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11 de mar. de 2021

Os Anos Revolucionários e o Futuro do Brasil 2022 - Como Seremos o Coração do Mundo e Pátria do Evangelho

 

A partir de 2014 nos textos do blog e principalmente no livro “Brasil o Lírio das Américas” lançado naquele ano foi descrito como seria o processo de transformação que estava sendo estruturado para o Brasil, sustentado basicamente na queda do petismo e no combate a corrupção com a organização de um grande projeto que deveria ser consumado entre 2018 e 2022.

Muitos de nós, espíritas e espiritualistas, crescemos ouvindo que o Brasil era o “Coração do Mundo e a Pátria do Evangelho” e na maioria das ocasiões nunca ficou muito claro, especialmente para espíritas e espiritualistas o motivo dessa designação pois fazendo uma autoanálise sincera e sem ufanismos, precisamos reconhecer que aqui sempre foi o paraíso da corrupção, sobretudo nas esferas governamentais. Então o que essa terra teria de especial para ser escolhida para um relevante papel no futuro próximo da humanidade.

A resposta obviamente eu já trouxe no livro lá em 2014 mas é importante relembrar: com os acontecimentos que ocorrerão até o ápice da Transição Planetária (que não foi em 2019 e será sim em 2036) o mundo passará por uma enorme transformação física a nível global e muitas regiões planetárias serão atingidas enormemente (no canal do youtube tem dois vídeos sobre isso) especialmente no hemisfério norte fazendo com que não apenas as regiões mais ao sul sejam mais seguras como também as principais fontes de alimento e água para o novo mundo. Por isso o Brasil, com o seu formato geográfico em forma de coração será o “motor” da vida planetária, pois será a fonte de alimentos e água, o celeiro do Novo Mundo que se desenhará após os eventos de 2036.

Da mesma forma os eventos impactantes do ponto de vista geológico trarão grandes questões emocionais para o mundo que terá de lidar não apenas com uma enorme dor por conta dos sofrimentos e mortes que acontecerão mas igualmente com a constatação de que tudo aquilo que foi profetizado pelo Cristo se concretizou. Exatamente por tudo isso estar programado há vários éons para acontecer exatamente em 2036 e por conta da posição geográfica privilegiada do Brasil nesse contexto apocalíptico é que a Espiritualidade decidiu potencializar o crescimento do conhecimento da realidade da reencarnação e da mediunidade exatamente no solo brasileiro.

A vinda no início do século passado de João Evangelista reencarnado como um dos maiores médiuns da história em solo brasileiro dando continuidade ao trabalho de Kardec através da assistência espiritual de Emanuel e de uma plêiade de espíritos reunidos na égregora da cidade astral de Nosso Lar teve como objetivo exatamente difundir a realidade da reencarnação e da mediunidade dentro das bases do Evangelho do Cristo para tornar o Brasil a Pátria espiritual do Evangelho, pois nesse cenário do futuro próximo a humanidade que procurar o Brasil com sede e fome também terá sede e fome do alimento espiritual, da compreensão e esperança sobre a realidade do Novo Mundo.

Por tudo isso o Mundo Maior escolheu o Brasil, não porque sejamos seres especiais ou escolhidos, da mesma forma que o Rabi da Galiléia não escolheu Israel porque lá existiria um povo especial, diferenciado ou “escolhido”, mas simplesmente porque na época era uma região próxima a maior cidade do mundo ocidental (Alexandria) com diversas rotas comerciais que se intercomunicam com várias outras nações do planeta, permitindo que as impressionantes curas ou ‘milagres” feitos por Jesus mas especialmente as materializações ocorridas após a sua morte física no madeiro trouxessem a certeza a milhares de pessoas da imortalidade do espírito, inspirando a grande resistência dos primeiros cristãos a tirania do império romano, levando aquela certeza para a Europa e para o Oriente Médio onde serviria de inspiração para o florescimento de religiões que espalhariam, ao menos em parte, a mensagem do Cristo. A programação dos amigos espirituais é muito mais ampla e sobretudo trabalha com o material humano disponível o que muitas vezes significa que os objetivos programados muitas vezes passam por ajustes, pois muitas vezes precisam ser mais dolorosos ou acelerados para que aquele objetivo principal seja alcançado. No Brasil estamos vivendo situação semelhante.

Mais do que a queda do petismo (destruindo assim um projeto de perpetuação no poder) e o ostensivo combate a corrupção, um dos principais objetivos de toda a movimentação feita pelos amigos espirituais especialmente a partir de 2014 foi ajudar no despertar da população para um maior sentido de Nação e de amadurecimento político: parar de pensar só em futebol e olhar mais para a realidade política, lutar por valores acima de ideologias partidárias que supostamente teriam o monopólio da virtude (como se colocou o petismo desde a sua criação). Valores como o combate a corrupção e aos privilégios acima de qualquer político ou partido. Em boa medida isso foi conseguido entre 2014 e 2018. E todos esses acontecimentos que eram impensáveis foram previstos e concretizados.

Dilma teve seu impeachment desencadeado a partir de dezembro de 2015, sendo que no começo daquele ano era impensável que ela pudesse ser impichada. Eis a previsão que foi feita:

 "A partir de setembro de 2015 se inicia o novo ano do Brasil nos arcanos maiores, que será regido pelo arcano 13 (a morte) mostrando o início de algo muito diferente ou, a nível literal, a morte de algum partido ou grande força política do governo. O fim de um ciclo, o início de uma nova situação, claramente pelos idos de setembro de 2015 até setembro de 2016."

Texto completo:

https://profeciasoapiceem2036.blogspot.com/2015/01/previsoes-para-2015.html

Lula foi condenado em julho de 2017. Em janeiro de 2016 tanto a previsão sobre a queda de Dilma foi ratificada como a previsão sobre a prisão de Lula, que é escorpiano, foi feita:

"Todos esses ingredientes já seriam o suficiente pra dizer que algo grande vai acontecer nessa época (além obviamente das Olimpíadas) e que terá um impacto coletivo no Brasil e também a nível mundial, desde uma tentativa de algum atentado ou até mesmo a queda da presidente ou a prisão/morte de alguma figura histórica do país que tenha forte influência do signo de Escorpião."

Texto completo:

https://profeciasoapiceem2036.blogspot.com/2016/01/previsoes-2016-parte-ii-astrologia-e.html

A "onda" antipetista portanto já era bem clara em meados de 2017, tanto pelo apoio maciço da população a Lava Jato e contra a corrupção petista como pela própria postura do Congresso e STF permitindo que um presidente petista fosse impichado e o outro preso. Portanto "prever", em meados de 2017, que Bolsonaro seria eleito no pleito de 2018 não era algo tão improvável assim, improvável seria prever em 2014 com a popularidade petista em alta que os militares subiriam ao poder até 2018 como aconteceu, previsão que foi feita no livro "Brasil o Lírio das Américas":

"Quando a violência estiver numa crescente, diante da insatisfação de alguns ramos da população interessados na volta da concentração do poder político nas forças que antes utilizavam cargos políticos e comissionados como moeda de troca, surgirá um movimento dentro do Exército, de apoio às manifestações e reformas políticas populares e democráticas. O mundo passará, nessa época, por um cenário de lutas e conflitos e o país sentirá o anseio de valorizar sua força militar ao mesmo tempo a própria segurança interna, em virtude dos problemas com violência e drogas" (livro "Brasil o Lírio das Américas, página 302)

Mourão foi exonerado em outubro de 2015 após duras críticas ao governo Dilma abrindo caminho definitivo para a formação de uma chapa presidencial com os militares em 2018, já que ele foi eleito vice presidente. Prever isso em 2014 para acontecer em 2018 era altamente improvável.

