Esse texto foi postado originalmente na fanpage e completa
os assuntos que foram abordados no texto anterior sobre algumas curiosidades
durante experiências com desdobramento, que encontra-se no link a seguir: AQUI
Muitos dos elementos originais do Halloween que teve origem
nos povos anglo saxônicos, em especial os celtas, foram perdidos com o tempo.
Originalmente a celebração servia para demarcar o final da última colheita e a
preparação para o inverno e justamente por marcar o fim de um ciclo e
preparação para um novo ciclo, era utilizado para cerimônias de proteção e
limpeza espiritual (quando conduzido por pessoas com bons propósitos) ao mesmo
tempo que servia para certos rituais de evocação de entidades trevosas para
obsediar ou "possuir" alguma vítima de trabalho motivado por vingança
ou desforra.
Ou seja, os rituais podiam ser voltados tanto para o bem
como para o mal. No caso dos rituais voltados para o bem, as mulheres ou a
mulher com maior conhecimento espiritual conduzia a cerimônia, utilizando
símbolos ligados a purificação e limpeza. Como a cerimônia era baseada na
colheita do alimento retirado da terra após ser gerado a partir do seu interior
e como também era baseado em uma limpeza que seria realizada dentro da casa,
era a mulher que conduzia a cerimônia pelos motivos simbólicos óbvios, já que é
no interior do útero o crescimento do futuro corpo físico.
Na época próxima do inverno, muitos espíritos perdidos no
astral intermediário ficavam vagando pelas ruas a procura de um abrigo e era
exatamente durante essa cerimônia que muitos deles eram encaminhados. A vela
dentro da abóbora servia primeiro para atrair esses espíritos, devido a sua luz
natural, calor e pelo portal que naturalmente formava com o plano astral, ao
mesmo tempo que o ectoplasma dos encarnados presentes era armazenado dentro da
abóbora, que funcionava como um verdadeiro congá, possibilitando que equipes
socorristas levassem essas almas perdidas.
A vassoura é um símbolo de limpeza, naturalmente envolvido
por formas pensamento de quem a utiliza com mais freqüência, por isso na época
era utilizado pela mulher que normalmente colocava duas vassouras cruzadas na
porta, gerando um ponto de força para o guardião ou guardiões que estivessem
acompanhando a equipe socorrista na missão de encaminhamento dos desencarnados.
Enquanto esse trabalho de purificação era feito, o alimento
que seria servido na refeição após o fim da cerimônia era preparado no
caldeirão. Pedidos e agradecimentos escritos, deveria ser jogados no fogo que
aquecia o caldeirão, para que a fumaça levasse o pedido mais rapidamente ao
mundo espiritual. No dia ou no dia seguinte, parte do alimento feito no
caldeirão era distribuído aos mais necessitados como forma de agradecimento ao
alimento fornecido gratuitamente pela terra.
No mundo espiritual as equipes de guardiões contam com
guardiões e guardiãs que trabalham em conjunto com entidades ligadas a natureza
conhecidas como elementais, espíritos que um dia encarnarão no seio de
humanidades primitivas para vivenciar as primeiras experiências no reino
hominal.
Os elementais muitas vezes se manifestam com voz infantil e
postura semelhante a de crianças, pois são almas ainda em desenvolvimento que
facilmente respondem a comandos hipnóticos, por isso mesmo muitas vezes são
utilizados de forma antiética por entidades trevosas, mas são muito úteis no
trabalho junto aos guardiões e pretos velhos, pois conseguem trabalhar muito
bem com os fluidos da natureza devido a grande ligação que possuem com os
ecossistemas e a medida que trabalham com os guardiões e guardiãs do bem,
também vão evoluindo e caminhando para o despertar cada vez maior do intelecto
e da lucidez espiritual.
