8 de ago. de 2013

Jesus e os Cristos Planetários (Parte II)


Dando prosseguimento ao assunto do primeiro texto, recebi interessante questão. O link para a primeira parte está AQUI

Pergunta: “Cristos Planetários > Cristos Solares > Cristos Galáticos e depois Co Criadores Divinos ???? Uau, e eu achando que Jesus era, no âmbito Universal, um espírito perto de finalizar seu processo evolutivo. Tal hierarquia citada por você me faz ver como sou ínfimo. Por que somente espíritos a nível hierárquico de Co Criadores Divinos conseguem enxergar a face de Deus ? O número de espíritos situados no nível evolutivo de Co Criadores Divinos podem ser contados nos dedos ou existem em abundância ??”  (Piettro)

Resposta: Excelentes perguntas Pietro. Como é explicado em pormenores no livro, os espíritos que atingiram o patamar evolutivo de Cristo Planetário são aqueles que já não possuem mais os chamados corpos inferiores, ou seja, corpos que contenham princípio material, em suma, não possuem mais perispírito. Mas não é “apenas” tal característica que os define. Os Cristos Planetários são almas que atingiram tal nível mental que conseguem plasmar e manter os ciclos biológicos e energéticos de um planeta inteiro, utilizando seu vigoroso poder mental para trabalhar a energia que recebem da Fonte em redução vibratória, como nos esclarece Ramatís, ao relatar uma energia que desce desde a Fonte, passa por várias reduções vibratórias, até que seja recebida por essas entidades planetárias.

Da mesma forma, tais entidades alcançaram um nível moral tão elevado, ou seja, vibram de forma tão harmônica com a essência espiritual divina (centelha espiritual) que existe dentro delas (e dentro de cada alma vivente), que para aumentar o seu poder de ação, criação e capacidade de trabalho em prol do Grande Plano Divino (de criação e evolução constante de todos os seres), esses seres conhecidos como Cristos Planetários da Terra unem-se em um grande conjunto, preservando a individualidade de cada um, mas unindo almas tão elevadas em um propósito comum. A partir dessa união é que surge a egrégora, o foco mental energético dos Cristos Planetário da Terra que é canalizado para o interior do planeta, no seu centro, e que age segundo os comandos do conjunto de entidades planetárias, visto que é impossível que mesmo uma única entidade deste quilate pudesse “incorporar” em um planeta, pois se não possuem mais corpos com princípio material corpos semi-materiais), muito menos poderiam envergar um corpo físico como é o planeta Terra.

Da mesma forma que nós seres humanos encarnados precisamos uns dos outros para evoluir, praticando o amor ao próximo, compartilhando experiências, desenvolvendo capacidades intelectuais e emocionais através de tais experiências, essas almas planetárias também obedecem o mesmo princípio da Criação Divina: o de que todos os seres foram criados para compartilharem e desenvolverem uma coexistência harmônica objetivando a evolução do conjunto para que dessa forma, cada elemento individual do conjunto também evolua.

Ao criarem um “círculo” e ao mesmo tempo uma “esfera” energética que envolve a Terra, os incontáveis Cristos Planetários da Terra criam entre si um aumento das próprias potencialidades, como uma rede de computadores que em conjunto pode resolver problemas mais complexos do que apenas um único computador.

Partindo de tal princípio, a evolução para o nível de um Cristo Solar, Cristo Galático e Co Criador Divino nada mais é do que o aumento da capacidade de integração coletiva por um propósito maior, aumentando individualmente as capacidades de criar e agir desses espíritos por estarem inseridos em uma “rede energética” com cada vez mais capacidade de trabalhar com energias próximas à vibração da Fonte.

Compreendido esse esquema evolutivo, fica evidente que a evolução do espírito, sobretudo nos níveis mais superiores, depende cada vez mais da sua maior integração com outras almas que também tenham como objetivo trabalhar pelo Grande Plano Divino. 

A evolução não é abandonar o livre arbítrio, mas sim integrá-lo com a essência divina existente no interior de cada um, da mesma forma integrando em uma “rede” ou “circuito” cada vez maior a essência divina de mais e mais espíritos, o que a Bíblia define alegoricamente como “o corpo do Cristo”.

Todas as almas, inclusive cada um de nós, um dia atingirá o patamar de um Cristo Planetário, de um Solar, de um Galático e de um Co Criador, à medida que nos integrarmos cada vez mais harmonicamente tanto a essência divina interior (a consciência que mostra o certo e o errado e guia positivamente o livre arbítrio) como também à essência divina de outras pessoas, criando um foco, um objetivo em um propósito nobre, guiado não por uma pessoa, ou por uma vontade pessoal, mas por uma vontade consciente, da consciência, da manifestação ativa da essência divina, guiando o coletivo para uma ação positiva. 


