Nesse texto vou falar um pouco sobre o significado
da “jornada do herói”, uma representação ou metáfora que será amplamente
mostrada no meu próximo trabalho, que será uma série de livros sobre a
Atlântida.
A jornada do
herói é a representação do caminho que todos nós trilhamos, reencarnação após reencarnação, na busca do autoconhecimento e desenvolvimento dos potenciais
intelectuais e emocionais que todos possuímos.
O
caminho em si é a constante evolução. A jornada são as encarnações.
O
herói é a manifestação do iniciado, aquele que despertou (vontade, racional e
emocional) para iniciar o trabalho sobre si mesmo.
Já
representação da jornada é o conjunto de situações que visam mostrar e ativar
os potenciais que o herói precisa desenvolver, assim como as limitações que
precisa superar.
A
representação desse conjunto de situações é mostrada através de diversos
arquétipos, presentes na Astrologia, nos Arcanos Maiores e na Árvore das Vidas,
que une através das suas 11 esferas e dos seus 22 caminhos os arquétipos da
Astrologia e dos Arcanos Maiores.
Utilizando
a simbologia desses arquétipos é que diversas obras (livros, filmes, desenhos)
ao longo dos milênios até os dias de hoje têm representado a jornada.
Nessas
obras o personagem principal compreende através das aventuras que vivencia e
espelham todo o potencial de si mesmo (defeitos e qualidades) , aventuras que
trazem em seu significado exatamente os arquétipos, seja simbolizado nas
características (positivas e negativas) dos 12 signos, dos 22 arcanos maiores
ou nas 11 esferas da Arvore das Vidas.
O
livro do Apocalipse, por exemplo, representa em cada um dos seus 22 capítulos
um dos arcanos maiores.
A
JORNADA ASTROLÓGICA PELAS 12 CASAS
Muitos
livros e filmes constroem toda a jornada ao longo do zodíaco e suas 12 casas: o
herói inicia sua trajetória (casa 01) apenas conhecendo a parte superficial de
si mesmo, mas sente que precisa conhecer mais sobre si mesmo além daquilo que
está apenas aparente (casa 01). Busca desenvolver e encontrar seus talentos
(casa 02), normalmente através de um aprendizado (casa 03) que permita que ele
se comunique melhor consigo mesmo e com o mundo (casa 03), então ele começa a
buscar dentro de si, com as ferramentas obtidas nesse aprendizado, formas de se
comunicar com as suas raízes psicológicas nas suas experiências do passado
(casa 04) e nesse caminho encontra dentro de si um Eu mais confiante, alegre,
renovado, o que alguns chamam de “criança interior”, a alegria de viver (casa
05) que começa a cultivar com grande disciplina, mesclando o aspecto mais
emocional dessa alegria com o aspecto mais metódico e racional da disciplina
(casa 06), permitindo que aos encontrar esse equilíbrio dentro de si ele inicie
então a jornada pela parte superior do circulo zodiacal: a associação com
outras pessoas, mas ainda sem um nível emocional profundo (casa 07), de onde
surgem os arquétipos da oitava casa: o medo, a insegurança, o desejo de
controle, pois o herói descobriu que possui controle sobre si mas não pode ter
esse controle sobre outra pessoa, tem equilíbrio sobre si mas as diferenças com
outras pessoas nunca trarão um equilíbrio exato como pode ter consigo mesmo,
mas mesmo assim ele sente que precisa se doar ao outro, compartilhar, dividir,
passar verdadeiramente pela morte do “eu” para que ocorra o nascimento do
“nós”, um enlace emocional profundo (casa 08) e nessa jornada percebe que
precisa cultivar conhecimentos e sentimentos em um aprendizado coletivo, um
estudo superior, conhecer novas e distantes culturas, cultivar um sentido espiritual
e de ética para aplicação a nível social (casa 09) para que finalmente descubra
como vai realizar o seu trabalho, seu objetivo, seu ofício diante da sociedade
(casa 10), permitindo que os valores éticos e espirituais que cultivou a nível
coletivo possam ser canalizados, junto a um grupo por um ideal humanitário
maior, coletivo, acima do eu (casa 11) permitindo a renovação de si mesmo
através da reflexão dentro de si, de tudo aquilo que morreu e de tudo aquilo
que sobreviveu dentro de si a nível espiritual, o que tornou-se verdade e o que
descobriu-se ilusão (casa 12) para que novamente ele perceba que toda essa
jornada mostrou que dentro de si ainda existe muita verdade e muita ilusão que
precisam de uma nova jornada (voltando a casa 01)
Um
bom filme que exemplifica bem essa jornada é o primeiro filme da trilogia “De
Volta para o Futuro”.