Justamente por essas características, os elementais sentem
maior afinidade com a energia das crianças e foi por esse motivo que surgiu o
hábito das crianças pedirem doces (que ajudam o organismo dos encarnados a
produzir ectoplasma), pois segundo a antiga tradição, ao receber um doce (no
passado era normalmente um bolo feito de pão e groselha), o adulto acompanhando
a criança deveria fazer uma oração para um desencarnado, do que imediatamente o
elemental levava aquele pensamento de forma mais intensa através do ectoplasma
que o doce gerava no corpo da criança ou até mesmo do adulto que ingerisse o
doce. Na Umbanda essas entidades mais infantis são conhecidas na linha dos
ibejis e tem diversas nomenclaturas: erês, ibejis, exus-mirins.
Basicamente era essa a cerimônia original que os celtas e
druídas instituíram com propósitos positivos, ainda que posteriormente outros
grupos tenham utilizados elementos semelhantes e simbologia semelhante com
propósitos negativos, envolvendo sacrifícios de gatos pretos e outros seres,
como morcegos, aranhas e sapos, normalmente aproveitando a qualidade desses
animais (capturar do sapo, tecer teias da aranha, voar e guiar-se na escuridão
do morcego, conexão astral do gato e sua proteção maior contra energias mais
densas devido a cor preta), pois com o sangue que era retirado nessas práticas
e o desejo mental canalizado pela pessoa que guiava a cerimônia uma espécie de
forma pensamento ou gólem era formada, com as qualidades próprias de um ou mais
animais usados no sacrifício e que poderia ser inclusive utilizada como corpo artificial
por algum elemental comandado ou aprisionado pela pessoas ou espíritos trevosos
que guiavam a cerimônia e que agiria como um obsessor ou até mesmo realizar
outro tipo de missão.
O QUE É MAGIA?
O ectoplasma e a energia mental (desejo mental canalizado) são os dois elementos básicos da magia a nível físico e astral.
O ectoplasma e a energia mental (desejo mental canalizado) são os dois elementos básicos da magia a nível físico e astral.
Desejo é a vontade, a nível emocional, focada em determinado
ponto, lugar ou pessoa, vontade que deve ser canalizada e controlada por um
propósito racional, com um objetivo definido. Quando a pessoa deseja
sinceramente, verdadeiramente e canaliza essa vontade de forma racional,
direcionada, então ela já deu o primeiro passo para iniciar a magia: utilizar
a própria energia mental para atuar de forma mais abrangente no meio que vive. A
qualidade da energia mental depende, portanto, do quanto a pessoa deseja
determinado objetivo e do quanto a pessoa consegue mentalizar racionalmente seu
desejo no objetivo que deseja realizar, ou seja, utilizando o conhecimento dos
métodos já consagrados, de preferência através da própria prática.
A partir desse ponto é possível criar formas pensamentos e
inclusive imantá-las a alguns objetos, assim como utilizar objetos que possam
canalizar ectoplasma e energizar formas pensamento no astral.
Símbolos, por exemplo, são formas muitos eficazes de
canalizar ectoplasma e podem ser utilizados para o bem ou para o mal,
dependendo da intenção da pessoa que criou o símbolo. No dia a dia vemos isso
todo o dia com a luta que as grandes empresas fazem para fortalecer suas
marcas, que nada mais são do que símbolos que canalizam ectoplasma e energia
mental de quem acaba entrando em sintonia com esses símbolos e leva energia
para a egrégora da empresa que a marca/símbolo representa.
O que anima o ectoplasma ou fluido animalizado é o fluido
universal que vitaliza o ectoplasma. Ventos solares, energia das chuvas, tudo
isso traz dentro de si fluido universal que outrora no passado foi canalizado
pelas pirâmides e utilizado como fonte de energia.
No astral inferior existe a
produção de algo similar ao fluido universal, trata-se de uma espécie de
radiação emanada por uma gigantesca egrégora que se alimenta do ectoplasma e
dos pensamentos em desequilíbrio dos encarnados funcionando como um dínamo que
irradia vibração em baixa sintonia e que serve para manter construções mentais
feitas no astral inferior, as sustentando e vitalizando como uma espécie de
usina atômica. Tal egrégora é o Sol das Trevas ou Schwarze Sonne criada e
controlada pelos dragões a centenas de milênios, muito antes do exílio de
Capela.