Com essas considerações, posso finalmente responder as duas perguntas: existem incontáveis Co Criadores Divinos, pois todos os espíritos criados a milhares de bilhões de anos atrás atingiram tal patamar, assim como daqui a bilhões de anos (considerando o transcorrer do tempo no plano físico) cada ser humano vivente na Terra também alcançará tal nível evolutivo, alguns antes, outros depois, mas todos chegarão lá, do átomo ao arcanjo, do arcanjo ao Co Criador Divino.

O Universo é como o pensamento criativo emanado por Deus. 

Quando uma pessoa pensa, ela emana para fora de si um impulso energético, uma força, que podemos denominar como vontade. Essa força, impulso mental ou vontade, arrasta consigo matéria astral e, no caso dos encarnados, também ectoplasma. 

Normalmente tal conjunto (impulso mental com matéria astral e/ou ectoplasma) fica orbitando ao redor da pessoa ou é direcionado para outra pessoa, lugar ou coisa, dependendo do direcionamento mental feito pela pessoa segundo sua vontade. 

Tal conjunto, individual, é a chamada forma pensamento, que pode ser positiva ou negativa, dependendo da vibração e estado emocional de quem a criou e essa forma pensamento ao ligar-se com outras formas pensamento por um foco comum, cria a chamada egrégora.

O Universo é, portanto, a forma pensamento de Deus, orbitando ao Seu redor e Fora dele (repare que tudo no Universo orbita um centro, desde um sistema solar, um planeta, uma galáxia, um átomo).  

Da mesma maneira, Deus também está dentro do Universo, pois cria uma conexão individual com cada ser vivente, através da essência divina ou centelha espiritual presente em cada ser orgânico criado para evoluir e expandir suas potencialidades. Todas essas centelhas espirituais que sustentam, vitalizam e impulsionam a evolução de cada alma são “programadas” da mesma maneira: entrar em harmonia com toda a forma pensamento divina (Universo).

Portanto, para que um espírito “enxergue” a “face” de Deus, ele precisa atingir tal nível de harmonização com sua essência espiritual divina que permita que essa essência entre em harmonia com toda a forma pensamento emanada por Deus (Universo), e assim possa esse espírito, em estágio de Co Criador Divino literalmente emergir da nuvem de forma pensamento (Universo) que orbita Deus e assim “enxergue” a Fonte que emana e sustenta essa forma pensamento (Universo). 

Justamente por atingir tal nível evolutivo é que os espíritos que participaram da Codificação nomearam essas almas de Co-Criadores Divinos, pois ao atingirem tal nível eles vislumbram o processo de Criação Divina, ou seja, a emanação mental, vital e criativa de Deus que orbita ao redor da Fonte como a forma pensamento que conhecemos, em ínfima parte ainda, como Universo.

No livro A Bíblia no Terceiro Milênio, capítulo 17, é explicada a formação dos chamados 7 chacras do Universo, os pontos energéticos da forma pensamento que orbita ao redor e fora de Deus, que utiliza os próprios pensamentos como uma espécie de corpo para a Sua manifestação criativa fora de Si mesmo.

A Bíblia no 3º Milênio (até 11 de agosto de 2013 o livro está em promoção, por 49,33 pelo conteúdo das 650 páginas):


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12 comentários:

Luh Delefrate disse...

Olá José, parabéns pelo trabalho de esclarecimento que vem exercendo para quem procura. Por falar em esclarecimento, eu tenho uma dúvia que acredito você, pela experiencia e tempo de dedicação ao estudo possa responder de forma clara e racional, como costuma fazer sempre. Eis uma questão no Livro dos Espíritos:

C. Em que consistem os sofrimentos dos Espíritos inferiores?

Eles são tão variados como as causas que os determinam e proporcionados ao grau de inferioridade, como os gozos o são ao de superioridade. Podem resumir-se assim: invejarem o que lhes falta para ser felizes e não obterem; verem a felicidade e não poderem alcançá-la; sentir pesar, ciúme, raiva, desespero, motivados pelo que os impede de ser ditosos; ter remorsos, ansiedade moral indefinível. Ademais, eles desejam todos os gozos e não os podem satisfazer: eis o que os tortura. (Obra citada, questões 970 e 973.)

Essa parte"Ademais, eles desejam todos os gozos e não os podem satisfazer: eis o que os tortura."

Como interpretar essa resposta perante as novas revelações sobre o vampirismo, onde os obsessores usufruem dos fluidos do álcool, drogas, sexo, etc...?
Alias, não achei nas obras de Kardec nada que falasse sobre desencarnados que pudessem ainda, na forma da obsessão, "beber, fumar, transar". Falam apenas de obsidiar insuflando sentimentos negativos como ódio, desejo de vingança, pensamentos de suicidio, etc...

