Dando
prosseguimento ao post sobre a experiência projetiva que rendeu bastante
comentário trago agora mais algumas informações sobre como será o evento do
asteróide Apophis. O texto anterior e os comentários estão aqui:
As
dorsais oceânicas são as linhas que compõe o sistema global que divide os
grandes blocos de placas tectônicas
Como
estudo principal nós temos as placas norte americana e sul americana fazendo
divisa com a placa africana. Essa principal divisa que corta as profundezas do
oceano Atlântico é a chamada dorsal meso-atlântica que possui profundidade
média entre 3 km e 3,5 km (o que significa que o choque do asteróide Apophis,
previsto pelo físico Neil Tyson com poder de adentrar 5 km no ponto de choque,
atingirá exatamente as placas tectônicas
Fossa
Romanche - Na imagem é esse corte horizontal na altura do equador, possui
profundidade de 7,7 km
Fossa
de Milwaukee (região de porto rico no Caribe) - 8,4 km profundidade
Fossa
das ilhas Sandwich Sul - 8,5 km profundidade
Essas
três regiões responderão pela liberação de energia que será liberada pelo
evento do Apophis, ou seja, nessas 3 fossas além do ponto de impacto na região
açores/canárias teremos origem de tsunamis pois as fossas extravasaram energia
do choque por todo o sistema da dorsal do meso atlântico, além do extravasamento
nas áreas de subducção no resto do planeta e nas região com vulcões ativos (Itália,
Havaí, norte da África) alem das grandes falhas geológicas, como san andreas e
a falha no grande chifre africano
Ocorre
que o ponto mais superficial da dorsal é exatamente na região que se ergue as
ilhas dos açores e das canárias, ali a profundidade é pouco maior do que 2 km e
o impacto de milhares de bombas atômicas em uma profundidade tão grande (perto
de 5km , com a força do Apophis) já adentrando nas placas causará um efeito
muito mais intenso
Para
entender o efeito do impacto do Apophis precisamos de um parâmetro e de uma
simulação a partir desse parâmetro, que será a maior bomba atômica já produzida
pelo homem, a tsar bomba.
Tsar
bomb - poder de 50 megatons (milhões de toneladas de dinamite) ou 4 mil vezes a
bomba atômica de Hiroshima , foi a bomba mais potente a ser usada até hoje em
testes, criada pelos russos ela teria originalmente o poder de 100 megatons
O
impacto do Apophis com a Terra levando em conta seu tamanho e peso seria de
mais ou menos 30 mil bombas de hiroshima, ou seja, quase 8 tsar bombas sendo
detonadas ao mesmo tempo a uma profundidade de 5km diretamente no encontro das
placas do Atlântico. Para termos um efeito comparado vejamos o que aconteceria
se uma bomba tsar fosse detonada na região de placas nas fossas marianas (mais
profundas, porém equivalentes ao impacto nas placas). Vejamos o efeito:
Teríamos,
portanto uma grande onda sendo produzida no ponto de impacto com efeitos
semelhantes ao do vídeo, só que na região do Atlântico. Teríamos ainda uma
outra onda, produzida pelo desmoronamento do Cumbre Vieja, com efeitos
mostrados aqui:
Além
dessas duas mega tsunamis teríamos ondas produzidas pela energia extravasada através
das 3 fossas existentes na dorsal medio atlantica: uma na região das ilhas
Sandwich, uma na região de porto rico e outra
na região da fossa Romanche, sendo que a onda produzida pela energia
liberada pela fossa das ilhas Sandwich atingiria a costa argentina e sul do
Brasil somadas ao resquício das duas mega tsunamis produzidas no Atlântico mas
que serão amortecidas em boa parte pela costa norte e nordeste do Brasil. Já a onda produzida pela fossa Romanche
afetaria o nordeste e o sudeste do Brasil, afetando em menores proporções o
sul
Isso
apenas para citarmos o efeito nas zonas costeiras banhadas pelo Atlântico. As
zonas de subducção, sobretudo na região do anel de fogo no Pacífico, juntamente
com as cadeias vulcânicas ativas (em especial do Havaí e Itália) também terão
energia desencadeada pelo evento, fazendo com que os efeitos das duas ondas que
adentrarão o mediterrâneo, na direção do Egito e Israel tenham seu efeito
potencializado, já que ali trata-se de um "corredor" que vai afunilar
a onda na direção dos dois países a pouco citados. Grandes falhas geológicas
como San Andreas, costa do Japão e Yellowstone também serão ativadas. É esse
conjunto de eventos que será desencadeado com a queda do Apophis que representa
os eventos do chamado Dia do Juízo Final.
Considerações
adicionais
Regiões
longe 200 km do litoral norte e nordeste, 100 km no sudeste e pelo menos uns 50
km no sul eu acredito que são boas margens de segurança para não sofrer o
impacto do tsunami (regiões mais altas ou montanhosas dentro desse perímetro
devem ficar ilhadas).
A
partir dessa distância segurança é importante verificar presença de grandes
rios, pois a inundação vai tornar as áreas próximas aos rios inseguros (como
presidente prudente e são José do rio preto em SP). Passando por esses dois
perigos maiores há que se considerar acesso a água potável e alimentos de forma
próxima, o que coloca no meu entender as regiões do aqüífero guarani e da zona
rural do Mato Grosso e MT do Sul como as melhores, seguidas por Goiás e a parte
mais interior de MG e SP, além do sul do Pará e boa parte da região Sul
(seguidos os critérios acima).