Sobre a eleição de Bolsonaro deixei claro não apenas em um, mas em vários posts, que sua candidatura só existia por se basear no antipetismo, no apoio a Lava Jato e na figura dos militares (como Mourão e Villas Boas) que tiveram coragem de agir contra o projeto de perpetuação petista que tentou cooptar o Exército. Igualmente deixei claro, como exposto no texto a seguir de março de 2017 o desastre que seria dar as costas para essas forças em troca de se alinhar com as idéias olavetes (infelizmente o que Bolsonaro preferiu fazer):

https://www.facebook.com/360490373972933/photos/pb.100044199317841.-2207520000../1360217714000189/?type=3

Todos esses acontecimentos improváveis e que se cumpriram atestam e comprovam o projeto dos amigos espirituais descrito no início desse texto: impedir que um projeto de perpetuação no poder e de gigantesca corrupção se mantivesse no Brasil, mas sobretudo despertar um maior senso de Nação e de fiscalização da vida política em toda a população colocando valores como o combate a corrupção acima de ideologias partidárias ou simpatias pessoais por políticos.

Infelizmente após a sua eleição Bolsonaro deu as costas para os compromissos de campanha assumidos e se perdeu completamente, o que para o Mundo Espiritual não é novidade, pois igualmente incontáveis médiuns se perderam e se perdem pelo caminho abandonando por diversos motivos o seu mandato mediúnico. Mas isso não seria o maior problema, já que Bolsonaro ao menos com sua eleição havia servido para evitar a manutenção do petismo e inicialmente, nos primeiros meses, havia levado a Lava Jato para o governo. Porém ao sucumbir as vaidades pessoais e sobretudo ao compactuar com a corrupção de políticos ligados ao centrão e ao petismo, o que a Espiritualidade Superior aguardava era uma reação contundente da população que meses antes combatia a corrupção petista apoiando a Lava Jato e por certo não deveria tolerar o descumprimento das promessas de campanha pelo novo presidente. O que vimos não foi isso e com um presidente fraco associado a políticos corruptos ao mesmo tempo com uma população apática, o caminho para soltar Lula e trazê-lo novamente ao jogo político com a anulação teratológica dos seus processos (considerado culpado em todas as instâncias superiores).

A exceção da soltura de Lula, todo o resto do cenário político foi previsto com exatidão e sobretudo antecedência, pois uma coisa era "prever" acontecimentos relativamente previsíveis em meados de 2017, outra coisa é prever tudo que aconteceu entre 2014 e 2015 quando era altamente improvável acontecer.

Em qualquer nação mais amadurecida politicamente Bolsonaro e Lula já estariam afastados da vida política, não apenas por medidas judiciais mas pela própria desaprovação popular. Entretanto, o que vemos hoje é entorno de metade da população apoiando Bolsonaro ou Lula, ambos dividindo 20, 25% da aprovação popular e talvez uns 50% apoiando a Lava Jato.

Nessa situação e com a necessidade de estruturar uma mínima organização em solo brasileiro antes dos eventos de 2036 (não pelos belos olhos da nossa população mas sim pela contingência do karma planetário que os eventos apocalípticos trarão ao mundo) temos dois caminhos bem definidos descritos também lá no livro de 2014 (Brasil o Lírio das Américas): ou despertamos novamente o sentido cívico de combate a corrupção defendendo a Lava Jato e nos colocando como nação frontalmente contra Bolsonaro e Lula, símbolos do centrão e contrários a Lava Jato ou assistiremos passivamente como nação a destruição econômica e sanitária do país o que poderá levar a uma guerra civil dentro do país, basta olhar o exemplo não muito distante da Venezuela que saiu de economia petrolífera rica para nação miserável tudo por conta de um coronel esquerdista com delírio de grandeza, o que aconteceu justamente pela falta de manifestação popular e falta de ação republicana dos atores políticos e militares venezuelanos 

As mudanças programadas para o Brasil antes de 2036 e até o final da década de 20 acontecerão de uma forma ou de outra. Podemos como nação evitar o caminho mais doloroso, mas pra isso o Alto Comando do Exército precisa refletir sobre o que aconteceu na Venezuela durante a ascensão de Chavez, os atores políticos antibolsonaristas e antilulistas como Dória, Huck, Mandetta, Amoedo precisam abandonar projetos pessoais e compreenderem que somente a união entorno de Moro e da Lava Jato será capaz de enterrar de uma vez por todas o petismo e o bolsonarismo permitindo o começo de uma reformulação política e verdadeiro combate a corrupção institucionalizada e, sobretudo, metade do povo tomar vergonha na cara e parar de defender político e partido como time de futebol depois de todo o lodaçal exposto através da LavaJato.

Ainda há tempo, continuo vendo no horizonte, especialmente em julho o impeachment e em 2022 a eleição de Moro. Ainda há tempo, mas se não acordarmos e nos unirmos como nação, então infelizmente virá o caminho mais doloroso previsto lá em 2014.

Brasil o Lírio das Américas:

https://clubedeautores.com.br/livro/brasil-o-lirio-das-americas


13 de dez. de 2019

Lemúria e um Rolezinho Astral com Jeremias


Se você caro leitor caiu de pára-quedas aqui na página recentemente por conta das previsões, estudo das profecias e por desventura não conhece os livros que escrevi ou os textos mais antigos do blog (2010, 2011, 2012) é importante explicar que Jeremias e Anik são dois amigos espirituais que participam constantemente de algumas das narrativas que eu trouxe (nos textos e livros) bem como outros amigos espirituais que compõe o time (ou fraternidade para os mais tradicionais) ao qual sou filiado e que conta com diversos outros espíritos, como Ramatis, a equipe espiritual do Dr Fritz, Frei Fabiano de Cristo, o homem da túnica azul royal e tantos outros em diversas funções (socorristas, guardiões, professores e tantos outros) , os amigos que atuam mais próximos da Umbanda (a falange ligada a Vó Cambina e a linha de Omulu) e especialmente a linha do Oriente que sempre auxiliam os estudiosos céticos e dedicados a comprovar os mistérios das ciências ocultas com racionalidade. 

Jeremias, assim como Anik são dois guardiões que coordenam equipes que atuam diretamente na execução do chamado "cronograma da transição planetária" descrito inicialmente no blog ao final de 2012 e mais detalhadamente em 2014 no livro "Brasil o Lírio das Américas" com detalhes e previsões de acontecimentos futuros que eram improváveis e aconteceram exatamente como previsto.  Por estudar desde muito cedo a Astrologia e as profecias (em especial as bíblicas resultando em um livro detalhado de mais de 600 páginas sobre o tema) e desde pequeno acompanhando o intercâmbio espiritual de forma muito clara, pois meu pai era médium totalmente inconsciente (o único que conheci) do Dr. Fritz, por tudo isso eu venho sendo preparado para duas tarefas em especial.

A primeira delas é explicar e detalhar o cronograma da Transição Planetária, comprovando as informações mediúnicas que tenho trazido exatamente através dos fatos previstos que se concretizem. À medida que a capacidade mediúnica foi crescendo e permitindo que eu captasse com maior clareza e correção as informações sobre os acontecimentos futuros então foi possível trazer o cronograma (em 2014) e todo o estudo sobre 2036 vastamente embasado nas profecias bíblicas e principais profetas da história da humanidade (ou seja, aqueles com alta taxa de acertos em prever o futuro). O desenvolvimento dessas habilidades permitiria, igualmente, trabalhar com a Astrologia preditiva e orientar, com alto percentual de acerto, as pessoas nas suas próprias questões pessoais.