Na
casa 05, representada por Leão e Sol, a jornada do herói começa, pois simboliza
o despertar, o iniciado que após iniciar a jornada de autoconhecimento,
descobriu a alegria, a confiança, a autoridade sobre si mesmo.
O
grande desafio surge na casa 08, representada por Escorpião e Plutão, quando
simbolicamente o herói precisa matar o seu eu mais superficial, não apenas pelo
enlace emocional com outra pessoa mas pelo encontro com sua essência espiritual
mais profunda, representada exatamente por Plutão, no zodíaco aquele que está
mais distante da Terra. Superar esse grande desafio é como superar o abismo das
ilusões do eu mais superficial e trazer a força necessária para superar as
barreiras da casa 10.
A
casa 10, regida por Capricórnio e Saturno representa as barreiras e o
conhecimento, a aridez emocional e o desejo pelo reconhecimento profissional (do ofício, do caminho pessoal).
É quando a razão tende a limitar as emoções, quando o desejo de reconhecimento
do eu torna-se maior do que a utilização do conhecimento para algo maior a
nível coletivo, quando o egoísmo mais racional e ligado a Saturno tenta se
sobrepujar ao desejo de doação e fraternidade, simbolizado pela morte do ego em
Escorpião/Plutão.
Um
bom exemplo disso é o último filme da trilogia “Senhor dos Anéis”( que falarei
mais ao final desse texto) quando o personagem principal sucumbe ao desejo de
poder pessoal ao invés do bem coletivo, se recusando a se desfazer do anel no
abismo. Alias, vale ressaltar que na Astrologia, o senhor dos anéis,
literalmente, é Saturno.
Temos
portanto, a nível astrológico um caminho simplificado em 3 itens, lembrando que
é nesse caminho (propósito) que a vontade e a determinação são cada vez mais
fortalecidos e alimentados cada vez mais por um autoconhecimento maior : o
herói desperta a confiança em si mesmo e a alegria para prosseguir na sua
jornada de autoconhecimento com prazer, encontra portanto a virtude,
quando o sacrifício inicial da busca torna-se verdadeiramente sagrado ofício (Sol)
.
Após conhecer a virtude ele precisa compreendê-la e
o faz em Plutão/Escorpião, pois para conhecer seu eu mais
profundo ele precisa doar-se verdadeiramente, conhecer o amor, o enlace
emocional, a morte do “eu” para o nascimento do “nós”, descobre que não basta o
controle de si e a autoridade solar, é preciso compartilhar emocionalmente,
criar as ferramentas para a coexistência harmônica com o outro, pois é dessa
forma que o herói aprende a coexistir e unificar suas diversas experiências
reencarnatórias em si mesmo, pondo fim a ilusão de que são personalidades
separadas, mas que todas são em verdades faces da mesma moeda, da mesma e única
personalidade imortal fora do passado e do futuro, mas coexistindo no presente,
eternamente. Ao superar Plutão, simbolizado pelo mitológico Hades, aquele que
rege os demônios mais profundos do inconsciente pessoal, o herói compreende o
abismo das ilusões e tem a prova decisiva a ser superada: a prova do poder.
Após conhecer e compreender a virtude, ele precisa
aplicá-la a um ideal maior, além de si mesmo, o verdadeiro altruísmo e sabedoria, quando o
conhecimento e perseverança egoísta de Saturno que traz como sua principal
barreira a aridez emocional é superado pela coragem da transformação desperta
em Plutão, lidando com as emoções e impulsos mais profundos e primordiais do
ser, impedindo que o desejo pessoal supere a consciência do dever a nível
coletivo, permitindo assim que a luz (Sol) domine a escuridão profunda (Plutão)
utilizando a ceifa (simbolicamente Saturno).
Adentrarei
nas explicações sobre os arcanos maiores na jornada do herói dentro do
Apocalipse em um texto futuro, pois é muita informação e deixaria esse texto
aqui enorme. Vamos então analisar algumas curiosidades da jornada do herói no
clássico “De volta para o Futuro”.
A JORNADA
Como
todo herói solar, existe uma referência a luz estelar e a luz vinda do céu.
Basta comparar alguns exemplos com outros heróis solares da literatura moderna:
Luke Skywalker além de ter como nome o “caminhante da estrela” possui uma
espada (sabre) que emite luz.
