28 de jan. de 2014

Halloween, Símbolos Magísticos e Formas Pensamento


Esse texto foi postado originalmente na fanpage e completa os assuntos que foram abordados no texto anterior sobre algumas curiosidades durante experiências com desdobramento, que encontra-se no link a seguir: AQUI 

Muitos dos elementos originais do Halloween que teve origem nos povos anglo saxônicos, em especial os celtas, foram perdidos com o tempo. Originalmente a celebração servia para demarcar o final da última colheita e a preparação para o inverno e justamente por marcar o fim de um ciclo e preparação para um novo ciclo, era utilizado para cerimônias de proteção e limpeza espiritual (quando conduzido por pessoas com bons propósitos) ao mesmo tempo que servia para certos rituais de evocação de entidades trevosas para obsediar ou "possuir" alguma vítima de trabalho motivado por vingança ou desforra.

Ou seja, os rituais podiam ser voltados tanto para o bem como para o mal. No caso dos rituais voltados para o bem, as mulheres ou a mulher com maior conhecimento espiritual conduzia a cerimônia, utilizando símbolos ligados a purificação e limpeza. Como a cerimônia era baseada na colheita do alimento retirado da terra após ser gerado a partir do seu interior e como também era baseado em uma limpeza que seria realizada dentro da casa, era a mulher que conduzia a cerimônia pelos motivos simbólicos óbvios, já que é no interior do útero o crescimento do futuro corpo físico.

Na época próxima do inverno, muitos espíritos perdidos no astral intermediário ficavam vagando pelas ruas a procura de um abrigo e era exatamente durante essa cerimônia que muitos deles eram encaminhados. A vela dentro da abóbora servia primeiro para atrair esses espíritos, devido a sua luz natural, calor e pelo portal que naturalmente formava com o plano astral, ao mesmo tempo que o ectoplasma dos encarnados presentes era armazenado dentro da abóbora, que funcionava como um verdadeiro congá, possibilitando que equipes socorristas levassem essas almas perdidas.

A vassoura é um símbolo de limpeza, naturalmente envolvido por formas pensamento de quem a utiliza com mais freqüência, por isso na época era utilizado pela mulher que normalmente colocava duas vassouras cruzadas na porta, gerando um ponto de força para o guardião ou guardiões que estivessem acompanhando a equipe socorrista na missão de encaminhamento dos desencarnados.

Enquanto esse trabalho de purificação era feito, o alimento que seria servido na refeição após o fim da cerimônia era preparado no caldeirão. Pedidos e agradecimentos escritos, deveria ser jogados no fogo que aquecia o caldeirão, para que a fumaça levasse o pedido mais rapidamente ao mundo espiritual. No dia ou no dia seguinte, parte do alimento feito no caldeirão era distribuído aos mais necessitados como forma de agradecimento ao alimento fornecido gratuitamente pela terra.

No mundo espiritual as equipes de guardiões contam com guardiões e guardiãs que trabalham em conjunto com entidades ligadas a natureza conhecidas como elementais, espíritos que um dia encarnarão no seio de humanidades primitivas para vivenciar as primeiras experiências no reino hominal.

Os elementais muitas vezes se manifestam com voz infantil e postura semelhante a de crianças, pois são almas ainda em desenvolvimento que facilmente respondem a comandos hipnóticos, por isso mesmo muitas vezes são utilizados de forma antiética por entidades trevosas, mas são muito úteis no trabalho junto aos guardiões e pretos velhos, pois conseguem trabalhar muito bem com os fluidos da natureza devido a grande ligação que possuem com os ecossistemas e a medida que trabalham com os guardiões e guardiãs do bem, também vão evoluindo e caminhando para o despertar cada vez maior do intelecto e da lucidez espiritual.

Justamente por essas características, os elementais sentem maior afinidade com a energia das crianças e foi por esse motivo que surgiu o hábito das crianças pedirem doces (que ajudam o organismo dos encarnados a produzir ectoplasma), pois segundo a antiga tradição, ao receber um doce (no passado era normalmente um bolo feito de pão e groselha), o adulto acompanhando a criança deveria fazer uma oração para um desencarnado, do que imediatamente o elemental levava aquele pensamento de forma mais intensa através do ectoplasma que o doce gerava no corpo da criança ou até mesmo do adulto que ingerisse o doce. Na Umbanda essas entidades mais infantis são conhecidas na linha dos ibejis e tem diversas nomenclaturas: erês, ibejis, exus-mirins.

Basicamente era essa a cerimônia original que os celtas e druídas instituíram com propósitos positivos, ainda que posteriormente outros grupos tenham utilizados elementos semelhantes e simbologia semelhante com propósitos negativos, envolvendo sacrifícios de gatos pretos e outros seres, como morcegos, aranhas e sapos, normalmente aproveitando a qualidade desses animais (capturar do sapo, tecer teias da aranha, voar e guiar-se na escuridão do morcego, conexão astral do gato e sua proteção maior contra energias mais densas devido a cor preta), pois com o sangue que era retirado nessas práticas e o desejo mental canalizado pela pessoa que guiava a cerimônia uma espécie de forma pensamento ou gólem era formada, com as qualidades próprias de um ou mais animais usados no sacrifício e que poderia ser inclusive utilizada como corpo artificial por algum elemental comandado ou aprisionado pela pessoas ou espíritos trevosos que guiavam a cerimônia e que agiria como um obsessor ou até mesmo realizar outro tipo de missão. 


O QUE É MAGIA?

O ectoplasma e a energia mental (desejo mental canalizado) são os dois elementos básicos da magia a nível físico e astral.