A segunda tarefa é exatamente falar do passado imemorial da humanidade. Para isso era fundamental refinar a percepção das experiências conscientes via projeção astral e isso somente aconteceria, segundo o próprio Jeremias, quando eu adquirisse capacidade mediúnica suficiente para perceber com clareza (leia-se alta porcentagem de acertos) o que estava sendo dito ou captado sobre o futuro, pois para acessar o arquivo das memórias do universo (Akasha) é preciso provar que se pode acessar esse arquivo e se a pessoa não consegue enxergar o futuro nesses arquivos certamente não enxergará o passado, ou seja, quem nunca viu nada sobre o futuro igualmente jamais vai conseguir ver qualquer coisa sobre Atlântida, Lemúria, civilizações perdidas, pois não conseguiu comprovar acesso ao Akasha e desenvolver as habilidades necessárias para separar o que é animismo e onirismo de visões e percepções realmente fidedignas, realmente comprovadas nos fatos.

Vejam que eu mesmo com alto grau de acerto volta e meia dou uma escorregada nas previsões, agora imagina quem nunca previu nada ou tem baixíssimo índice de acerto querendo falar que acessa Akasha, de Atlântida, que psicografa Chico Xavier, que a nova era virá daqui a mil anos, que nibiru está vindo....é claro que só vai sair fantasia da própria cabeça do medianeiro, 100% egotrip.

Por saber da dificuldade e delicadeza desse trabalho é que tenho feito um trabalho árduo de pesquisa astral para compilar as obras da Saga Atlante pois não quero entregar um trabalho que seja 90% ficção anímica, mas no máximo 20-30%  (o que será muito melhor do que qualquer obra mediúnica lançada ate hoje sobre o tema). Por isso aos amigos que volta e meia perguntam sobre o lançamento dos livros podem aguardar que apesar da demora virá um material de primeira, único na literatura espiritualista, com base verídica comprovada no Akasha, honrando verdadeiramente a civilização atlante, como manda o figurino.

Em uma recente viagem das viagens astrais que tenho feito nesses meses na companhia dos amigos espirituais e em especial de Jeremias para a elaboração da Saga Atlante (já que a Anik anda trabalhando dobrado na Rússia combatendo as artimanhas putinescas sobre a América do Sul e que em breve vai resultar em uma obra como continuação do "Brasil o Lírio das Américas' e "Armagedoom 2036"), o guardião Jeremias me acompanhou até uma montanha bem alta onde eu podia observar um conjunto de montanhas menores e vastas florestas verdejantes, um cenário bem parecido com as localidades neozelandezas onde a saga do "Senhor dos Anéis" havia sido filmada. Contemplando aquela bela paisagem ele explicou:

– Aqui nessas terras apenas se fala o “maui” – disse de forma enigmática antes de mostrar a imagem de um grande mapa tridimensional sobre a relva da floresta no horizonte.

No mapa havia um grande triângulo que ligava três pontos: a ilha de Páscoa, Stonehange e Gizé. Curiosamente as linhas que formavam aquele triângulo passavam por grandes impérios da antiguidade: Machu Pichu, Roma, Paris e o interior do grande triângulo abarcava a maior parte e mais rica da Amazônia.


 – Esse mapa aponta – explicou Jeremias – que os três grandes monumentos de pedra com formas diferentes (as cabeças na ilha de Páscoa, o grande círculo de pedra em Stonehange e as pirâmides em Gizé) foram construídos para demarcar os locais que congregariam os maiores impérios da Europa, Oriente Médio e o solo mais rico da Terra.

Lembrei imediatamente dos famosos moais da ilha de Páscoa, sobretudo porque nas diversas pesquisas de acesso ao Akasha que eu havia feito a forma do rosto dos atlantes sempre aparecia como bem semelhante: maxilar protuberante, cabeça quadrada e as vezes um pouco alongada, boca pequena e nariz alongado. Porém Jeremias chamou minha atenção mentalmente:

– Não esqueça que apesar de parecidos é “maui” e não moai – encerrou de forma enigmática antes que ao longe no horizonte uma explosão semelhante a de um vulcão acontecesse e a projeção astral se encerrasse naquele momento.

Ao acordar fui conferir afinal o que seria o tal “maui”...será um país da África (pensei), mas aí pensei “não burro, Mali não é maui”. Para a minha surpresa “maui” dizia respeito a uma mitologia, uma espécie de semideus nominado como “maui” que era venerado pelos maoris, os primeiros habitantes da Nova Zelândia. Pensei comigo mesmo; “mas que confusão, moai, maui, maoris”. Resolvi então abrir o mapa mundi no computador e vi que apesar de inóspita no oceano pacífico, a ilha de Páscoa estava próxima da Nova Zelândia (tanto que uma das primeiras expedições que chegou a ilha foi de um neozelandês).

Olhando por alguns segundos aquela imagem no mapa da Nova Zelândia e a Ilha de Páscoa eu me lembrei de uma antiga teoria nos círculos esotéricos sobre o continente de Mú, que existiria uma grande massa territorial no oceano Pacífico da qual teriam sobrado as suas terras mais altas (Austrália, Nova Zelândia, Havaí, Taiti, ilha de Páscoa). Levando em conta os nomes sagrados muito parecidos das regiões da Nova Zelândia e ilha de Páscoa (maui e moai) e que esses nomes eram ainda foneticamente semelhante a ‘Mú” a teoria poderia ter algum fundo de verdade.   
 
Porém havia um problema: essa grande região continental (Mú) que teria existido no oceano Pacífico era descrita por Emanuel no livro ‘A Caminho da Luz” como a Lemúria (e não Mú) enquanto que em muitas tradições ocultistas, sobretudo na teosófica (“Isis sem Véu” por exemplo) a região da Lemúria é descrita como extensa massa territorial que unia Madagascar, Índia e Austrália numa espécie de grande porção territorial triangular sobre o oceano Índico. Outro dado curioso é que se olharmos os mapas das placas tectônicas veremos que exatamente na região onde seria a “ponte” entre Madagascar e Índia há uma junção de 4 placas “quebradas” fazendo fronteira entre si exatamente ali (placa africana, placa indiana, placa australiana e placa da Antártida).


 Aproveitando a conexão mental que eu havia mantido com os temas apresentados na projeção, Jeremias apareceu no meu campo mental telepaticamente:

– Muito bom, vamos prosseguir os estudos – disse de forma bem humorada – Repare que nas regiões geográficas conhecidas como Atlântida, Lemúria (sobre o índico) e Mú (sobre o pacífico) há fenômenos climáticos únicos. Nas fronteiras da antiga Atlântida existem formações de intensos furacões, nas regiões do índico próximas da Índia as monções com chuvas torrenciais e obviamente a grande zona de intensos abalos sísmicos conhecida como anel de fogo que praticamente demarca as fronteiras do que seria o antigo território de Mú – concluiu sob a minha total atenção mental antes que eu questionasse:

– Então como podemos resolver essa aparente divergência sobre a localidade da Lemúria e de Mú Jeremias? – questionei mentalmente

Divertindo-se com a minha insaciável curiosidade sobre a história da humanidade Jeremias esclareceu algo que eu não havia pensado:

– José, a história da Terra é muito mais antiga do que você pode supor. O grande exílio de Calisto que trouxe os draconianos para a Terra há aproximadamente um milhão de anos é apenas um sopro na história do planeta Terra. Muitas e muitas outras civilizações, seja em função de pesquisas, exílio ou trabalho pela evolução planetária já visitaram o orbe há muitos milhões de anos. Muitas delas montaram temporárias estruturas semi materiais em direto intercâmbio com cidades astrais e não deixaram resquícios materiais no planeta. Da mesma forma cicatrizes na face do planeta são hoje praticamente invisíveis, como por exemplo, essas que delimitam as divisões das profundas placas tectônicas. Em um passado remoto há milhões de anos quando os cientistas de Júpiter ou “Neberu” na linguagem dos antigos habitantes, trabalhavam criando as pontes entre os dois mundos e os dois planos da existência. Tanto a Lemúria das terras do Índico como também Mú no Pacífico existiram éons antes da Atlântida se materializar na Terra, mas igualmente possuem a mesma essência como já mencionamos em obra anterior (A Bíblia no 3º Milênio): cidades astrais antiqüíssimas que colaboraram com o processo evolutivo da Terra há milhões de anos.