He-man
apenas surge quando ergue sua espada e recebe um trovão de luz, quando deixa de
ser um homem normal e transforma-se em um herói bronzeado (pelo Sol). A
simbologia da espada erguida recebendo luz é um símbolo solar clássico, pois
representa o falo ereto. O princípio masculino (yang, pingala) é uma energia
reta, direta, em movimento de subida, por esse motivo normalmente os heróis são
apresentados com armas como espadas, martelos ou flechas.
A mesma simbologia acontece com o herói do
filme “De volta para o futuro”: na parte final do filme o herói “morre” e
“renasce” (escorpião) em cima do palco (nada mais leonino) como o homem de
frente da banda “Starlighters” (algo como estrelas iluminadas) e para voltar à
sua época (no futuro) ele precisa erguer uma antena (símbolo fálico) em seu
carro- máquina do tempo para receber o raio do trovão e viajar no tempo.
Mas
as “coincidências” não param por aí. As constelações ou conjunto de estrelas
iluminadas (starlighters) no céu são 88 e pra viajar no tempo o carro precisa
chegar a exatos 88 milhas por hora!!
Toda
a trama se desenrola no dia 25 de outubro de 1985 e entre os dias 5 e 12 de
novembro de 1955, datas que o Sol está em Escorpião (regido por Plutão).
“Coincidentemente” o veículo pra viajar no tempo precisa de Plutônio (elemento
químico nomeado em homenagem a....Plutão!!!)
Para
completar a jornada astrológica do herói solar por Plutão e Saturno falta
compreender o significado amplo de Saturno: a própria viagem em si ao passado,
“por acaso”, ao ficar preso (provação, barreira) em uma situação que não haveria como escapar
senão em uma única chance que exigiria total precisão e muitos problemas a
serem resolvidos em um curto espaço de tempo e ao mesmo tempo com acesso a
conhecimento e experiência (conhecia o futuro) já seria uma clara identificação
com Saturno e sua ação astrológica, mas para deixar claro que os autores
utilizaram massivamente diversas referências astrológicas na jornada do herói
nesse filme, é simples: a viagem no tempo e o retorno ao futuro duram 29 anos e
alguns meses (menos de 30 anos) similar ao período relativo ao retorno de
Saturno, que é de 29 anos e meio)
OS DRAGÕES: SUCUMBINDO AO ABISMO
Os
ditadores do abismo ou dragões que atuam na Terra nos dias de hoje são
espíritos que se utilizam dos chamados corpos artificiais, ou seja, mesmo com o
corpo astral destruído e o corpo mental em estágio de ovóide petrificado,
conseguem manifestar sua consciência através de um outro veículo, exatamente um
corpo artificial, uma espécie de “cascão” mais bem elaborado. Não devemos
esquecer que esses espíritos detêm um poder mental muito desenvolvido, não são
apenas almas que dominam construções e leis no astral, mas também no mental, já
“integraram” suas personalidades de milhares de encarnações anteriores, tendo
plena consciência além do tempo e espaço de toda a linha temporal que
percorreram e por isso mesmo, por esse controle da própria egrégora pessoal e
todos os aprendizados que tiveram é que detém tanto poder, mas um poder voltado
para a baixa moral, justamente porque ao realizarem a “jornada do herói” ou o
“caminho do guerreiro” sucumbiram várias e várias vezes a fera, a besta, aos
instintos, ao dragão interior.
É
mais ou menos como no filme O Senhor dos Anéis: quando Gandalf cai da ponte com
o demônio Balrog: ele derrota o demônio e retorna a vida com uma vestimenta
diferente, não mais cinza, mas sim branca, até que metaforicamente tenha que
passar por uma nova batalha, pois o “passar pelo abismo” é abandonar parte
daquilo de si mesmo que não serve mais, assim como nós humanos que não temos
lembrança do que fizemos quando encarnados no mundo animal a milhões de anos
atrás e da mesma forma que um dia faremos, assim como Jesus fará um dia, quando
alcançar o nível de um Cristo Planetário e tiver que abandonar o seu corpo
mental inferior.
No
caso de Gandalf, ele passou positivamente pela prova decisiva do abismo, prova
essa que o iniciado só passa após milhares de encarnações e que no final da
trilogia é mostrada na forma de fracasso, quando Frodo e seu ego inferior
simbolizado na criatura Gollum brigam pelo poder do anel na beira do abismo: o
ego inferior não querendo se livrar de tudo aquilo que apesar de aparentemente
belo (o anel e seu poder de invisibilidade), mas que causava destruição e
desequilíbrio, enquanto o ego superior cansado da jornada tinha na beira do
abismo a prova decisiva, fatigado por inúmeras provações tinha a chance
decisiva de abandonar aquilo que não servia mais e recomeçar uma nova vida.