Desejo é a vontade, a nível emocional, focada em determinado ponto, lugar ou pessoa, vontade que deve ser canalizada e controlada por um propósito racional, com um objetivo definido. Quando a pessoa deseja sinceramente, verdadeiramente e canaliza essa vontade de forma racional, direcionada, então ela já deu o primeiro passo para iniciar a magia: utilizar a própria energia mental para atuar de forma mais abrangente no meio que vive. A qualidade da energia mental depende, portanto, do quanto a pessoa deseja determinado objetivo e do quanto a pessoa consegue mentalizar racionalmente seu desejo no objetivo que deseja realizar, ou seja, utilizando o conhecimento dos métodos já consagrados, de preferência através da própria prática.

A partir desse ponto é possível criar formas pensamentos e inclusive imantá-las a alguns objetos, assim como utilizar objetos que possam canalizar ectoplasma e energizar formas pensamento no astral.

Símbolos, por exemplo, são formas muitos eficazes de canalizar ectoplasma e podem ser utilizados para o bem ou para o mal, dependendo da intenção da pessoa que criou o símbolo. No dia a dia vemos isso todo o dia com a luta que as grandes empresas fazem para fortalecer suas marcas, que nada mais são do que símbolos que canalizam ectoplasma e energia mental de quem acaba entrando em sintonia com esses símbolos e leva energia para a egrégora da empresa que a marca/símbolo representa.

O que anima o ectoplasma ou fluido animalizado é o fluido universal que vitaliza o ectoplasma. Ventos solares, energia das chuvas, tudo isso traz dentro de si fluido universal que outrora no passado foi canalizado pelas pirâmides e utilizado como fonte de energia. 

No astral inferior existe a produção de algo similar ao fluido universal, trata-se de uma espécie de radiação emanada por uma gigantesca egrégora que se alimenta do ectoplasma e dos pensamentos em desequilíbrio dos encarnados funcionando como um dínamo que irradia vibração em baixa sintonia e que serve para manter construções mentais feitas no astral inferior, as sustentando e vitalizando como uma espécie de usina atômica. Tal egrégora é o Sol das Trevas ou Schwarze Sonne criada e controlada pelos dragões a centenas de milênios, muito antes do exílio de Capela.  

Os grandes iniciados do passado utilizavam objetos intensamente magnetizados, não apenas com ectoplasma mas com formas pensamento construídas minuciosamente com o desejo e a força do seu pensamento. Uma pedra colocada em um turbante exatamente sobre o frontal, um símbolo adornando um colar de metal exatamente sobre o cardíaco ou um simples cajado poderiam parecer simples adornos em um primeiro momento, mas nas mãos de grandes iniciados, que sabiam como utilizar certas propriedades físicas e astrais de tais objetos, tornavam-se verdadeiros catalizadores de energia e elos físicos com grandes estruturas construídas no astral. É assim que se usa o desejo e a vontade para criar a verdadeira magia: capacidade de criar formas pensamento, egrégoras que atraiam outras pessoas e que tenham força suficiente para trabalhar junto a amigos espirituais para alcançar determinado objetivo. Desejar apenas por desejar algo não é magia, querer verdadeiramente algo não é garantia que a pessoa consiga algo, a não ser que ela disponha de algum amigo espiritual com esses conhecimentos magísticos e esteja disposta a ajudar a pessoa e mesmo assim terá limitações, pois nem sempre o tutelado ou tutelada deste amigo espiritual estará em sintonia com essa egrégora, pois muitas vezes sequer sabe que ela existe ou foi criada.  

Em alguns casos a criação de estruturas mágicas no astral era e é tão forte que ganhava forma no físico, notadamente quando manipulada por um magnetizador ou médium de efeitos físicos que tivesse tais conhecimentos de manipulação, criando certos fenômenos que eram percebidos pelos sentidos físicos dos encarnados. 


Eu pessoalmente realizei alguns meses atrás uma interessante experiência envolvendo esse tipo de fenômeno e relatarei ao longo dos próximos 2 textos que também falarão sobre projeção astral e certos fenômenos interessantes com a manipulação de formas pensamento muito utilizadas na Apometria.

Fanpage Profecias o Ápice em 2036 no Facebook:
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Fórum Profecias 2036:
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4 comentários:

zorde disse...

Olá José.

Gostaria de saber se recebeu mensagem anterior que enviei.

Aproveitando o ensejo:
em duas fontes que pesquisei (Operação Cavalo de Tróia - viagem interespacial e de consulta aos registros akáshicos feitos por cientistas da Nasa; Livro de Urântia - revelação para custódia do apóstolo André por seres da hierarquia universal) a data de nascimento de Jesus filho de José (Joshua Ben Joseph), Jesus filho de Mari (O Nazareno), Issa (Yeshua Ben Yussuf), supostamente conhecido por Sananda (hinduismo) ou Christo Micael (intergalacticamente), um dos Filhos Criadores do Paraíso (segundo Livro de Urântia) e Mestre Criador Universal (33o. Raio da Grande Fraternidade Branca) teria nascido a 21 de agosto de 7 antes do ano zero. Considerando os seus estudos e suas fontes, o que você acha disso?
Qual seria seu email para eu lhe repassar informações que, muito embora possam desafiar os seus brilhantes estudos, podem futuramente agregar multiversalismo a eles?
Estas questões muito me interessam também, até porque desejo colaborar co-criativamente com o Espiritismo, mas sempre sob os auspícios das mais altas esferas da criação e do Paraíso.
Você conhece o Livro de Urântia? O que acha, a uma primeira vista?
Abraço, Ivan.

José Alencastro disse...

Questões interessantes, vou publicar um post falando sobre elas Zorde. Abraço

zorde disse...

Uhul. Legal, aguardarei sem pressa! Sempre aprendo mais quando venho aqui, abraço!!

Simone disse...

Muito esclarecedor esse texto. Obrigada por compartilhar seus conhecimentos!