Satisfeito com aquelas informações eu finalmente compreendi a existência de mais uma das míticas cidades astrais que comporiam “Agarta” ou o conjunto das cidades celestiais que desde tempos imemoriais auxiliavam a evolução da Terra: Atlântida, Hyberbóreo, Shamballa, Lemúria e Mú. Até que o rolezinho astral proporcionara algumas boas reflexões....

Atlântida e Lemúria - a origem da humanidade (e porque as teorias de Zecharia Sitchin são uma furada) - texto de março de 2014:



Atlântida - o real significado do oroboro:



A profecia sobre 2036:




14 de jan. de 2019

Projeção Astral - Uma Missão, Caos em Fortaleza e o Atentado contra Bolsonaro


Mesmo depois de tantos anos trabalhando com as equipes de guardiões de Anik e Jeremias e conhecendo a estrutura do Departamento de Inteligência dos Guardi­ões, como fazem a integração com os diversos Ministérios e em última instância com o Grande Conselho, ainda assim fico surpreso com algumas estratégias 

Durante a tarde desse último domingo estava descansando quando fui levado através da projeção astral com o auxilio dos amigos Jeremias e Anik para a região astralina de Fortaleza, mais especificamente para uma de suas avenidas centrais onde há um imponente prédio, que no astral intermediário (na contrapar­tida astral da superfície física) é ainda maior: o prédio do banco cen­tral em Fortaleza, famoso por ter sofrido o maior assalto da história do país em 2005, localizado a menos de 5km da residência daquele que foi governador do Estado e recentemente candidato a presidente

Nos últimos dias Fortaleza e a região metropolitana têm enfrentado diversos ataques contra veículos e até mesmo explosão de ponte. No astral da região a coisa está ainda pior e cientes disso as equipes de guardiões de Anik e Jeremias elaboraram  um plano ousado: colher informações diretamente na fonte, ou seja, no prédio, normalmente protegidas por um forte aparato astral de seres sintonizados com o governo que havia controlado as instituições públicas nos últimos 16 anos

Projetado no meio da rua lateral do grande banco observei uma turba com mais de cem espíritos, correndo enlouquecidamente pela avenida, superexcitados com o clima de medo e vandalismo, a grande maioria desencarnados sintoniza­dos com essa vibração além de outros vícios quando eram encarnados

Ao meu lado estava um homem todo vestido de terno, com quase 2 metros de altura, aparência corpulenta, careca e com um pequeno cavanhaque. Ao olhar para o homem percebi que ele estava parado com cara de poucos amigos e man­tendo postura firme que impunha respeito, impedindo que alguém da multidão tentasse algo próximo de onde ele estava. Mentalmente ele falou comigo:

– Observe o homem que está em frente àquela loja – apontou

Qual não foi a minha surpresa quando percebi que o homem tinha a aparência exata do ex governador do Estado, Ciro Gomes. Cercado por uma turba que o xingava eu analisei rapidamente a situação e achei aquilo muito estranho, pois sabia que os espíritos envolvidos com as altas patentes do Foro de SP (no caso o partido dele, signatário do Foro) jamais andariam sem ostensiva "segurança" no astral. De toda forma o burburinho atraiu sentinelas ligados às falanges trevosas que cuidavam do grande prédio, dominado há mais de 15 anos pelo projeto vermelho na América do Sul

Com um sorriso discreto no canto do lábio, o homem com aparência de segu­rança falou mentalmente comigo:

– Colocamos uma isca, um dos nossos está disfarçado com a forma do famoso político através do fenômeno da ideoplastia – esclareceu-me o homem que na verdade também estava disfarçado, coordenando a equipe de guardiões para a execução do plano

Enquanto o plano dos guardiões transcorria aconteceu algo surpreendente. Jere­mias plasmado naquela forma diferente com um terno bem alinhado avisou mentalmente na minha direção:

– Olhe com atenção, pois o trouxemos aqui para mostrar o que verdadeiramente aconteceu em relação ao atentado do dia 06 de setembro quando tentaram assassi­nar o atual presidente – ressaltou o "tentaram" apontando claramente que havia um plano organizado e não uma tentativa deliberada de um "lobo solitá­rio"

Enquanto eu olhava com atenção recebendo no campo mental aquelas informa­ções, um homem magro vestindo alguns farrapos veio com uma pei­xeira e a cravou na barriga do guardião que mantinha, mesmo depois do golpe, a aparência ideoplástica do ex governador do Ceará, enquanto que uma turba de outros 50 a 100 espíritos chegou ao local, acreditando que aquele espírito ferido no corpo astral era realmente Ciro.

Uma confusão se formou e parte dos sentinelas das trevas que cuidavam da segurança umbralina do prédio astral do banco central entraram na confusão para afastar a turba que brigava entre si da frente do prédio. Mesmo que eles soubessem que era improvável o famoso político estar ali, o fato da forma astral permanecer a mesma e com uma cópia tão perfeita mesmo depois de um golpe doloroso como aquele, era igualmente improvável

Enquanto o guardião ferido disfarçado de Ciro se arrastava para uma esquina, um pequeno grupo tentava protegê-lo, outro tentava atacá-lo e uns 4 sentinelas tentavam entrar no meio abrindo caminho entre a briga dos dois grupos para chegar ao "político ferido"

No meio daquela bagunça Jeremias, plasmado de segurança vestido de terno permanecia imóvel no mesmo lugar orientando mentalmente todos os guardiões envolvidos na missão, inclusive alguns que estavam também plasmados como parte da turba de maltrapilhos que defendia o "político" ferido e instigava outros a defenderem, ao mesmo tempo que direcionavam toda a confusão para uma esquina. Ele então falou comigo e apontou mentalmente para que eu olhasse na direção oposta a confusão, próximo da entrada do banco central

Ao olhar vi dois espíritos, certamente também eram dois guardiões plasmados, andando próximos um do outro e ambos vestindo ternos pretos. Um deles tinha o rosto de um dos ministros do STF e o outro o rosto idêntico ao "número 02" da organização vermelha, aquele que apesar de formular as estratégias e obedecer ao comando do "número 01" havia exposto claramente contrariedade quanto ao plano traçado para as eleições presidenciais de 2018 e que no final do primeiro turno tentou ser alterado, sem diretamente ir contra as ordens do "número 01'"

O ATENTADO

Jeremias explicou posteriormente após o fim dessa missão (missão que descreve­rei nas próximas linhas) que os guardiões aproveitaram a minha ida consciente àquela incursão dos guardiões não apenas para descrever as estraté­gias dos soldados do Cristo e o cenário astral de Fortaleza, mas também mostrar o que estava por trás do atentado contra Bolsonaro. Entre essas explicações Jeremias esclareceu:

– José, a organização vermelha é um dos braços de uma organização ainda maior existente no astral, o "projeto jacobinos" que descrevemos em detalhes no livro "Armagedoom 2036" e "Brasil Ordem em Progresso". Essa organiza­ção na América do Sul está ligada ao projeto de uma "América do Sul bolivari­ana", ou seja, composta de governos marxistas que tentou ser implan­tado a partir do início dos anos 90 de forma mais ostensiva com o Foro de SP. No Brasil essa organização vermelha, alinhada com esses ideais está liderada pelo pt, tendo ainda o apoio de partidos satélites tanto de viés marxista como também participantes do Foro de SP, são eles o psol, pc do b,, psb e pdt que compõe uma bancada marxista de 150 parlamentares no Congresso atualmente. Dentro dessa hierarquia, direta ou indiretamente, todos os partidos envolvidos comungam do mesmo objetivo que é a implantação do marxismo no Brasil e no restante da América do Sul, agindo de forma conjunta para tentar minar a governa­bilidade de partidos de oposição, em ações que envolvem o crime organi­zado em conjunto com milícias e narcotráfico para financiar a causa (sobretudo quando essa organização não está no poder ou está enfrentando forte controle dos meios jurídicos e assim precisa arranjar alguma forma de arrecadar dinheiro) envolvendo invasões de terra, grupos que organizam quebra quebra, grandes assaltos e demais ações terroristas que visam desequilibrar a segurança da sociedade e atrapalhar politicamente governos de oposição. Foi assim com as FARC, está sendo assim em governos marxistas que controlaram um Exército nacional como é na Venezuela e agora estamos vendo isso no Brasil. Esse, porém, não é o plano principal, mas sim o "plano B" já que o plano principal falhou

– E qual seria esse plano Jeremias? – questionei apesar de já intuir a resposta

– O plano original da grande organização vermelha para implantar o marxismo no país e tentar endurecer o combate contra o Exército brasileiro (principal barreira que evitou a venezualização do Brasil) era colocar um nome forte da esquerda marxista que pudesse substituir o "número 01" preso há vários meses, o nome que segundo o principal estrategista do Foro de SP seria o único nome que ainda não havia sido presidente, pertencente a um partido dos quadros do Foro, o pdt. Porém o "número 01" não aceitou a idéia e se recusou a "ceder o trono" de principal líder da organização vermelha, preferindo indicar alguém sem grande expressão política que fosse dependente da imagem do líder e mais fácil de ser controlado. Surgiu então na reta final da campanha a idéia: se o candidato líder das pesquisas fosse retirado, ficariam os nomes preferidos do "número 01" e do "número 02" para disputar o segundo turno, deixando nas mãos do povo a "escolha"

Meditando e impressionado com aquelas palavras do guardião Jeremias eu conclui:

– Então a tentativa de assassinato contra o presidente Bolsonaro foi orquestrada diretamente pela organização vermelha em conjunto com o Foro de SP para impedir que o maior país da América do Sul definitivamente abandonasse o marxismo? – questionei

De forma serena Jeremias concluiu aquelas informações:

– Muitas das forças ligadas a esse grupo foram contrários a decisão do "número 01" e exatamente por isso acreditaram que a estratégia do "número 02" seria mais eficaz e por isso apoiaram a ação ocorrida no início de setembro para retirar o principal adversário e virtualmente eleito futuro presidente, a época ainda candidato Bolsonaro. O que estamos vendo atualmente é como dito anterior­mente um "plano B", ou seja, uma resistência que fomente ações arma­das de grupos que não desejam um governo duro no combate à criminalidade, o que naturalmente une no mesmo objetivo tanto a organização vermelha como as falanges do crime organizado, com o mesmo objetivo de derrubar o governo federal. O mesmo grupo que agora organiza as ações de terrorismo no Ceará é que organizou o atentado do dia 06 de setembro – finalizou de forma clara o nobre guardião

VOLTANDO A MISSÃO


Após absorver todas aquelas imagens no meu subconsciente através do cérebro perispiritual do corpo astral, em especial a dos dois homens vestindo ternos pretos passando em frente ao prédio do banco central em Fortaleza (na verdade dois guardiões da equipe de Jeremias plasmados naquela forma para que eu armazenasse a explicação sobre o atentado contra Bolsonaro em setembro de 2018) logo em seguida a visualização dos dois "personagens" ouvi um grande estrondo vindo da esquina

Os guardiões haviam armado uma arapuca para aprisionar parte da segurança umbralina e que permitisse a entrada disfarçada dos guardiões no grande prédio para a coleta de informações. Assim que o guardião ferido e plasmado com a imagem do famoso político que havia governado o Ceará juntamente com um grupo de guardiões disfarçados como uma malta de rueiros "dobrou" a esquina atraindo os sentinelas do banco e a turba de espíritos desequilibrados que esta­vam no local, a equipe de Jeremias gerou uma grande explosão de ectoplasma capturando parte dos sentinelas, enquanto os guardiões ainda disfarçados de kiumbas começaram a correr fingindo estarem assustados na direção do interior do prédio, arrastando o resto da multidão de demais espíritos que realmente eram kiumbas e eram manipulados pelos guardiões para aumentarem a confu­são e atordoar a defesa umbralina do grande prédio

O plano era genial: prenderam alguns sentinelas enquanto organizaram uma invasão com guardiões disfarçados de rueiros enlouquecidos. Nesse momento Jeremias plasmado na imagem do segurança careca e corpulento apontou para que eu corresse para o interior do prédio, também fingindo estar assustado (naquele momento eu percebi que o trabalho seria muito interessante)

Ao adentrar correndo no meio da confusão que pelo fator surpresa desestabili­zou o restante da defesa dos sentinelas trevosos, avistei uma linda jovem, com aparência de 28-30 anos, vestindo um salto alto e um tailleur muito elegante, com não mais do que 1,70 de altura, cabelo castanho escuro, olhos escuros e pele clara que ao avistar a minha presença correu na minha direção fingindo estar assustada e quando chegou bem perto me puxou pela mão enquanto em um átimo de segundo os seus dois olhos ficam violetas antes de voltarem a cor que estavam antes.

Segui a guardiã russa disfarçada de elegante funcionária (ela informou posterior­mente quando a missão foi encerrada que havia plasmado a aparência de uma das funcionárias que trabalhou por muito tempo naquele local no mundo físico e por isso a presença dela não causou estranheza aos sentinelas umbrali­nos do banco) enquanto corríamos na direção de um gigantesca escada que terminava em um corredor com algumas portas

Fiquei pensando na engenhosidade daquela estratégia que se aproveitava da bagunça criada pelas trevas para atingir um dos próprios núcleos de poder dos trevosos. Era genial. Enquanto isso eu lembrei algo curioso: que na época do governo do "número 01" e do assalto cinematográfico ocorrido naquele prédio em 2005, dois candidatos a presidência em 2018 haviam trabalhado em postos importantes daquele governo: um como presidente do banco central e o outro como ministro da integração nacional

A estrutura no interior do edifício astral era imensa, com uma série de labirintos e entradas discretas que levavam as salas e andares mais importantes. Assim que Anik e eu passamos pelo dois primeiros pisos onde a confusão era maior permitindo um furo na segurança do prédio, ela ajudou com o meu disfarce para que pudéssemos passar desapercebidos nos níveis seguintes.

Com uma espécie de gel que cabia em um pequeno pote ela o espalhou com as mãos pelo meu rosto e segundo relatou depois ele criava uma espécie de molde pré estabelecido e programado anteriormente que se acoplava perfeitamente ao formato da face permitindo temporariamente uma outra aparência, realizando uma mudança ideoplástica na face de forma automática e pré programada (pen­sei naquele momento que a tecnologia do Missão Impossível já estava ultrapassada no astral).