José Alencastro disse...

Olá Lu. Acredito que o sentido da explicação trazida sobre o tema no LE é o de que o espírito desencarnado não pode mais vivenciar os mesmos gozos que poderia quando encarnado, por isso o texto fala em "todos os gozos", ou seja, por mais que exista a possibilidade de vampirização e obsessão, certos prazeres são impossíveis ao espírito desencarnado, sobretudo se o espírito, por exemplo, alcançou grande riqueza e honrarias e ao chegar no mundo espiritual vê que tudo aquilo não garante qualquer posição ou reverencia no mundo dos espiritos. Acredito que seja este o sentido.

Piettro disse...

Sem palavras para tal riqueza de informações que tem passado a nós.Agradeço muito pela explicação e, assim quando der, pretendo comprar o livro que tem divulgado.Esta obra, a Bíblia do 3º milênio, provavelmente tem conteúdo complexo e extenso, sendo exigido muita concentração.Se este pequeno texto que escreveu me fez esquentar os neurônios, imagine a Bíblia do 3º milênio.Vai fritar meu cérebro rsrsrs.José,obrigado por nos ajudar com tantas informações.

Pedro Higgins disse...

Alencastro, obrigado por compartilhar seus estudos e pensamentos! Encontrei nesse trecho do livro Evolução em Dois Mundos, de André Luís! Inexplicável a emoção de imaginar tamanha sublimidade do nosso Universo e da Vida! O meu livro "A Bíblia do Terceiro Milênio" já chegou e estou adorando!

"O fluido cósmico, também chamado fluido universal, é o plasma divino, hausto do Criador ou força nervosa do Todo-Sábio. Nesse elemento primordial, vibram e vivem constelações e sóis, mundos e seres, como peixes no oceano. Nessa substância original, ao influxo do próprio Senhor Supremo, operam as Inteligências Divinas a Ele agregadas -- os grandes Devas da teologia hindu ou os Arcanjos da teologia cristã --, em processo de comunhão indescritível, extraindo desse hálito espiritual os celeiros da energia com que constroem os sistemas da Imensidade, em serviço de co-Criação em plano maior, de conformidade com os desígnios do Pai Celeste, que faz deles agentes orientadores da Criação Excelsa. Essas Inteligências gloriosas tomam o plasma divino e o convertem em habitações cósmicas, de múltiplas expressões, radiantes ou obscuras, gaseificadas ou sólidas, obedecendo a leis predeterminadas, quais moradias que perduram por milênios e milênios, mas que se desgastam e se transformam, de vez que o Espírito Criado pode formar ou co-criar, mas só Deus é o Criador de Toda a Eternidade.


(Evolução em dois Mundos, Primeira Parte, cap. I, pp. 19 e 20.)"

José Alencastro disse...

Fico feliz que esteja gostando do livro Pedro. Bem lembrado o trecho de Evolução em dois mundos. Abraço

Gedielson disse...

Grandes informações, José!

Mas, uma dúvida... e quando o espírito atinge o ápice de sua evolução, quer dizer, quando chega ao nível de co criador, ficará então eternamente engajado em suas atribuições (logicamente se comprazendo de forma que não podemos compreender)? Há alguma informação no que diz respeito ao último degrau da escala evolutiva? Você, pessoalmente, acha que a espiritualidade se encaixa com a teoria dos "multi-versos" (ou vice-versa)?

Abraços.

Lorenzo Lamas disse...

Olá, José! Primeiro, parabéns pelo livro; já estou aguardando meu exemplar chegar.
Agora, uma dúvida sobre seus últimos posts: considerando a força mental que os Cristos planetários possuem, capazes de plasmar e manter ciclos biológicos e energéticos de um planeta inteiro, eles não poderiam também plasmar um corpo perispiritual para si, caso entendessem necessário encarnar no planeta que governam?
Abraço!

José Alencastro disse...

Obrigado Lorenzo. Poder eles poderiam, a questão é que não teria propósito, pois como foi dito os corpos que apresentam principio material na sua contextura não suportam mais o potencial energético de um Cristo. Sendo assim, os Cristos possuem apenas corpos superiores e não possuem mais corpos inferiores, incluindo aí o perispirito. Sendo assim, não haveria porque plasmar um perispirito, simplesmente porque um corpo com principio material seria incapaz de suportar o potencial energetico dessas entidades e justamente por isso eles não podem encarnar em mundos materiais ou semi materiais. Abraço

José Alencastro disse...

Gedielson, existem estudos na Teosofia, na RosaCruz, na obra de Ramatis e outras doutrinas orientalistas sobre esse "estágio final" dos Co Criadores.