Os dragões são
exatamente como o Gollum ou o Balrog do filme, só que dominando por completo a
natureza superior, emocional-racional simbolizadas em Frodo (o lado mais
emocional) e Gandalf (o lado mais racional), após inúmeras falhas na prova
decisiva de passar pelo abismo, a décima primeira sala da Esfinge (a fera),
quando a décima primeira esfera simbolizada por daat na Arvore das Vidas é
vencida e se descobre na décima segunda sala o espelho dourado que reflete as 11 salas anteriores, todo o caminho
percorrido e nesse ponto a grande decisão precisa ser tomada, quando finalmente
o iniciado conhece a si mesmo.
12 comentários:
José, independente do Ego ser inferior ou superior, de uma forma ou de outra temos que abandonar qualquer tipo de ego para podermos evoluir, certo? Ou por acaso existe um Ego que seja virtuoso?
Olá Lucas
Depende. Se você considerar o ego como definido em algumas doutrinas espiritualistas, como o Budismo, na qual o ‘ego’ é apenas a noção intelectual, limitada e ilusória que o ser humano tem de si mesmo e do mundo que o cerca: apenas um aspecto temporário do nosso verdadeiro Eu, que poderíamos chamar de ‘ser integral’. Segundo essa visão, o ego se confunde com o aspecto egoísta de nossa personalidade, que é insaciável e vive eternamente na busca pela realização de desejos e vaidades inúteis, então certamente o ego deve ser abandonado.
Mas em um conceito da psicanálise, especificamente o de Jung (que eu prefiro e inclusive é utilizado por Sasportas na Astrologia psicológica), o sentido de ego é outro.
Existe um famoso diagrama que mostra o ego e o self segundo Jung. Existe uma relação de coexistência entre ambos.
Inicialmente o Ego está fundido com o Self, mas deve se diferenciar dele. Jung descreve uma interdependência dos dois: o Self, que possui uma visão mais holista, é supremo. A função do Ego, porém, é confrontar ou satisfazer, conforme o caso, às exigências dessa supremacia. O confronto entre o Ego e o Self foi identificado por Jung como característico da segunda metade da vida.
Dessa forma podemos colocar o ego inferior como a parte mais distante do self e o ego superior como a parte mais próxima de encontrar em si mesmo o próprio self.
"Ego é ‘alguém’ que começa a dar início a sua jornada heróica em busca da totalidade do Self, em busca da meta do Processo de Individuação. Isto é tornar-se Indivíduo."
Falarei mais sobre essa questão do ego e do self em um texto futuro aqui do blog, mas deixo aqui um texto interessante que vai ajudar a compreender melhor essa questão: http://artedartes.blogspot.com.br/2009/12/o-ego-sengundo-jung.html
Caro Alencastro, acompanho você a muito tempo e te acho muito louco demais dentro da nossa realidade (qual realidade?). Sempre questiono tudo e comprei seus livros (são demais mesmo, o do Brasil é o maximo.) Nunca tinha linkado com "de volta para o futuro" por plena falta de informação. Talvez Matrix seja assim também. Faz muito tempo que gostaria de elogia-lo. Cara, parabéns mesmo, sou seu fã e dissemino seu conhecimento.
A análise de Matrix virá em breve :)
Agradeço pela audiência e interesse, abraço
Lucas Okazava talvez vc goste, http://goo.gl/IEeoh4
José, no início deste artigo você fala que está escrevendo um livro sobre a Atlântida. Acho bem oportuno, porque no meio espiritualista há uma enorme confusão quando o assunto é sobre datas, exílios, formação do homem, etc. Tudo é muito obscuro e acho que está na hora de alguém botar uma ordem em todas as informações existentes e acrescentar algo que dê um fecho lógico em tudo isto. Uma coisa que li em um de seus posts é o seguinte: você disse que o continente Hiperbóreo era constituído por colônias espirituais que se materializavam de tempos em tempos em algumas regiões do planeta. Minha pergunta é esta:por que este fenômeno de materialização de uma colônia espiritual só aconteceu naquela época, e não acontece mais hoje em dia? Será que a atmosfera psíquica produzida pelo homem moderno é de tal forma contaminada com pensamentos materialistas que impede o fenômeno?
