
temos aqui uma série de problemas e erros. O primeiro deles é que o referido
período é de mais de 10 meses o que está muito além de uma gravidez
convencional. Vejamos a imagem do céu no dia 20 de novembro de 2016 através do
Solar System Scope:
Em
20 de novembro de 2016 Júpiter (no centro da imagem) não está dentro do “corpo”
da Virgem e pior, se considerarmos todo o conjunto de estrelas que compõe a
constelação, Júpiter entrou bem antes de 20 de novembro de 2016 na constelação
de Virgem. Vejamos a imagem do céu no dia 23 de setembro de 2017:
Podemos
observar pela imagem que Júpiter continua dentro da constelação (bem dentro por
sinal) e que após 10 meses (uma longa “gravidez”) ele continua dentro da
constelação. Ou seja, mesmo com “boa vontade” (aceitando a idéia de que o sinal
descrito no Apocalipse é Mulher/Virgem vestida de Júpiter ao invés do correto
Mulher/Virgem vestida de Sol) não há como considerar a idéia de Júpiter sendo
“gerado” e “parido” pela constelação. Há ainda outro equívoco interpretativo ao
associar os três planetas (Mercúrio, Vênus e Marte) logo acima da constelação
de Virgem como se esses compusessem a coroa de 12 estrelas juntamente com a
constelação de Leão, quando na verdade o sinal profético fala em “coroa de 12
estrelas” e os três planetas não são estrelas (ainda que exista base teológica
para associar o planeta Vênus ao ponto brilhante ou radiosa “estrela” matutina,
mas isso apenas se aplica a esse astro pela sua ascensão brilhante durante o
nascer do Sol), sendo esse sinal de 12
estrelas formando uma coroa uma referência (como comentado anteriormente) as 12
estrelas que compõe a constelação de Leo e Leo Minor (9 estrelas em uma, 3
estrelas em outra como é possível observar na imagem acima)
Há
ainda a citação de que 2017 seria uma data importante a nível profético por
conta dos 100 anos da aparição de Fátima e do jubileu (50 anos) da retomada de
Jerusalém pelos hebreus como forma de dar algum “peso” ao estudo. A nível
profético, ao compararmos as profecias dos profetas com alto grau de acerto,
poderemos ter um evento significativo no início de setembro de 2017, mas que
não tem qualquer ligação com o ápice do Apocalipse ou com a profecia do sinal
da Virgem: trata-se da viagem do papa as Américas (Colômbia) evento demarcado
por Parravicini e Nostradamus como um sinal para um grande acontecimento de
impacto mundial mas não o auge do Apocalipse (é bom já avisar pois antevejo
gente falando em fim de mundo em setembro 2017 com base nesse estudo):
AINDA
SOBRE 2017- A PROFECIA DOS JUBILEUS
Algumas
informações amplas (em inglês) sobre o profeta Judah Ben Samuel:
Além
dos "estudiosos" que pregam a teoria de Júpiter como representação de
Jesus no sinal da Mulher com a luas aos seus pés (e vestida de Sol, não de
Júpiter) temos ainda uma outra teoria para o Apocalipse em 2017: a profecia dos
10 jubileus de Judah Ben Samuel, um judeu alemão que estudava astrologia,
geomancia e cabala e que antes da sua morte em 1217 escreveu alguns livros e
entre seus escritos a famosa profecia, baseada em cálculo da astrologia e
gematria e dos escritos da Tora. Considerando que cada jubileu possui 50 anos,
a profecia diz o seguinte:
"O
império turco otomano conquistará Jerusalém por 8 jubileus"
Realmente
isso aconteceu: de 1517 até 1917, quando a Inglaterra reconquistou Jerusalém, a
cidade esteve sob domínio turco otomano
"Durante
o 9º jubileu Israel (Jerusalém em algumas versões) será terra de ninguém"
No
período que engloba o nono jubileu (1917-1967) Jerusalém oriental (cidade
velha) esteve sob controle internacional até 1950, pois após a criação do
Estado de Israel em 1948 a Jordânia anexou a região e milhares de jordanianos
ficaram morando na região até 1967, quando Israel ocupou a cidade (ocupação que
permanece até os dias de hoje)
"Ao
longo do 10º jubileu Israel terá o controle de Jerusalém significando o início
da Era Messiânica"
Período
de 1967 à 2017. Ou seja, a profecia fala que em 2017 se iniciaria a Era
Messiânica que simboliza a vinda do Messias (para os judeus) e seu retorno
(para cristãos em especial adventistas). Estamos no final desse prazo e levando
em conta todas as demais profecias (Sermão Profético, Apocalipse, Cayce,
Parravicini, Nostradamus com quantidade de acertos superior ao estudioso Ben
Samuel) podemos concluir facilmente que não teremos nem vinda do Messias e nem
inicio do auge do Apocalipse em 2017.