Quanto aos multi-versos depende. A teoria de que em um Universo Elvis Presley estaria vivo, em outro ao mesmo tempo ele seria um militar e em outros Universo paralelos estaria desempenhando outras funções, vivendo e exercendo seu livre arbitrio ao mesmo tempo para que um dia todas essas "realidades" fossem unificadas é uma teoria que eu não acredito, simplesmente porque considero impossível a divisão do espirito.

O que julgo possível, dependendo do grau evolutivo de um espirito, é que ele possa captar e compreender diversas linhas de tempo.

Agora quando a idéia de multiplas realidades ou ainda, uma ideia que existe entre alguns apômetras, de que diferentes faixas de passado estão vivendo ao mesmo tempo que o espirito encarnado vive aqui na Terra, escolhendo e agindo em locais diferentes, em épocas diferentes, é algo que não acredito ter muita lógica

Unknown disse...

Olá Alencastro,
Já estou na página 396 do seu livro. Estou impressionado com as revelações. Acredito que muitos ficarão barrados no capítulo 12 por preconceitos advindos de orientações religiosas de muitos séculos. Eu pessoalmente acredito que tudo o que você revelou seja possível, principalmente porque não afeta o legado moral de Jesus, isso sim não pode ser contradito. Mas acredito que seu livro esteja destinado para os simples como as crianças, no sentido de que estejam abertos para o novo, sem preconceitos. Muitos ficarão excluídos desse manancial devido a barreiras íntimas. Sempre pensei que seria interessante acessar os registros espirituais para ver como teria sido a vida de Jesus, e pensava que essa seria uma das primeiras coisas que faria quando desencarnasse. Seu livro tem sido um verdadeiro presente ha muito esperado. obrigado por tudo e quando tiver lido mais espero comentar.
Um abraço!!!

José Alencastro disse...

Você captou bem o sentido do livro Edomberto, não é a toa que o livro tem como nome “A Bíblia no 3º Milênio”, ou seja, uma visão do terceiro milênio sobre as informações contidas na Bíblia.

Jesus era um homem alegre, que transmitia serenidade e felicidade às pessoas, muito diferente da imagem taciturna e por vezes quase “bipolar” que é transmitida nos evange-lhos. Jesus foi um homem, com corpo carnal, que exemplificou todos os ensinamentos que ministrou como rabi judeu e supremo sacerdote dos essênios, alguém que veio com o objetivo de romper preconceitos e barreiras, não apenas religiosas como em toda a sociedade hebraica da sua época, ensinando, sobretudo o valor da liberdade e da impor-tância da união das pessoas em um nobre objetivo, esse foi o maior legado e a verdadeira religião do Messias: nem um líder guerreiro como esperavam os zelotes, nem um líder político como esperavam os romanos, tão somente um líder popular, carismático, simples, profundo conhecedor da natureza humana, que se fez homem para mostrar o que é viver a humanidade com nobreza moral, tão somente.

Tenho plena consciência que alguns relatos espantarão os mais conservadores, sobretudo aos amigos que cresceram acostumados com o “Jesus Católico”, mas já era chegado o momento de romper com muitos dos paradigmas ligados a imagem que muitos faziam do Messias. Acredito que do ponto de vista humano e da nobreza moral, Jesus é mostra-do de forma ainda mais positiva do que é mostrado nos Evangelhos.

No final da “Biblia no 3º Milênio” o sentido da verdadeira religião é explicado, inclusive confirmando as explicações sobre as profecias de Apocalipse capítulo 21 e da profecia dos 1335 dias de Daniel, de que a religião do futuro, do terceiro milênio não terá nem Igrejas, nem Mesquitas e nem Sinagogas, mas sim a união simbólica de todas elas sob outra forma...

Aos interessados em conhecer um pouco sobre este capítulo 12, ainda estou disponibili-zando gratuitamente o pdf com 20 páginas do capítulo sobre a vida oculta de Jesus das quase 70 páginas que compõe o capítulo contido no livro. Basta enviar um email pedin-do o pdf para: profecias2036@gmail.com

O livro pode ser adquirido aqui pelo Clube dos Autores, por 54,86 pelas suas 650 pági-nas (no link a sinopse dos 27 capítulos da obra):

http://www.clubedeautores.com.br/book/149168--A_Biblia_no_3_Milenio
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Unknown disse...

Olá Alencastro,
Estou com uma dúvida. Os cientistas estão monitorando o apófis e dizendo que saberão se ele cairá em 2029, quando vão fazer os cálculos. Eles vão calcular corretamente? Ou vão dizer erroneamente, como no caso daquele que caiu na Rússia, que ele não cairá, e assim todos dormirão tranquilos até o evento final? O que a espiritualidade diz sobre isso?
Um abraço!