O rosto pré programado era de um alto funcionário que trabalha no local, um encarnado, que assim como a mulher que serviu para a imitação de aparência feita por Anik estavam acordados no corpo físico. No meio daquela confusão toda, os sentinelas não realizaram as verificações de praxe e inclusive acredita­ram que a presença daqueles dois "funcionários" seria uma ajuda extra para lidar com aquele momento de crise, quando na verdade eram dois espiões disfarçados em missão no astral

Quando chegarmos ao topo da estrutura (na verdade quanto mais subíamos pela estrutura no astral intermediário atravessando pequenos portais e salas, na ver­dade mais adentrávamos no astral inferior que protegia a estrutura principal, um pouco difícil explicar mas no astral as noções de "cima/subir" e "baixo/descer" são um pouco diferentes do físico, pois apesar da sensação de estar "subindo" a pessoa no astral pode estar descenso níveis vibratório) atravessamos, trans­pondo o sistema de segurança da sala central, por uma luxuosa porta feita com um material semelhante a madeira bem trabalhada, sem dúvida um design primo­roso e um ambiente de muito requinte, com alguns aparelhos eletrônicos e uma confortável cama de casal. O local era a sala do líder daquele local, aquele que em breve assim como toda a sua equipe seria pego, tanto aqueles encarna­dos como aqueles desencarnados.

Porém antes disso os guardiões precisavam de alguns documentos e sabiam que uma simples ação de invasão pela via bélica faria com que o sistema de defesa do prédio destruísse as provas mais importantes mantidas ali em segurança. Anik pegou um pequeno aparelho semelhante a um celular e mostrou para mim:

– Eis o banco de dados que estávamos procurando – disse com visível felicidade pela missão cumprida.

Com o aparelho em mãos ela conectou a um aparelho que trazia junto ao corpo e iniciou a transmissão de dados para um outro aparelho que Jeremias levava com ele. A missão havia sido um sucesso e após pouco mais de um minuto realizando aquela captura de dados, com toda a transmissão realizada, Anik se teletransportou comigo para fora do edifício.

Segundo ela também informou após o final da missão saciando a minha infinita curiosidade sobre aquelas tecnologias, a sala central tinha um mecanismo de defesa que impedia entrada e saída via teletransporte, a não ser que alguém autorizado entrasse no local, exatamente por isso era necessário capturar uma dessas autorizações com um dos sentinelas seqüestrados na esquina próxima do prédio e ao mesmo tempo iniciar uma invasão sem grande alarde, com disfarces e uma situação que não levantasse muita suspeita (a confusão no astral de Forta­leza já acontecia há mais de uma semana) pois em poucos minutos o sistema de defesa desligaria todas as autorizações.

Um pouco antes de nos teletransportarmos consegui visualizar na tela daquele artefato tecnológico o nome daquele que provavelmente era o dono, no astral, daquela estrutura: estava escrito “Henry”

Jeremias e Anik ainda esclareceram que após a bem sucedida missão de espiona­gem os guardiões organizariam uma invasão para controlar o local, assim como outros “centros de força” que estava sendo utilizados pelas trevas, herança do governo vermelho, para fortalecer o apoio contra o presidente eleito. O plano recentemente divulgado é espalhar as ações com o mesmo “modus operandi” sobre outros Estados do nordeste e norte, aproveitando-se do apoio energético que ainda existe em relação ao antigo governo vermelho e que permi­tiu a eleição de alguns importantes políticos sintonizados com a pauta marxista e com o projeto da organização vermelha.

Preocupado com aquelas informações questionei Jeremias se isso não poderia levar a uma intervenção federal de longa duração que atrasaria o processo de reformas no Congresso. Prontamente o guardião esclareceu trazendo um alento:

– Nos próximos dias as equipes de guardiões iniciarão um intenso processo de enfrentamento que brevemente desembocará na esfera física. O objetivo é reali­zarmos uma ação rápida, de curta duração, profundamente eficaz, na qual não está descartada a decretação de um Estado de Sítio que pode abarcar toda a região nordeste do país, ações que envolvem também um trabalho de inteligên­cia, nos dois lados da vida e que tem por objetivo primordial juntar as necessárias provas para comprovar os verdadeiros autores de toda essa articula­ção organizada, tão somente uma comprovação necessária aos meios legais, pois como o nosso serviço de Inteligência já expôs os principais articulado­res já são conhecidos e já estão sendo monitorados, tanto no físico como no astral pelas forças de segurança competentes aliadas aos guardiões e ao Governo Federal. É tão somente uma questão de tempo para que, definitiva­mente, as duas articulações, agora e do dia 06 de setembro passado sejam plenamente esclarecidas e constituam duro golpe no marxismo e na organi­zação vermelha perante a opinião pública, em especial naquela que muito apoiou nos últimos anos e ainda acreditava em boa medida no discurso que era realizado – quase concluindo antes que arrematasse de forma enfática com o intuito de que eu transmitisse com ênfase aquele trecho final:

– É fundamental que os apoiadores do presidente não percam o foco. Há um motivo para essas ações acontecerem exatamente agora e não apenas para tentar motivar uma intervenção federal que atrase a votação das reformas, mas tam­bém desarticular o forte movimento das pessoas nas redes sociais contra a elei­ção de Renan Calheiros e em prol da manifestação agendada para o próximo dia 20 de janeiro. É fundamental que o foco seja mantido nesse sentido e assim possamos evitar um retrocesso nos avanços da Lava Jato que inevitavelmente seriam barrados no Senado. – encerrou de forma enfática mais ao mesmo tempo transmitindo confiança no destino do país enquanto nos despedíamos e Anik ajudava junto com um pequeno grupo o meu retorno em segurança ao corpo físico  
Voltei à dimensão material com a mente fervilhando e as impressões muito vivas daquela intensa missão. Era importante que tudo fosse detalhado da me­lhor maneira possível nas horas seguintes.   
           
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8 de ago. de 2018

Experiências Projetivas Recentes - A Realidade Recente do Astral


Alguns leitores têm perguntado por que nos últimos meses não tenho trazido mais os relatos projetivos. O que acontece é que atualmente estou trabalhando em três frentes junto aos amigos espirituais. 

A primeira e principal delas é o trabalho para materializar a primeira obra das cinco sobre a Atlântida: como o livro já está escrito do lado de lá, fruto das pesquisas que realizei em conjunto com vários amigos espirituais que viveram os acontecimentos da narrativa do livro (pouco antes da formação da última Era de ouro atlante) o trabalho é trazer com o maior número de detalhes esses relatos que já estão no meu inconsciente. Então durante algumas noites os amigos espirituais ajudam, com algumas experiências projetivas, a trazer esse conteúdo mais para o limiar do subconsciente com o consciente e é assim que aos poucos eu vou trazendo o conteúdo.

Apesar da demora extra, ao menos dessa forma o conteúdo vem mais detalhado e posso refinar as pesquisas através do Akasha e isso requer mais tempo, pois definitivamente não é em alguns dias ou semanas que se escreve uma obra com essa profundidade e menos ainda quando o médium abre mão de horas de sono para escrever "na correria" de madrugada ...normalmente nesses casos o conteúdo da obra sai bem truncado e não pega nem 5% do que foi planejado pelos espíritos superiores.