Com
muito boa vontade, considerando que Judah Ben Samuel também estudava
Astrologia, podemos considerar que ele associou a "Era Messiânica" ao
grande ciclo de 36 anos de Saturno (entre 2017 e 2052) período no qual teremos o
auge dos eventos (2036) e a vitória da luz sobre as trevas para que por volta
de 2057 se estabeleça definitivamente a Era Nova na Terra. A nível profético
não há qualquer outro "encaixe" que permita colocar 2017 como auge do
Apocalipse ou "vinda de Jesus", pois tal entendimento, como exposto
no texto, contrariaria as profecias do próprio Jesus no Sermão Profético e no
Apocalipse sobre o auge dos eventos do chamado "dia do juízo".
O
CONTEXTO PROFÉTICO
Mas
a pergunta que precisa ser feita é: qual o contexto profético de 2017 (ou
qualquer outra data) dentro do Sermão Profético e do Apocalipse?
As
profecias de Jesus tanto no Sermão Profético como no Apocalipse narram uma
série de sinais (eclipse solar e lunar próximos em poucos dias, cumprimento dos
70 anos a partir da restauração de Jerusalém ao domínio hebreu, Sol passando
pela constelação de Virgem com a Lua aos seus pés enquanto um dragão estivesse
em trajetória próxima “perseguindo” o movimento do Sol no céu através das
constelações)
As
profecias de Jesus tanto no Sermão Profético como no Apocalipse falam de um
raio percorrendo o céu, um dragão, claramente identificado com a lenda de Apep
e facilmente identificado como o asteróide Apophis nessa trajetória no céu
entre final de 2035 e abril de 2036. Ao mesmo tempo associa essa Besta ou
Dragão ao número 666
Então
como que alguém vai querer “soltar” uma data para o Apocalipse sem considerar
todos esses sinais? Falar em 2017 com todos os erros mostrados aqui nesse texto
e ainda sem explicar nada sobre o que seria o dragão, qual sua ligação com o
666, qual a base na profecia dos 70 anos, enfim, sem qualquer base sólida que
englobe todos os pontos principais da profecia é uma total falta de método,
chutômetro puro.
Quem
quiser falar em alguma data para Apocalipse precisa apresentar um estudo
explicando todas essas questões das profecias de Jesus no Sermão Profético e no
Apocalipse além de mostrar uma data que responda de forma lógica á essas
questões além de que terá de ser uma data citada por outros profetas com algo
grau de acerto em prever o futuro.
Cayce
falou em auge do Apocalipse para 2017, 2019, 2080? Não, falou claramente em
2036 (está por escrito na fundação cuidada pelos seus familiares)
Cayce
sobre 2036 (links direto para o site da sua fundação):
Os
links com as profecias do Cayce parecem estar fora do ar. A fundação A.R.E.