Essas
regiões também não sofrerão maiores conseqüências de grandes erupções vulcânicas
no hemisfério norte devido ao movimento das correntes de ar (ler mais sobre
isso no segundo texto do xadrez mundial). Estamos em uma posição privilegiada,
os demais países do Globo todos sofrerão nas zonas costeiras, em especial Europa,
Mediterrâneo, EUA, chifre da África. Rússia e China sofrerão mais pelos efeitos
vulcânicos das erupções de Yellowstone e da cadeia vulcânica na Itália (efeito
que Chile, Paraguai, Bolívia e metade do território argentino sentirá em menor
escala pelas erupções no Chile).
O
tsunami produzido pelo big one em San Andreas e pelo big one do Japão atingirão
brutalmente a costa leste chinesa e chilena (assim como a região costeira do
pacifico na America do sul e central). A maioria dos territórios da região de
Cocos e do Caribe vai afundar completamente, assim como a região costeira
sudeste e nordeste da Austrália.
O
tsunami que invadirá o Mediterrâneo (somado pela energia do Cumbre e da queda
do Apophis) além dos detritos vulcânicos que cairão no mar na região da Itália
e produzirão uma imensa onda (já narrada no livro A Bíblia no 3º Milênio) que
chegará até a Turquia, varrendo Israel e o Egito bem como todos os países
banhados pelo golfo de Aden, que ainda terão um problema extra: a erupção vulcânica
e rompimento tectônico no chifre da África, gerando um imenso tsunami que
atingirá a costa oeste da Índia e afundando por completo Indonésia, Filipinas e
Malásia bem como uma porção do noroeste da Austrália. Esses fenômenos é que
causarão o desencarne de metade da população mundial de forma direta e dias
depois de forma indireta.
Não
teremos uma nova era do gelo ou meses de inverno vulcânico, tais efeitos serão minimizados
em duração.
http://pt-br.topographic-map.com/places/types/1/
Uma
dica do amigo Fernando Cesar (colocada nos comentários do post no facebook)
Como
saber a altitude de uma cidade -- Amigos, lembrando que nosso espírito é
indestrutível e que não devemos nos desesperar, achei um recurso bastante
interessante:um site que permite pesquisar a altitude de qualquer lugar por CEP
ou por nome. Por tudo que temos lido e o Zé tem estudado, os locais que
supostamente serão afetados, no Brasil são: a faixa de 200km do mar para dentro
da terra no litoral Norte e Nordeste, a faixa de 100km no litoral Sudeste e a
faixa de 50km no litoral Sul. Além disso, supostamente devem ser atingidos
locais a menos de 800m de altitude (o site a seguir ajuda nisso).
Quanto
a altitude, penso que ela é mais importante quanto mais perto o local for do
mar. Cuiabá tem altitude de apenas 200m, mas creio que estará protegida pela
distância do litoral. Quanto a proximidade de rios, creio que isso seja um
fator de risco caso o rio deságüe ao mar, não José Maria Alencastro? (Amazonas
e Jacuí, por exemplo). Bom, em resumo e pelo menos para o Brasil (no hemisfério
norte, o conjunto de "regras" seria bem diferente), vamos lembrar:
1)
mesmo tendo o corpo soterrado, asfixiado ou submergido, ninguém
"morre", apesar de que, sim, o processo será tanto mais desagradável
quanto mais formos apegados ao corpo; 2) Podemos decidir evitar as faixas
litorâneas nas larguras mencionadas acima; 3) Podemos decidir evitar regiões
próximas a rios significativos que desemboquem no mar; 4) Podemos decidir
evitar cidades com menos de 800m de altitude e que estejam próximas ao mar.
Dito tudo isso, segue o link do mapa para todos poderem tomar suas próprias
decisões. Procurem
no campo de busca na parte superior o nome da sua cidade ou mesmo o seu CEP.
Depois, cliquem dentro do mapa para ver a altitude de um local específico.
Funciona muito bem!:
http://pt-br.topographic-map.com/places/types/1/
Como
medir a distância de uma cidade ao mar, complementando o post anterior sobre
altitude -- 1) Abrir o "Google Maps"; 2) Buscar a cidade digitando no
campo de busca do site ou clicando e arrastando o mapa com o mouse; 3) Dar
"zoom out" até visualizar a cidade e o mar, usando a roda do mouse ou
o botão "-" no campo inferior direito da tela; 4) clicar com o botão
Direito do mouse sobre o nome da cidade e escolher "Medir distância";
5) Clicar com o botão Esquerdo no litoral, no ponto mais próximo entre a cidade
pesquisada e o mar. Depois de desenhada a linha de distância, você pode mover
as extremidades. Para limpar o mapa, clique com o botão da direita em qualquer
lugar e escolha "Limpar dimensões". É mais fácil do que parece
As
quatro obras que escrevi até o momento tratam dos efeitos desses eventos e
detalham como tudo vai acontecer (clique no banner abaixo para conhecer):