Os grandes iniciados do passado utilizavam objetos
intensamente magnetizados, não apenas com ectoplasma mas com formas pensamento
construídas minuciosamente com o desejo e a força do seu pensamento. Uma pedra
colocada em um turbante exatamente sobre o frontal, um símbolo adornando um
colar de metal exatamente sobre o cardíaco ou um simples cajado poderiam parecer
simples adornos em um primeiro momento, mas nas mãos de grandes iniciados, que
sabiam como utilizar certas propriedades físicas e astrais de tais objetos,
tornavam-se verdadeiros catalizadores de energia e elos físicos com grandes
estruturas construídas no astral. É assim que se usa o desejo e a vontade para criar a verdadeira magia: capacidade de criar formas pensamento, egrégoras que atraiam outras pessoas e que tenham força suficiente para trabalhar junto a amigos espirituais para alcançar determinado objetivo. Desejar apenas por desejar algo não é magia, querer verdadeiramente algo não é garantia que a pessoa consiga algo, a não ser que ela disponha de algum amigo espiritual com esses conhecimentos magísticos e esteja disposta a ajudar a pessoa e mesmo assim terá limitações, pois nem sempre o tutelado ou tutelada deste amigo espiritual estará em sintonia com essa egrégora, pois muitas vezes sequer sabe que ela existe ou foi criada.
Em alguns casos a criação de estruturas mágicas no astral
era e é tão forte que ganhava forma no físico, notadamente quando manipulada
por um magnetizador ou médium de efeitos físicos que tivesse tais conhecimentos
de manipulação, criando certos fenômenos que eram percebidos pelos sentidos
físicos dos encarnados.
Eu pessoalmente realizei alguns meses atrás uma
interessante experiência envolvendo esse tipo de fenômeno e relatarei ao longo
dos próximos 2 textos que também falarão sobre projeção astral e certos
fenômenos interessantes com a manipulação de formas pensamento muito utilizadas
na Apometria.
Fanpage Profecias o Ápice em 2036 no Facebook:
https://www.facebook.com/josemaria.alencastro2036
Fórum Profecias 2036:
http://www.profecias2036.com.br/forum/
4 comentários:
Olá José.
Gostaria de saber se recebeu mensagem anterior que enviei.
Aproveitando o ensejo:
em duas fontes que pesquisei (Operação Cavalo de Tróia - viagem interespacial e de consulta aos registros akáshicos feitos por cientistas da Nasa; Livro de Urântia - revelação para custódia do apóstolo André por seres da hierarquia universal) a data de nascimento de Jesus filho de José (Joshua Ben Joseph), Jesus filho de Mari (O Nazareno), Issa (Yeshua Ben Yussuf), supostamente conhecido por Sananda (hinduismo) ou Christo Micael (intergalacticamente), um dos Filhos Criadores do Paraíso (segundo Livro de Urântia) e Mestre Criador Universal (33o. Raio da Grande Fraternidade Branca) teria nascido a 21 de agosto de 7 antes do ano zero. Considerando os seus estudos e suas fontes, o que você acha disso?
Qual seria seu email para eu lhe repassar informações que, muito embora possam desafiar os seus brilhantes estudos, podem futuramente agregar multiversalismo a eles?
Estas questões muito me interessam também, até porque desejo colaborar co-criativamente com o Espiritismo, mas sempre sob os auspícios das mais altas esferas da criação e do Paraíso.
Você conhece o Livro de Urântia? O que acha, a uma primeira vista?
Abraço, Ivan.
Questões interessantes, vou publicar um post falando sobre elas Zorde. Abraço
Uhul. Legal, aguardarei sem pressa! Sempre aprendo mais quando venho aqui, abraço!!
Muito esclarecedor esse texto. Obrigada por compartilhar seus conhecimentos!
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