A segunda frente de trabalho envolve o trabalho que tem sido feito pelas equipes de guardiões superiores para a eleição presidencial e envolve, ainda, eventos diretamente ligados às bases trevosas russas. Como eu já estou bem visado, inclusive por outros médiuns de viés marxista e inconformados com a plena realização do cronograma mundial dos guardiões trazido em 2014 e pelas próprias entidades umbralinas atentas a realização do cronograma eu tive que realizar essa segunda frente de trabalho de forma disfarçada ocultando minha identidade energética. Dessa forma posso soltar uma informação aqui e outra acolá, mas sem maiores detalhes, pois isso comprometeria a minha identidade, inclusive no trabalho de espionagem sobre alguns grupos espiritualistas de viés marxistas que serão desmantelados nos próximos meses por estarem em desacordo com o cronograma dos guardiões superiores. Todo esse trabalho eu apenas poderei revelar em detalhes em uma obra futura, que dará continuidade a linha de acontecimentos abordada nos livros “Brasil o Lírio das Américas” e “Armagedoom 2036”.

A terceira frente de trabalho tem sido conduzida de forma mais próxima pelo amigo guardião Jeremias e diz respeito a um projeto diretamente ligado a ele de mostrar a realidade astral da superfície e das zonas umbralinas mais próximas a superfície física dos encarnados, ou seja, como funciona o dia a dia no mundo espiritual nessas localidades e seu intercâmbio com o mundo físico. Segundo o guardião Jeremias há uma visão muito romanceada e distorcida por alguns médiuns do que realmente está ocorrendo atualmente, em especial com relação ao trabalho que os guardiões tem feito nessas regiões e que por isso essa obra se faz necessária e deve sair entre o terceiro e quarto volume da saga atlante, provavelmente em mais um ano e meio

No livro Brasil Ordem em Progresso foi relatado que existem campos de cultivo de alimentos nas colônias astralinas e que eles são mantidos através de uma certa quantidade de ectoplasma levada pelos encarnados durante o sono que visitam essas colônias. Se ainda tem gente que não acredita em colônias astrais é preciso ainda dizer que não apenas existem como existem diversos processos de manutenção intimamente ligadas ao intercâmbio com os encarnados, sobretudo enquanto dormem no corpo físico.

Centros de estudo tecnológico sobre esse intercâmbio, universidades sobretudo voltadas para o uso do poder da mente para diversos trabalhos realizados no astral, trabalhos voltados ao campo, ao auxilio de encarnados ligados às famílias espirituais, hospitais de atendimento, ministérios da justiça que cuidam das fichas kármicas de encarnados e desencarnados, guardiões que militam junto a esses ministérios, um mundo enorme onde não falta trabalho e que constitui uma realidade muito mais ampla do que a realidade do mundo físico

O mesmo trabalho que os espíritos superiores buscam realizar nas regiões superiores e próximas da superfície para manter a ordem e a paz também é feito nas regiões umbralinas e nas regiões de superfície, que nos últimos anos estão cada vez mais tomadas pelas entidades umbralinas desencarnadas (há vasta informação sobre o tema no livro Brasil o Lírio das Américas assim como nas experiências projetivas relatadas no blog desde 2012).

Um desses trabalhos bem interessantes aconteceu algumas noites atrás. Eu estava junto a um grupo de aproximadamente 7 pessoas entre homens e mulheres, todos na faixa de 25-40 anos, todos encarnados e médiuns de efeitos físicos.

Estávamos em uma zona umbralina mais densa semelhante a um deserto de pedras devido a paisagem árida, com o céu bem escuro (como é típico dessas regiões, quase que como uma noite eterna) e pelo chão ressequido e escuro havia algumas pequenas poças de água.  Algumas das pessoas ali projetadas pareciam assustadas sem compreender o que estava acontecendo, enquanto isso Jeremias se comunicava mentalmente comigo:

– Oriente os demais a ficarem alguns segundos em cima das poças de água. – falou de forma atenta e serena.

Uma das moças já estava sobre a poça d água e parecia não estar muito consciente, tanto que em sua tela mental começaram a surgir sons semelhantes a um "funk" tocando e a mulher começou a dançar animadamente sobre a poça d’água. Fenômeno parecido acontecia com outros 3 dos jovens e adultos ali projetados, enquanto eu observava aquilo tudo tentando conter o riso ao mesmo que sentia certo desconforto pela atmosfera umbralina. Então novamente Jeremias se comunicou mentalmente aproveitando que eu estava relativamente lúcido:

– Trouxemos o grupo para doar ectoplasma, José. A maioria está projetado aqui de forma insconciente e por isso são mais suscetíveis a vibração do lugar, que por estar localizado nas zonas umbralinas do RJ busca hipnotizar e alienar as pessoas que chegam a essa região com o tradicional alarido comum por essas bandas – disse em tom ameno buscando diminuir a minha apreensão com aquela situação.

Enquanto eu observava aquela cena pitoresca dos encarnados projetados de forma inconsciente dançando hipnotizados sobre as poças de água, reparei que uma das jovens estava mais assustada e estava mais lúcida no lugar. Olhei nos olhos dela e disse para que ficasse tranqüila que já iríamos sair dali, então comecei a reproduzir pra ela as palavras que Jeremias falava comigo: "como estamos no final de semana de sábado para domingo, as hostes trevosas e desencarnados ainda profundamente ligados aos vícios da matéria estão em sua maioria se refestelando na superfície, junto aos inferninhos e demais locais de vicio, permitindo que essas regiões mais umbralinas fiquem um pouco mais vazias e permitam o trabalho que estamos realizando agora"

Questionei ao guardião qual seria o trabalho e ele então explicou novamente:

– Estamos aqui para doar ectoplasma José. Normalmente as regiões umbralinas mais inóspitas que recebem o suporte de um hospital astral e de uma base de segurança dos guardiões são locais visados pelas milícias umbralinas que buscam desvitalizar esses locais com o intuito de enfraquecer a participação dos representantes da justiça divina nessas paragens. Então com freqüência realizamos esse trabalho de vitalização que ao mesmo tempo proporciona as primeiras experiências projetivas com alguns lapsos de lucidez para muitos encarnados, em especial aqueles que antes de encarnarem se propuseram a realizar algum tipo de atividade"

Um líquido viscoso de cor acinzentada com alguns traços avermelhados fluía dos encarnados como um suor exsudado pelos poros do corpo astral revestido de uma suave camada de ectoplasma, já que boa parte do duplo etérico permanecia amalgamado ao corpo físico. O líquido fluía em direção aquelas poças de água e o cenário ao redor, antes quase morto como um deserto petrificado começava a apresentar um suave brilho, como se um sopro de vida começasse a circular pela superfície do lugar.

Depois de trabalhar naquela noite nas zonas mais umbralinas meu trabalho no dia seguinte seria retratar um acontecimento interessante que era comum no final das madrugadas da superfície terrestre, na contrapartida astral que interpenetra o mundo dos encarnados através dos seus prédios, pontes e ruas. Andando pela calçada próxima a uma movimentada avenida do bairro de Copacabana notei que era por volta de 5 horas da madrugada, o céu ainda estava escuro, mas um intenso facho de luz iluminava a rua. Observei que próximo a uma encruzilhada havia algumas velas ainda acesas e resto de comida, parecia fígado moído de galinha misturado com farofa. O “despacho” já estava desvitalizado, certamente havia sido colocado algumas horas antes e já havia sido sugado pelos rueiros (kiumbas) que se prestam a caçar os “inimigos figadais” para colocá-los debaixo da terra nas arriadas feitas perto da meia noite nas “encruzas” Porém sempre os guardiões e exus superiores (e não os rueiros disfarçados de exu) trabalham pelo bem. Olhei mais atentamente e vi um homem de quase dois metros de altura, vestido todo de branco do lado das velas e dos restos de comida, mentalmente potencializando a luz daquela vela e a direcionando por toda a rua e calçada fazendo com que “dobrasse a esquina”. Achei aquilo muito estranho, mas decidi seguir o rastro da luz.