Realmente muito interessante a interpretação desses filmes, confesso que quando terminei de ver matrix fiquei viajando nas pontecialidades da mente humana ainda tão distante do nosso dia a dia enquanto encarnados, pelo menos para a grande maioria que é o meu caso.
O filme "Tron o Legado" que passará domingo na globo segue essa mesma linha, mas Matrix foi fantástico!
OLá Walter, falei sobre o tema nesse texto aqui:
http://profeciasoapiceem2036.blogspot.com.br/2014/03/atlantida-dragoes-capela-e-evolucao.html
Na época que precedeu o ultimo afundamento da Atlantida não havia entre os encarnados uma civilização humana como existe hoje, a espécie humana ainda era muito atrasada e os encarnados viviam de forma bem primitiva, por isso o recurso da Espiritualidade Superior em permitir que existissem civilizaçoes,em colonias temporariamente materializadas , pois se fazia necessário fornecer uma experiencia evolutiva para os exilados menos rebeldes e para aqueles que precisavam de uma adaptação antes que tivessem, se fosse o caso, reencarnar na civilização mais primitiva.
Da mesma maneira, com essas colonias materializadas avanços geneticos eram mais facilmente realizados em diversas partes do mundo, permitindo que o tipo humano ainda primitivo avançasse ainda mais rapidamente.
Hoje em dia não se faz necessario tal recurso, pois existe uma civilização de encarnados mais elaborada que já fornece as experiencias karmicas necessárias e próprias de um mundo de expiação e provas, algo que não existia nas épocas mais remotas e só foi possível pela materialização, de tempos em tempos, de colonias astrais.
Sobre a materialização em tempos remotos, cabe ressaltar ainda que não somente ocorriam pelas colônias espirituais altamente evoluídas, como também por espíritos de baixíssima vibração. Quem leu "Há 10.000 Anos" (médium Nelson Moraes/Espírito Zílio - ou mais precisamente Raul Seixas) notará algumas dessas experiências.
Independente desses livros eu mesmo (que tenho uma memória minimamente viva para alguns acontecimentos do passado) tenho a vaga sensação que isso realmente ocorria.
Quando assisto qualquer filme do Conan vem-me uma sensação pungente que já vaguei por locais vastos, próximos aqueles cenários, há muito, muito tempo.
Obrigado José,vou ler o post.
Olá José, voce sabe algo sobre esse clarão nos céus da Rússia? http://exame.abril.com.br/tecnologia/noticias/clarao-misterioso-no-ceu-da-russia-intriga-cientistas
Apesar de Tolkien ser cristão, pode-se perceber vários traços de comparação entre "O Senhor dos Anéis" e histórias da mitologia nórdica, principalmente "O Anel dos Nibelungos". A figura de Gandalf o Cinzento é quase idêntica a figura de Odin, com seu chapéu pontudo de mago, faltando apenas o olho vazado. Inclusive o nome Gandalf é muito semelhante a Gandr-Alf ou "amigo dos elfos" em língua anglo-saxã antiga, um dos apelidos de Odin. Aliás, o anglo-saxão era uma das paixões de Tolkien como linguista.
Como em "O Senhor dos Anéis", na obra "O Anel dos Nibelungos" toda a maldição do herói Sigfried começa depois que ele se apropria do anel reminiscente do tesouro dos Nibelungos, um povo sábio e antigo. Os elfos e os anões são encontrados nas sagas nórdicas, bem como o Balrog, uma espécie de demônio do reino do fogo Musphelheim. Há também em "O Anel dos Nibulengos" a espada do herói Sigfried que precisa ser refeita, como a espada de Isuldur.
Mesmo assim, o prórpio Tolkien afirma que a base de sua obra é cristã. Mesmo em "O Silmarillion", que apresenta uma visão a priori politeísta, o deus criador Eru foi feito, segundo Tolkien, como uma referência ao Deus cristão. A Wikipedia diz que "Tolkien disse que os mitos não-cristãos guardavam em si elementos do Grande Mito, o Evangelho, que adentraram o Mundo Primário, isto é, o mundo real, fato este que não vai contra a Igreja Católica."
Outra grande chave para o entendimento da obra de Tolkien é a aversão do autor à tecnologia. O "um anel" para Tolkien seria o poder da tecnologia que, nas mãos dos homens, poderia gerar resultados ruins para a natureza. No filme fica até bem claro a depredação das árvores como uma consequência direta do trabalho dos orcs. Como é sua a obra, Tolkien pôde ensaiar uma revanche da própria natureza contra a indústria feita pelos orcs como a marcha dos ents contra a torre de Saruman.
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