cobra o valor de 39 dólares pelo acesso anual e irrestrito a toda biblioteca
com as profecias "readings". Há outros sites que compilaram em parte
todo esse material, por isso deixo a seguir os dois links que abordam sobre as
mudanças do ano 36 (use a busca com o control f pelo termo 36 para encontrar as
referencias na pagina) que foram abordadas e traduzidas no link acima (pois os
textos estão em inglês):
Parravicini
falou em auge do Apocalipse para 2017, 2019 ou 2080? Não, falou em 2036 (até no
filme que fizeram sobre ele mostraram a mesma data que eu trouxe nos estudos)
Filme
(em espanhol, fala sobre 2036 a partir de 1 hora e 36 minutos)
Em
consonância com a profecia do relógio profético citada por Parravicini em
vários dos seus desenhos:
Isso
sem falar em Nostradamus, João XXIII e tantos outros profetas com grande
quantidade e grande porcentagem de profecias cumpridas, todos em uníssono
apontando para 2036 como o auge dos eventos, a única data que explica todas as
questões levantadas aqui nesse texto sobre as profecias de Jesus no Sermão
Profético e no Apocalipse.
Eis
a diferença do estudo sobre 2036 para qualquer outra data. É o estudo que
explica de forma lógica, racional e, sobretudo inquestionável todo o cronograma
de eventos proféticos trazidos por Jesus no Sermão Profético e depois no
Apocalipse, sendo que devemos lembrar a importância que Jesus deu ao tema, pois
ao final da sua ressurreição prometeu que retornaria enquanto João estivesse
ainda vivo, o que fez durante a narrativa do Apocalipse na ilha de Patmos. Ora,
se o próprio Cristo deu tamanha importância ao tema (trazer todo o roteiro do
futuro da humanidade) é porque ele gostaria que nós compreendêssemos como tudo
isso aconteceria.
Não
há outra data para o auge dos eventos da Transição Planetária, não há outro
cronograma por parte dos guardiões e do Governador da Terra, Jesus. Quem quiser
contrariar esse cronograma e esse estudo que traga um estudo respondendo a
todas essas questões (o que já se mostrou nesse pequeno texto ser impossível, a
não ser que alguém queira desacreditar o que Cayce deixou em sua fundação ainda
em vida ou queira mudar a historia anulando o fato que somente em 1967 a cidade
de Jerusalém voltou ao domínio hebreu cumprindo assim o marco inicial da
profecia de Daniel)
E
além de trazer um outro estudo completo contrariando o auge dos eventos da
Transição para 2036 (o que já se mostrou impossível) que comprove ter acesso ao
cronograma de missões programadas pelos guardiões para os próximos meses e anos
a nível mundial (o que venho fazendo desde 2014) trazendo com antecedência
informações relevantes sobre fatos que se concretizarão nos próximos meses e
anos com alto grau de acerto.
É
somente assim que o estudioso/médium comprovará estar ciente do único
cronograma mundial da Transição Planetária comprovando que realmente tem acesso
às informações privilegiadas sobre o futuro próximo e missões de amplo espectro
na Terra que somente aqueles que trabalham junto às equipes superiores de
guardiões a nível mundial têm acesso.
Tanto
as profecias cumpridas já trazidas aqui no blog e nos livros lançados sob a
supervisão das equipes dos guardiões Anik e Jeremias através deste canal
mediúnico comprovando verdadeiro acesso à informações sobre eventos futuros
organizados pelas Esferas Superiores bem como a indicação sobre como adquirir
essas obras podem ser vistos nos seguintes links:
Profecias
cumpridas e saber como adquirir os livros impressos ou em formato digital:
Recentes
atentados na França:
Só
há um cronograma mundial. Só há uma data para o auge dos eventos da Transição
Planetária: 2036.
No
próximo texto trarei a explicação completa apontando porque adentraremos em uma
Era Nova somente em 2057 segundo as informações trazidas na Codificação através
de Kardec e pela mediunidade de Chico Xavier. Com esses dois textos teremos o
entendimento completo e embasado sobre o auge dos eventos da Transição
Planetária em 2036 e a entrada da Era Nova em 2057, desmontando assim qualquer
teoria “profética” que aponte um mundo Regenerado ou Era Nova antes de 2036 ou
que aponte, igualmente de forma errônea, uma Terra que ainda não esteja Regenerada
após 2057.
Antes
de 2036 não há nem auge dos eventos do Apocalipse e nem entrada em Era Nova
Depois
de 2057 não existe Terra em guerra ou na expiação