Ao dobrar a esquina caminhando desdobrado naquele lugar, observei que o rastro de luz terminava na porta de um restaurante e que muitos desencarnados estavam entrando ali. Mentalmente o guardião Jeremias pediu que eu entrasse também. Quando adentrei o recinto vi várias pessoas se alimentando no local: um grupo de alguns poucos guardiões servia alguns alimentos para os desencarnados que lotavam o lugar. Jeremias então explicou mentalmente de forma simples:

– Aproveitamos que o local é neutro (*), ou seja, não está sob o controle de alguma milícia trevosa e utilizamos todas as madrugadas, enquanto o local físico não funciona, como um ponto para dar alimento aos desencarnados, utilizando do ectoplasma liberado durante o dia na feitura de carnes e da própria circulação dos clientes. Com esse ectoplasma energizamos formas pensamento que servem de alimento para essas almas que, por estarem em um restaurante, mais facilmente aceitam a forma do alimento que plasmamos. Ao mesmo tempo aproveitamos para convidar aqueles que estejam dispostos a trabalhar nas colônias do astral intermediário.

(*) Muitos locais são controlados por milícias e funcionam como pontos de vampirização, o tema foi abordado aqui:




Pensei comigo mesmo que tal relato faria muitos espíritas, em especial refratários a obra de André Luiz e Emanuel, arrancarem os cabelos (alguns rasgarem a peruca). Enquanto isso, mentalmente Jeremias pediu que eu saísse do restaurante e observasse com maior atenção o topo dos prédios enquanto o Sol começava a nascer. Olhei atentamente e então vi algo ainda mais curioso: cada prédio contava com 3 ou 4 andares extras, além de prolongamentos laterais, ou seja, estruturas astrais construídas sobre as estruturas físicas. Enquanto refletia sobre aquela visão, o guardião novamente comunicou-se comigo:

– Devido ao grande número de espíritos umbralinos que nos últimos anos começaram a freqüentar de forma mais constante a superfície, por conta do maior desequilíbrio dos encarnados envolvidos com drogas e violência, desequilíbrio esse que proporciona maiores oportunidades de vampirização, os guardiões precisaram aumentar o número de bases para combater essa verdadeira invasão na direção da superfície astral. Por conta disso construímos em vários prédios alguns “puxadinhos astrais” permitindo não apenas maiores pontos de apoio e fiscalização como também locais mais seguros para aqueles espíritos desencarnados que trabalham ajudando encarnados membros da sua família espiritual (*) e que precisam de proteção para circular entre as zonas umbralinas e intermediárias.  

(*) O suporte de espíritos ligados a família astral foi explicado nesse texto:




Com a grande quantidade de encarnes que ocorreram nos últimos 20 anos, em especial de espíritos que não encarnavam há séculos, exilados em potencial dos eventos de 2036 mas que possuíam o direito a uma derradeira encarnação na Terra antes do grande dia do julgamento, a superfície terrestre foi invadida por almas profundamente sintonizadas com posturas bárbaras de comportamento, não apenas pela violência intrínseca mas também pela dificuldade em aceitar regras e normas sociais, não compreendendo, em suma, o sentido de coletividade e humanidade. Esse grande contingente de encarnados em desequilíbrio proporcionou que milicias umbralinas outrora mais ativas no umbral agora também agissem de forma cada vez mais ostensiva na superfície, em especial na coleta de ectoplasma através de profundos processos obsessivos.

Após aquela experiência projetiva no restaurante, Jeremias propôs que na noite seguinte eu o acompanhasse, juntamente com uma equipe de guardiões, para “estourar” uma base de vampirização por drogas e prostituição que existia em um grande edifício da zona sul carioca próximo de um morro. Naquele edifício diversos apartamentos eram ocupados por prostitutas e outros por distribuidores de drogas, uma espécie de “teleentrega” do tráfico na região. O astral do edifício era conectado com uma zona umbralina profunda que controlava a superfície, controle feito por um assecla de um mago negro, assecla esse que era o “gerente” daquela área, uma de muitas controladas pelo mago negro responsável em última instância por controlar todas as milícias trevosas que atuavam junto ao trafico, a milícia além de empresários e políticos poderosos ligados a tais atividades. Dessa forma iríamos estourar apenas um grande centro de vários que compunham o cenário dantesco do umbral carioca, jocosamente chamado pelo guardião Jeremias de “hell de janeiro”

Após estourarmos o lugar em uma batalha que envolveu uma nave dos guardiões contra helicópteros e armamento pesado dos umbralinos, os guardiões capturaram dois milicianos diretamente ligados ao assecla do mago que havia fugido: um homem e uma mulher, ambos vestidos de modernas roupas pretas (pareciam saídos do filme Matrix). Observei algo curioso: os guardiões retiraram cinco casulos, brancos como resina e textura semelhante à pérola de dentro do edifício, casulos com tamanho aproximadamente de 1,80m. Com os casulos colocados sobre macas que foram trazidas pelos espíritos socorristas que ajudavam os guardiões, algo interessante começou a acontecer: os socorristas derramavam uma espécie de água muito brilhante e transparente que lentamente ia diluindo aqueles casulos. Perguntei a Jeremias o que era aquilo tudo e ele pacientemente tentou explicar de forma sintetizada:

– Temos aqui autênticos vampiros José. Os milicianos e seres trevosos escolhem almas profundamente viciadas em drogas ou em grandes desequilíbrios sexuais e as utilizam como verdadeiras esponjas de ectoplasma. Esses vampiros sugam indiscriminadamente todo e qualquer ectoplasma próximo e entram em um processo de alienação da realidade tão grande que o campo energético deles ou aura se transforma em uma verdadeira “rede” que cada vez mais atrai ectoplasma que gradativamente vai formando esse casulo, que nada mais é do que o campo magnético impregnado de ectoplasma. Esses seres são levados em grandes locais onde há ampla oferta de ectoplasma, seja pelo sexo descontrolado ou pelo consumo de drogas e funcionam como tanques vivos de ectoplasma, dando a origem à imagem que existe no ideário popular de vampiros dentro do caixão. – concluiu com pesar ao observar a triste condição que aquelas almas “vampiro” se encontravam   

Logo que Jeremias concluiu aquela explicação, algo ainda mais insólito aconteceu. Observei que os guardiões ficaram em posição de alerta com suas armas ao redor dos dois milicianos capturados (já algemados com uma espécie de algema magnética), enquanto os dois milicianos baixaram a cabeça em sinal de resignação, ao mesmo tempo que a miliciana mostrava certo ar de pavor no rosto. De repente como se surgida do nada, uma grande pantera negra pulou na direção da miliciana e a arranhou o rosto. O rosto da mulher antes de aparência jovial ficou todo enrugado e acinzentado ao mesmo tempo que seus olhos escureceram, enquanto ela expelia pela boca uma espécie de liquido verde. O próprio mago negro, aproveitando-se da ligação mental com a miliciana havia tratado de puni-la projetando um ataque diretamente no seu campo mental, tornando praticamente impossível qualquer medida de contenção dos guardiões, que a levariam para um hospital do astral com maiores proteções a outros ataques mentais que ainda ocorreriam, pois o mago negro não desejava que ela contasse aos guardiões o que sabia ou que fizesse qualquer tipo de acordo.

Por aquelas noites estava de bom tamanho, já que nos dias seguintes eu precisaria cuidar de uma forte sinusite e uma conjuntivite, alguns dos resquícios físicos que eventualmente apareciam depois dessas batalhas. Lembrando do rosto daquela mulher eu pensei comigo mesmo, enquanto me recuperava, que podia ter sido bem pior se estivesse escolhido o lado negro da força.  

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